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TESTE DRIVE

A promessa do Renault Captur é mais eficiência com o menor consumo de combustível

No visual, mudanças quase imperceptíveis, mas com destaque para os faróis full LED

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O modelo foi apresentado no Salão do Automóvel de 2016 e começou a ser comercializado em março de 2017. 

É inegável que o segmento de SUVs tem sido a que mais cresceu nos últimos anos. 

Nessas primeiras versões, ele tinha opção de motor 1.6 com câmbio manual e também o conhecido 2.0 com câmbio automático de quatro marchas. 

Em seguida, chegou o 1.6 com câmbio CVT, o que alavancou as vendas mas, mesmo assim, terminou o ano com pouco mais de 13.500 unidades vendidas. 

Até junho deste ano, o modelo soma mais de 83 mil unidades vendidas.

A revolução

Com o novo motor, o modelo passa a ter o maior torque da categoria, o interior renovado e mais sofisticado são as novas apostas do Renault Captur. 

O motor é compartilhado com marcas mais luxuosas como Mercedes-Benz, podendo render até 170 cv com 27,5 kgf.m de torque, combinado com câmbio CVT, que agora simula oito marchas e antes eram seis. 

Outro ponto forte no Captur é o design. Para linha 2022, novos faróis full LED e nova grade, já na parte traseira, não houve nenhuma mudança significativa.

O carro tem nova central multimídia com tela touchscreen de oito polegadas e espelhamento sem fio para Android Auto e Apple CarPlay, com boa sensibilidade e respostas mais rápidas. 

Além disso, dispõe agora do sistema Multiview, possui câmeras dianteira, traseira e abaixo dos retrovisores, proporcionando mais segurança para quem dirige. 

Outro ponto forte, é que agora todas as versões dispõem de quatro airbags, freios ABS, controle de tração e estabilidade. Além, claro, da sopa de letrinhas, mas nada além do que seus concorrentes.  

Vale dizer que todas as versões adotaram o novo motor, com exceção para vendas exclusivas, como PCD e CNPJ, que vêm com motor 1.6 aspirado e preço mais atrativo.

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Na prática

Avaliamos a versão topo, chamada de Iconic e é notável a diferença interna, mais elegante e sofisticada. 

O visual tem modificações, se destacando os faróis, no caso dessa versão, que é full LED. Por ser um SUV, a posição de dirigir é elevado, mas no caso do Captur, é um pouco acima da média, o que pode ser desconfortável para pessoas mais altas.

A câmera multivisão ajuda muito nas manobras, com os sensores de estacionamento e de ponto cego. Comodidades que já estão se tornando comuns nos veículos: chave presencial, partida remota e direção elétrica, que, aliás deveriam ter em todos os modelos de veículos.

Mas afinal, o novo motor é tudo isso mesmo?

Sem dúvida é melhor que o 2.0, querendo ou não, o turbo ajuda muito, fazendo com que o carro desenvolva mais, consumindo menos, o câmbio CVT é o “braço direito” do conjunto, por mais que não seja o mais afamado pelo seu desempenho: ele faz jus, deixando o Captur suave e crescente ao dirigir. 

O carro estava abastecido com etanol, fez 7,5 km/l na cidade, e chegou a 9 km/l na estrada. No total, foram rodados pouco mais de 310 quilômetros.

O interior do carro agrada muito, apresentando detalhes em marrom, o que engrandece o visual. Para completar, o teto escuro dá charme a parte, mas ainda tem bastante plástico rígido, condizente com a concorrência. 

O sistema de som fica por conta da Bose e é de excelente qualidade.

Mesmo estando renovado, o Renault Captur ainda ocupa a 13o colocação na lista dos SUVs mais vendidos. 

Com preços partindo de R$ 124.490, o Captur tem bons concorrentes pela frente, como Nissan Kicks, VW T-cross, Jeep Renegade, Chevrolet Tracker. 

A versão avaliada tem preço sugerido de R$138.490, mas com o acréscimo de cor, sobe para R$141.690.

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