Cidades

SIDROLÂNDIA

Índios ameaçam invadir outras 25 fazendas até amanhã

Índios ameaçam invadir outras 25 fazendas até amanhã

Região News

12/05/2011 - 10h56
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Os índios terena da Aldeia Buriti, em Dois Irmãos do Buriti, que terça-feira à noite invadiram a Fazenda 3 R, pertencente a Roberto Bacha (ex-presidente da Iagro) ameaçam invadir até o fim da semana outras 25 propriedades, que somam 17.300 hectares, já reconhecidas pelo Governo Federal como terra indígena.

O temor é que se estabeleça um clima de confronto caso os índios cumpram a promessa de fechar a estrada vicinal que liga à sede da propriedade à área urbana de Sidrolândia. Cerca de mil índios terenas, entre homens, mulheres e crianças, invadiram a Fazenda 3R na noite de terça-feira.

Eles estão armados com facões, foices e armas artesanais e usam binóculos para vigiar a estrada. Roberto Rachid Bacha, proprietário da fazenda invadida está na Fazenda Buriti, vizinha 3R, e aguarda por uma solução. Segundo ele a propriedade foi depredada e já informou a situação a Secretaria de Justiça e Segurança e a Polícia Federal.

Conforme Bacha 25 produtores estão mobilizados. Na terça-feira, o coordenador regional da FUNAI/MS (Fundação Nacional do Índio), Edson Fagundes e chefe de Meio Ambiente da Fundação, Ricardo Araújo, foram feitos reféns pelos indígenas de etnia terena que invadiram a Fazenda 3R. Eles foram liberados à noite.

Segundo informações, Edson ficou refém por querer trocar o coordenador das aldeias em Sidrolândia e Dois Irmãos do Buriti, Samuel Dias, para colocar um parente. Os índios não aceitam a troca e pedem a permanência do chefe do posto da reserva atual ou a substituição pelo professor Maioque da aldeia Tereré ou Argeu Reginaldo, da aldeia Água Azul.

Esta é a segunda represália feita pelos índios para a substituição de Samuel Dias. Em março no ano passado dois funcionários da FUNAI também foram feitos reféns, porque os índios da reserva queriam que Argeu Reginaldo assumisse a coordenação. Os índios só liberaram os dois homens depois de uma negociação com a diretoria do órgão.

Em maio do ano passado, cerca de 100 indígenas da Aldeia Buriti fizeram o prefeito de Dois Irmãos do Buriti, Wlademir Volk, e mais 50 servidores reféns. Na ocasião, os terenas reclamaram que tiveram a promessa de repasse de recursos por parte da prefeitura, fato que acabou não acontecendo e motivando o protesto.

BRASIL

Veja quem são os 2 brasileiros presos na Argentina condenados do 8 de Janeiro

Refugiados no País vizinho, acusados dos atentados foram presos e aguardam data para extradição

16/11/2024 17h32

Ambos seguem aguardando decisão do juiz Daniel Rafecas, da Justiça Federal da cidade de Buenos Aires, sobre a possível data das extradições.

Ambos seguem aguardando decisão do juiz Daniel Rafecas, da Justiça Federal da cidade de Buenos Aires, sobre a possível data das extradições. Reprodução

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Confirmada a prisão, pelo Ministério de Segurança da Argentina, de dois dos 61 brasileiros procurados pelos atentados golpistas de 8 de Janeiro de 2023 que fugiram para o País vizinho, abaixo você confere exatamente quem são Joelton Gusmão de Oliveira e Rodrigo de Freitas Moro Ramalho. 

Sendo 265 acusados já condenados pelos mais diversos crimes durante o atentato em 8 de janeiro, a prisão dos dois, como bem acompanhada pelo Correio do Estado, precede a extradição de ambos. 

Joelton Gusmão de Oliveira foi o primeiro detido, na última quinta-feira (14), na cidade de La Plata, longe cerca de 60 quilômetros da capital argentina, enquanto Rodrigo de Freitas Moro Ramalho, de 34 anos, foi detido ainda ontem (15). 

Informações do Ministério de Segurança enviadas ao Estadão, apontam que ambos seguem aguardando decisão do juiz Daniel Rafecas, da Justiça Federal da cidade de Buenos Aires, sobre a possível data das extradições.

Gusmão já prestou depoimento, enquanto Ramalho deve ser ouvido ainda neste sábado (16). 

Após identificado pela Polícia Federal (PF) que mais de 60 fugutivos brasileiros estariam na Argentina, ainda em outubro o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a extradição dos procurados. 

O pedido original, feito por meio de uma consulta em junho deste ano pelas autoridades brasileiras, questionava sobre o paradeiro de 143 investigados e condenados por participação na tentativa de golpe.

Na época, o porta-voz da Casa Rosa, Manuel Adorni, afirmou que o governo de Javier Milei seguiria com o processo conforme a legislação do país.

"Se efetivamente existem criminosos na Argentina nessas condições, seguiremos o caminho legal correspondente."

Joelton

Morador de Vitória da Conquista (BA), Oliveira foi condenado a 17 anos de prisão em fevereiro deste ano, pelos crimes de: 

  • Abolição violenta do Estado Democrático de Direito,
  • Ggolpe de Estado,
  • Dano qualificado,
  • Deterioração do Patrimônio tombado e
  • Associação criminosa armada.

Relatório da Polícia Federal (PF) aponta que Oliveira fez gravações de seu celular e afirmou que "é assim que toma o poder", chamando outras pessoas a subirem a rampa do Congresso Nacional.

"Dentro de um dos prédios públicos, Joelton Gusmão de Oliveira comemora a entrada no prédio, afirmando estar ‘dentro da nossa casa’, enquanto filma a sua esposa também em postura de comemoração. Nesse registro, inclusive, é possível ouvir um barulho de bomba ao fundo", diz trecho do documento apurado pelo Estadão.

"Já nas dependências do Plenário do Senado, grava a sua esposa fazendo uso de microfone instalado em uma mesa do ambiente para afirmar que estão exigindo intervenção militar porque todo poder emana do povo, juntando-se Joelton Gusmão de Oliveira ao coro de ‘todo poder emana do povo’", descreve o relatório sobre a atuação de Oliveira e de sua esposa, Alessandra Faria Rondon, também condenada a 17 anos de prisão.

Rodrigo 

Morador de Marília, no interior paulista, Ramalho era considerado foragido desde abril deste ano, quando a polícia perdeu o sinal de sua tornozeleira eletrônica.

A medida cautelar foi imposta para que ele cumprisse a liberdade provisória, concedida por Moraes em agosto do ano passado.

Entregador de comida e pai de dois filhos, Ramalho foi preso em flagrante no dia 8 de janeiro de 2023 pela participação nos atos golpistas e condenado em abril deste ano a 12 anos e seis meses de reclusão, e um ano e seis meses de detenção.

A pena também inclui o pagamento de indenização a título de danos morais coletivos no valor de R$ 30 milhões, entre todos os condenados no inquérito.
 

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MUNDO

Cúpula Social do G20 chega ao fim; confira declaração final

No documento é possível notar propostas aos líderes mundiais nas áreas de combate à fome, bem como sustentabilidade e reforma da governança global

16/11/2024 17h01

Presidente brasileiro vai repassar as demandas aos líderes do G20, grupo que reúne as 19 maiores economias do planeta, mais a União Europeia e a União Africana

Presidente brasileiro vai repassar as demandas aos líderes do G20, grupo que reúne as 19 maiores economias do planeta, mais a União Europeia e a União Africana Tomaz Silva/Agência Brasil

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Pluralidade de vozes que construiu o G20 Social ao longo da presidência brasileira do G20 divulgou, na manhã deste sábado (16), o documento final do encontro. 

Nele, é possível notar propostas aos líderes mundiais nas áreas de:

  • Combate à fome,
  • Sustentabilidade e
  • Reforma da governança global.

As propostas foram sistematizadas e definidas por consenso entre os participantes para serem entregues ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva no encerramento da Cúpula Social. 

Por sua vez, o presidente brasileiro vai repassar as demandas aos líderes do G20, grupo que reúne as 19 maiores economias do planeta, mais a União Europeia e a União Africana.

Os 13 grupos de engajamento que fazem parte do G20 Social são: C20 (sociedade civil); T20 (think tanks); Y20 (juventude); W20 (mulheres); L20 (trabalho); U20 (cidades); B20 (business); S20 (ciências); Startup20 (startups); P20 (parlamentos); SAI20 (tribunais de contas); e os mais novos J20 (cortes supremas) e O20 (oceanos).

Além das atividades desenvolvidas pelos 13 grupos de engajamento, o G20 Social também incluiu pela primeira vez encontros entre as trilhas política (Trilha de Sherpas), financeira (Trilha de Finanças) e os grupos de engajamento.

Abaixo, você confere a versão do documento, que está viabilizado para leitura online através de desktop, disponível ainda para download caso o conteúdo esteja sendo visualizado através de celular. 

 

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