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Indígena fica em 1° lugar em dois vestibulares para Medicina

Jovem de 19 anos cursará faculdade no interior de São Paulo

DA REDAÇÃO

26/01/2015 - 15h15
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A jovem indígena da aldeia Tey’kuê, em Caarapó (MS), Dara Ramires Lemes, 19 anos, estudante da Escola Estadual Indígena Yvy Poty, passou, neste mês, em primeiro lugar em dois vestibulares para Medicina. Ela foi aprovada na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul, e na Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), no interior de São Paulo. “Estou muito feliz, pois estudei de oito a dez horas por dia, durante um ano, para conquistar isso. Minha ficha ainda não caiu, mas acredito que só vai cair quando eu estiver lá na universidade”, conta a jovem.

No Enem, Dara alcançou 760 pontos na redação. “Desde criança estudei na escola indígena, sempre fui esforçada e os professores nunca me negaram ajuda. Sempre que tinha dúvidas eles me ajudavam e hoje eu devo o resultado dos vestibulares a eles também, pois se não fosse a disponibilidade e paciência deles talvez eu não teria ficado em primeiro lugar”, disse.

Dara já decidiu cursar Medicina na Ufscar e diz que seu maior objetivo é terminar o curso e voltar para Caarapó e ajudar sua comunidade. Ela explica que há necessidade de médicos que falam a língua Guarani dentro da aldeia. “Nós indígenas temos uma dificuldade muito grande de se comunicar com o branco (sic)”, explica. Ainda segundo a jovem, com sua presença na aldeia, como médica, ela poderá ajudar mais os índios, pois entenderá claramente qual doença está afligindo-os, além disso ela terá uma facilidade maior de comunicação com eles, pois ela já fala a língua e sua família é de lá.

IMUNIZAÇÃO

Drive-thru da vacina funcionará com horário estendido no fim de semana

Por enquanto, a vacinação contempla os públicos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde

11/04/2025 13h06

O drive de vacinação segue em funcionamento até o dia 17 de abril, no Quartel do Corpo de Bombeiros

O drive de vacinação segue em funcionamento até o dia 17 de abril, no Quartel do Corpo de Bombeiros FOTO: Governo MS

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Neste fim de semana, o drive-thru da vacina contra a Influenza, funcionará com horário estendido para atender ao público que só tem disponibilidade para se imunizar no sábado e domingo. Desde o início da ação, em 2 de abril, já foram aplicadas 4.550 doses.

O drive que foi montado no início do mês, pela SES/MS – (Secretraria Municipal de Saúde de Mato Grosso do Sul), está localizado no quartel dos bombeiros, na Rua 14 de julho, esquina com a 26 de agosto, conta com atendimento noturno nos dias úteis e turnos ampliados aos fins de semana, tem maior procura aos fins de semana.

Nos dias 12 e 13 de abril (sábado e domingo), o local que conta com equipe técnica disponível para orientar e aplicar as doses, funcionará das 7h às 11h e das 13h às 17h.

Conforme o gerente de Imunização da SES, Frederico Moraes a vacinação é essencial para reduzir complicações, internações e óbitos por gripe. “A vacina contra a Influenza é segura e altamente eficaz, especialmente na prevenção de formas graves da doença em públicos vulneráveis. Reforçamos a importância de que os grupos prioritários compareçam ao ponto de vacinação e completem o esquema vacinal”, orienta.

De acordo com dados da secretaria, somente no último fim de semana, foram aplicadas 2.630 doses, sendo 1.470 doses no sábado (5) e 1.160 no domingo (6).

Até o momento, a vacinação contempla os públicos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde, como crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes, puérperas, idosos, trabalhadores da saúde, professores, pessoas com comorbidades, profissionais das forças de segurança, caminhoneiros, pessoas em situação de rua, entre outros.

CONFIRA A LISTA COMPLETA

  • Puérperas;
  • Professores dos ensinos básico e superior;
  • Povos indígenas; pessoas em situação de rua;
  • Profissionais das forças de segurança e de salvamento;
  • Profissionais das Forças Armadas;
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
  • Pessoas com deficiência permanente;
  • Caminhoneiros;
  • Trabalhadores dos Correios;
  • Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
  • Trabalhadores portuários;
  • Funcionários do sistema de privação de liberdade;
  • População privada de liberdade,
  • Adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).

PREVENÇÃO

Diante do aumento dos casos de doenças respiratórias, principalmente em crianças, a principal estratégia de contenção é a vacinação contra a gripe, considerada pelas autoridades sanitárias como a forma mais eficaz de evitar complicações e internações causadas pela influenza.

A campanha deste ano segue diretrizes do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e contempla 21 grupos prioritários, entre eles crianças pequenas, gestantes, professores, profissionais de saúde, pessoas com deficiência, e idosos a partir dos 60 anos.

O imunizante está disponível nas 79 unidades básicas de saúde de Campo Grande, além do sistema drive-thru montado no Corpo de Bombeiros da Rua 14 de Julho, no centro da cidade. O atendimento é oferecido de segunda a sexta-feira, das 18h às 22h, e aos fins de semana em dois turnos: das 7h às 11h e das 13h às 17h.

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'EM LICITAÇÃO'

Hospital Municipal de Campo Grande vai demorar mais que o anunciado

Em 24 de abril de 2024, ainda enquanto pré-candidata, a atual prefeita afirmou que o 'prazo para estar funcionando' seria dentro de um ano e meio

11/04/2025 12h29

Durante o evento de 100 primeiros dias à frente do cargo, prefeita voltou atrás na fala feita durante sua pré-campanha

Durante o evento de 100 primeiros dias à frente do cargo, prefeita voltou atrás na fala feita durante sua pré-campanha Marcelo Victor/Correio do Estado

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Diferente do que a atual prefeita de Campo Grande havia anunciado, quando ainda era pré-candidata ao cargo de chefe do Executivo da Capital, a entrega do tão esperado Hospital Municipal ainda deve demorar para sair do papel, pois ainda está em fase de licitação. 

A informação sobre o corrente período de licitação foi repassada hoje (11), durante o evento de assinatura de contratos de gestão e prestação de contas dos 100 primeiros dias à frente do cargo, realizado no estande da Prefeitura e Câmara Municipal na Expogrande. 

Tal ponto foi confirmado pela secretária Municipal de Saúde Pública (Sesau), Dra. Rosana Leite, e pela própria prefeita de Campo Grande. 

"Nós estamos no processo licitatório ainda, está numa fase que a gente responde os questionamentos dessa empresa", disse Rosana, 

Infelizmente, segundo a titular, houve mudança na lei de licitação e também de todo o sistema da antiga Secretaria-Executiva de Compras Governamentais (Secomp), agora chamada de Secretaria Especial de Licitações e Contratos (Selc). 

Conforme a secretária, após a empresa enviar o projeto ao Executivo, haverá análise pela devida comissão e, caso tudo esteja dentro dos conformes, só depois é liberada a contagem do prazo de entrega. 

"Complexo" Municipal

O anúncio da construção do dito Hospital foi feito em setembro de 2023, quando o atual titular da  Fundação Municipal de Esporte (Funesp), Dr. Sandro Benites, ainda era responsável por gerir a Pasta da Saúde.

A decisão de onde o hospital seria edificado saiu em junho do ano passado, quando o Executivo encaminhou para a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana (Semadur) o requerimento de licença ambiental (modalidade licença prévia) para a construção. 

Como bem acompanhou o Correio do Estado à época, o Hospital Municipal foi confirmado em área nobre da Capital, no terreno que fica no cruzamento das ruas Augusto Antônio Mira e Raul Pires Barbosa, no bairro Chácara Cachoeira.

Cerca de dois meses depois Câmara Municipal de Campo Grande aprovou a operação de crédito no valor de R$ 268,6 milhões para a construção e compra de equipamentos imobiliários para a unidade, destinados da seguinte forma: 

  • R$ 211,3 milhões para obras e instalações;
  • R$ 10,5 milhões para projetos arquitetônicos e complementares; 
  • R$ 57,2 milhões para compra de equipamentos e mobiliários.

Além do anunciado

Enquanto ainda era pré-candidata à prefeitura de Campo Grande, Adriane Lopes e demais postulantes ao cargo participaram de uma série de sabatinas com os veículos de imprensa locais, como a realizada entre a Rádio CBN e Correio do Estado. 

No dia 24 de abril de 2024, durante sua entrevista feita no período da manhã, Adriane Lopes afirmou que o hospital estaria funcionando em até um ano e meio, ou seja, seria entregue em outubro de 2025,  com 250 leitos para o Sistema Único de Saúde (SUS). 

“Estamos prestes a lançar esse grande projeto. O prazo para estar funcionando é daqui a 1 ano e meio. Nós estamos buscando o método construtivo e moderno. É um complexo hospitalar, não é um hospital”, afirmou durante rodada de entrevistas na Rádio CBN em parceria com o Correio do Estado.

Hoje (11), porém, distante cerca de 203 dias do mais otimista dos prazos anunciados por Adriane, a prefeita se retratou quando questionada se o prazo dado durante a pré-campanha seria, de fato, cumprido. 

"Não é que ele entraria em funcionamento em um ano e meio. A partir do momento que ele for lançado, ele tem uma licitação, um processo administrativo... a partir do momento que for dada a ordem de serviço, em um ano e meio ele será entregue para a população", disse a prefeita em recuo à fala feita em abril de 2024. 

Ela faz questão de ressaltar, sobre novos prazos para o fim da licitação, por exemplo, que existe burocracia envolvida no processo o que impede que novas datas sejam cravadas. 

"São processos que dependem de documentação e de leis que estão em vigor por ser também uma modalidade nova, mas está sendo trabalhado com as equipes técnicas e num curto espaço de tempo a gente vai trazer essa resposta para Campo Grande", concluiu Adriane Lopes hoje.

 

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