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Em quatro anos, MPT firma 1.728 acordos para combater trabalho escravo

Foram ajuizadas 360 ações civis públicas

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O Ministério Público do Trabalho (MPT) firmou, ao longo dos últimos quatro anos, 1.728 termos de ajuste de conduta (TAC) para combater o trabalho escravo e o tráfico de pessoas, além de garantir direitos de trabalhadores resgatados. A instituição informou que, no mesmo período, ajuizou ainda 360 ações civis públicas sobre o tema.

Apenas em 2024, o MPT firmou 478 TACs resultantes da participação em forças-tarefas, do encerramento de inquéritos civis ou de acordos em ações civis públicas. Dados do Ministério do Trabalho e Emprego mostram que, no ano passado, mais de dois mil trabalhadores submetidos a condições degradantes foram resgatados.

Operação Resgate

Em nota, o MPT destacou a Operação Resgate IV, realizada entre julho e agosto de 2024, que retirou 593 trabalhadores de condições de trabalho escravo contemporâneo. O número é 11,65% maior que o total de resgatados da operação realizada em 2023, quando 532 trabalhadores foram resgatados.

Ao todo, mais de 23 equipes de fiscalização participaram de 130 inspeções em 15 estados e no Distrito Federal.

“Essa ação conjunta de combate ao trabalho escravo e tráfico de pessoas no Brasil é resultado do esforço de seis instituições: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público Federal (MPF), Defensoria Pública da União (DPU), Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF)”, finalizou o comunicado.

DEMOCRACIA

Múcio defende soltar 'inocentes' do 8 de Janeiro como forma de 'pacificar' o País

"Eu acho que na hora que você solta um inocente ou uma pessoa que não teve um envolvimento muito grande é uma forma de você pacificar. Esse País precisa ser pacificado", afirmou o ministro

11/02/2025 07h40

Ministro da Defesa, José Múcio Monteiro fez as declarações durante entrevista no prgrama Roda Viva

Ministro da Defesa, José Múcio Monteiro fez as declarações durante entrevista no prgrama Roda Viva

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O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, defendeu nesta segunda-feira, 10, no programa Roda Viva, soltar inocentes ou de quem teve participação mínima nos atos de 8 de janeiro como um caminho para "pacificar o País".

"Eu acho que na hora que você solta um inocente ou uma pessoa que não teve um envolvimento muito grande (no 8 de janeiro) é uma forma de você pacificar. Esse País precisa ser pacificado. Ninguém aguenta mais esse radicalismo. A gente vive atrás de culpados. Nós estamos precisando procurar quem ajude a resolver os problemas", afirmou Múcio.

O ministro reforçou sua posição sobre a necessidade de dosimetria nas punições dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Segundo ele, "tem gente que quebrou uma cadeira" e tem gente que "armou" o golpe.

"Se foi um golpe, quem organizou que pague. E aqueles que tomaram seus ônibus, estavam lá tirando foto do celular? Tinham os que entraram quebrando, tem os que ficaram do lado de fora. Tem de todo tipo. Você não pode condenar uma pessoa, dar a mesma pena a quem armou, a quem financiou, a uma pessoa que foi lá encher o movimento", disse ele.
 

(Informações da Agência Estado)

negociação

Fiesp: Brasil não é ameaça aos EUA e relação histórica deve ser suficiente para solução rápida

Para a entidade, a histórica cooperação econômica entre os dois países deve ser suficiente para garantir uma solução benéfica para ambas as nações

11/02/2025 07h32

Federação das Indústrias defende que o Brasil tente uma negociação com os EUA para reverter a taxação anunciada por Donal Trump

Federação das Indústrias defende que o Brasil tente uma negociação com os EUA para reverter a taxação anunciada por Donal Trump

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A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) avalia que o Brasil não representa uma ameaça comercial para os Estados Unidos. Para a entidade, a histórica cooperação econômica entre os dois países deve ser suficiente para garantir uma solução benéfica para ambas as nações em meio às negociações comerciais em andamento após os EUA confirmarem a taxação de 25% a importações de aço e alumínio.

"Confiamos que as bases deste relacionamento histórico sejam suficientes para que uma solução rápida seja encontrada, com base nas regras internacionais de comércio, e em benefício das indústrias tanto do Brasil quanto dos Estados Unidos", afirma, em nota divulgada na manhã desta terça-feira, 11.

No comunicado, a Fiesp lamenta a medida dos EUA. A entidade lembra que ela afeta diretamente os exportadores brasileiros, que forneceram 15% do valor importado em produtos siderúrgicos pelos americanos em 2024. Apesar disso, a Fiesp destaca que o Brasil é um parceiro econômico estratégico e que as relações comerciais entre os países têm sido historicamente baseadas na cooperação e no desenvolvimento conjunto.

A Fiesp também relembra que produtos estadunidenses estão dentro de um regime especial de redução de tarifa. "Na atual discussão tarifária, é importante destacar que muitos produtos de origem norte-americana importados pelo Brasil, como máquinas e equipamentos, utilizam-se de regimes especiais de redução tarifária, que facilitam o acesso do exportador ao nosso mercado por meio de alíquotas zero ou próximas disso."

"As relações diplomáticas entre os países recém completaram 200 anos, período em que o comércio e os investimentos se fortaleceram e a confiança mútua se estreitou. O Brasil está longe de ser uma ameaça comercial para os Estados Unidos: nas últimas duas décadas, os norte-americanos registraram superávits comerciais com o Brasil em 16 oportunidades", completa a entidade.

(Informações da Agência Estado)

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