Correio B

Ser feliz é o que importa

Cantando e dançando por ruas da Capital, Lisa também é diarista, pedreira e "youtuber"

Parece inacreditável, mas Lisa é assim, feliz 24 horas por dia

Danielle Valentim

06/11/2015 - 13h10
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Com o lema "Ser feliz aonde for", Evelize Barboza da Silva, de 36 anos, é a mulher que irradia felicidade pelas ruas de Campo Grande, cantando e dançando ao lado de uma bicicleta. Conhecida pelos amigos e no trabalho por Lisa, a mulher guerreira ajuda o marido no sustento do lar, com diárias, trabalhos com jardinagem, construção civil e até furando fossa séptica.

Lisa é um verdadeiro "marido de aluguel" e não tem medo de trabalhar. Segundo ela, na correria do dia a dia, chega a realizar limpeza de três a quatro casas, além de fazer bicos na construção civil, jardinagem e na fabricação de fossas.

Casada, mãe de três filhos e avó de duas crianças, Lisa ainda reserva o período noturno, para concluir o ensino médio na Escola Estadual Joelina de Almeida Xavier, na Vila Dom Bosco, na saída de Cuiabá.

"Eu sou assim 24 horas por dia. Se Deus nos deu a vida, porque não ser feliz? E sou feliz aonde tenho vontade. Esse é meu lema", disse Lisa.

REPERCUSSÃO

Seu meio de transporte é a bicicleta e no percurso de uma diária para outra, dança e canta, quando sente vontade. A ação inusitada, de parar para dançar no meio da rua, foi gravada por campo-grandenses e ganhou muita repercussão depois de uma publicação no Portal Correio do Estado. 

Lisa também grava mensagens de ânimo e pensamentos positivos, e os publica no You Tube em seu canal "Evelize Barboza". O canal já conta com seis vídeos de muita alegria e positividade.

"Eu trabalho dançando, cantando e não me importo com o que os outros vão pensar. Apenas sou feliz", finaliza Lisa.

MENSAGEM GRAVADA POR LISA EM SEU CANAL:

 

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Cinema B+: Por Que os Fãs de Reacher Pedem Histórias Originais na Série

Apesar do sucesso da 3ª temporada, fãs e críticos buscam o difícil equilíbrio entre fidelidade aos livros e novas surpresas para os mais fiéis.

29/03/2025 13h30

Cinema B+: Por Que os Fãs de Reacher Pedem Histórias Originais na Série

Cinema B+: Por Que os Fãs de Reacher Pedem Histórias Originais na Série Foto: Divulgação

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Há uma particularidade entre os fãs da série Reacher: a grande parte prefere que a Amazon Prime Video venha com histórias “originais” e deixe os livros de lado. Tão contrário à comunidade de Game of Thrones e House of the Dragon que demanda uma pausa para respirar e entender: como assim?

Para os não iniciados: Jack Reacher é o personagem central da série de livros best-sellers de Lee Child, tornou-se uma figura icônica na literatura de suspense contemporânea.

Criado em 1997 com o lançamento de Killing Floor, Reacher é um ex-policial militar que virou andarilho e viaja pelos Estados Unidos, frequentemente se envolvendo em vários crimes e ajudando os necessitados. Ao longo dos anos, o personagem fez a transição das páginas para as telas, primeiro em filmes e mais recentemente em uma série de televisão, provocando reações variadas do público e da crítica.

Nos livros, Jack Reacher foi um sucesso comercial com mais de 30 romances publicados e milhões de cópias vendidas em todo o mundo. O estilo de escrita de Lee Child é caracterizado por seu ritmo rápido e atenção meticulosa aos detalhes, muitas vezes atraindo os leitores para o mundo de Reacher com narrativas envolventes e tramas complexas.

O próprio Reacher é retratado como um lobo solitário, um homem de princípios que luta por justiça enquanto mantém um código moral que ressoa com muitos leitores.

O apelo do personagem está em seu heroísmo não convencional — Reacher não é um herói de ação típico. Ele frequentemente utiliza seu intelecto, habilidades de resolução de problemas e habilidades de observação aguçadas para superar desafios. Os leitores apreciam sua atitude prática e desdém pelas normas sociais, oferecendo uma visão revigorante do gênero de ação.

Os romances de Child conquistaram uma base de fãs dedicada, com leitores ansiosamente aguardando novas parcelas. A série recebeu vários elogios, solidificando o status de Reacher como um ícone cultural na ficção de suspense. O sucesso dos livros estabeleceu um alto padrão ao adaptar o personagem para o cinema e a televisão, levando a expectativas significativas do público

Em 2012 e 2016, o personagem Jack Reacher foi trazido à vida por Tom Cruise em duas adaptações cinematográficas: Jack Reacher e Jack Reacher: Never Go Back. Enquanto as performances de Cruise foram elogiadas por sua intensidade e carisma, a escolha do elenco dividiu a base de fãs porque a fisicalidade de Reacher — uma figura imponente e imponente — contrasta fortemente com a estatura, digamos, mais diminuta de Cruise.

Cinema B+: Por Que os Fãs de Reacher Pedem Histórias Originais na SérieCinema B+: Por Que os Fãs de Reacher Pedem Histórias Originais na Série - Divulgação

Claramente Tom Cruise percebeu ali o poder de uma nova franquia, mas, como seus filmes não decolaram, mesmo com os críticos reconhecendo a capacidade do ator de incorporar as complexidades de Reacher, ele deixou de lado a marca. Aqui, os fãs gritavam contra a falta de fidelidade ao personagem de Child.

Assim quando em 2022, a Amazon Prime Video estreou a série Reacher, havia um certo receio. A temporada de estreia usou como base o primeiro livro, Killing Floor e o desconhecido Alan Ritchson é exatamente como o personagem é descrito no papel, assim finalmente houve sucesso de fãs e crítica. Céu na Terra!

Sendo fiel à literatura, a série foi ganhando maior público, oferecendo uma narrativa que ressoou tanto com fãs de longa data quanto com novos, e chegamos à terceira temporada onde agora há uma aparente divisão.

Como todos conhecem os livros, ou boa parte, reclamam que a fidelidade tira qualquer suspense e que seria melhor ter novas histórias que ainda não foram publicadas. POis é, não dá para agradar a todos!

Uma das coisas que alimenta essa expectativa é porque a Amazon Prime Video saiu da ordem sequencial dos livros já na 2ª temporada e voltando na ordem cronológica aqui na terceira, que é a adaptação do livro de 2003, Persuarder onde acompanhamos Reacher disfarçado em uma cidade costeira do Maine e buscando vingança. A série está mais violenta, gráfica e densa, mas quem conhece o livro sabe das reviravoltas, tirando o suspense da equação.

Volto a ficar surpresa com essa base de fãs tão diferente das demais, mas eles consideram que seria quase como uma “recompensa” à sua dedicação sem estragar nada para os não iniciados. Será mesmo?

Como Lee Child ainda está escrevendo livros de Reacher, (diferentemente de George R. R. Martin que não entrega o final de sua saga há mais de uma década), eles torcem que o escritor alinhe os livros às futuras temporadas da série.

Um dos trunfos da série é justamente Alan Ritchson que é aprovado unanimamente como Reacher. Ele não é o astro de ação convencional ou um ator dramático, mas entende o personagem por completo e está perfeito em todas as temporadas. Child adora ele e os dois têm trabalhado juntos na composição de Reacher nas telas.

Mas depois de repensar a proposta dos fãs assistindo a terceira temporada, como não sou leitora dos livros, entendo que há uma coerência no que pedem.

As histórias de Reacher são construídas em clichês e impossibilidades para torná-lo o herói improvável, quieto, violento e sarcástico. As cenas de luta são perfeitas e a violência mais realista do que se esperaria de uma série de ação, mas é o que a torna imprevisível.

Nesta terceira temporada de Reacher há uma maior angústia e uma sensação de confusão sobre onde estamos, mas funciona ao acumular corpos e caos em uma típica história de detetive. A performance de Alan Ritchson, continua sendo o ponto forte, e a série parece consolidar ainda mais sua identidade própria.

Não é uma temporada sem falhas, mas ela continua a mostrar que a série sabe aproveitar os elementos que a tornaram bem-sucedida: um protagonista imponente, cenas de ação de tirar o fôlego e uma narrativa instigante. A dúvida, porém, é se esse equilíbrio será capaz de sustentar o interesse do público a longo prazo ou se as próximas temporadas precisarão ousar ainda mais para manter a chama acesa.

LUTO

Morre Marcos Vilaça, membro da Academia Brasileira de Letras, aos 85 anos

Advogado, jornalista e escritor foi Tribunal de Contas da União (TCU) e estava internado na Clínica Florença, em Recife (PE)

29/03/2025 13h00

Marcos Vilaça, membro da ABL, morre aos 85 anos

Marcos Vilaça, membro da ABL, morre aos 85 anos Foto: Agência O Globo

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O advogado, jornalista e escritor Marcos Vinícios Rodrigues Vilaça, membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), morreu na manhã deste sábado, 29, aos 85 anos, de falência múltipla de órgãos. Ex-ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Vilaça estava internado na Clínica Florença, em Recife. Ele ocupava a cadeira 26 da ABL desde 1985. Vilaça morreu apenas um dia depois de Heloísa Teixeira, também integrante da ABL.

Vilaça é autor de obras como "Nordeste: Secos & Molhados", "Recife Azul, Líquido do Céu", "O Tempo e o Sonho" e "Por uma Política Nacional de Cultura - Ministério da Educação e Cultura", "Em Torno da Sociologia do Caminhão". Junto com Roberto Cavalcanti, ele escreveu "Coronel, Coronéis: Apogeu e Declínio do Coronelismo no Nordeste", considerado um clássico sobre as estruturas de poder na região dominada por coronéis.

Ligado ao ex-presidente José Sarney, que o nomeou para o Tribunal de Contas da União e o recebeu na ABL, Vilaça ocupou diversos cargos na área cultural. Foi professor de direito internacional na Universidade Católica de Pernambuco, diretor da Caixa Econômica Federal e secretário de cultura no Ministério da Educação e Cultura. Ele presidiu importantes fundações, como a Funarte e o Pró-memória.

O imortal nasceu em Nazaré da Mata (PE), em 30 de junho de 1939. É filho único de Antônio de Souza Vilaça e Evalda Rodrigues Vilaça. Era viúvo de Maria do Carmo Duarte Vilaça, com quem teve três filhos. O escritor ocupava a cadeira 26 da ABL desde 1985 e presidiu a instituição por duas vezes, entre 2006 e 2007 e, mais uma vez, entre 2010 e 2011.

Marcos Vilaça será cremado e suas cinzas serão jogadas na Praia de Boa Viagem, como foram as de sua esposa.

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