Cidades

TRIBUNAL

Em leilão, fazenda e boeing não atraem investidores

Em leilão, fazenda e boeing não atraem investidores

Edivaldo Bitencourt

16/06/2012 - 00h00
Continue lendo...

Os dois bens mais valiosos não foram vendidos, ontem, no leilão realizado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região (TRT24). Alcides Carlos Grejianin, o Polaco, acusado de ser o rei da máfia do cigarro no Estado, conseguiu suspender a venda da fazenda, avaliada em R$ 5,1 milhões ao propor acordo com os empregados. Já o Boeing, avaliado em R$ 1 milhão, não atraiu nenhum comprador, apesar do lance inicial ter sido de R$ 400 mil, e pode ir a nova praça como sucata.

Polaco conseguiu evitar a venda da Fazenda Quarto de Milha, de 340 hectares em Iguatemi, localizada na região sul do Estado e avaliada em R$ 5,1 milhões. Conforme a assessoria da Justiça do Trabalho, o leilão foi suspenso a pedido das partes envolvidas, no caso, trabalhadores com direito a receber em torno de R$ 300 mil do empresário. Ele tem 30 dias para chegar a um acordo com os trabalhadores e quitar o débito. Enquanto a dívida não for paga, a fazenda continua penhorada pela Justiça do Trabalho. Ela é uma das propriedades, de Polaco, avaliadas em R$ 70 milhões, que estão bloqueadas pela Justiça Federal em processos por contrabando e lavagem de dinheiro.

Avião
Já a venda da aeronave, que foi a leilão por determinação da Justiça do Trabalho no Ceará, fracassou por falta de interessados. Mesmo com a redução do preço do produto em 60%, indo a leilão por R$ 400 mil mesmo avaliada em R$ 1 milhão, não atraiu nenhum comprador.

O avião da Boeing, fabricado em 1970, está no hangar do aeroporto internacional de Campo Grande desde 2007. A aeronave pertence a Aero Taxi Ata Atlântico, empresa de transporte aéreo da cidade Maracanaú, região metropolitana de Fortaleza (CE).
 

BRASIL

Sobe para 39 contagem de mortos do acidente em MG; veja o que se sabe

Considerado o maior acidente rodoviários desde 2007, batida na BR-116 envolveu um carro, um ônibus e uma carreta

22/12/2024 09h00

Governo de Minas Gerais informou que a Polícia Civil do Estado trabalha na investigação do acidente.

Governo de Minas Gerais informou que a Polícia Civil do Estado trabalha na investigação do acidente. Reprodução/Corpo de Bombeiros MG

Continue Lendo...

Um acidente entre um carro, um ônibus e uma carreta ocorrido na BR-116 em Minas Gerais no sábado, 21, que virou notícia nacional, deixou 39 mortos e 9 feridos. Veja abaixo quais as informações disponíveis até o momento.

Onde e quando foi o acidente

A colisão ocorreu na madrugada do sábado, 21. O acidente se deu na altura do km 286, na comunidade rural da Lajinha, no município de Teófilo Otoni.

Quem eram as vítimas? 

As 39 vítimas eram passageiros de um ônibus que saiu do Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo, na manhã da sexta-feira, 20, em direção ao município de Elísio Medrado, na Bahia.

Estavam a bordo do ônibus 44 passageiros, mais o motorista. Seis passageiros sobreviveram, sendo que cinco permanecem hospitalizados. A empresa de ônibus divulgou ontem a lista de passageiros.

Há ainda três ocupantes do carro que se envolveu no acidente. Eles sofreram lesões graves. Contando os passageiros do ônibus e do carro, somam-se nove sobreviventes.

O motorista que levava a carreta não foi localizado.

O que causou o acidente

O desprendimento de um bloco de granito da carroceria da carreta teria causado o acidente, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

"Informações preliminares e vestígios no local demonstram que possivelmente um grande bloco de granito se soltou da carroceria da carreta e atingiu o ônibus que seguia na rodovia, em sentido contrário", disse, em nota, a PRF.

Logo após o impacto da pedra com o ônibus, ocorreu um grande incêndio no veículo de passageiros, segundo a PRF. Testemunhas relatam terem ouvido uma forte explosão.

"Ato contínuo, um automóvel se chocou na traseira da carreta, que transportava a pedra que se soltou", comunicou a polícia.

Inicialmente, o Corpo de Bombeiros havia divulgado que um pneu do ônibus tinha estourado e isso teria causado o acidente. A PFR, no entanto, deu a informação sobre o bloco de granito mais tarde.

Investigação do acidente

O governo de Minas Gerais informou que a Polícia Civil do Estado trabalha na investigação do acidente. A corporação atua na identificação das vítimas e na liberação dos corpos.

As equipes de perícia criminal e de medicina legal da Polícia estiveram no local da colisão para identificar e coletar vestígios, de acordo com o governo.

Além disso, os policiais estão ouvindo testemunhas para esclarecer a dinâmica do acidente Os investigadores tem experiência em desastres com múltiplas vítimas, informou o governo.

Condições do ônibus

O ônibus era da empresa Emtram, da Bahia. Em nota, a companhia afirmou que o veículo "estava com sua revisão em dia e pneus novos, além de possuir sistema de monitoramento."

A Emtram disse que colabora na investigação das causas do acidente. "A empresa se solidariza com os familiares e pede que entrem em contato com as unidades mais próximas de suas unidades para atendimento", informou em nota.

O que dizem as autoridades

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou no sábado as mortes provocadas pelo acidente. Em postagem nas redes sociais, Lula afirmou que o governo se coloca à disposição da prefeitura da cidade e da gestão estadual "para tudo o que for necessário".

"Lamento imensamente e envio minhas orações aos familiares das mais de 30 vítimas fatais do acidente em Teófilo Otoni, Minas Gerais. Rezo pela recuperação dos sobreviventes dessa terrível tragédia", afirmou.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, prestou solidariedade às famílias das vítimas.

"Estamos trabalhando para que as famílias das vítimas sejam acolhidas para enfrentar de forma mais humanizada possível essa tragédia às vésperas do Natal, uma data tão significativa para todos", escreveu nas redes sociais.

Contato para familiares

A Emtram disponibilizou um telefone de contato apenas para familiares das vítimas: 11-99995-2527

 

Assine o Correio do Estado

CORUMBÁ

Mulher é presa no interior de MS por maus-tratos graves contra três cães; vídeo

Animais tinham lesões graves, sarna avançada, estavam infestados de parasitas e dona admitiu estar ciente das condições

22/12/2024 08h31

"Diante da gravidade do caso, a mulher foi autuada em flagrante e teve a prisão convertida em preventiva", expõe a PC. Reprodução/PCMS

Continue Lendo...

Longe cerca de 427 km da Capital de Mato Grosso do Sul, um caso de maus-tratos graves impressiona pela crueldade contra três cães que, segundo repassado pela Polícia Civil no início da noite de ontem (21), estavam abandonados e até infestados de parasitas.

Conforme a Polícia Civil em nota, a moradora do município de Corumbá foi presa ainda na última sexta-feira (20) e, quando foi questionada pelos agentes, admitiu estar ciente das condições que seus cachorros estavam enfrentando.

Como é possível observar nas imagens compartilhadas pela polícia, um dos animais inclusive tinha a cabeça "tingida" em tom de vermelho sangue, devido a um dos ferimentos na região da orelha, sendo atormentado por moscas que sondavam esse machucado. 

Confira: 

Maus-tratos graves

Após serem notificados através de uma denúncia anônima, os agentes policiais foram até a residência na Cidade Branca onde os três animais eram mantidos e puderam notar os vários sinais de maus-tratos apresentados nos animais, entre: 

  • Lesões graves, 
  • Sarna avançada, 
  • Desnutrição severa, 
  • Infecções cutâneas e 
  • Infestação de parasitas.

Ainda, os policiais indicam que ao ser questionada sobre a situação, a mulher confessou estar ciente da condição de cada cachorro, porém não tomou qualquer tipo de providência para cuidar da saúde dos bichos. 

"Diante da gravidade do caso, a mulher foi autuada em flagrante e teve a prisão convertida em preventiva", expõe a PC. 

Elton Sá foi o delegado responsável pelo caso e frisa que, justamente a denúncia anônima foi essencial para que os animais tivessem um resgate rápido, com os cães colocados sob cuidados de uma pessoa que assumiu a responsabilidade. 

Com essa terceira encarregada de garantir os devidos tratamentos, a Polícia Civil forneceu os primeiros medicamentos para os cuidados veterinários iniciais. 

“A colaboração da população é fundamental para que possamos agir e combater a crueldade contra os animais. Nenhuma denúncia ficará sem resposta”, afirma o delegado. 

Abandonos no interior

Esse é o segundo caso registrado no intervalo de uma semana, em que animais pelo interior de Mato Grosso do Sul são deixados à própria sorte e têm os cuidados relegados por parte de seus donos. 

Isso porque um abandono gravado, no município de Coxim, longe cerca de 578,8 km desse outro caso, também levou uma mulher sob detenção após largar, de cima de uma moto, um cachorro que era inclusive transportado de maneira inadequada em saco branco.

Nesse caso é possível notar que a dupla sequer estaciona o veículo para deixar o animal, simplesmente largando o cachorro do garupa da moto em movimento. Relembre:

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).