Veículos

TESTE

Renault Duster Iconic, o queridinho da marca, renovado e mantendo a tradição

Teste com o SUV mais famoso da Renault, e na versão mais completa do modelo

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Lançado em 2011, O Duster tem sido sucesso desde então. O SUV sempre está no ranking dos mais vendidos, inclusive, neste ano chegou a ser líder de vendas em algumas regiões. Em março, o Duster foi renovado, com design mais encorpado, robusto e interior novo. Os faróis apresentam a assinatura luminosa característica da gama Renault, com luzes diurnas de LED em formato de “C”. O novo para-choque se associa às linhas do capô. Mais aerodinâmico, o modelo reduziu o ângulo do para-brisa e aumentou sua linha de cintura, diminuindo assim a área envidraçada.

No interior, melhor ergonomia e novos instrumentos para acompanhar as mudanças, assim como a central multimídia Easy Link de 8”, os bancos com novas espumas e novo revestimento, o sistema de ar-condicionado e uma série de materiais que compõem o design do veículo.

O Renault Duster vai bem em qualquer tipo de terreno, urbano ou off-road. Com os maiores ângulos de entrada (30°) e saída (34°5’) do segmento e a maior altura do solo (237 mm), o modelo encara obstáculos com facilidade. Vale lembrar que agora não tem mais a versão 2.0 nem a com tração 4x4. Com o maior porta-malas da categoria, 475 litros, o SUV oferece um amplo espaço interno.  

Mais moderna e tecnológica, a nova central multimídia permite ser ajustada para até cinco usuários, e conecta com Android Auto e Apple CarPlay, por meio de cabo. Pela central multimídia também é possível visualizar imagens das quatro câmeras do novo sistema Multiview, que permite enxergar os quatro lados do veículo para auxiliar em situações off-road. Trazendo mais segurança, o Duster também tem alerta de ponto cego e o sensor crepuscular, para acendimento automático dos faróis. Mas nem tudo são flores: o SUV vem só com dois airbags frontais, enquanto temos concorrentes com seis ou, pelos menos, quatro almofadas, como o Kwid, modelo abaixo do Duster.

O veículo tem quatro versões: Zen, Zen CVT X-Tronic, Intense CVT X-Tronic e Iconic CVT X-Tronic. Com preços sugeridos a partir de R$ 75.890, podendo ultrapassar os R$95 mil na versão topo de linha, que foi a que avaliamos. O motor 1.6 SCe, desenvolvido pela Renault Tecnologia Américas (RTA) e produzido no Complexo Ayrton Senna, no Paraná, tem maior desempenho, deixando o carro mais gostoso de guiar. O propulsor traz duplo comando de válvulas variável na admissão, proporcionando bom desempenho mesmo em baixas rotações. O motor é flex, atingindo com etanol a potência máxima de 120 cv; o torque é de 16,2 kgfm, acoplado a uma transmissão CVT, que simula 6 marchas, maximizando o conforto para quem dirige.

Na teoria, tudo está perfeito, mas, na prática, o Duster foi bem? Rodamos mais de 400 km com o modelo, entre cidade e estradas de asfalto e terra. O novo multimídia é bem moderno e funcional. O conforto a bordo oferece um bom espaço e ótima ergonomia, mas o ruído interno é notável em baixas e altas rotações, invadindo a cabine, fazendo ouvir o ronco do motor e o câmbio CVT em ação. E já que estávamos em uma versão topo de linha, vale dizer que o acabamento poderia ser melhorado, pois, comparado com uma versão abaixo, não se nota diferença. E, se comparado com alguns concorrentes, como Ford Ecosport, Jeep Renegade, Nissan Kicks, Hyundai Creta e o recém-chegado VW Nivus, o interior deixa a desejar.  

Rodamos com o Duster abastecido com etanol e o consumo foi um destaque positivo: na cidade ficou na casa dos 8,5 km/l, e na estrada passou dos 11 km/l. O espaço no porta-malas é outro ponto positivo, pois, quando os bancos são reclinados, tem espaço de sobra. As quatro câmeras são bem úteis, tanto para baliza quanto para transpor um desafio, como ponte estreita ou valetas, podendo ser ativada em movimento, desde que em baixa velocidade. Realmente é um carro “justo”, mas o fato de ter apenas dois airbags é lamentável. A Renault deveria melhorar, já que o Kwid, modelo de entrada, oferece airbags frontais e laterais. O sensor de ponto cego e o controle de tração e estabilidade estão inclusos nessa versão, assim como a chave presencial e partida no Bot&atild. No site, vimos que a versão avaliada tem alguns acréscimos, como cor, bancos em couro sintético e Outsider Pack, os plásticos que deixam ele com visual mais robusto e aventureiro, chegando a R$ 100.540. 

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Novo SUV

Nissan apresenta o Kait no Brasil

Visual moderno, produção nacional e preços a partir de R$ 117 mil

03/12/2025 14h13

Novo Nissan Kait aposta em design atualizado, espaço interno e preços competitivos para disputar o segmento de SUVs compactos

Novo Nissan Kait aposta em design atualizado, espaço interno e preços competitivos para disputar o segmento de SUVs compactos Divulgação

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A Nissan revelou oficialmente o Kait, seu novo SUV compacto que será produzido no Complexo Industrial de Resende (RJ) como parte do investimento de R$ 2,8 bilhões da marca no país. O modelo chega para ocupar a faixa de entrada do segmento e substituir o antigo Kicks Play, mantendo a mesma plataforma e motor 1.6 aspirado com câmbio CVT, porém com um visual totalmente renovado. Faróis bipartidos, lanternas finas interligadas e linhas mais modernas aproximam o Kait da identidade global recente da marca.

Novo Nissan Kait aposta em design atualizado, espaço interno e preços competitivos para disputar o segmento de SUVs compactos

Com cerca de 4,30 m de comprimento, entre-eixos de 2,62 m e porta-malas de 432 litros, o novo SUV preserva o espaço interno que sempre foi ponto forte do seu antecessor. A Nissan deve oferecer três versões — Sense, Advance e Exclusive — com equipamentos atualizados e uma cabine redesenhada. O preço de lançamento para versão de entrada, Active é de R$117.990, Sense Plus, R$139.590, Advance Plus a partir de R$149.800 e a topo, chamada de Exclusive tem o preço sugerido de R$152.990. Posicionando o Kait abaixo da nova geração do Kicks e de frente para concorrentes como Renault Kardian, Fiat Pulse e Volkswagen Tera.

Novo Nissan Kait aposta em design atualizado, espaço interno e preços competitivos para disputar o segmento de SUVs compactos

A estratégia da marca inclui também exportar o modelo para mais de 20 países da América Latina, fazendo do Brasil o centro de produção do novo SUV. Com visual mais atual, espaço competitivo e foco em custo-benefício, o Nissan Kait chega para reforçar a presença da marca no segmento de SUVs compactos e atrair consumidores que buscam um zero-quilômetro com design moderno e manutenção já conhecida.

Novo Nissan Kait aposta em design atualizado, espaço interno e preços competitivos para disputar o segmento de SUVs compactos

Tecnologia nacional

Ford Ranger Híbrida Plug-in terá motor flex desenvolvido no Brasil

Picape eletrificada será lançada em 2027 na América do Sul

13/11/2025 16h34

Ranger Híbrida Plug-in com motor flex feito no Brasil.

Ranger Híbrida Plug-in com motor flex feito no Brasil. Foto: Divulgação

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A Ford anunciou que a nova Ranger Híbrida Plug-in contará com um motor flex desenvolvido no Brasil, voltado especialmente para as condições e combustíveis do mercado local. O projeto é liderado pela engenharia da Ford América do Sul, no centro de Tatuí (SP), que se consolida como um polo global de inovação da marca.

A picape, prevista para chegar à América do Sul em 2027, combina propulsão elétrica com a versatilidade do motor flex, oferecendo desempenho robusto e menor impacto ambiental. O sistema híbrido plug-in permitirá rodar em modo 100% elétrico em trajetos curtos, mantendo a força e a autonomia que caracterizam a linha Ranger.

O desenvolvimento do novo trem de força reforça o compromisso da Ford em investir em soluções sustentáveis sem abrir mão da potência e da durabilidade exigidas pelos consumidores da categoria. O modelo também simboliza a integração entre engenharia regional e estratégia global da marca.

O complexo de Tatuí abriga, além do campo de provas, um Centro de Diagnóstico Avançado e a Ford Academy, espaços que apoiam a formação técnica e o desenvolvimento de novas tecnologias. Hoje, o time brasileiro é responsável por cerca de um terço das funcionalidades aplicadas nos veículos Ford em todo o mundo.

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