Cidades

No bolso do consumidor

Consumidores poderão pagar mais caro por energia elétrica, admite ministro

Consumidores poderão pagar mais caro por energia elétrica, admite ministro

G1

30/10/2017 - 20h00
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O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, admitiu nesta segunda-feira (30) que as contas de luz poderão ficar ainda mais caras no país. Questionado se o Comitê de Monitoramento do Setor poderá vir a despachar por fora da ordem de mérito, ou seja, acionar as usinas elétricas sem considerar o menor valor cobrado, ele admitiu que é uma possibilidade.

“Está sendo cogitado, decidido não”, declarou o ministro sobre a possibilidade do governo passar a comprar energia mais cara, cujo custo será, invariavelmente, repassado ao consumidor.

Coelho Filho disse que há expectativa de que a chegada de chuva reverta esta tendência. Porém, admitiu que as projeções indicam que o período chuvoso não será suficiente.

“Não há um risco mais severo de desabastecimento, porém vai ter um impacto como já vem tendo na tarifa para o consumidor”, afirmou.

Eletrobras

O ministro esteve no Rio para participar de um almoço com empresários do setor elétrico que participam do seminário sobre Matriz e Segurança Energética Brasileira promovido pela Fundação Getúlio Vargas. Ele atendeu a imprensa antes do encontro com os executivos.

Na ocasião, Coelho Filho disse que pretende enviar ainda nesta semana a proposta de modelagem da privatização da Eletrobras à Casa Civil, que ficará responsável por definí-la.

Para fechar a proposta, o MME depende da análise do presidente Michel Temer. Segundo o ministro, o problema de saúde que afastou o presidente temporariamente do trabalho adiou a análise do parecer.

Todavia, a expectativa é de que isso aconteça ainda na quarta-feira, véspera do feriado.
“Ficará à cargo da Casa Civil definir se a modelagem será por meio de um projeto de lei com caráter de urgência urgentíssima ou se por meio de uma medida provisória”, disse.

CAMPO GRANDE

Durante CPI, Câmara cria frente parlamentar em defesa da tarifa zero do ônibus

Grupo é composto por seis vereadores; veja quais

11/04/2025 08h55

CPI do Consórcio Guaicurus 2025

CPI do Consórcio Guaicurus 2025 DIVULGAÇÃO

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Câmara Municipal de Campo Grande criou uma Frente Parlamentar em Defesa da Tarifa Zero no Transporte Coletivo Urbano da Capital.

O grupo é composto pelos vereadores Jean Ferreira (PT), Ronilço Guerreiro (Podemos), Luiza Ribeiro (PT), Carlão (PSB), Dr. Lívio (União Brasil) e Junior Coringo (MDB).

A frente parlamentar tem como objetivo zerar o valor da passagem do ônibus para toda a população de Campo Grande. Assim, o campo-grandense iria trafegar de transporte coletivo gratuitamente. 

Algumas cidades brasileiras já adotam a tarifa zero como modelo do transporte coletivo, como Luziânia (GO), Agudos (SP), Ivaiporã (PR), Muzambinho (MG) e Cianorte (PR).

O ato foi publicado nesta sexta-feira (11) no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande) e assinado pelo presidente da Casa de Leis Epaminondas Neto (Papy - PSDB) e vereador Carlos Augusto Borges (Carlão - PSB).

A criação da frente parlamentar ocorre em meio a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Ônibus, que vai investigar possíveis irregularidades no serviço de transporte coletivo urbano prestado pelo Consórcio Guaicurus em Campo Grande. A CPI foi instaurada em 18 de março de 2025.

Os três objetivos da investigação da CPI são:

  • Emprego de frota com idade (média e máxima) dentro do limite contratual e o estado de conservação dos veículos, nos últimos cinco anos;
  • Equilíbrio financeiro contratual após a aplicação dos subsídios públicos concedidos pelo Executivo Municipal de Campo Grande à empresa concessionária por meio das Leis Complementares 519/2024 e 537/2024;
  • Fiscalização da Prefeitura Municipal, pela Agereg e pela Agetran, no serviço de transporte público prestado pelo Consórcio após a assinatura do Termo de Ajustamento de Gestão (TAG) perante o TCE-MS, em novembro de 2020.

O contrato do transporte coletivo foi celebrado em outubro de 2012 e tem validade de 20 anos, podendo ser prorrogado por mais 10 anos, o que quer dizer que até 2042 o serviço pode permanecer sob a responsabilidade do grupo de empresas.

A CPI que investiga o transporte público de Campo Grande deve concluir suas investigações em 120 dias.

A primeira fase é a Análise Documental e Diagnóstico Inicial, que consiste em compreender os principais pontos do contrato de concessão, identificar indícios de irregularidades e estruturar a linha Investigativa.

Depois, a investigação segue para a fase de oitivas iniciais, que pretende obter informações técnicas e jurídicas junto aos agentes públicos responsáveis pela fiscalização e regulação para garantir transparência na gestão do transporte público e embasamento para prosseguimento das investigações.

A terceira fase é a investigação propriamente dita sobre o Consórcio Guaicurus. Essa fase consiste em ouvir gestores e responsáveis pelo Consórcio Guaicurus para verificar a execução do contrato e a aplicação dos recursos públicos.

A quarta fase é a audiência com a população e trabalhadores, que vai apurar as informações fundamentais para reforçar as provas dentro dos fatos determinados e buscar soluções de melhoria para a população.

Por último, a Elaboração e Apresentação do Relatório Final, que consiste em produzir um relatório completo, transparente e técnico com as conclusões da CPI e recomendações futuras.

Também foi criada uma ouvidoria para que a população possar denunciar casos e situações que enfrentam diariamente no transporte coletivo.

Em sete dias do canal de denúncia aberto, 78 reclamações de usuários foram contabilizadas. As principais reclamações foram a falta de itinerários e a péssima qualidade da frota de veículos do Consórcio Guaicurus.

Das 78 denúncias, 68 foram registradas via WhatsApp, oito via formulário disponível no site da Câmara Municipal de Campo Grande, cinco por e-mail, duas ligações e uma reclamação feita pessoalmente.

A população pode enviar contribuição para a CPI pelos seguintes canais: telefone (67) 3316-1514, e-mail cpidotransporte@camara.ms.gov.br e pelo formulário eletrônico no site da Casa de Leis, www.camara.ms.gov.br.

* Colaborou Tamaris Santana

Cidades

Projeto propõe desconto de 50% no IPVA para carros híbridos em MS

O projeto visa criar um incentivo fiscal para a aquisição e utilização de veículos híbridos

11/04/2025 08h15

Projeto propõe desconto de 50% no IPVA para carros híbridos em MS

Projeto propõe desconto de 50% no IPVA para carros híbridos em MS Divulgação

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Está tramitando na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) o Projeto de Lei 85/2025, que propõe a redução de 50% na carga tributária do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para veículos híbridos.

O deputado Roberto Hashioka (União), autor do projeto, destaca que a proposta representa uma política pública alinhada ao princípio constitucional da proteção ao meio ambiente, além de estar em sintonia com as tendências nacionais e internacionais de mobilidade sustentável e com a responsabilidade fiscal.

Segundo Hashioka, o projeto cria mais um incentivo fiscal para a aquisição e utilização de veículos híbridos, que combinam motores a combustão interna com motores elétricos. Essa tecnologia apresenta vantagens ambientais consideráveis em comparação com veículos movidos exclusivamente a combustíveis fósseis.

Na justificativa, o deputado cita dados que indicam que a política de incentivos para veículos menos poluentes é uma tendência crescente em todo o país, trazendo resultados positivos tanto para o meio ambiente quanto para a renovação da frota veicular.

Importante destacar que diversos estados brasileiros já implementaram benefícios fiscais para veículos híbridos, com resultados positivos comprovados.

"A proposta se alinha perfeitamente à previsão legal existente, ampliando o escopo de incentivos já presentes na legislação estadual. Em Mato Grosso do Sul, já houve modificações legislativas que visam incentivar o uso de veículos elétricos", explica Hashioka.

O artigo 153 da Lei Estadual nº 1.810/1997 já prevê que o Poder Executivo pode reduzir a carga tributária do IPVA para atender a programas de controle de poluição ou desenvolvimento tecnológico.

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