Fat boy – menino gordo – é o nome da moto. Mas pode chamar de FLSTF. Os nomes das motocicletas Harley-Davidson sempre têm algo de inspirador e essa sopa de letras tem explicação lógica. O “F” designa a moto que tem motores “Big-twin”, o “L” refere-se ao tipo de bengala mais pesada da suspensão dianteira e o “ST” expressa a família softail (rabo macio). Por fim, o “F” diz que essa é a Fat Boy. Simples assim. Apesar de ter apenas 28 anos de existência – a primeira Fat Boy surgiu em 1990 – essa moto é um dos modelos que melhor expressam o que é uma moto Harley-Davidson: força, brilho e robustez, atraindo todos os olhares por onde passa.
A moto faz jus ao nome e logo se vê que ela é de fato gorducha. Mesmo nessa versão 2018 totalmente reformulada e que perdeu 16 kg de peso em relação à sua antecessora, a Fat Boy mantém sua característica de se impor em qualquer lugar com seu visual clássico de beleza, peso e presença com sua sofisticada simplicidade. Importante ressaltar que a família softail tem por característica principal o amortecedor escondido, mas que permite aos pilotos se beneficiarem do conforto da moderna suspensão, sem perder o clássico visual hardtail (rabo duro). Aliás, não custa repetir: na reforma das softail, o grande destaque é que um mesmo conjunto de chassi, motor e suspensões permite fabricar motos tão diferentes. E a Fat Boy é um dos 8 modelos dessa renovada família.
Na busca que a Harley-Davidson tem feito para renovar suas motos e, com isso, seu público, as motos tradicionais da marca também sofrem as transformações, mas não perdem suas características principais. É o caso da Fat Boy, que está mais moderna, mantém a majestade e segue sendo uma opção para quem puder dispor de R$ 64.758,00 para desfilar por aí. Se preferir, coloque os acessórios e transforme-a ao seu gosto e vá para a estrada com os amigos. É disso que ela gosta.


