Política

Guerra

Zelenski aceita reunião com Putin para negociar paz e reitera pedido por cessar-fogo

A expectativa do líder ucraniano é que os países consigam negociar um cessar-fogo no conflito que já dura mais de três anos.

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O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, aceitou o pedido da Rússia para uma reunião sobre negociações de paz na próxima quinta-feira, 15, na Turquia. A expectativa do líder ucraniano é que os países consigam negociar um cessar-fogo no conflito que já dura mais de três anos.

"Aguardamos um cessar-fogo total e duradouro, a partir de amanhã (segunda-feira, 12), para fornecer a base necessária para a diplomacia. Não faz sentido prolongar os assassinatos", afirmou o líder ucraniano em postagem no X neste domingo.

Zelenski afirmou ainda que estará esperando por Vladimir Putin, presidente da Rússia, na reunião na próxima quinta em Istambul. "Espero que desta vez os russos não procurem desculpas", disse.

A proposta de um cessar-fogo a partir desta segunda-feira, 12, feita no sábado, 10, pela Ucrânia e validada por líderes europeus, ainda não foi aceita pelos russos. Mais cedo, Putin afirmou que pretende negociar a paz diretamente com os ucranianos no próximo dia 15.

Ainda no sábado, Putin propôs reiniciar as negociações diretas de paz com a Ucrânia em Istambul, na Turquia, no dia 15. A fala foi uma resposta à pressão feita por líderes europeus por um cessar-fogo incondicional de 30 dias.

Também no sábado, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andrii Sybiha, disse que se a Rússia concordar com a proposta e um monitoramento eficaz for garantido, um acordo duradouro e medidas de fortalecimento da confiança podem abrir caminho para as negociações de paz.

Trump pediu que Ucrânia aceitasse pedido russo

A declaração de Zelenski ocorre pouco depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pedir para que a Ucrânia aceitasse o convite dos russos para conversas de paz na quinta-feira, 15.

"O presidente [Vladimir] Putin, da Rússia, não quer um acordo de cessar-fogo com a Ucrânia, mas sim uma reunião na quinta-feira, na Turquia, para negociar um possível fim para o banho de sangue A Ucrânia deve concordar com isso, imediatamente", escreveu o líder americano em postagem na rede social Truth Social.

Segundo Trump, com as conversas, os ucranianos poderão "determinar se um acordo é possível ou não". Se o acordo não for possível, ele disse que "líderes europeus e os EUA saberão em que pé estão as coisas e poderão proceder de acordo". O republicano afirmou ainda que está "começando a duvidar" que a Ucrânia chegue a um acordo com a Rússia. 

Política

Ministro do Paraguai fala em disposição construtiva para avançar em acordo Mercosul-UE efetivo

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais

19/12/2025 21h00

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais Foto: Divulgação

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O ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Rubén Ramírez Lezcano, reafirmou a "disposição construtiva" para avançar na concretização efetiva do acordo entre Mercosul e União Europeia (UE), durante a 67ª reunião do Conselho do Mercado Comum (CMC) do Mercosul, órgão decisório de nível ministerial do bloco, nesta sexta-feira, 19, segundo nota do Ministério de Relações Exteriores do país.

"Em particular, o Paraguai confia que os mecanismos de salvaguarda serão abordados e aplicados de maneira compatível com respeito ao negociado e acordado, e também de acordo com as normas multilaterais preservando o equilíbrio de direitos e obrigações das partes", disse Lezcano.

O chanceler também afirmou que "o Paraguai acredita e aposta em um Mercosul que funcione para todos, capaz de traduzir seus princípios em resultados concretos e de responder com pragmatismo e visão aos desafios estruturais que ainda persistem" na região.

Segundo Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais entre os Estados Parte do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e, mais recentemente em 2024, Bolívia). "Não se trata de uma noção abstrata, mas de uma realidade econômica e geográfica que limita nosso desenvolvimento e condiciona nossa competitividade", disse, frisando que a condição mediterrânea do país impõe custos adicionais que encarecem as exportações e restringem a participação nas cadeias regionais de valor.

A reunião do CMC, em Foz do Iguaçu, nesta sexta-feira, foi majoritariamente fechada à imprensa.

No sábado, 20, o Brasil deve passar o bastão da Presidência Pro Tempore do bloco ao Paraguai, durante a 67ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, também em Foz do Iguaçu. 

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Política

Alckmin diz que é cedo para falar sobre eleições de 2026 e defende debate sobre escala 6x1

Alckmin é cotado para seguir como vice de Lula em 2026, mas seu nome começou a aparecer bem posicionado em pesquisas de intenção de voto para o Palácio dos Bandeirantes

19/12/2025 19h00

Vice-presidente, Geraldo Alckmin

Vice-presidente, Geraldo Alckmin Crédito: Fábio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil

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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou a jornalistas nesta sexta-feira, 19, que ainda é cedo para falar sobre as eleições de 2026 e não deu pistas sobre seus planos políticos. "Esse é um tema para o próximo ano. Está chegando", disse. Indagando se tem conversado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o assunto, ele se limitou a responder: "É cedo ainda".

Alckmin é cotado para seguir como vice de Lula em 2026, mas seu nome começou a aparecer bem posicionado em pesquisas de intenção de voto para o Palácio dos Bandeirantes.

Escala 6x1

Sobre a proposta do fim da jornada de seis dias de trabalho e um de folga, a escala 6x1, muito criticada pela indústria, Alckmin disse que há uma tendência no mundo inteiro de redução de jornada. "Se eu consigo fazer mais, mais produtos, aumentar a produção, com menos gente, utilizando robô, inteligência artificial, digitalização, é natural. No mundo inteiro, a tendência é de redução de jornada de trabalho", sustentou.

"Se você faz isso para todos, ou vai fazendo por setores mais avançados da economia, essa é uma discussão que cabe ao Parlamento e à sociedade fazê-la. Mas é uma tendência mundial hoje, redução de jornada de trabalho", completou.

ReData

Alckmin ainda fez algumas ponderações sobre o Regime Especial de Tributação para Serviços de Datacenter (ReData), alegando que a medida provisória (MP) que o instituiu não foi votada. "Porque esperava-se votar junto com o PL da Inteligência Artificial. Como não aprovou, ficou para o começo do ano. Mas esperamos que aprove, se possível, em fevereiro." Ele disse que o Redata vai trazer muito data center e investimentos de altíssimo valor para o Brasil.

 

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