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Campo Grande

Infraero registra reclamações sobre feixes de luz que ofuscam a visão dos pilotos

Infraero registra reclamações sobre feixes de luz que ofuscam a visão dos pilotos

ANAHI ZURUTUZA

19/12/2011 - 00h02
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O laser de cor verde, já conhecido por ser usado para atrapalhar jogadores de futebol nos estádios, está trazendo transtorno e perigo aos aviões que pousam e decolam no Aeroporto Internacional de Campo Grande. A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) registrou este ano quatro reclamações de comandantes de aeronaves que foram “atingidos” pelos feixes de luz, que pode ofuscar a visão dos pilotos e levar a acidentes aéreos.

De acordo com o superintendente da Infraero de Mato Grosso do Sul, Evandro Leite, os registros serão encaminhados à Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) para que providências sejam tomadas. Ele acredita que os autores dos “ataques” às aeronaves sejam os jovens que durante à noite reunem-se no mirante construído pela Prefeitura de Campo Grande em frente ao aeroporto. “É uma brincadeira inconsequente. Às vezes a pessoa acha que não vai causar problemas, mas é um perigo”.

Os raios emitidos nas canetas laser podem atingir de 300 metros a um quilômetro de distância, de acordo com os fabricantes. Dependendo da potência e da maneira que atingem os olhos de alguém podem cegar, conforme alertam oftalmologistas.

Segundo o superintendente da Infraero, nenhum piloto que relatou ter sido atingido pelos feixes de luz verde na Capital disse ter percebido problemas na visão. “Pela distância da pista para a parte de fora do aeroporto, não acredito que esse raio laser chegue a cegar alguém. Mas, o primeiro problema é que a luz tira a atenção do comandante e num segundo momento, dependendo da maneira como ela atinge o parabrisa da aeronave, ela reflete de maneira que pode comprometer a visibilidade do piloto”.

Cegueira
Conforme matéria publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), este ano fora notificados 106 incidentes com ponteiras laser apontadas contra aviões. No ano passado, foram 60. O Cenipa informa que o risco de um acidente é baixo, mas por menor que seja, a possibilidade precisa ser considerada. “Se o laser atingir os olhos do piloto, ele pode causar danos a sua retina, mas a probabilidade é muito pequena disso acontecer”, explica o chefe do centro, brigadeiro Pompeu Brasil, à reportagem do Estadão.

Também em entrevista ao jornal de São Paulo, o comandante Carlos Camacho, do Sidicato Nacional dos Aeronautas, disse que o piloto pode sim perder a visão temporariamente. “E é justamente no momento mais crítico: o pouso. Situação muito complicada”.

De acordo com especialistas, o problema é que as canetas laser fabricadas atualmente são muito mais potentes que as vendidas há dez anos. Há uma década, a intensidade do feixe de luz - normalmente de cor vermelha - não ultrapassava 5 megawatts e, por isso, apresentava poucos riscos. Hoje, existem dispositivos, principalmente de luz verde, que chegam facilmente aos 300 megawatts.

Venda
No Camelódromo de Campo Grande, as ponteiras são facilmente encontrada e custam de R$ 60 a R$ 100. “Não é uma coisa barata, me admira alguém comprar para ficar brincando com avião. Quem vem aqui diz que é para dar aula, fazer palestras, essas coisas”, afirma um vendedor do centro comercial popular, que pediu para ter a identidade preservada.

Outra comerciante explica que a caneta foi inventada para uso de astrônomos, que por conta do alcance dela utilizam para observar o céu. “É o que diz o fabricante. Mas ela tem umas pontas que fazem desenhos, tem gente que compra para fazer decoração em festa, para dar aula e até para brincar”.

Bagunça
Além dos “ataques” a laser contra as aeronaves, a Infraero já registrou ocorrências de viaturas da segurança do aeroporto que foram atingidas por garrafas de vidro. “As pessoas consomem bebidas alcoólicas e acabam se excedendo. Já aconteceu de jogarem garrafas nos nossos carros que fazem ronda pela beirada da cerca da pista. Quanto a isso, também vamos pedir providências”.  

Leia mais no jornal Correio do Estado.

Oportunidade

IFMS irá ofertar curso para formação de agentes culturais

Com início previsto para 2025, o Instituto pretende formar 200 profissionais em dois anos, em parceria com o Comitê de Cultura de Mato Grosso do Sul

25/10/2024 18h20

Reprodução/ IFMS/ Alexandre Oliveira

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O Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) firmou um acordo de coordenação técnica com o Comitê de Cultura de Mato Grosso do Sul para a oferta de um curso de formação continuada de agentes culturais.

Com previsão de início em 2025, serão formados 200 agentes culturais em um período de dois anos.

Formato

O curso terá modalidades presencial e a distância, e durante a formação serão realizadas oficinas e seminários.

A parceria ocorreu por meio da Associação Flor e Espinho. O objetivo é promover a formação de profissionais com perfil voltado para o estímulo à economia criativa e a propagação de políticas culturais do Estado.

O intuito do curso é fortalecer a diversidade cultural, com foco em abranger manifestações culturais locais e regionais, formando agentes culturais para atuar na preservação, produção e promoção das expressões artísticas.

Com validade de dois anos, prevê as seguintes medidas:

  • Ações com foco no fortalecimento da formação e certificação de agentes culturais;
  • Promoção da mobilização e articulação cultural em Mato Grosso do Sul;
  • Estímulo à economia criativa e ao desenvolvimento socioeconômico regional;
  • Consolidação da rede de parcerias para a promoção cultural; e
  • Ampliação da difusão e comunicação sobre políticas culturais.

"Além de promover a formação, essa parceria abre diversas possibilidades. Além de fortalecer a mobilização cultural, valorizando e preservando a diversidade local, ela fomenta a economia criativa, incentivando o empreendedorismo, a geração de renda e o fortalecimento das expressões culturais regionais”, explicou a coordenadora Rafaela Chivalski de Oliveira, e completou:

“Parte do nosso foco é garantir a ampla divulgação das políticas culturais por meio de plataformas e eventos, incentivando a participação da população e assegurando a inclusão de grupos historicamente marginalizados, como quilombolas, indígenas, afrodescendentes, pessoas com deficiência e a comunidade LGBTQIAPN+”, complementou.

Veja o Regulamento dos Núcleos de Arte e Cultura (NUAC)
 

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Habitacionais

Mato Grosso do Sul recebe R$ 48,7 milhões do programa Minha Casa, Minha Vida

De acordo com os contratos assinados entre governo de MS e Caixa Econômica Federal, serão construídos 258 moradias, em Naviraí e Dourados

25/10/2024 17h30

Imóveis da Minha Casa, Minha Vida

Imóveis da Minha Casa, Minha Vida Imagens/ GOV.BR

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A Caixa Econômica Federal e o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, assinaram nesta quinta-feira (24), em Campo Grande, três contratos para a construção de 258 moradias pelo programa Minha Casa, Minha Vida. De acordo com os documentos , o investimento total é de R$ 48,7 milhões e será aplicado na construção de três empreendimentos: dois nos municípios de Dourados e um em Naviraí.

Os imóveis serão destinados às famílias da Faixa 1, que possuem renda de até R$ 2.850,00. Na Faixa 2, os valores foram reajustados para atender famílias com renda entre R$ 2.850,01 e R$ 4.700,00. Na Faixa 3º, estão incluídas como famílias com renda entre R$ 4.700,01 e R$ 8.000,00, conforme o novo limite de renda previsto na Portaria MCID nº 786, de 1º de agosto de 2024.

Empolgado com a parceria, Eduardo Riedel informou que os contratos celebrados visam realizar os sonhos de centenas de famílias, fruto de um esforço coletivo e de um trabalho conjunto com a Caixa.

“A parceria que temos com a CAIXA fica retratada em mais essa assinatura, que viabiliza os avanços, a maturação dos processos e a entrega de soluções, como resultado do esforço conjunto dos executivos municipal, estadual, federal e do banco”, afirmou.

Já o superintendente da Caixa Econômica Federal, Augusto César Merey Vilhalba, destacou a importância do empreendimento na região.

“Trata-se de uma ação importante para o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul, com as parcerias do governo do estado e prefeituras, viabilizando o sonho da casa própria. Estamos chegando a oito empreendimentos, em seis cidades e um total de 1.022 unidades habitacionais, com investimento pelo FAR de R$ 152 milhões", disse.

Conforme descrito no contrato, as unidades habitacionais serão construídas em Dourados, que receberão 108 unidades na Vila Cidade Jardim e mais 90 no Conjunto Habitacional Green Ville II. Em Naviraí, serão construídas 60 novas unidades no Residencial Interlagos.

 

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