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Velhos jogos de tabuleiro revivem nos tablets

Velhos jogos de tabuleiro revivem nos tablets

FOLHA.COM

29/11/2011 - 21h30
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Se você passou a infância ou a pré-adolescência na década de 80, provavelmente jogos de tabuleiro com dados, bonequinhos de plástico e dinheiro falso causam lembranças nostálgicas.

Com cerca de meio século de história, clássicos como Monopoly e Risk (no Brasil, lançados pela Hasbro e serviram de inspiração para outros jogos mais conhecidos como Banco Imobiliário e War) encontraram um novo ambiente para enfrentar a concorrência de videogames e PCs: os tablets.

A reinvenção parece ter dado certo. O aplicativo do Monopoly para iPad está constantemente no top 30 dos jogos pagos mais baixados da App Store.

Na época de lançamento, em agosto do ano passado, o joguinho chegou a ocupar o top 10 da lista geral de aplicativos pagos. Em outubro deste ano, o Monopoly ocupou a 19° posição no ranking geral, segundo o site de monitoramento on-line AppAnnie (appannie.com).

Só para lembrar, a App Store tem cerca de 425 mil programas disponíveis.

O modelo de jogo é tão popular na loja que Assassin's Creed, série de games para PC, Xbox 360 e PlayStation 3, lançou uma versão de jogo de tabuleiro para iOS.

Já a plataforma Android conta apenas com os jogos mais simples de tabuleiro, como damas, xadrez e resta um.

Versões brasileiras

Depois de inventar até uma máquina de débito eletrônica para o Banco Imobiliário, a Estrela entrou na onda internacional de digitalização dos jogos de tabuleiro.

A plataforma alvo é também o iPad. Segundo o presidente da companhia, Carlos Tilkan, pelo menos quatro jogos estarão disponíveis para compra até março de 2012. Os candidatos são: Cara a Cara, Pula Pirata, Pula Macaco, Combate, Jogo da Vida e, claro, Banco Imobiliário.

A "ressurreição" dos jogos na prancheta eletrônica da Apple é uma tentativa de atrair o público mais jovem, acostumado com videogames e smartphones, para aumentar em 20% o faturamento anual da Estrela, que hoje é de R$ 135,4 milhões.

Em 2009, a empresa teve de recorrer ao Refis (Programa de Recuperação Fiscal) por conta de uma dívida de R$ 47,4 milhões em impostos.

Questionado se as versões digitais não poderiam tirar um pouco da diversão dos jogos de tabuleiro, Tilkian é enfático: "Ao contrário. No ambiente virtual podemos adicionar várias funções novas ao jogo. Por exemplo, no Pula Macaco, podemos fazer o macaco dar piruetas e controlar a velocidade dele", diz.

Apesar disso, o executivo diz que os jogos em tabuleiro físico não serão deixados de lado. "Os tablets vieram para complementar, não para substituir". 

Tecnologia

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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