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Com popularidade dos gatos na internet, preconceito fica de lado

Com popularidade dos gatos na internet, preconceito fica de lado

EDUARDO FREGATTO

04/01/2015 - 12h00
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Por muito tempo taxados como indiferentes, egoístas e frios, os gatos sofrem com a rejeição e o desprezo das pessoas. Mas graças à internet e à fofura dos felinos, a situação tem mudado. Cada vez mais, quem gosta de animais tem  se rendido aos gatos e deixado a preferência exclusiva por cachorros para trás.

“A popularidade de vídeos e ‘memes’ com gatos na internet ajudou a desmistificar a imagem negativa que muita gente tinha”, opina a barista Tamiris Costa, 26 anos, que se rendeu aos gatos e hoje é apaixonada por sua companheira, a gatinha chamada Tiki

“As pessoas estão começando a entender que gatos não são frios e calculistas, e que na verdade eles apenas têm um jeito diferente de demonstrar atenção e que são ótima companhia e muito engraçados”, complementa.

De fato, o grande número de vídeos na internet envolvendo gatos e suas façanhas, como tocar piano e brincar com crianças, tem trazido uma nova percepção sobre os felinos.

“Aquele mito de que gatos são interesseiros e não gostam do dono ficou no passado. Hoje, não ouço mais coisas assim. Mesmo aquelas pessoas que ainda não gostam de gatos não repetem mais esses mitos”, avalia outra fã dos animais, a servidora pública Luciana Lara, 25 anos, que se diz mãe de quatro felinos (Sophie, Sarah, Duque e Manhoso) e é administradora de uma página no Facebook dedicada aos bichanos, a “Dicas para gateiros”.

Em Campo Grande, a técnica em enfermagem Brandali Silzelda Lemos, 53 anos, defende os gatos com unhas e dentes. “Eles são calmos, inteligentes, dão carinho e amor para gente”, diz. “É só conviver e passar a cuidar,  que a pessoa se apaixona pelo bichinho, são muitos lindos e queridos”, define.

Na última semana, Brandali encontrou um gato abandonado e já o levou para casa. De acordo com ela, os gatos gostam mesmo da casa onde moram, mas não se esquecem dos donos. “Depende se a pessoa dá carinho para ele”, conclui.

Correio B

27 anos após 'Titanic', Leonardo DiCaprio e Kate Winslet se beijam em evento; veja vídeo

Veja o momento durante o evento em que Kate é chamada ao palco e os dois atores se beijam levando o público a loucura

20/11/2024 18h43

Reprodução Redes sociais

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Leonardo DiCaprio e Kate Winslet relembraram o casal Jack e Rose, de Titanic (1997), ao público que compareceu ao evento do drama biográfico Lee, filme recém-protagonizado pela atriz.

O astro foi responsável por chamá-la ao palco e a cumprimentou com um selinho.

"Minha cara amiga, seu trabalho neste filme foi nada menos que transformador. Continuo impressionado. Continuo a admirar a sua força, a sua integridade, o seu talento e a sua paixão por cada projeto que você cria. Sem mais delongas, um dos grandes talentos da minha geração: a primeira e única Kate Winslet", declarou DiCaprio.



Assim que ela subiu ao palco, os dois se cumprimentaram com um beijo na boca e, na sequência, se abraçaram.

 

 

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Curta-metragem

Corumbá é cenário de 'Les Garçons'

Curta-metragem conta com a participação de artistas e produtores sul-mato-grossenses

20/11/2024 16h24

Divulgação

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Começou nesta terça-feira (19) e segue até o dia 23, em Corumbá, a gravação do curta-metragem ‘Les Garçons’, com a participação de artistas e produtores sul-mato-grossenses e a direção do respeitado Breno Moroni, 70, protagonista do filme 'Katharsys' (1990) com Grande Otelo. Ator, roteirista, dramaturgo, circense, escritor e fluminense de Petrópolis (RJ), Moroni mora há cinco anos em Campo Grande.

O filme de 15 minutos (legendado em inglês e espanhol) é uma comédia, mas aborda sutilmente o abandono e a solidão que acometem os pacientes terminais, entre delírios, amor platônico, angustia, esquizofrenia, conflitos e reflexões dos acasos da vida. Adaptação de uma peça de teatro escrita e dirigida por Moroni em Portugal, da qual o ator luso Francisco Adam (morreu em 2006) foi um dos personagens.

‘Les Garçons’ tem como pano de fundo um velho restaurante francês onde se trava o diálogo entre um jovem garçom e um idoso maitre fragilizado pela guerra na espera de seu amor não correspondido (uma paciente terminal solitária, filha de um aristocrata decadente), almejando o seu último jantar, ao lado desse amor não vivido. Os personagens se inter-relacionam de forma conflitante, entre traumas e decepções.

Em nome da arte

A locação ocorrerá em um espaço emblemático: o grande salão da antiga Beneficência Portuguesa, no centro da cidade, uma construção de estilo eclético com características neocoloniais de meados do século XX, trazendo uma atmosfera histórica e rica à narrativa do filme. O cenário é composto por peças artísticas antigas, algumas centenárias, captadas no Estado e São Paulo.

A produção pantaneira originou-se da aprovação do projeto inscrito pelo corumbaense Salim Haqzan, 54, e aprovado pela Lei Paulo Gustavo de Mato Grosso do Sul. Agente e ativista cultural, com forte atuação artística local e performances que têm por base o teatro, Salim é um dos protagonistas do curta interpretando o maitre, personagem central da trama.

“Não é cumprir o edital, mas mostrar um trabalho produzido por profissionais talentosos do Estado com a experiência e visão artística de um Breno Moroni”, sinteriza Salim, que emagreceu 15 quilos para viver seu personagem. “Compromisso com a arte, com nossa história”, completa ele, que, em 2010, criou a Companhia de Experimentos e Truques Teatrais de Corumbá (GETT).

Abordagem inovadora

O cinema sul-mato-grossense - avalia Moroni, 90 filmes em 50 anos de carreira - ganha um novo capítulo com a produção do curta-metragem. “Contamos com uma equipe de peso, agregando talentos de diferentes regiões do Estado, e promete ser uma adição valiosa ao panorama cultural de Mato Grosso do Sul, celebrando a arte e a diversidade do Estado e trazendo à luz uma narrativa envolvente”, diz.

A equipe técnica conta com o talento dos corumbaenses Bruno Nischino (diretor de fotografia) e Marco Calábria (diretor de cena), da Eureka Audiovisual, conhecida por seus filmes premiados em Portugal, especialmente na área de turismo. Juntos, eles trazem uma abordagem inovadora e estética ao curta-metragem. Também faz parte Deivison Pedrê (“Ninguém Lhe Estenderá a Mão”, premiado na 2ª edição do Bonito CineSur). A trilha autoral é da banda sul-mato-grossense Flor de Pequi.

Além de Salim Haqzan, que também atua em intervenções turísticas apresentando a histórica Corumbá para quem a visita e promove ensaios onde personifica o jeito de ser e o falar do homem pantaneiro na sua essência, o elenco é formado pelo ator Fábio Arruda, de Nova Andradina, mesma cidade da produtora Juliana Zampiere. A assistente de arte, Carolina Brandão Simurro, veio de São Paulo.

Carol Simurro, Breno Moroni e Salim Haqzan
Bruno Nischino, Breno Moroni, Marco Calábria e Salim Salim Haqzan

 

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