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Amamentar emagrece o equivalente a meia hora de corrida

Amamentar emagrece o equivalente a meia hora de corrida

ig

21/11/2011 - 21h00
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Sair da maternindade com uma barriga chapada, poucos dias após dar a luz, é cientificamente impossível. Emagrecer e recuperar a boa forma, entretanto, é totalmente viável.

O organismo da mulher trabalha a favor de perda de peso após a gravidez. E um dos grandes responsáveis pelo rápido retorno dos contornos exibidos antes do barrigão aparecer é a amamentação.

 

O reforço natural, claro, está diretamente relacionado à qualidade da alimentação durante a gestação e ao controle do peso da mãe ao longo dos nove meses, explica Carolina Ambrogini, ginecologista e obstetra da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Segundo a médica, a explicação é bastante lógica: o metabolismo da mulher fica mais acelerado para produzir o leite – alimento que deve ser bastante calórico para que o bebê ganhe peso e se desenvolva com saúde.

 

“Ao ser mãe, deixamos de apenas consumir alimentos, e passamos a produzi-lo. Esse processo requer energia e promove um gasto calórico acentuado”, diz. A produção diária de leite materno é tão intensa que gasta, em média, 400 calorias, o equivalente a meia hora de corrida moderada.

Efeito rebote

No processo, entretanto, é preciso dobrar o cuidado com a alimentação e com a prática de atividade física. Por exigir um aporte calórico para fabricar o leite, o organismo demanda uma grande reposição de energia. Nessa fase, é comum a mulher sentir mais fome, pois o apetite fica aguçado.

“Se não houver controle e orientação nutricional, o efeito da amamentação na perda de peso pode passar despercebido”, diz Marcelo Ferreira, nutricionista esportivo.

 

Embora não exista nenhuma contraindicação para o esporte durante a gestação – a não ser em condições específicas de gestação de risco (como hipertensão) – um levantamento feito pelo Centro de Estados do Labarotário de Aptidão Física (Celafisc), entidade ligada à Secretaria de Saúde de São Paulo, mostrou que as futuras mamães  entram em estado de “hibernação” logo no primeiro trimestre de gravidez.

Após no nascimento do filho, o sedentarismo tende a ser mantido, lamenta Carolina. A médica alerta, porém, que durante a amamentação é melhor optar por atividades de baixo impacto.

“Pode fazer atividade física. É ótimo para a saúde da mãe, mas não aconselhamos que elas pratiquem modalidades que gastam muita caloria. O leite materno é composto por uma grande quantidade de água. Se a mulher transpira demais durante uma atividade intensa, prejudicará a qualidade e quantidade de leite para o bebê.”

A sugestão dos especialistas é optar por caminhadas diárias, duas ou três vezes por semana, de leve a moderada. “Jamais corra uma maratona nesse período, é loucura", alerta a obstetra da Unifesp.

Largada

Após o período de amamentação, porém, a corrida é o melhor substituto para manter a perda acentuada de peso e recuperar a forma física sem sofrimento ou cirurgia plástica.

“Atividade aeróbica também ajuda bastante, mas o efeito da corrida é muito maior, desde que tenha regularidade. É o melhor substituto da amamentação para as mães que desejam seguir emagrecendo depois de terminado o período de amamentação.”

Antes de gastar a sola do tênis, é fundamental não sobrecarregar o físico. Até para as mamães atletas é indicado cautela.

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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