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Usado para tratar rugas, ácido retinoico pode envelhecer a pele

Usado para tratar rugas, ácido retinoico pode envelhecer a pele

FOLHA.COM

21/11/2011 - 22h30
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O uso incorreto do ácido retinoico, receitado para tratar rugas e acne, pode envelhecer a pele.

O ácido induz a formação de colágeno, que dá firmeza à pele, melhora o aspecto de manchas e reduz os poros.

Mas, segundo um estudo publicado no "British Journal of Dermatology", se o ácido retinoico causar inflamação, sua ação e a produção de colágeno serão reduzidas.

De acordo com Jardis Volpe, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, descamação, irritação e vermelhidão excessivas após o uso do ácido são sinais de problema e não de eficácia do produto, ao contrário do que muitos pensam.

Volpe diz que, no início do uso do ácido, a irritação é normal. "Mas, se ela for prolongada, ocorre uma inflamação. Aí se dá o efeito contrário, e o colágeno é destruído. Você pode envelhecer ou ficar na estaca zero, porque o produto não age."

Em caso de inflamação, o dermatologista recomenda consultar um médico para reduzir o uso do produto ou sua concentração, intercalar os dias da aplicação ou até suspendê-la.

No estudo, foram testadas as concentrações de 0,01%, 0,025% e 0,05% do ácido, aplicado nas nádegas de voluntários três vezes por semana por oito semanas. Os médicos fizeram biópsias periódicas na pele deles e constataram a inflamação e a redução do colágeno em quem usou concentrações maiores ou iguais a 0,025% de ácido.

"Até agora, a gente achava que, quanto maior a dose do ácido, maior o efeito terapêutico. O estudo mostrou que precisamos levar o processo inflamatório em conta", afirma Volpe.

No entanto, o médico diz que as reações dependem do tipo de pele.

A dermatologista Denise Steiner faz ressalvas ao estudo e compara os resultados com a prática clínica. "A melhora parece maior quando se tem a irritação, talvez porque, ao descamar, a pele fica mais fina e há maior penetração do produto."

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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