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Robô mais moderno da Nasa dará novo rumo a exploração de Marte

Robô mais moderno da Nasa dará novo rumo a exploração de Marte

msn

24/11/2011 - 21h30
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Nesta sábado, dia 26 de novembro, a Nasa irá lançar o Mars Curiosity, o maior, mais moderno e mais caro robô já projetado para explorar outro planeta.

O destino: Marte, local que reúne as melhores possibilidades de ter abrigado vida extra-terrestre no passado. O objetivo: analisar a situação climática e buscar espaços habitáveis a fim de determinar, uma vez por todas, se existe ou já existiu vida no planeta.

O lançamento será na base do Cabo Canaveral, no estado da Flórida, às 10h02 locais (13h02 no horário de Brasília). A sonda deverá realizar uma viagem de 200 milhões de km, que exigirá oito meses e meio antes de chegar a Marte.

A previsão é que o Curiosity aterrisse em solo marciano em agosto de 2012. Como o veículo é pesado demais para pousar com um paraquedas - pesa 900 kg e transporta 80 kg de instrumentos e sensores -, a Nasa usará uma técnica inédita para aterrissar o robô até o solo.

Primeiro, a nave acionará um sistema de propulsores para reduzir a velocidade da descida. Em seguida, o robô se desprenderá da estrutura na qual viaja por meio de um cabo que funcionará como um guindaste, colocando o veículo suavemente na superfície.

Se tudo der certo, o Curiosity pousará no pé de uma grande montanha que fica dentro da cratera Gale, com 154 km de diâmetro e 5 km de profundidade, situada no sul de Marte.

O local foi escolhido por ter um leque fluvial formado provavelmente por sedimentos arrastados por água no passado. Além disso, os especialistas acreditam que as camadas da base da montanha contêm argila e sulfato, ambos materiais formados com água.

Durante a primeira parte da missão, com duração de cerca de um ano marciano, o equivalente a 687 dias terrestres, os pesquisadores irão utilizar as ferramentas do robô para estudar se a região já teve condições ambientais favoráveis a manutenção da vida microbiana.

Diferente das missões anteriores ao planeta vermelho, que se concentraram na busca por sinais de fluxos de água (passados e recentes), o Curiosity irá procurar por compostos de carbono, os quais são chamados de moléculas orgânicas.

Toda a vida na Terra é baseada em compostos de carbono, que se apresentam através dos seres vivos e mortos e na forma inorgânica presente nos minerais e rochas.

Como Marte tem profundo respeito pela longevidade - a maior parte da superfície do planeta perdura hoje tal como sempre foi –, os cientistas serão capazes de saber a partir da analise do solo e das rochas da região se em algum momento dos últimos 3,6 bilhões de anos o ambiente marciano foi propício ao desenvolvimento de vida.

Para desempenhar essa tarefa, o Curiosity abrigará o laboratório móvel mais complexo enviado até hoje ao planeta. Equipado com mais de dez instrumentos científicos, o veículo irá perfurar o solo para buscar compostos orgânicos e medir o nível de radiação solar e cósmica.

Segundo o cientista John Grotzinger, responsável pelo projeto do laboratório móvel do Curiosity, a região de Gale tem um grande potencial para descobertas científicas significativas.

“Gale nós dá uma excelente oportunidade para analisar vários entornos potencialmente habitáveis e seu contexto para entender um longo registro da evolução adiantada do meio ambiente do planeta”, comentou.

Mas mesmo que Marte acabe se revelando vazio e inanimado, o Curiosity poderá explorar o ambiente singular e hostil do planeta.

A Agência Espacial Norte-Americana adicionou seis rodas ao explorador robótico e uma fonte de energia nuclear para que ele possa se locomover por grandes distância durante a missão.

Uma das ideias é aproveitar o relevo variado do terreno para fazer o Curiosity chegar até o cume da montanha localizada perto do local de aterrissagem do robô.

"Achamos que se pegarmos a rota adequada, as encostas são suaves o suficiente para o Curiosity conseguir chegar até o topo”, disse Grotzinger.

No entanto, a tentativa de transformar o robô no primeiro alpinista interplanetário será efetuada somente no futuro, depois que a primeira parte da missão for concluída.

O Curiosity é uma das missões espaciais mais ousadas já realizadas. O projeto custou US$ 2,5 bilhões e, segundo a Nasa, a expectativa de encontrar algum indício de atividade biológica em Marte nunca foi tão grande e promissor.

Tecnologia

Você sabia? Trocar de smartphones regularmente contribui para o aumento do efeito estufa

A fabricação de aparelhos novos gera emissão desenfreada de CO2 na atmosfera.

26/03/2025 17h30

Trocar de dispositivo regularmente contribui para aumento do efeito estufa

Trocar de dispositivo regularmente contribui para aumento do efeito estufa Freepik

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Todos os dias nos deparamos com propagandas e anúncios sobre os avanços tecnológicos e benefícios de um novo aparelho celular que foi ou será lançado. Apesar desta troca ser vantajosa e prazerosa em muitos sentidos, ela pode custar muito caro, e não estamos falando apenas financeiramente. 

Um levantamento divulgado em 2024 revelou que, no Brasil, os smartphones correspondem a mais da metade dos dispositivos digitais em uso, com um total de 258 milhões de aparelhos, uma média maior que um para cada habitante. Esse total coloca o país na lista dos 5 países com mais usuários de  smartphone no ranking mundial. 

O custo ambiental para manter as novidades chegando e abastecendo os usuários que não abrem mão de tecnologia mais moderna é alto. Além do descarte incorreto de elementos tóxicos, a fabricação em massa dos aparelhos eletrônicos incentiva o uso desenfreado de matérias primas esgotáveis. 

Muitas fábricas de telefones celulares são alimentadas por combustíveis fósseis que liberam excesso de CO2 e outros gases de efeito estufa na atmosfera, sem contar o aumento da poluição por plástico. 80% da pegada de carbono de cada dispositivo produzido é gerada na sua fase de fabricação, o que se deve à mineração, refino, transporte e montagem de dezenas de elementos químicos que o compõem. 

O que fazer para minimizar?

Existem vários meios de combinar a modernidade e sustentabilidade. Um deles é a tecnologia sustentável. Além de ajudar o meio ambiente, algumas práticas permitem uma economia financeira. Veja alguns exemplos:

1- Cuide bem do seu celular

Para evitar a troca de um smartphone por mau uso, siga corretamente as instruções do fabricante para a preservação do aparelho. Essas informações são facilmente encontradas no manual de instruções ou até mesmo na internet. Assim, você aumenta a vida útil do aparelho. 

2- Não descarte, conserte

Se o aparelho apresentou um pequeno problema mas ainda funciona, invista no seu reparo.  Se ele ainda estiver na garantia, acione o fabricante.

Caso já tenha ultrapassado o prazo, leve-o a uma assistência de confiança. Além de economizar, você aumenta a vida útil do seu aparelho e escolhe uma opção mais sustentável para o planeta.

3- Doe ou venda o smartphone em bom estado

Caso precise trocar de aparelho enquanto o mesmo ainda está em boas condições, e bem conservado, procure doá-lo ou vendê-lo. Deixar um aparelho parado sem utilidade ocupa espaço, perde seu tempo de vida útil e seu valor. 

Caso o aparelho não esteja em boas condições, busque encaminhá-lo para o descarte correto e reciclagem. Várias peças podem servir para a fabricação de um novo smartphone ou outro produto. No Brasil, a destinação correta do lixo eletrônico está prevista na Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010) e é regulamentada pelo Decreto Federal 10.240/2020. 

4- Invista em ideias sustentáveis

Já é comum se deparar com meios de minimizar os impactos ambientais quando o assunto é tecnologia. Um desses meios é o crescente ramo de Aluguel de Smartphones. Este serviço, o usuário pode escolher entre dispositivos novos ou usados de diversas marcas pelo período de 12 meses.

Após este período, ele pode renovar a assinatura, trocar o aparelho por outro modelo ou devolver o aparelho sem custos, o que gera uma rotatividade nos equipamentos sem precisar aumentar a produção de novos aparelhos. 

Tecnologia

Apple anuncia que recursos melhorados de IA para Siri serão adiados até próximo ano

Vendas de iPhone no trimestre encerrado em dezembro de 2024, um período importante, caíram quase 1% em relação ao ano anterior

07/03/2025 23h00

A Apple anunciou em junho a sua IA, a Apple Intelligence

A Apple anunciou em junho a sua IA, a Apple Intelligence Reprodução

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A Apple anunciou que está adiando uma atualização para a Siri, seu sistema de assistente pessoal, que será aprimorada com inteligência artificial (IA). A empresa, que tem enfrentado quedas nas vendas de iPhones nos últimos meses, informou nesta sexta-feira, 7, que levará mais tempo do que o esperado para tornar a Siri mais personalizada e capaz de realizar ações para o usuário dentro e entre aplicativos.

"Vai levar mais tempo do que pensávamos para entregar esses recursos, e esperamos lançá-los no próximo ano", disse a empresa O atraso segue recentes esforços da Apple para tornar a Siri mais conversacional, além da adição de integração com o ChatGPT da OpenAI, acrescentou a empresa.

Em setembro, a Apple apresentou uma nova geração de iPhones que coloca a IA na linha de frente para atrair novos consumidores por meio de novos recursos da tecnologia. Essas ferramentas, que estão sendo chamadas de 'Apple Inteligence' pela empresa, em uma brincadeira com a sigla de inteligência artificial em inglês (AI, de Artificial Intelligence), devem incluir um assistente de voz Siri aprimorado e uma variedade de recursos de geração de texto e edição de fotos.

A empresa de Cupertino, Califórnia, relatou recentemente que as vendas de iPhone no trimestre encerrado em dezembro de 2024, um período importante, caíram quase 1% em relação ao ano anterior, totalizando US$ 69,1 bilhões, abaixo dos US$ 70,7 bilhões projetados pelos analistas, de acordo com a FactSet.

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