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E-mail mostra como fundador brasileiro foi tirado do Facebook

E-mail mostra como fundador brasileiro foi tirado do Facebook

TERRA

15/05/2012 - 13h15
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As histórias que envolveram a criação do Facebook e as disputas judiciais envolvendo o CEO Mark Zuckerberg e seu amigo, o brasileiro Eduardo Saverin, cofundador da rede, ficaram famosas no filme A Rede Social. Mas correspêndencias inéditas divulgadas nesta terça-feira pelo site americano Business Insider mostram mais a fundo os bastidores do desenvolvimento do site e da saída do brasileiro do comando da empresa. Em uma delas, Zuckerberg se refere a Saverin como um "bandido brasileiro". Em um e-mail que Zuckerberg teria enviado para os advogados do Facebook, o executivo de 20 anos dava permissão para que se iniciasse o processo que culminou na diluição das ações de Saverin para 10% da companhia. "Existe uma maneira de fazer isso sem tornar dolorosamente evidente que ele está sendo diluído a 10%?", diz a mensagem.

Na resposta ao e-mail, o advogado mostra preocupação com o fato de que as ações de Saverin seriam as únicas a serem diluídas, e que ele poderia no futuro reivindicar as emissões dessas ações. Essa preocupação, no fim, mostrou-se pertinente: o brasileiro acabou processando o Facebook e acabou saindo com entre 4% ou 5% da empresa.
Segundo mensagens trocadas um amigo não identificado na época da criação da rede social, Zuckerberg teria chamado Saverin para fazer parte da rede porque ele tinha dinheiro. "Ele pensa que vai ganhar dinheiro. Eu não entendo nada de negócios, só quero fazer uma coisa legal", teria dito à época. Em 2004, foi com o dinheiro do brasileiro que Zuckerberg pagou pelos servidores que colocaram o site no ar e tornaram o "The Facebook" um sucesso instantâneo na Universidade de Harvard.

Em outro e-email, enviado ao também sócio Dustin Moskowitz em 2004, Zuckerberg já teria mostrado interesse em remover Saverin da empresa, após o brasileiros ter colocado anúncios por conta própria no Facebook de uma startup em que estava trabalhando. "Ele deveria criar a empresa, obter financiamento, e fazer um modelo de negócio. Ele falhou em todos os três... Agora que eu não vou voltar para Harvard, eu não preciso me preocupar em ser espancado por bandidos brasileiros", teria escrito Zuckerberg na mensagem.
 

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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