Na manhã desta segunda-feira (8), a ministra da Agricultura, Tereza Cristina Corrêa, fez algumas considerações sobre a nova legislação para liberação dos agrotóxicos. Destacou que era preciso atualizar, pois os critérios utilizados eram os mesmos há 30 anos.
O que houve foi uma mudança na metodologia de registros, que estavam estagnados ideologicamente. É claro que o Brasil está liberando produtos, porém, está revendo outros que podem ser banidos ou reavaliados para adequar a forma de uso", pontua.
No entendimento da representante do ministério, a propaganda contrária é que gera resistência e preocupação entre a população.
"Eu diria que funciona como as 'fake news', além dos mitos criados pelo senso comum. Não existe irresponsabilidade, afinal o Brasil exporta para 190 países do mundo, como teriamos tantos compradores se enviássemos produtos com resíduos dos produtos?", questiona.
Para Tereza Cristina, "o defensivo é necessário, porém, precisa ter acompanhamento e nesse ponto, o pequeno produtor é o maior alvo em potencial. Como ele realiza todas as atividades na propriedade, se não utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) adequadamente, pode ter problemas de saúde", finaliza.
Além das explicações, a ministra apresentou um dado que considera importante. Desde janeiro deste ano, quandos mais defensivos agrícolas foram liberados para comercialização, houve uma redução na utilização, porque alguns não faziam mais efeito sobre as pragas e ervas daninhas. Algumas marcas aprovadas possibilitam a diminuição do produto, com um grau ainda maior de eficiência.