Correio B

CAPOEIRA PARA CRIANÇAS

Projeto Capoeirando terá aulas gratuitas para o público infantil

Aula será ministrada no domingo, com entrada gratuita para crianças com idade acima de 1 ano

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A capoeira com raiz pedagógica é o cerne da metodologia Brincadeira de Angola, idealizada pelo Mestre Omri Ferradura, do Rio de Janeiro, e que será tema de uma aula gratuita para crianças, no domingo, a partir das 8h, no Centro de Convivência do Idoso Vovó Ziza.

“Eu trabalho em cima das múltiplas inteligências dos estudantes, assim como as múltiplas percepções musicais e corporais. Nossa ideia é sempre juntar um trabalho corporal que foge daquele ensino militarizado que é comum em muitos lugares. A metodologia do ensino da capoeira tem uma raiz pedagógica, que busca incentivar bastante a criatividade dos alunos, o lado teatral e dramático deles”, afirma Mestre Ferradura. 

O método foi desenvolvido em 1998 e essa é a terceira vez que Mestre Ferradura debate o tema em Campo Grande. “Eu conheci a capoeira através de amigos quando tinha 15 anos de idade e logo de cara eu gostei e sabia que iria trabalhar com isso. Aos 18 anos, eu já estava dando aula de capoeira e graças a meu mestre, que atuava na educação infantil, eu me envolvi com essa área”, explica Ferradura. 

Para criar o método, Ferradura aproveitou os ensinamentos do curso de formação superior em pedagogia. “Eu percebi que não tínhamos nenhum embasamento teórico para as aulas de capoeira e, a partir das minhas necessidades e do meu estudo em pedagogia, desenvolvi uma metodologia. Utilizo muitos contos e histórias afro-brasileiras”, ressalta. 

Com o ensino, Ferradura percorre diversos países, inclusive em áreas de conflito e campos de refugiados. “Depois que a capoeira foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, ela conquistou o mundo inteiro. Então eu ensino capoeira em Israel, Europa, Moçambique, Estados Unidos e Chile. A capoeira está presente também nas escolas particulares e em classes sociais mais abastadas, o que mostra o seu potencial para a formação e construção do ser humano”, explica. 

CAPOEIRANDO

A formação do Mestre Ferradura acontece de hoje até domingo e encerra o projeto Capoeirando – Circuito de Capacitação, que reuniu os principais expoentes da prática em Campo Grande e que realizado de 7 de junho até 21 de julho, nas mais diferentes modalidades de capoeira. As capacitações receberam investimentos do Fundo Municipal de Incentivo à Cultura (Fmic). Os horários são de quinta-feira até a sexta-feira, das 19h às 22h, e sábado e domingo, das 8h às 18h.

No projeto, participaram nomes como Mestre Gilvan, do Distrito Federal, que trouxe informações sobre a “capoterapia”, uma técnica ideal para a terceira idade, além da presença do Mestre Paulão Kikongo, que explicou sobre o Sistema Nacional, o Plano Nacional e as Leis de Incentivo à Cultura.

TURBANTE 

Durante o último ciclo de formação do Capoeirando, ocorre no sábado a tarde uma oficina de Afro Turbantes, com a feminista negra Ângela Epifânio. A entrada também é gratuita. 

Na sequência da oficina, um samba de roda será realizado pelos participantes do evento, mostrando a importância de preservar as tradições, a história e a cultura africana e brasileira. 

As inscrições para a formação e a oficina podem ser feitas pelos telefones (67) 99238-5415 e (67) 99233-4249.

Parque

Gloob Space Jump abre as portas para a diversão em CG

Com cinco atrações, parque atende à todas as idades

05/09/2024 13h00

Parque de brinquedos infláveis Gloob Space Jump

Parque de brinquedos infláveis Gloob Space Jump Divulgação

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O Gloob Space Jump, o maior parque inflável da América Latina, acaba de desembarcar pela primeira vez em Mato Grosso do Sul. Com uma área de mais de 3 mil metros quadrados, o parque oferece diversão para toda a família, localizado no estacionamento do Shopping Campo Grande. A abertura para o público acontece hoje (5). 

Atrações

Entre os brinquedos que prometem garantir a diversão estão:

  • Super Arena Astronauta: Com 500 metros de obstáculos, paredes de escalada, tobogãs, pula-pula e um espaço baby, essa arena é colorida e cheia de desafios.
  • Tobogã Gigante: Com 15 metros de altura, esse elíptico inflável é um dos maiores em funcionamento no Brasil, garantindo muita adrenalina.
  • Baby Space: Um espaço especial para os pequenos, com escorregador, nave espacial, mini escalada e uma mini arena repleta de diversão.
  • Mega Escalada do E.T.: Uma torre de escalada com mais de 12 metros de altura, feita para os aventureiros.
  • Arena Musical: A primeira arena inflável musical do mundo, com 150 metros repletos de tecnologia, luzes, som e efeitos especiais, oferecendo uma experiência sensorial inesquecível.

Para os pais

Enquanto as crianças se divertem nos infláveis, os adultos podem aproveitar o Cantinho do Papai, um espaço relaxante com lounge, praça de alimentação e chopp, proporcionando um momento de descanso em meio à aventura.

Horários e ingressos

O Gloob Space Jump funciona de terça a domingo, das 13h às 21h, com entrada permitida até às 19h. Confira os valores dos ingressos:

  • 30 minutos: R$ 49,90
  • 1 hora: R$ 69,90
  • 2 horas: R$ 79,00
  • Free Day (dia inteiro): R$ 99,00
  • Family Pass (4 ingressos Free Day): R$ 349,00

Os ingressos podem ser adquiridos antecipadamente pela plataforma Eventim. Crianças menores de 5 anos só podem brincar acompanhadas por um adulto.

O parque oferece acessibilidade e benefícios para pessoas com deficiência, que têm prioridade nas filas e desconto de 50% no ingresso, com entrada gratuita para o acompanhante.

Informações importantes

  • É obrigatório o uso de meias para brincar nos infláveis.
  • Não é permitido entrar de calçados nos brinquedos.
  • Recomenda-se o uso de roupas leves e protetor solar.
  • Em caso de chuva ou força maior, o parque pode não funcionar, mas o ingresso poderá ser utilizado em outra data.

Segurança

O Gloob Space Jump segue algumas normas rigorosas para garantir a segurança e bem-estar de todos os visitantes. Confira:

  • Não é permitido o uso de acessórios pontiagudos ou roupas com metais que possam comprometer a segurança nas atividades.
  • Há monitores presentes em todos os brinquedos, para orientar e prezar pela segurança dos visitantes.
  • Há uma equipe do Corpo de Bombeiros a postos para atender caso haja alguma emergência.

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TRADIÇÂO DE MS

Começa nesta quinta-feira o sétimo festival cultural do Chamamé em Mato Grosso do Sul

Teatro Aracy Balabanian, Teatro Glauce Rocha, Praça do Rádio e Centro de Tradições Gaúchas fazem parte do circuito que apresenta a programação do festival, de 15 a 23 de setembro, com entrada franca

05/09/2024 10h00

Instituo Chamamé

Instituo Chamamé Fotos: Divulgação

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Envolvendo Brasil, Argentina e Paraguai, a sétima edição do Festival Cultural do Chamamé de Mato Grosso do Sul, um dos mais importantes do País voltado para o que se pode chamar de cultura de fronteira, ou transfronteiriça, começa hoje, com evento de abertura no Teatro Aracy Balabanian.

O Teatro Glauce Rocha, a Praça do Rádio e o Centro de Tradições Gaúchas também fazem parte do circuito que apresenta a programação do festival.

As homenagens deste ano vão para a dupla Jandira e Benites e ao Castelo (1951-2023), nome artístico do veterano Antônio Rodrigues de Queiroz. E o conceito geral que perpassa toda a iniciativa parte, justamente, da ideia e do desejo de “integração” dos três países em pauta. 

Entre as atrações de amanhã, no Aracy, a partir das 19h, com entrada franca, está a dupla Paulo & Sérgio Arguelo, de Campo Grande, com participação de Karai Amarilha. Adrián Nicolás Gaona Chaparro e Jeruti Silva Sánchez (Paraguai), dançando a polca paraguaia, e o Grupo Tajy, de Corrientes, Argentina, também integram a programação da noite desta quinta-feira. 

A realização do festival é do Instituto Cultural Chamamé, Polca Paraguaia e Guarânia de Mato Grosso do Sul, com o apoio da Fundação de Cultura de MS, da Fundação de Rádio e Televisão Educativa de MS (Fertel), da Secretaria de Cultura e Turismo de Campo Grande, do Centro de Tradições Gaúchas Farroupilha, do Rádio Clube e da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

ATRAÇÕES

A presença da Argentina chega bem reforçada, por meio de vários músicos e grupos musicais: Grupo Fuelles Correntinos, Grupo Tajy, Alfredo Monzon, Cesar Frette, Mainumby Arte e Ballet, Grupo Nostalgias Mburucuyanas e Los Caminantes del Chamamé, Ana Laura Testa y Grupo, Pajarito Silvestri da Província de

Entre Rios e Miguel Arce y La Yunta del Chamamé de Buenos Aires. E o elenco paraguaio não fica para trás, com: Pareja Nacional da Polca Paraguaia, Adrián Nicolás Gaona Chaparro y Jeruti Silva Sánchez, César Apollo y su Arpa, Vero Benitez e Diego Apollo, Mirta Noemi Talavera, Maria Isabel y su Bandoneon, Banda y Ballet Folclóriko da Municipalidad de Asunción, Conjunto Folclórico de Asunción, Francisco Gimenez y su Arpa e duas das botelheiras de maior expressão no Paraguai, Alba Granados y Milagros Cantero.

Mato Grosso do Sul será representado pelos músicos Danilo da Gaita, Jakeline Sanfoneira, Fábio Kaida, Grupo Desparramo, Caio Escobar, Grupo Surungo Bueno (Dourados), Chama Campeira (Camapuã) e pela participação da artista Barbara Priscylla Amarilha Albino, apresentando um fragmento do espetáculo “Che Rohayhu”. O acordeonista Desidério Souza, da cidade de São Luiz Gonzaga, será o representante do Rio Grande do Sul. 

Segundo Orivaldo Rocha Mengual, presidente do Instituto Cultural Chamamé MS e diretor-geral do evento, o Festival Cultural do Chamamé, desde a primeira edição, buscou resgatar a cultura fronteiriça, especialmente dos gêneros musicais polca, guarânia e chamamé.

“Este evento se tornou referência como o segundo maior festival fora da Argentina. Mato Grosso do Sul e Campo Grande se tornaram uma referência do chamamé fora da Argentina, eles respeitam muito nosso chamamé.

Eu sou um apaixonado por esses gêneros, faço um programa há mais de 25 anos no qual a gente começou com esse resgate da música de fronteira, resgatando os grandes nomes do chamamé regional, como o Zé Corrêa, que é referência para outros músicos, tem muitos seguidores no estilo de tocar acordeon.

A ideia do festival é a preservação da nossa cultura, bem como da memória dos que já partiram, pois vejo a importância de preservar a nossa raiz, a nossa tradição”, afirma.

CAPITAL DO CHAMAMÉ

Campo Grande recebeu o título de Capital Nacional do Chamamé pelo Congresso Nacional, com a aprovação da Lei federal nº 14.315, de 28 de março de 2022. Esse episódio foi apenas mais um entre importantes marcos da cultura chamamezeira em nosso estado.

Ao iniciar a implantação do Festival Cultural do Chamamé de Mato Grosso do Sul – Integração: Brasil – Paraguai – Argentina, o programa de rádio “A Hora do Chamamé”, juntamente com o Instituto Cultural Chamamé/MS, iniciou um processo de conversas e de visitas à Argentina e ao Paraguai, com a realização de atividades conjuntas com esses países, tais como festivais e seminários. Essas ações levaram:

1. À aprovação da Lei  nº 3.837, de 23 de dezembro de 2009, instituindo o dia 19 de setembro como o Dia Estadual do Chamamé.

2. À aprovação da Lei nº 6.048, de 23 de julho de 2018, que declara irmãs as cidades de Corrientes, na Argentina, e Campo Grande, no Brasil, e os Poderes Legislativo e Executivo da Capital assumem o compromisso de, por meio de seus órgãos competentes, promover as medidas das atribuições necessárias a assegurar maior intercâmbio e aproximação entres as cidades-irmãs, especialmente no âmbito das relações culturais, sociais e econômicas.

3. À criação do Decreto nº 15.708, de 29 de junho de 2021, que registra o chamamé como bem imaterial de Mato Grosso do Sul e determina a sua inclusão no Livro de Registro dos Saberes, no qual são inscritos os conhecimentos e os modos de fazer enraizados no cotidiano das comunidades sul-mato-grossenses.

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