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CONCISÃO

Justiça gaúcha quer limitar tamanho de sentenças a dez páginas

Justiça gaúcha quer limitar tamanho de sentenças a dez páginas

FOLHA ONLINE

06/11/2010 - 15h46
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O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul vai lançar no fim do mês um projeto que pretende limitar o tamanho das sentenças e petições dos processos que tramitam no Estado. A ideia é que juízes e advogados escrevam sentenças e petições de, no máximo, dez páginas. Atualmente não há limite de tamanho.

O projeto, intitulado Petição 10, Sentença 10, foi idealizado pelo Ecojus (programa de responsabilidade social do TJ) e pelo Núcleo de Inovação Judiciária da Escola Superior da Magistratura.

Os principais argumentos para a redução das peças, segundo o TJ, são o aumento da objetividade, da rapidez de tramitação dos processos e o menor impacto ambiental. O projeto especifica espaçamentos para melhor aproveitamento do papel e recomenda até o uso de uma fonte ecológica, que reduz em 20% o consumo de tinta na impressão.

Aprovado pelo Conselho da Magistratura do TJ, ele será lançado no dia 24 de novembro. O projeto prevê a colagem de um selo na capa dos processos, como forma de divulgar a iniciativa, e a distribuição de panfletos. O TJ já tenta angariar apoio de instituições como OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), a Procuradoria-Geral do Estado, Ministério Público e Defensoria Pública.

Nesta sexta-feira (5), os juízes Carlos Eduardo Richinitti, coordenador do núcleo de inovação, e Ricardo Pippi Schmidt participaram de reunião com o presidente do TJ, desembargador Leo Lima, e com o juiz-assessor da presidência, Antonio Vinicius Amaro da Silveira, para tratar do assunto.

Para Richinitti, o projeto é "um apelo à concisão". "A ideia é excelente, sobretudo porque é algo opcional, por adesão", disse Lima.

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Projeto propõe desconto de 50% no IPVA para carros híbridos em MS

O projeto visa criar um incentivo fiscal para a aquisição e utilização de veículos híbridos

11/04/2025 08h15

Projeto propõe desconto de 50% no IPVA para carros híbridos em MS

Projeto propõe desconto de 50% no IPVA para carros híbridos em MS Divulgação

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Está tramitando na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) o Projeto de Lei 85/2025, que propõe a redução de 50% na carga tributária do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para veículos híbridos.

O deputado Roberto Hashioka (União), autor do projeto, destaca que a proposta representa uma política pública alinhada ao princípio constitucional da proteção ao meio ambiente, além de estar em sintonia com as tendências nacionais e internacionais de mobilidade sustentável e com a responsabilidade fiscal.

Segundo Hashioka, o projeto cria mais um incentivo fiscal para a aquisição e utilização de veículos híbridos, que combinam motores a combustão interna com motores elétricos. Essa tecnologia apresenta vantagens ambientais consideráveis em comparação com veículos movidos exclusivamente a combustíveis fósseis.

Na justificativa, o deputado cita dados que indicam que a política de incentivos para veículos menos poluentes é uma tendência crescente em todo o país, trazendo resultados positivos tanto para o meio ambiente quanto para a renovação da frota veicular.

Importante destacar que diversos estados brasileiros já implementaram benefícios fiscais para veículos híbridos, com resultados positivos comprovados.

"A proposta se alinha perfeitamente à previsão legal existente, ampliando o escopo de incentivos já presentes na legislação estadual. Em Mato Grosso do Sul, já houve modificações legislativas que visam incentivar o uso de veículos elétricos", explica Hashioka.

O artigo 153 da Lei Estadual nº 1.810/1997 já prevê que o Poder Executivo pode reduzir a carga tributária do IPVA para atender a programas de controle de poluição ou desenvolvimento tecnológico.

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Cidades

Moraes autoriza Braga Netto a receber visita de senadores na prisão

Ex-general está preso desde dezembro em instalações do Exército no Rio

10/04/2025 23h00

MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL/ARQUIVO

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta quinta-feira (10) autorizar o general Braga Netto a receber a visita de 24 parlamentares na prisão. 

O general é um dos réus no Supremo pela trama golpista que pretendia impedir o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e está preso desde dezembro do ano passado nas instalações do Exército no Rio de Janeiro.

A decisão de Moraes foi motivada por um pedido de visita feito pelo senador Izalci Lucas (PL-DF) e contou com o consentimento do general.

Com a autorização, o deputado federal Sóstenes Cavalcanti (PL-RJ) e os seguintes senadores poderão realizar a visita:

Izalci Lucas (PL-DF), Plínio Valério (PSDB-AM); Rogério Marinho (PL-RN);  Chico Rodrigues (PSB-RR); Marcio Bittar (União-AC); Luis Carlos Heinze (PP-RS); Hamilton Mourão (Republicanos-RS); Marcos Rogério (PL-RO); Sérgio Moro (União-PR); Eduardo Girão (Novo-CE); Laercio Oliveira (PP-SE); Nelsinho Trad (PSD-MS); Mecias de Jesus (Republicanos-RR); Romario (PL-RJ); Alan Rick (União-AC); Jorge Kajuru (PSB-GO); Cleitinho (Republicanos-MG);  Styvenson Valentim (PSDB-RN); Teresa Cristina (PP-MS); Zequinha Marinho (Podemos-PA); Dr. Hiran (PP-RR); Carlos Portinho (PL-RJ) e  Damares Alves (Republicanos-DF).

Alexandre de Moraes também definiu que a visita deverá seguir os procedimentos internos do Exército. Além disso, o ministro determinou que Braga Netto só poderá receber a visita de até três parlamentares por dia. A data será definida pelo pela 1ª Divisão do Exército, localizado na Vila Militar. 

Está proibida a entrada de assessores e jornalistas durante a visita, bem como o uso de celulares e equipamentos eletrônicos.

Segundo as investigações da Polícia Federal, o general da reserva e vice na chapa de Bolsonaro em 2022 estaria obstruindo a investigação sobre a tentativa de golpe de Estado no país.

A Polícia Federal identificou que o general, indiciado por ser um dos principais articuladores do plano golpista, tentou obter dados sigilosos da delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

Após a prisão, a defesa negou que Braga Netto tenha obstruído as investigações.  

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