Política

POLÍCIA FEDERAL

Ideli exonera assessor envolvido em operação

Ideli exonera assessor envolvido em operação

AGÊNCIA BRASIL

21/09/2013 - 07h15
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A ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Ideli Salvatti, exonerou o assessor da Subchefia de Assuntos Federativos Idaílson Vilas Boas Macedo, depois de notícias de que ele faria parte do esquema de lavagem de dinheiro descoberto pela Polícia Federal (PF) por meio da Operação Miqueias. De acordo com nota divulgada no início da noite de ontem (20) pela SRI, Idaílson Vilas Boas “está exonerado de suas funções a partir da data de hoje”. A nota informa também que a ministra Ideli Salvatti “determinou que seja aberta sindicância para apurar os fatos que envolvem Idaílson José Vilas Boas Macedo”.

A exoneração ocorre horas depois de o jornal O Estado de S.Paulo divulgar reportagem em que diz que Macedo negociou com suspeitos de envolvimento com a organização criminosa investigada, intermediando conversas entre prefeitos e aliciadores do esquema. Segundo o jornal, a PF pediu a prisão do ex-assessor, o bloqueio de suas contas e que fossem feitas buscas na sua residência. Ainda de acordo com a reportagem, a Justiça negou o pedido de prisão de Macedo, que é acusado de tráfico de influência e formação de quadrilha.

Deflagrada na quinta-feira (19), a Operação Miqueias prendeu 19 pessoas no Distrito Federal, Rio de Janeiro e em Goiás, além de cumprir 58 mandados de busca e apreensão em oito estados e no DF. Segundo a PF, a quadrilha lavou cerca de R$ 300 milhões, sendo R$ 50 milhões de recursos de fundos de investimentos do Regime Próprio de Previdência Social administrados por prefeituras. As prefeituras de Manaus, Ponta Porã e Murtinho (MS), Queimados (RJ), Formosa, Caldas Novas, Cristalina, Águas Lindas, Itaberaí, Pires do Rio e Montividiu (GO), de Jaru (RO), Barreirinhas, Bom Jesus da Selva e Santa Luzia (MA) estariam envolvidas na quadrilha. De acordo com O Estado de S.Paulo, Idaílson Vilas Boas atuou com as prefeituras de Itaberaí e Pires do Rio (GO). O jornal revela ainda que um encontro entre Idaíson e o prefeito de Pires do Rio é agendado em ligações telefônicas interceptadas pela PF.

Pesquisa

Segundo turno tem disputa acirrada entre Adriane Lopes e Rose Modesto

Levantamento Paraná Pesquisas/Correio do Estado ouviu 800 eleitores entre os dias 20 e 23 no município

24/10/2024 07h45

Atual prefeita, Adriane Lopes (PP), candidata à reeleição, e a ex-deputada federal Rose Modesto (União Brasil)

Atual prefeita, Adriane Lopes (PP), candidata à reeleição, e a ex-deputada federal Rose Modesto (União Brasil) Foto: Gerson Oliveira e Paulo Ribas

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O segundo levantamento Paraná Pesquisas/Correio do Estado para o segundo turno das eleições municipais em Campo Grande mostra um confronto acirrado entre a atual prefeita, Adriane Lopes (PP), candidata à reeleição, e a ex-deputada federal Rose Modesto (União Brasil).

No cenário estimulado, ou seja, quando são oferecidas opções de nomes aos entrevistados, Adriane Lopes aparece na frente, com 47,8% das intenções de voto. No levantamento anterior, publicado no dia 14, o porcentual foi 48%.

Já a candidata Rose Modesto alcançou 42,3% neste levantamento. No anterior, o porcentual foi de 41,6%.

Além disso, os entrevistados que falaram que votarão em branco ou anularão o voto somaram 6,4%, ante o porcentual de 6,7% do primeiro levantamento. Aqueles que não sabem ou não responderam totalizaram 3,6%. Anteriormente, o porcentual foi de 3,7%.

Atual prefeita, Adriane Lopes (PP), candidata à reeleição, e a ex-deputada federal Rose Modesto (União Brasil)Fonte: Paraná Pesquisas

A pesquisa foi registrada sob o nº MS-06183/2024 e realizada entre os dias 20 e 23 junto a 800 entrevistados com 16 anos ou mais. A amostragem representa um grau de confiança de 95% e margem estimada de erro de aproximadamente 3,5 pontos porcentuais para mais ou para menos.

ESPONTÂNEA

No cenário espontâneo, ou seja, quando não são oferecidas opções de nomes aos entrevistados, as candidatas Adriane Lopes e Rose Modesto estão tecnicamente empatadas, considerando a margem de erro de 3,5 pontos porcentuais para mais ou para menos. 

A atual prefeita somou 34,4% das intenções de votos, ante o porcentual de 34,9% da pesquisa anterior. Já a ex-deputada federal alcançou 31,9% neste levantamento, enquanto no anterior o porcentual foi de 29,9%. 

Além disso, 0,4% dos entrevistados citaram outros nomes. Anteriormente, esse porcentual foi de 0,3%. Já 27,4% dos entrevistados não sabem ou não responderam, porcentual que foi de 28,9% no levantamento anterior, e 6% falaram que votarão em nenhuma delas, em branco ou anularão o voto. No primeiro levantamento, o porcentual foi de 6,1%.

Atual prefeita, Adriane Lopes (PP), candidata à reeleição, e a ex-deputada federal Rose Modesto (União Brasil)Fonte: Paraná Pesquisas

VOTOS VÁLIDOS

O Paraná Pesquisas/Correio do Estado também fez o levantamento estimulado apenas com os votos válidos, ou seja, quando são excluídos os votos brancos, nulos e indecisos. Nesse cenário, Adriane Lopes está na liderança, com 53,1%, enquanto Rose Modesto chegou a 46,9%.

QUEM GANHA

O Paraná Pesquisas/Correio do Estado ainda perguntou aos 800 entrevistados sobre quem ganhará as eleições neste segundo turno, independentemente dos seus respectivos votos. O nome de Adriane Lopes foi citado por 47% dos entrevistados e o de Rose Modesto, por 38%, além de 15% que não sabem ou não responderam.

REJEIÇÃO

No quesito rejeição estimulada, o Paraná Pesquisas/Correio do Estado também perguntou aos entrevistados em quem eles não votariam de jeito nenhum, e os porcentuais deram empate técnico, considerando a margem de erro de 3,5 pontos porcentuais para mais ou para menos.

Para 41,1% dos entrevistados, eles não votariam de jeito nenhum em Rose Modesto. Na pesquisa anterior, o porcentual foi de 37,6%. Já 38% falaram que não votariam de jeito nenhum em Adriane Lopes. Na pesquisa anterior, o porcentual foi de 32,1%.
Além disso, 18% dos entrevistados falaram que poderiam votar nas duas, enquanto 5,1% não sabem ou não responderam. Ambas as perguntas não constavam no levantamento anterior.

Atual prefeita, Adriane Lopes (PP), candidata à reeleição, e a ex-deputada federal Rose Modesto (União Brasil)Fonte: Paraná Pesquisas

Saiba: As entrevistas foram conduzidas por uma equipe de entrevistadores e supervisores devidamente qualificados pelo Instituto Paraná Pesquisas, todos com experiência e treinamento específico em pesquisas de opinião pública. O controle do processo foi realizado por meio de um software de coleta de dados com geolocalização, garantindo que as entrevistas sejam feitas nos locais corretos. Além disso, o software tem bloqueios automáticos que interrompem a coleta quando uma cota demográfica ou geográfica é atingida.

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Dourados

Deputada pede criação de DEPCA diante do aumento de crimes sexuais

Durante a sessão na Assembleia Legislativa, a deputada apresentou o crescente aumento dos crimes sexuais contra crianças e adolescentes no município e solicitou uma ampliação do setor de inteligência

23/10/2024 14h30

Deputada Lia Nogueria mostrou preocupação com aumento de casos sexuais contra criança e adolescentes em Dourados.

Deputada Lia Nogueria mostrou preocupação com aumento de casos sexuais contra criança e adolescentes em Dourados. Foto: Luciana Nassar

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Preocupada com os números alarmantes de crimes sexuais envolvendo crianças e adolescentes em Dourados, a 221 quilômetros de Campo Grande, a deputada Lia Nogueira apresentou hoje (23), na Assembleia Legislativa, um requerimento cobrando do Governo do Estado a criação de uma Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente no município.

Durante a sessão, a parlamentar destacou que Dourados é, atualmente, a quinta cidade do país com o maior número de registros de estupro de vulneráveis. Devido a esse aumento alarmante de casos, ela defendeu a necessidade de ampliar o setor de inteligência da Polícia Civil para evitar que as denúncias se acumulem.

“Dourados é o quinto município com o maior número de casos de estupro de vulnerável, o que chama a atenção para um problema sério. Precisamos garantir a segurança e a proteção dessas crianças, até porque, de janeiro deste ano até o dia 16 de outubro, foram registradas 167 ocorrências de estupro de vulnerável em uma cidade com menos de 140 mil habitantes. Desses casos, 128 envolveram crianças, tanto na área urbana quanto na rural”, detalhou a parlamentar. 

Lia Nogueira explicou durante a sessão que o atendimento desses casos é realizado na Delegacia da Mulher, o que evidencia que a maioria das ocorrências fica represada, já que a unidade não é especializada no assunto. A deputada também ressaltou que foi criado um cartório na delegacia, mas que este não consegue acompanhar toda a demanda.

“Este cartório não contabiliza casos de abuso, pedofilia, exploração pessoal, muito menos maus-tratos. Se formos considerar esses fatores, os índices seriam ainda maiores. Há 25 boletins de ocorrência relacionados a violência contra crianças aguardando instauração, além de 221 inquéritos em tramitação, e esses procedimentos não levam em conta outros delitos”, ressaltou.

De acordo com os relatos da deputada durante a sessão na Assembleia Legislativa, o Anuário da Segurança Pública apontou 167 ocorrências de estupro entre janeiro e outubro deste ano, sendo 128 casos nas áreas urbana e rural do município e 39 em aldeias. Ela destacou que, além dos estupros, há registros de pedofilia, maus-tratos e agressões.

“Estamos perdendo essa luta contra a violência. As crianças estão expostas a situações traumáticas inimagináveis. Não podemos nos basear na diminuição registrada nos anos de 2020 e 2021, conforme os dados do anuário, para ignorar o aumento de 9,6% no índice desse tipo de violência em Mato Grosso do Sul. Precisamos de suporte. Temos crianças que são vítimas de violência sexual, muitas vezes no ambiente familiar, e para afastar esses agressores e monstros, precisamos de uma delegacia com a estrutura adequada”, considerou Lia Nogueira.

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