Cidades

contra intolerância

Líderes do candomblé e evangélicos se unem

Líderes do candomblé e evangélicos se unem

AGÊNCIA BRASIL

21/01/2014 - 16h15
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Pela primeira vez nos últimos 14 anos, líderes do candomblé, da umbanda e da Igreja Evangélica Neopentecostal se reúnem em um mesmo evento. Organizado pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR), o show Cantando a Gente se Entende trará bandas de várias religiões para celebrar a convivência entre os credos e a liberdade religiosa.

O evento marca as comemorações do Dia Nacional da Liberdade Religiosa, celebrado hoje (21) e criado em homenagem à sacerdotisa do candomblé Gildásia dos Santos. Ela foi vítima de perseguição por uma igreja neopentecostal e enfartou ao ser acusada de charlatanismo, em 2000.

Nos últimos anos, o interlocutor da CCIR babalawo Ivanir dos Santos avalia que fiéis de religiões diferentes se tornaram mais tolerantes, mas que, institucionalmente, igrejas ainda são hostis a segmentos religiosos de matriz africana, principalmente. “Satanizam nossas crianças na escola, demonizam nossa cultura religiosa e popular como o samba e a capoeira e nossos rituais”, disse.

Instalada no Brasil há 12 anos, a Igreja Evangélica Voz de Deus, da corrente neopentecostal, será a primeira a se juntar ao evento da comissão. O pastor presidente Ayo Balogun, de origem nigeriana, avalia que é preciso vencer as barreiras do preconceito no Brasil. “As igrejas tem que unir os seres humanos e não deixar de amar pessoas que não praticam a mesma fé que a nossa”, declarou.

Para Ivanir dos Santos, a adesão da igreja de Ayo Balogun à comemoração é o primeiro passo para sensibilizar outras igrejas a se juntar contra a intolerância religiosa. “O gesto desse pastor é uma semente que tende a crescer porque muitos evangélicos não têm postura preconceituosa”, disse.

O evento Cantando a Gente se Entende, começa na sexta-feira (24), a partir das 18h, em frente ao Teatro Municipal do Rio de Janeiro, na Cinelândia, no centro da cidade. Estão confirmadas a presença do ogan Tião Casemiro, ogan Taina, padre Omar e banda Afro Gospel. O arcebispo da cidade do Rio, Dom Orani Tempesta, nomeado cardeal na semana passada, foi convidado, mas ainda não confirmou presença.

Hoje sacerdotes de várias religiões integrantes da CCIR participam de um culto ecumênico no Templo Religião de Deus, em Campo Grande, na zona oeste. Além de candomblecistas, umbandista e neopentecostais, são esperados espíritas, muçulmanos, budistas, ciganos, praticantes de wicca e seguidores da Fé Bahá'i e hare krishnas.

Economia

Solidariedade aciona STF para bloqueio imediato de sites de apostas

Partido pede que lei sobre as bets aprovada em 2023 seja declarada inconstitucional

28/09/2024 17h00

A Fazenda definiu as regras para a bets operar no país

A Fazenda definiu as regras para a bets operar no país crédito: Joédson Alves/ Agência Brasil

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O Solidariedade vai entrar com uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) pedindo para a corte declarar inconstitucional a lei que regulamenta as chamadas bets no Brasil e que, até lá, seja suspensa a legislação, bem como os sites que funcionam como casas de apostas online. 

Segundo o presidente do partido, deputado Paulinho da Força (SP), a solicitação será enviada ao Supremo ainda neste sábado (28).

O argumento da legenda para barrar a lei das bets é que há ausência de normas na lei para adoção de medidas de proteção contra o jogo compulsivo e para evitar danos socioeconômicos ligados aos jogos. A ação cita dados de endividamento da população vulnerável para justificar a medida.

O Solidariedade também justifica o pedido de cautelar -com efeito imediato- para sustar a lei e bloquear as casas de bets porque "a demora no curso natural do processo até o julgamento do mérito certamente causará incalculáveis e irreparáveis perdas econômicas e sociais, atuais e futuras".

"A concessão da medida cautelar solicitada é absolutamente essencial para evitar que a sociedade brasileira seja ainda mais impactado pelas graves consequências negativas que vêm atingindo a economia doméstica. Isso decorre do aumento significativo do endividamento das famílias e da mudança no destino dos recursos financeiros, que antes eram destinados à compra de bens e serviços essenciais, e agora são direcionados para as apostas online", diz a ação.

O pedido do Solidariedade se assemelha ao que foi feito pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) na terça-feira (24) alegando a inconstitucionalidade da lei das bets e pedindo para que ela seja suspensa cautelarmente.
Segundo a CNC, apostas online deixaram um total de 1,3 milhão de brasileiro inadimplentes no primeiro semestre deste ano.

Após a entidade ter ingressado com a ação, o ministro Luiz Fux, que foi designado o relator, convocou uma audiência para o dia 11 de novembro para discutir o tema.
Foram convidados para participar os presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e outras autoridades.

Lista ****  Também foram convidadas entidades como a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), a Associação Nacional de Jogos e Loterias e o Instituto Brasileiro do Jogo Legal, além do Grupo Mulheres do Brasil e do Educafro.
A oferta de sites de apostas esportivas é liberada no Brasil desde 2018, após lei aprovada no governo Michel Temer (MDB). O governo de Jair Bolsonaro (PL) teve quatro anos para regulamentar o mercado, mas não o fez.

A partir do ano passado, o governo Lula se dedicou à regulamentação, e criou uma estrutura para o tema dentro da Esplanada. A lei questionada pela CNC alterou a legislação de 2018 e avançou com mais detalhes.
Segundo análise técnica do Banco Central, os beneficiários do Bolsa Família que fazem apostas esportivas online gastaram R$ 3 bilhões em bets via Pix no mês de agosto.
 

*Informações da Folhapress 

Tragédia

Jogador de futebol morre em acidente ao atropelar vaca em rodovia de MS

O jovem era jogador da Seinter (Sociedade Esportiva Indígena Terena). Em nota, a FFMS lamentou a morte e anunciou o adiamento dos jogos do clube neste final de semana."

28/09/2024 16h31

João Paulo de Castro Silva, de 17 anosm  era atleta do Seinter (Sociedade Esportiva Indígena Terena),

João Paulo de Castro Silva, de 17 anosm era atleta do Seinter (Sociedade Esportiva Indígena Terena), Divulgação/

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João Paulo de Castro Silva, de 17 anos, morreu na noite desta sexta-feira (27) após colidir a motocicleta que conduzia contra uma vaca, próximo ao Assentamento Marcos Freire, em Dois Irmãos do Buriti, a 115 quilômetros de Campo Grande. 

O adolescente era jogador do Seinter (Sociedade Esportiva Indígena Terena), e a Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS) emitiu uma nota lamentando a morte do atleta, além de determinar a suspensão dos jogos da Seinter no Campeonato Estadual Sub-17 neste final de semana. 

João Paulo de Castro Silva, de 17 anosm  era atleta do Seinter (Sociedade Esportiva Indígena Terena),Divulgação

Segundo informações de testemunhas, o adolescente conduzia a motocicleta Yamaha Lander 250 quando foi surpreendido por uma vaca que apareceu nas margens da rodovia. 

O impacto foi tão violento, que o corpo do jovem foi arremessado do outro lado da pista.  

Equipes do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), estiveram no local, mas encontraram o adolescente e o animal sem vida. 

 

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