Tecnologia

CAMPO GRANDE 121 ANOS

Investimentos em conhecimento, ciência e tecnologia deixam legado para gerações futuras

Futuro promissor: além do legado, pesquisas melhoram qualidade de vida no presente

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As descobertas científicas e a importância da ciência e da tecnologia entraram mais em voga com o problema sanitário enfrentado por todo o mundo. 

No combate à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), muitos se deram conta de que problemas cotidianos podem ser resolvidos cientificamente.

Em Campo Grande, universidades e fundações investem para que o conhecimento seja valorizado e traga resoluções de problemas do cotidiano. 

Equipes se concentraram nas projeções matemáticas para orientar a saúde pública, outras em recuperar equipamentos essenciais e até mesmo no desenvolvimento de medicamentos.

As descobertas, os equipamentos adquiridos e todos os investimentos realizados deixam, para professores e alunos, um legado para as gerações futuras. 

“A ciência é importante para a melhoria da qualidade de vida das pessoas, e por meio dela e de vários estudos diversas doenças foram eliminadas ou controladas, mas em uma pandemia a importância se dá pela urgência de salvar vidas”, afirma Márcio de Araújo, diretor-presidente da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundect).

O diretor ainda reforça que o melhor investimento é nas pessoas. 

“A ciência começa na base, como no Programa de Iniciação Científica Júnior (Pibic-Jr) em parceria com o CNPq e Fundect, no qual são concedidas 180 bolsas a estudantes de nível Fundamental, Médio e Técnico das escolas da rede pública de ensino, visando despertar a vocação científica e incentivar talentos potenciais entre estudantes”, considerou Araújo.

Investimentos

No pós-pandemia, o apoio a negócios e ideias inovadoras também é foco da Fundect. Segundo o diretor, serão disponibilizados em torno de R$ 3,6 milhões, por meio dos programas Centelha e Tecnova (Fundect e Finep) para novos projetos.

Araújo ainda destacou o investimento de R$ 7 milhões no Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) Bioinspiration Bioinspi, instalado no campus da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) na Capital. 

“O instituto já é referência internacional, com equipamentos de alta tecnologia, e envolve pesquisadores das áreas de computação, física, bioquímica e biologia que atuam com foco no desenvolvimento de medicamentos “inspirados” em moléculas. 

Na pandemia, esse investimento possibilitou a cooperação internacional para pesquisas para criação de fármaco para combater a Covid-19”, explicou.

Projetos

Doutora em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Carolina Lino de Camargo diz que a pandemia mostrou a necessidade de se obter uma rápida resposta a fatores desconhecidos e que diferentes áreas do conhecimento podem contribuir em conjunto para trazer soluções à sociedade.

Carolina faz parte de um projeto que desenvolveu um modelo de simulação para estimar o impacto da Covid-19 na demanda de utilização da infraestrutura física hospitalar (leitos clínicos e de UTI) do sistema de saúde em Campo Grande. 

“O intuito é dar suporte aos gestores no processo de tomada de decisão, otimizar a alocação dos recursos no combate à pandemia e, principalmente, evitar ao máximo a quantidade de óbitos em decorrência da doença”.

A professora ainda reforça que os investimentos de hoje servem de base para pesquisas futuras e deixam mais evidente o papel transformador que a ciência pode exercer na sociedade. 

“Acredito que [no pós-pandemia] haverá mais valorização em relação à pesquisa e à ciência, mostrando que devemos e podemos nos basear nela para tomarmos decisões mais assertivas”, disse.

Outro projeto de destaque foi desenvolvido pelo professor Fernando Guimarães, diretor-executivo de Desenvolvimento Institucional do no Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS). 

Em conjunto com professores das áreas da eletrotécnica, mecânica e informática, Guimarães atuou na recuperação de respiradores.

A instituição firmou parceria com o Hospital Regional para recuperar os aparelhos essenciais na luta pela sobrevivência. 

“Recebemos 28 ventiladores pulmonares que estavam inoperantes, iniciando o processo de recuperação. O trabalho foi magnífico, envolvendo alunos, ex-alunos e professores. O grupo contou também com o apoio de colaboradores das empresas Engetec e Acmed, ex-alunos do Instituto Federal trabalham nessas empresas. Dos aparelhos, 12 estão em operação, três em recuperação e os demais serviram como doadores de peças”, explicou.

Guimarães ainda ressaltou que o IFMS atuou na fabricação de máscaras em impressoras 3D dos laboratórios de Campo Grande e algumas peças impressas para reposição de outros tipos de aparelhos para a Santa Casa.  

“O envolvimento das equipes se deu de forma intensa, não poupando esforços para o bem da comunidade. Isso é ciência, evolução científica e tecnológica a serviço da humanidade, um dos propósitos do Ensino Técnico”, finalizou Guimarães.

Restrospectiva 2025

Confira os aplicativos mais baixados no ano de 2025 na App Store

O ano de 2025 foi marcado por lançamentos e atualizações que redefiniram a experiência digital, facilitando o cotidiano e oferecendo entretenimento de ponta

05/12/2025 13h15

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A Apple celebra a inovação e a criatividade digital. Conheça os vencedores que dominaram as plataformas iPhone, iPad, Mac e Vision Pro em 2025, com destaque para a evolução do Pokémon e o épico de mundo aberto da CD Projekt Red.

O ano de 2025 foi marcado por lançamentos e atualizações que redefiniram a experiência digital, facilitando o cotidiano e oferecendo entretenimento de ponta. O App Store Awards se consolida como a principal vitrine para celebrar a paixão e a excelência dos desenvolvedores globais.

Os títulos vencedores deste ano representam o que há de mais refinado em design, usabilidade e impacto cultural, garantindo engajamento e relevância em todas as categorias.

Melhores jogos de 2025: inovação e imersão

A categoria de jogos apresentou inovações notáveis, desde a nostalgia repaginada até a imersão em realidade mista.

Jogo do ano para iPhone: Pokémon TCG Pocket

O fenômeno Pokémon evoluiu para o ambiente móvel com o Pokémon TCG Pocket. O título conquistou o prêmio de Jogo do Ano para iPhone graças às suas ilustrações de tirar o fôlego, batalhas intensas e recursos otimizados. A experiência de colecionar e duelar foi refinada para o dispositivo, tornando-o o mais sofisticado da franquia até agora.

Jogo do Ano para iPad: Dredge

Misturando terror e aconchego, Dredge se destacou no crescente gênero "assustador e aconchegante". O jogo de pesca cativou os usuários do iPad com águas calmas e capturas abundantes, mas fisgou a atenção com um mistério assombroso e toques de terror.

Jogo do ano para Mac: Cyberpunk 2077: Ultimate Edition

A aventura épica de mundo aberto Cyberpunk 2077: Ultimate Edition foi aclamada como o Jogo do Ano para Mac. Glamoroso, intenso e repleto de energia, o título transportou os jogadores para uma metrópole de ficção científica deslumbrante, consolidando-se como uma experiência obrigatória na plataforma.

Jogo do ano do Apple Arcade: What the Clash?

O Apple Arcade premiou What the Clash? por suas competições absurdamente malucas e inéditas. O jogo se destacou por provocar risadas e manter os jogadores constantemente adivinhando o que viria a seguir.

Jogo do ano do Apple Vision Pro: Porta Nubi

No novo ambiente de computação espacial, Porta Nubi foi o Jogo do Ano do Apple Vision Pro. Situado entre as nuvens, o jogo de quebra-cabeças atmosféricos oferece aos usuários a sensação de controlar a luz, aproveitando ao máximo a imersão do dispositivo.


Aplicativos Essenciais de 2025: Produtividade e Conexão

Os aplicativos vencedores focaram em simplificar tarefas complexas e aprimorar a comunicação e o bem-estar.

Aplicativo do ano para iPad: Detail

Com a ascensão da narrativa em vídeo, o Detail democratizou a produção de conteúdo. Suas ferramentas de edição com Inteligência Artificial (IA) permitem que qualquer pessoa participe da conversa, tornando a edição de vídeo acessível e eficiente no iPad.

Aplicativo Mac do ano: Essayist

Para estudantes, acadêmicos e pesquisadores, o Essayist se tornou indispensável. Ao automatizar a organização de fontes e a formatação acadêmica, o aplicativo libera os usuários para se concentrarem nas ideias realmente importantes, resolvendo o demorado trabalho de escrita.

Aplicativo do ano para Apple Watch: Strava

O Strava foi reconhecido como o Aplicativo do Ano para Apple Watch. Com um design elegante, rastreamento de segmentos em tempo real e uma comunidade global de atletas, o aplicativo de fitness completo ajudou milhões de usuários a superarem seus recordes pessoais.

Aplicativo do ano da Apple TV: HBO Max

O HBO Max na Apple TV foi premiado por sua capacidade de reunir família e amigos. Com uma seleção de filmes e séries na vanguarda da cultura pop, o aplicativo se destacou como um centro de entretenimento compartilhado.

Aplicativo do ano do Apple Vision Pro: Explore POV

A experiência mais próxima da teletransportação, o Explore POV foi o Aplicativo do Ano para o Apple Vision Pro. O app leva os usuários a belas praias, florestas exuberantes e cidades vibrantes ao redor do mundo, utilizando a impressionante qualidade do Apple Immersive Video.

Destaque em Produtividade: Timo

O aplicativo Timo fez o impensável: transformou a tarefa de lidar com pendências em uma atividade relaxante. Ao converter calendários caóticos em uma linha do tempo com cores suaves, o Timo provou que a produtividade pode ser sinônimo de bem-estar.


Resumo dos Vencedores do App Store Awards 2025

Para referência rápida, confira a lista completa dos principais vencedores:

 

Tecnologia

Cloudflare: o gigante silencioso da internet e o efeito dominó de suas quedas

A recente instabilidade serve como um lembrete de que, por trás da aparente fluidez da navegação, existe uma complexa rede de intermediários

18/11/2025 12h42

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Em um mundo cada vez mais dependente da conectividade digital, a estabilidade da internet é uma preocupação constante. Quando grandes plataformas como X (antigo Twitter), ChatGPT e até mesmo serviços governamentais apresentam falhas simultâneas, a causa frequentemente aponta para um nome: Cloudflare. Mas o que é essa empresa e por que sua interrupção tem um impacto tão vasto?

O que é a Cloudflare?

A Cloudflare é uma empresa de infraestrutura de rede global que opera como uma intermediária essencial entre os usuários e os servidores de milhares de sites e aplicações em todo o mundo. Ela não é uma provedora de hospedagem tradicional, mas sim uma camada de serviço que atua na "borda" da internet.

Seu papel pode ser melhor compreendido pela função de proxy reverso. Em vez de o usuário acessar o servidor de um site diretamente, a requisição passa primeiro pelos servidores da Cloudflare. Essa arquitetura permite que a empresa ofereça dois serviços cruciais.

Aceleração de Conteúdo (CDN): A Cloudflare utiliza uma Rede de Distribuição de Conteúdo (CDN) massiva, com data centers espalhados por centenas de cidades. Isso significa que partes de um site são replicadas e armazenadas em locais geograficamente próximos ao usuário. O resultado é uma redução drástica na latência e um carregamento de página muito mais rápido.

Segurança Cibernética: A empresa atua como um "escudo" contra ameaças. Seu serviço de proteção contra Ataques de Negação de Serviço Distribuído (DDoS) é um dos mais conhecidos. Ao filtrar o tráfego malicioso antes que ele chegue ao servidor de origem, a Cloudflare protege seus clientes de serem sobrecarregados e derrubados por um volume excessivo de requisições.

Em essência, a Cloudflare é a porta de entrada e o segurança de uma parcela significativa da web.

O efeito dominó: q que sua queda influencia?

A influência da Cloudflare é inversamente proporcional à sua visibilidade para o usuário comum. Por ser uma camada de infraestrutura, a maioria das pessoas não sabe que a está utilizando até que ela falhe.

Quando a Cloudflare sofre uma instabilidade, como a ocorrida em 18 de novembro de 2025, o impacto é sentido em escala global, gerando um verdadeiro efeito dominó que paralisa serviços vitais.

 

A razão para essa influência massiva é simples: quando o "escudo" da Cloudflare falha, a porta de entrada para os sites que dependem dela fica inacessível. O usuário recebe mensagens de erro da própria Cloudflare, indicando que a camada de proteção e distribuição de conteúdo não está funcionando.

Em alguns casos, a queda pode ser causada por picos de tráfego incomuns ou falhas internas de roteamento. Independentemente da causa, o resultado é o mesmo: a interrupção da Cloudflare expõe a fragilidade da internet moderna, onde a concentração de serviços de infraestrutura em poucas empresas pode levar a uma paralisação em massa.

A recente instabilidade serve como um lembrete de que, por trás da aparente fluidez da navegação, existe uma complexa rede de intermediários. E quando um desses gigantes silenciosos tropeça, a internet inteira sente o impacto.

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