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Chevrolet S10 LTZ 2.5 flex 4X4 automática

Com recursos "off-road" e bom acabamento, esta versão custa bem menos que as configurações a diesel

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Pela capacidade de permitir a flexão do chassi, as picapes sobre longarinas são consideradas as mais capacitadas para o “off-road” pesado. Durante muito tempo, só existiam no Brasil picapes sobre longarinas com motor a diesel. Até que, em 2007, a Chevrolet lançou a S10 Flex, capaz de rodar com gasolina ou etanol. Por uma década, a S10 bicombustível foi oferecida apenas com câmbio manual. Só em 2017 surgiu a opção flex automática, com direito a uma configuração 4x4 com acabamento mais sofisticado, a LTZ 2.5. Oferecida atualmente por R$ 138.990, a S10 LTZ 2.5 flex 4X4 automática se posiciona em uma faixa de preços abaixo das variantes com tração nas quatro rodas e motores a diesel – custa exatos R$ 50 mil a menos que a versão 2.8 turbodiesel com o mesmo acabamento LTZ. Uma diferença expressiva de preço, que dá para levar para casa também um Onix LT manual na cor branco sólido (R$ 48.090) e ainda embolsar quase R$ 2 mil de troco.

O motor 2.5 SIDI Flex com injeção direta de combustível entrega 206 cavalos a 6 mil giros e 27,3 kgfm de torque a 4.400 rpm, com etanol. A potência máxima fica ligeiramente acima da versão com o motor a diesel Duramax 2.8 CDTI, com seus duzentos cavalos. Contudo, o torque da configuração a diesel é 87% maior – robustos 51 kgfm. De resto, os recursos de ambas as versões são praticamente idênticos, inclusive a transmissão automática de 6 velocidades com tecnologia Clutch to Clutch que, de acordo com os engenheiros da marca, deixa o câmbio com agilidade semelhante à de um automatizado de dupla embreagem. Na S10 LTZ 2.5 flex 4x4 automática, a transmissão usa o mesmo hardware da versão diesel automática, mas com uma programação específica. Segundo as avaliações do Inmetro, a picape obteve médias de 5,3/6,1 km/l com etanol na cidade/estrada e 8,1/9,1 km/l abastecida com gasolina, nas mesmas condições. Os resultados se traduziram na nota C na categoria e D no geral, que aparecem estampadas na ENCE – Etiqueta Nacional de Conservação de Energia.

Em termos estéticos, a S10 preserva o visual robusto e agressivo da geração lançada em 2012, modernizado pelo “facelift” apresentado no Brasil há três anos, inspirado na Chevrolet Colorado norte-americana e alinhado à atual identidade dos utilitários da marca. Na versão LTZ, as luzes diurnas de leds se destacam no farol e deixam a picape com visual mais contemporâneo e agressivo. As rodas de 18 polegadas com interior escurecido dessa configuração reforçam a elegância.

A lista de itens de série da S10 LTZ 2.5 flex 4x4 automática é digna de um utilitário esportivo. Inclui direção elétrica progressiva, alerta de colisão frontal e de saída de faixa, assistente de partida em rampa, controle eletrônico de estabilidade e tração, luzes em leds atrás e na frente e banco do motorista com ajustes elétricos. A central multimídia com tela sensível ao toque de oito polegadas interage com Andoid Auto e Apple CarPlay e traz GPS próprio. Na linha 2020 da S10, o sistema OnStar incorporou uma nova conveniência – agora, para clientes que têm smartphone com sistema operacional Android, é possível enviar indicações de lugares e estabelecimentos diretamente do Waze ou Google Maps para a tela do veículo. Outra novidade da linha 2020 da picape é o apoio de cabeça central do banco traseiro.

Apesar de o preço de R$ 138.990 estar longe de ser considerado barato, a versão LTZ flex automática da picape média da Chevrolet consegue se posicionar favoravelmente não apenas em relação às configurações a diesel, como também em relação a sua principal concorrente flex, a Toyota Hilux SRV 4x4 automática, que parte de R$ 143.290. Ainda mais porque a rival da marca japonesa produzida na Argentina, com seu motor Dual VVT-i 2.7 L 16 V DOHC de 163 cavalos e 25 kgfm com etanol, é 21% menos potente e tem um torque 8% menor.

Experiência a bordo

SUV com caçamba

Vista de dentro para fora, está cada vez mais difícil diferenciar uma picape média de cabine dupla de um utilitário esportivo. Os espaços internos são os mesmos e o conforto, as tecnologias e até as “mordomias” inerentes aos SUVs topo de linha já chegaram às picapes há tempos. Na Chevrolet S10 LTZ 2.5 flex 4x4 automática, o aspecto rústico inerente às picapes médias é atenuado por “pitadas” de sofisticação, como o uso de couro nos revestimentos. Os plásticos rígidos continuam lá, porém a maioria dos revestimentos são agradáveis ao toque. Há uma quantidade generosa de porta-trecos. A central multimídia tem tela sensível ao toque e interage com smartphones com sistema Android e IOS. O banco do motorista conta com ajustes elétricos que facilitam a tarefa de encontrar a melhor posição de dirigir.

O volante multifuncional é prático e a transmissão automática facilita a vida de quem dirige, principalmente nos inexoráveis engarrafamentos do cotidiano urbano. Sistemas semiautônomos de assistência ao motorista, como alerta de colisão frontal e de saída de faixa, dão uma contribuição efetiva em termos de segurança. Para reforçar esse aspecto, tem ainda a direção elétrica progressiva, o assistente de partida em rampa e o controle eletrônico de estabilidade e tração. E o sistema OnStar, com serviços de concierge e demais funções, aparece em sua configuração mais recente.

Impressões ao dirigir

Utilitário de múltiplas utilidades

Seja com etanol ou com gasolina no tanque, o motor 2.5 da S10 LTZ flex 4x4 automática move sem dificuldades os 1.934 quilos da picape, embora sem a “exuberância” das versões a diesel, que oferecem um torque brutalmente maior. Se não esbanja vigor, o “powertrain” da S10 flex permite retomadas convincentes e ultrapassagens sem sustos. O câmbio automático de 6 velocidades gerencia bem a atividade do motor e entrega performances convincentes, tanto no uso urbano quanto nas rodovias. No “off-road”, a picape flex também mostra valentia, com os modos 4x4 e reduzida ajudando a dar conta de transpor a maioria dos obstáculos, sem vacilar ou dar sinais de fadiga. Além do preço menor, outra indiscutível vantagem das versões flex em relação às a diesel é a redução no nível de ruído e de trepidação do motor, fazendo com que a dirigibilidade dessa versão se assemelhe ainda mais com um carro de passeio.

A flexibilidade de uso da S10 LTZ flex 4x4 é tamanha que o motorista quase se esquece de seus incomuns 5,41 metros de comprimento – para quem dirige, o veículo nem parece assim tão longo. A direção é leve nas manobras de estacionamento, no entanto, oferece a necessária consistência em alta velocidade. Todavia, a S10 é uma picape média sobre longarinas, com uma carroceria alta e uma suspensão elevada. Ou seja, as rolagens de carroceria são inevitáveis e perceptíveis em curvas mais fechadas feitas de forma acelerada. Os sistemas semiautônomos de assistência, como os alertas de colisão frontal e de saída de faixa, assim como os controles eletrônicos de tração e de estabilidade, ajudam a corrigir qualquer eventual “empolgação” do motorista. Como em qualquer picape, é sempre prudente redobrar a atenção ao percorrer trechos sinuosos em alta velocidade, principalmente quando se está com a caçamba vazia.

 

Ficha técnica

Chevrolet S10 LTZ 2.5 Flex 4x4 automática

Carroceria: Picape cabine dupla montada sobre longarinas com quatro portas e cinco lugares. 5,41 metros de comprimento, 1,87 metro de largura, 1,78 metro de altura e 3,10 metros de distância de entre-eixos.

Motor: Gasolina e etanol, dianteiro, longitudinal, 2.457 cm³, quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro, duplo comando variável de válvulas no cabeçote. Injeção direta de combustível.

Transmissão: Câmbio automático com 6 marchas à frente e uma a ré. Tração traseira com acoplamento de 4x4. Oferece controle eletrônico de tração.

Potência: 197 cavalos a 6.300 rpm com gasolina e 206 cavalos a 6 mil rpm com etanol.

Torque: 26,3 kgfm com gasolina e 27,3 kgfm com etanol, sempre a 4.400 rpm.

Diâmetro e curso: 88 mm x 101 mm. Taxa de compressão: 11,2:1

Suspensão: Dianteira independente com braços articulados, molas helicoidais, barra estabilizadora e amortecedores telescópicos hidráulicos pressurizados. Traseira com feixe de molas semielípticas de dois estágios e amortecedores hidráulicos e pressurizados. Oferece controle de estabilidade.

Pneus: 265/60 R18.

Freios: Dianteiros por discos ventilados e traseiros a tambor. ABS com EBD de série.

Peso: 1.934 kg.

Capacidade de carga: 816 kg.

Tanque de combustível: 76 litros.

Produção: São José dos Campos/SP.

Preço: R$ 138.990.

MOTOMAIS

Confira as dicas e novidades sobre motos e veículos especiais

20/09/2024 08h00

Quadriciclo CFMoto CForce 1000

Quadriciclo CFMoto CForce 1000 Divulgação

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Um quadriciclo entre os iates 

A edição 2024 do São Paulo Boat Show, o maior salão náutico da América Latina, realizado de 19 a 24 de setembro, é uma vitrine para as inovações.

A CFMoto, marca de veículos off-road chinesa com fábrica em Manaus, no Amazonas, apresenta na ocasião o seu quadriciclo mais potente: o novo CForce 1000, disponível em duas versões: CForce 1000 e CForce 1000 LX.

Com um motor de 963 cc, refrigeração líquida, comando SOHC de oito válvulas e injeção eletrônica Bosch, o CForce 1000 oferece estabilidade e desempenho consistentes, independentemente das condições. Já a variante CForce 1000 LX traz diferenciais exclusivos que elevam a experiência off-road.

Uma das principais novidades é a pintura exclusiva Zircon Black, que confere um visual sofisticado e imponente.

O modelo vem equipado com um novo painel MMI de 8 polegadas, “touchscreen”, proporcionando maior controle e interatividade.

Para aprimorar a conectividade, o CForce 1000 LX também oferece integração com Apple CarPlay, permitindo acesso às funções do smartphone enquanto explora novos terrenos.

Vice com ajustes

Superada apenas pela CG 160, a Honda Biz 125 é a segunda motocicleta mais vendida do Brasil. Para a linha 2025, ganhou novo motor, mudanças no design e no sistema de freios.

O motor atualizado, com 123,9 cc, é ligeiramente menor do que o da versão anterior, de 124,9 cc.

A potência aumentou para 9,53 cavalos a 7.500 rpm, enquanto o torque teve uma leve redução, agora entregando 1,03 kgfm.

O pedal de freio foi substituído por um manete no lado esquerdo do guidão para a frenagem traseira, uma alteração que aproxima o modelo do funcionamento das scooters.

O sistema de freios CBS (combinado) permanece, distribuindo a frenagem entre os dois eixos. A Biz 125 ES mantém os freios a tambor, com 130 milímetros nas duas rodas.

Já a Biz 125 EX mantém o disco de 220 milímetros na dianteira e um a tambor traseiro de 131 milímetros.

A Biz 125 ES 2025 está disponível nas cores branco, preto e vermelho, enquanto a Biz 125 EX traz opções em vermelho, branco e azul, todas com acabamento perolizado. A partida elétrica é de série. A Biz 125 ES (Essential) é oferecida por R$ 12 mil e a Biz 125 EX (Exclusive) sai por R$ 14.970.

Da Rússia, com vigor

A cruiser Izh Kortezh é fruto de uma parceria entre duas das principais indústrias da Rússia: a Izhevsk Mechanical Works e a fábrica de armamentos Kalashnikov, conhecida pela criação do AK-47, um fuzil de assalto de calibre 7,62 criado em 1947 por Mikhail Kalashnikov e produzido na União Soviética.

Em 2013, as duas empresas formaram a Corporação Kalashnikov, expandindo a sua produção para novos horizontes, como veículos blindados, automóveis e motos.

Projetada para formar a escolta presidencial russa, a moto apresenta um motor boxer de quatro cilindros e 2 mil cc, capaz de gerar 150 cavalos de potência. Atinge velocidade máxima de aproximadamente 250 km/h e acelera do zero aos 100 km/h próximo de 3,5 segundos.

Com 2,90 metros de comprimento, 94 centímetros de largura e 1,25 metro de altura, a Izh Kortezh vem com uma blindagem que a transforma em uma verdadeira fortaleza móvel. A Izh Kortezh está disponível ao público do mercado russo. 

Ofertas para setembro

A Suzuki Motos do Brasil lança sua campanha promocional para setembro com bônus a partir de R$ 5 mil para alguns modelos de seu line-up. A naked GSX-S1000 tem a oferta para os modelos 2024/2025.

A moto pode ser encomendada nas pinturas Metallic Triton Blue (azul metálico com detalhes em branco), Metallic Mat Sword Silver (cinza fosco com vermelho) e Glass Sparkle Black (preta).

Já a V-Strom 1050XT é disponível com bônus de R$ 5.300. A big trail vem nas cores amarela com detalhes em cinza, azul com branco e preto.

E a GSX-S1000GT, a grand tourer da Suzuki, pode ser adquirida com bônus de R$ 5.600, nas cores azul ou preto.

 

CARMAIS

Confira as dicas e novidades sobre veículos

19/09/2024 16h00

Volkswagen novo SUV-conceito apresentado e com um tratamento fotográfico que mostra um pouco mais que a foto original

Volkswagen novo SUV-conceito apresentado e com um tratamento fotográfico que mostra um pouco mais que a foto original Divulgação

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Revelação gradual

A Volkswagen do Brasil escolheu o “Rock in Rio” deste ano para mostrar um protótipo de seu menor SUV a ser vendido no mercado nacional.

A marca promete que o novo carro será inédito, inaugurando um novo segmento e está confirmado para chegar no próximo ano, se juntando à gama de utilitário esportivos formada pelos modelos T-Cross, Nivus, Taos e Tiguan.

O projeto do “teaser” tecnológico exposto no “Rock in Rio” tem a intenção de exibir os primeiros detalhes do novo SUV, com uma camuflagem especial e envolvido por uma redoma de “leds glass” – combinando transparência e luminosidade com efeitos holográficos.

Um tratamento fotográfico permite mostrar um pouco mais que a foto original divulgada.

O público pode conhecer a assinatura dos faróis e das lanternas (bem horizontalizadas) e a silhueta do carro (do porte do Polo, só que mais elevado). A marca alemã pretende revelar o novo SUV gradualmente, até seu lançamento. “O ‘Rock in Rio’ é o local certo para celebrarmos ícones. E o novo SUV – 100% desenvolvido e produzido no Brasil – pretende ser um novo ícone no coração dos brasileiros”, explica Ciro Possobom, CEO da Volkswagen do Brasil. 


Um olho nos brasileiros, outro nos chineses

Para a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o ritmo elevado de produção verificado em julho continuou em agosto, configurando o maior volume deste ano, com 259.613 unidades fabricadas entre carros de passeio, comerciais leves, caminhões e ônibus, com crescimento de 5,2% em relação a julho e de 14,4% na comparação com agosto de 2023.

“As fábricas estão acelerando em função não só da reação consistente do mercado interno mas também pela quantidade de lançamentos importantes”, analisou Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea.

O acumulado deste ano, de 1,62 milhão de veículos produzidos, é o maior desde 2019. De acordo com a entidade, o comportamento dos modelos importados apresentou estabilidade em relação ao mês anterior, com leve queda de 1,7%. A Anfavea estima, no entanto, de que há no Brasil um estoque recorde de modelos chineses, de cerca de 81 mil unidades. 

 

Já com preço 

Confirmado recentemente para chegar ao Brasil via El Palomar, na Argentina, o novo Peugeot 208 teve seus preços finalmente revelados pela Stellantis.

Assim, a versão de entrada Active 1.0 MT, que traz de série ar-condicionado digital, sistema Hill Assist, vidros elétricos e quatro airbags, tem preço de R$ 76.990.

A Style 1.0 MT acrescenta faróis full-led, multimídia de 10,3 polegadas, câmera de ré e teto panorâmico e sai por R$ 88.990. Já as variantes equipadas com o motor turbo T200, de 130 cavalos e 20,4 kgfm de torque, combinado com a transmissão automática tipo CVT de 7 marchas simuladas, custa R$ 98.990 na Allure.

A topo de linha GT soma seis airbags, alerta de colisão iminente, frenagem automática de emergência, assistência de manutenção de faixa e câmera de visão traseira VisionPark 180 graus e tem preço de R$ 114.990.

O novo 208 estará disponível nas cores Branco Banquise, Branco Nacré, Preto Pérola Nera e Cinza Artense, com o Cinza Selenium sendo a nova opção na paleta de cores da marca do leão.  


Sempre haverá Paris

Como de costume, o principal anfitrião do Salão do Automóvel de Paris, o Grupo Renault confirma o retorno da mostra francesa – ausente desde o início da pandemia da Covid-19, que será realizado de 14 a 30 de outubro deste ano –, apresentando suas quatro marcas: Renault, Dacia, Alpine e Mobilize.

O Salão de Paris volta ao Centro de Exposições Porte de Versailles – utilizado para alguns eventos das Olimpíadas de 2024.

A principal marca de automóveis francesa revelará o Renault 4, em estreia mundial, um elétrico do segmento B desenvolvido em parceria com a Ampere, especializada em elétricos inteligentes.

O novo modelo estará na mostra ao lado do Renault 5 elétrico, um dos veículos mais aguardados do salão. Na sequência do evento parisiense, será lançado o novo Twingo.

A Dacia apresentará os novos Duster, Spring e Sandero, enquanto a Alpine mostrará o A290 – lançado este ano na Europa – e revelará em estreia mundial o Alpenglow Hy6, equipado com um novo motor a combustão de seis cilindros ou pela opção movida a célula de hidrogênio.

Já a Mobilize revelará, também em estreia mundial, o Duo, elétrico disponível para utilização sem carteira de habilitação, e o Bento, um micro-utilitário elétrico para uso em lugares urbanos restritos.


Campo de prova real

A Ford Performance, divisão de carros de alto desempenho e de competição da marca norte-americana, está dando prosseguimento aos testes da picape Raptor T1+ para o Rali Dakar 2025. A segunda fase de testes foi há duas semanas, em Zaragoza, na Espanha, e em Fontjoncouse, na França.

Uma das missões da equipe é, basicamente, tentar “quebrar” o veículo que acabou de construir, enfrentando pistas desérticas, rápidas e esburacadas, mais parecidas com as utilizadas no Dakar. Para isso, conta com uma experiência de peso, o piloto espanhol Carlos Sainz, “El Matador” – tetracampeão do Dakar e pai do piloto Carlos Sainz Jr., da Ferrari -, que assumiu o volante da picape pela primeira vez.

Pelo regulamento do rali mais famoso e perigoso do mundo, não se pode mexer muito nas características originais do veículo, com o trabalho se concentrando nos coletores de admissão e escape para extrair o máximo de potência do 5.0 V8 Coyote usado no carro do Dakar.

Após um dia extenuante de 800 quilômetros de testes, a equipe finalmente conseguiu rachar em dois lugares a parte traseira do chassi da Raptor T1+ com a ajuda de uma “G-Out”, uma depressão ou um mergulho acentuado no terreno para comprimir totalmente a suspensão, criando um impacto significativo de Força G. 


Novo SUV-cupê no horizonte

O próximo lançamento da Citroën para a América do Sul está chegando. O inédito Basalt vem com a intenção de oferecer um pacote inteligente de versões projetado para atender às demandas dos clientes da região, incluindo a acessibilidade, o estilo e a inovação da carroceria SUV-cupê.

Fará parte dessa estratégia a disponibilização do propulsor turbo T200 produzido em Betim (MG).

Na Citroën, pertencente à Stellantis, o motor T200 está presente na versão You do C3, no Aircross, no C4 Cactus e no novo utilitário Jumpy.

O motor turbo reúne conceitos como o comando de válvulas MultiAir III, turbocompressor refrigerado com “wastegate” elétrica e injeção direta de combustível. Conforme a Citroën, o Basalt será produzido no Polo Industrial de Porto Real (RJ), com mais detalhes sendo revelados nas próximas semanas.  


Flexibilidade “made in Brazil”

A Horse Brasil, uma das líderes em inovação e tecnologias de baixo impacto ambiental no setor automotivo, anunciou investimento de R$ 200 milhões em uma nova linha de produção de última geração para fundir cabeçotes de motores de alumínio em sua fábrica em São José dos Pinhais, no Paraná.

A nova instalação usará um processo de fundição por gravidade para produzir cabeçotes para os propulsores bicombustível de 1,0 litro (HR10) e 1,3 litro (HR13) da empresa.

Com previsão de produzir 210 mil cabeçotes por ano, a Horse criará 60 empregos permanentes.

A nova linha está prevista para entrar em operação plena em 2026.

A empresa paranaense faz o modelo HR10 desde janeiro deste ano, enquanto a fabricação do HR13 deve se iniciar em novembro, sendo compatível com o Proconve L7, equivalente ao Euro 6, que já está em processo de certificação para os futuros padrões L8.

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