O Ford Ka é vendido em 125 países, e desde o seu lançamento, em 1997, já vendeu 2 milhões de unidades. Além de passar por mudanças notáveis, a linha 2019 chega com mais 2 versões: Freestyle, exclusiva para o Brasil, e Titanium.
Outra novidade é o câmbio automático de 6 velocidades, que equipam as versões com motor 1.5, agora 3 cilindros. Já nas versões de entrada com motores 1.0, houve alteração no câmbio, agora 30 kg mais leve, além de mudanças no visual e , claro, no preço, que parte de R$ 45.490, podendo chegar em R$ 48.490 na topo, SE Plus, que vem com tela flutuante de 6,5”.
Os modelos com motorização mais forte, partem de R$ 51.990, podendo chegar a R$ 68.990 nos hatchs. Já nos sedans, o preço parte de R$ 55.490, podendo ultrapassar os R$ 71.000 dependendo da cor escolhida.
Falando da versão hatch, tem ainda a FreeStyle, que é a novidade, podendo ser manual por R$63.490 ou automática por R$67.990. O que muda? São 6 airbags, painel em duas cores, bancos exclusivos, controle de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa. No visual tem, suspensão elevada, rack de teto, alargadores de para-lama e soleira em inox na porta.
Versões e preços
O Ford Ka 2019 tem ofertas de versões inteligentes criadas para atender os diferentes perfis dos consumidores de veículos de entrada. Tanto o hatch como o sedã são oferecidos nas versões SE e SE Plus, com motor 1.0 e transmissão manual, ou motor 1.5 e transmissão manual ou automática; além da Titanium 1.5 automática. As versões S 1.0 e FreeStyle 1.5 são exclusivas do Hatch, enquanto a SEL 1.5 só é disponível no Sedan.
O Ka Hatch S 1.0 de entrada já vem com ar-condicionado, direção elétrica, trava elétrica das portas e mantém praticamente o mesmo preço da linha anterior, R$45.490, considerando os novos equipamentos que oferece: computador de bordo, banco do motorista com ajuste de altura, vidro elétrico dianteiro, quatro alto-falantes e iluminação do porta-luvas.
O Ka Hatch SE 1.0 acrescenta rádio My Connection com Bluetooth, compartimento para celular no painel MyFord Dock e maçanetas e retrovisores na cor do veículo, por R$45.990. O Sedan SE 1.0 custa R$49.490.
O Ka Hatch SE Plus 1.0 tem central multimídia SYNC 3 com tela flutuante de 6,5 polegadas, duas entradas USB iluminadas de carregamento rápido, vidro elétrico traseiro, retrovisor elétrico, rodas de aço de 15 polegadas, sensor de estacionamento e faróis de neblina, por R$48.490. O Sedan SE Plus 1.0 fica em R$51.990.
Com motor 1.5, o Ka Hatch SE custa R$51.990 com transmissão manual e R$56.490 com a automática. Já o Ka Sedan SE 1.5 sai por R$55.490 com transmissão manual e R$59.990 com a automática.
O Ka Hatch 1.5 SE Plus sai por R$54.490 com transmissão manual e R$58.990 na versão automática. O Ka Sedan SE Plus 1.5 cobra R$57.990 pela versão manual e R$62.490 pela automática.
O Ka Hatch Titanium 1.5, completo, com transmissão automática, seis airbags, bancos de couro, botão de partida Ford Power e outros itens, sai por R$68.990. Na mesma configuração, o Ka Sedan custa R$70.990.
O Ka Hatch FreeStyle 1.5, de perfil aventureiro sai por R$63.490 na versão manual e R$67.990 na automática.
Já o Ka Sedan SEL 1.5, com transmissão manual, seis airbags, controle de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa, bancos parcialmente em couro e câmera de ré, custa R$65.990. A linha oferece ainda mais de 50 acessórios originais para os consumidores que desejarem incrementar o estilo e a funcionalidade do veículo.
Dirigindo
A experiência de dirigir carros na sua apresentação não é fácil. Ainda mais quando se trata de um modelo que soma mais de 10 versões. No nosso teste conseguimos dirigir a sedã Titanium, na maior parte do tempo, e o hatch SE 1.5 AT, uma pequena volta, até porque a própria Ford aposta nessa versão como carro chefe das automáticas.
O percurso foi legal, mas não foi longo. Pudemos sentir o Ka na Serra Gaúcha, tanto subindo, quanto descendo. O que notamos é que realmente está mais silencioso e confortável, e o conjunto mecânico bem acertado, com respostas rápidas e confiáveis. O sedã foi super bem e fez a média de 13 km/l subindo a serra. Já na hora de descer, o consumo passou para 15 km/l. Mas, vale ressaltar, teste curto não dá para medir como se deve o consumo. O ideal mesmo é fazer o.teste da semana, que logo faremos em Campo Grande.
Testamos a versão hatch em três pessoas e todos acharam que ele é mais esperto que o sedã. Alguns itens como direção e suspensão também foram melhorados, e deu para sentir a diferença. Em trechos com imperfeições no asfalto, o carro absorve bem o impacto e não deixa o motorista e ocupantes sentirem muito os defeitos na pista. Mas vale lembrar que o rival, VW Gol, também é automático agora. E aí, quem vence a disputa? O vencedor é aquele que melhor se enquadra no seu perfil, seja ele sedã, hatch, turbo ou aspirado. Sempre falamos, carro no Brasil não é barato, então só cabe a você decidir. Não deixe de nos acompanhar nas redes sociais, como @correioveiculos e @correiodoestado.


