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Estudo relaciona altura com maior risco de câncer

Estudo relaciona altura com maior risco de câncer

G1

03/10/2015 - 02h00
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Pesquisa sueca indicou que para cada 10 centímetros de altura, o risco de câncer sobe 18% em homens e 11% em mulheres

Um novo estudo sugere que o quanto mais alta é uma pessoa, maior o risco de ela desenvolver câncer de pele e mama, além de outros tumores.

A pesquisa, do instituto sueco Karolinska, em Estocolmo, indica que para cada 10 centímetros de altura em um adulto, o risco do surgimento de um câncer é 18% maior em mulher e 11% em homens.

Pesquisas anteriores já haviam apontado para uma relação entre altura e risco de câncer, embora as causas para isso não estivessem claras.

A pesquisadora Emelie Benyi, que conduziu o estudo sueco, disse que os resultados podem ajudar a identificar fatores de risco e levar ao desenvolvimento de novos tratamentos.

Segundo ela, são necessários mais estudos para entender a relação entre altura e câncer, mas há várias possíveis explicações.

A primeira delas é que pessoas mais altas têm mais células - e mutações nas células estão na raiz da formação de tumores. Essas pessoas também têm maior probabilidade de terem sido expostas a doses mais altas de hormônios de crescimento durante a adolescência, que poderia ser um gatilho para o câncer.

Especialistas afirmam que seja qual for a altura da pessoa, é preciso tomar medidas para se reduzir o câncer, como aproveitar o sol de maneira consciente

Outra razão seria a de que indivíduos mais altos comem mais, e estudos prévios mostraram que um maior consumo de calorias também pode ter relação com o câncer.

Um relatório preliminar do estudo sueco foi apresentado na Conferência Europeia da Sociedade de Endocrinologia Pediátrica, em Barcelona, na Espanha.

Os pesquisadores analisaram dados médicos de 5,5 milhões de mulheres e homens suecos, com altura até 2,25 metros.

Mulheres mais altas tinham 20% de desenvolver câncer de mama, enquanto homens e mulheres mais altos tinha uma probabilidade 30% de terem câncer de pele.

Mais células
A professora Dorothy Bennet, chefe do centro de pesquisas de Ciências Moleculares do centro St. George, da Universidade de Londres, disse que é "bastante plausível" que o risco de câncer em uma pessoa esteja atrelado ao número de células em seu corpo.

"Um câncer surge após mutações de uma única célula saudável. Pessoas maiores têm mais células (e não células maiores)", disse.

"O risco de um melanoma (câncer de pele), por exemplo; espera-se que esse risco cresça juntamente com o tamanho da superfície (quantidade de pele), que está relacionada a altura."

Sarah William, gerente de informação da organização Cancer Research UK, disse que vale ressaltar que o estudo não leva em consideração fatores de risco como se a pessoa é fumante ou não ou se mulheres fizeram mamografia.

"Seja qual for sua altura, há várias coisas que se pode fazer para se reduzir o risco de câncer: não fumar, reduzir o consumo de álcool, ter uma alimentação saudável, ser ativo, ter um peso saudável e aproveitar o sol de maneira segura."

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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