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Colar com GPS vai informar a localização de 'onça fujona' quatro vezes ao dia

Colar com GPS vai informar a localização de 'onça fujona' quatro vezes ao dia

DA REDAÇÃO

30/08/2011 - 18h27
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Após ser recapturada há seis meses, a onça-pintada fêmea que ficou famosa pelas suas fugas e que estava a mais de um ano no Centro de Reabilitação de Animais (Cras) em Campo Grande foi devolvida ao seu habitat natural, na manhã desta terça-feira (30). Agora por meio de um colar colocado no animal será possível verificar sua localização por pelo menos quatro vezes por dia.

O transporte do felino começou na noite de ontem (29) com a participação de técnicos do Cras e do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap) de São Paulo.

Depois de ser sedada, a onça-pintada foi pesada e teve suas medidas corporais e dentárias registradas. Em seguida, os técnicos colocaram na onça-pintada a coleira para o monitoramento e depois teve as suas medidas da arcada dentária e corporal registradas pelos técnicos.
Já no início da manhã de hoje, as equipes chegaram até o local de soltura, uma área de mata ciliar, onde o seu primeiro contato com o habitat natural foi um descanso sob uma árvore, próxima à jaula. Horas depois, ainda sob efeito do sedativo, a onça se levantou e seguiu para dentro da mata. Inicialmente, o felino seria solto na região do pantanal, porém testes de DNA do animal, apontaram incompatibilidade com a região.

Monitoramento de última geração
 

De acordo com o biólogo do Cenap, Peter Krawshaw Júnior, que acompanhou o transporte do felino desde o início, o colar colocado no animal será primordial para acompanhar o processo readaptação da onça, onde o principal objetivo é que a onça consiga se reproduzir. “O monitoramento feito através desse colar é um procedimento inédito através de telemetria. O equipamento envia sinais UHF e VHF além da localização via GPS, quatro vezes por dia, que são direcionados via satélite a uma base de dados americana, que os reenviará para o Cenap e para o Cras”, informou o biólogo.

“Temos uma grande esperança de que este animal consiga se readaptar, principalmente porque ela nos provou durante o período de fuga, que conseguiu sobreviver em uma área urbana durante três meses, chegando a ganhar peso. O colar está em um processo de teste para verificarmos se é possível a conservação da espécie e a readaptação do animal. Acredito que daqui a três ou quatro meses já teremos dados suficientes para saber se houve a readaptação e a reprodução, o qual é nosso objetivo”, disse Peter.

Histórico de fugas

A onça-pintada fêmea, hoje com um ano e pesando 57 quilos foi encontrada quando tinha aproximadamente dois meses em uma pastagem na região de Água Clara. O felino foi encaminhado para o Cras e no dia 29 de outubro do ano passado fugiu pela primeira vez do centro.

Após dois meses, no dia 28 de dezembro, foi recapturada e encaminhada novamente para o Cras, mas desta vez para uma jaula nova, construída para abrigá-la. Dois dias depois, o animal conseguiu fugir novamente.

A segunda recaptura ocorreu no dia 12 de fevereiro deste ano, quando a onça caiu em uma das armadilhas espalhadas pela reserva ao redor do Cras. Desta vez, o animal foi encaminhado para uma jaula que antes chegou a ser usada por um leão, e que teve toda sua estrutura metálica reforçada para evitar mais uma fuga.

 

Abolição do Estado

Saiba quem são os militares de MS indiciados pela PF por tentativa de golpe

De general da reserva a coronel que compôs tropas dos Black Kids e era "braço direito" do ajudante de ordens Mauro Cid

21/11/2024 18h22

À esquerda, o general da reserva Laércio Virgílio e, à direita, o coronel Bernardo Romão Corrêa Neto, que comandou o 10º R C Mec em Bela Vista e, posteriormente, foi para o pelotão dos Black Kids

À esquerda, o general da reserva Laércio Virgílio e, à direita, o coronel Bernardo Romão Corrêa Neto, que comandou o 10º R C Mec em Bela Vista e, posteriormente, foi para o pelotão dos Black Kids Reprodução Redes Sociais

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A Polícia Federal (PF) indiciou nesta quinta-feira (21) 37 pessoas envolvidas na tentativa de golpe após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2022.

Entre os indiciados, que irão responder por ebulição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, estão um general da reserva e um coronel que compõe o pelotão conhecido como Black Kids de Goiás.

À esquerda, o general da reserva Laércio Virgílio e, à direita, o coronel Bernardo Romão Corrêa Neto, que comandou o 10º R C Mec em Bela Vista e, posteriormente, foi para o pelotão dos Black KidsReprodução Redes Sociais

Virgílio

O general da reserva Laércio Virgílio, de 70 anos, conforme a quebra de sigilo telefônico, mantinha contato com uma elite de militares cujo grupo ficou conhecido como “alta patente”.

O relatório da investigação, que foi tornado público, apontou conversas que ele teve com Ailton Gonçalves Moraes Bastos, com quem serviu na Brigada de Paraquedistas no Rio de Janeiro e também no 9º GAC, em Nioaque, no ano de 1999.

Em uma troca de mensagens com Ailton (que também foi indiciado), chegou a dizer abertamente que é “momento de ação”; veja:

"O meu próximo áudio agora, assim, vai te dar o conceito da operação, entendeu? O conceito da operação. Que tem que ser executado. Num... num... num tem mais, assim: não, será, que não será, o que que vai... Foda-se! Agora, entendeu, é ação. Então, esse próximo áudio, também, além do ZERO UNO, aí tem que ser passado pra todo aquele pessoal que você passa sempre, entendeu? Então agora, negão, é... assim... a... Já estamos em guerra, né? Só que agora é a... assim... Temos que executar essas ações. Vou dar o conceito da operação. É... A execução eu não tô mais em condições de fazê-la, senão eu ia até aí pra comandar essa porra aí dessa operação que eu vou falar agora pra você."

  • Entenda: “Zero Uno” é a forma como ambos se referiam ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Ailton Gonçalves Moraes Barros, militar reformado com quem o general de Mato Grosso do Sul mantinha um contato estreito, chegou a ser eleito suplente de deputado estadual pelo PL do Rio de Janeiro. Terminou preso pela Polícia Federal, acusado de atuar na inserção no sistema de dados ilegais do cartão de vacina da Covid do ex-presidente. Ele está entre os indiciados.

À esquerda, o general da reserva Laércio Virgílio e, à direita, o coronel Bernardo Romão Corrêa Neto, que comandou o 10º R C Mec em Bela Vista e, posteriormente, foi para o pelotão dos Black KidsReprodução Redes Sociais

Corrêa Neto

O coronel Bernardo Romão Corrêa Neto comandou também o 10º Regimento de Cavalaria Mecanizado (10º R C Mec) em Bela Vista e permaneceu no cargo até 12 de janeiro de 2022, quando passou o comando e seguiu para compor os Black Kids em Goiás.

Corrêa Neto atuou na preparação e seleção de militares formados no curso das Forças Especiais (Black Kids) que agiriam durante a tentativa de golpe de Estado.

Bernardo é apontado pela Polícia Federal como homem de confiança do tenente-coronel Mauro Cid, o ajudante de ordens do ex-presidente Bolsonaro.

Saiba: Enquanto o general Laércio Virgílio fazia parte do núcleo considerado como "inteligência" que discutia o engendramento do golpe com militares de alta cúpula, o coronel Bernardo Romão Corrêa Neto conduziria a tropa dos Black Kids, considerada elite do exército com formação pelo Curso de Operações Especiais.

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Coxim

Ex-sargento da PM é preso por estuprar a neta há oito anos

O crime aconteceu em 2016, quando o ex-sargento da PM abusou de sua neta quando tinha 10 anos

21/11/2024 17h30

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60ed556e 45ab 4bd5 8e7d 46b2d04365e4 1536x1152 PCMS/ Divulgação

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Ex-sargento da Polícia Militar, de 69 anos, foi preso nesta quinta-feira (21), condenado por estuprar a própria neta há 8 anos, no município de Coxim, a 253 quilômetros de Campo Grande.

Conforme informações da Polícia Civil, o crime aconteceu em 2016, quando a vítima, sua neta, tinha 10 anos de idade e foi estuprada pelo suspeito, que é um 3º Sargento aposentado da Polícia Militar. 

A ação, que contou com o apoio da guarnição do 5º Batalhão da Polícia Militar, também teve o auxílio da DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) de Coxim.

O ex-sargento da policial militar está à disposição da justiça. Ele deve cumprir pena de abuso sexual, crimes de estupro praticado por menos que deve ultrapassar 18 anos de prisão

Como denunciar 

Polícia Miliar - 190: quando a criança está correndo risco imediato
Samu - 192: para pedidos de socorro urgentes
Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres
Qualquer delegacia de polícia
Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa
 

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