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Prefeitos vão mover ação para evitar renovação com a Enel, diz Nunes

Concessão da empresa vence somente em 2028, mas já recebeu na Aneel o aval para que continue por mais 30 anos

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A Prefeitura da capital paulista, junto das demais cidades da região metropolitana de São Paulo atendidas pela Enel, companhia responsável pela distribuição de energia, anunciaram nesta segunda-feira, 24, que vão mover uma ação conjunta contra a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A medida é uma reação a um aditivo aprovado pela Aneel que, segundo a gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB), permite que a concessionária renove o seu contrato com as cidades por mais 30 anos.

A reportagem procurou a Aneel e aguarda posicionamento da agência. Já a Enel afirmou, em nota, que tem "forte compromisso" com todos os clientes da área de concessão e disse que investirá R$ 10,4 bilhões até 2027 em toda a região. "O investimento será destinado à melhoria, reforço, digitalização e expansão do sistema de distribuição", informou a empresa, em nota.

A possível ação judicial dos municípios é anunciada um mês depois de a diretoria da Aneel aprovar, em 25 de fevereiro, o termo para a renovação em 30 anos na concessão de distribuidoras de energia, abrangendo 19 empresas com contratos a vencer entre 2025 e 2031. O vínculo da Enel com São Paulo está previsto para se encerrar em 2028.

Nunes alega que a Aneel faz "uma manobra desonesta" de antecipar um contrato que vence em 2028, e afirma que Enel "não respeita as pessoas" e "que toda hora dá problema" para as cidades atendidas pela distribuidora.

"Temos aqui a aprovação de todos os prefeitos para uma ação judicial conjunta, não só da cidade de São Paulo, mas passa a ser agora dos 24 municípios que integram a região metropolitana da cidade de São Paulo", disse Nunes, durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana (CDRMSP), nesta segunda.

Desde 2023, Nunes tem criticado os serviços prestados pela empresa em razão dos constantes apagões em dias de chuva e pela demora da concessionária em restabelecer a energia dos moradores

Em novembro daquele ano, um forte temporal deixou mais de 2,1 milhões de pessoas da região metropolitana de São Paulo sem luz por dias seguidos, e com a energia sendo restabelecida totalmente quase uma semana depois. Na ocasião, o prefeito moveu ação civil pública na Justiça contra a concessionária por entender que a empresa descumpria acordos com a capital.

Em outro forte temporal em outubro de 2024, 3,1 milhões de imóveis que ficaram sem luz, segundo dados da própria companhia

No começo do ano passado, o prefeito chegou a ir a Brasília para protocolar no Tribunal de Contas da União (TCU) um pedido de fiscalização do contrato da Prefeitura com a Enel e entregou ao tribunal um ofício com detalhes das falhas cometidas pela concessionária, defendeu o fim do vínculo com a companhia.

A Enel afirma, no comunicado, que cumpre com todos os compromissos estabelecidos no contrato de concessão e que tem reforçado de forma estrutural o plano operacional da companhia, que inclui a contratação de mais eletricistas, o aumento das manutenções preventivas e das podas de galhos, e a mobilização antecipada de equipes em campo.

"Com as medidas, nos dois primeiros meses do ano, a companhia reduziu em 40% o tempo médio de atendimento (TMA), registrando o melhor indicador para o período dos últimos sete anos", diz a concessionária.

(Informações da Agência Estado)

DEMOCRACIA

Moraes concede prisão domiciliar a condenado no 8 de Janeiro que está com câncer

O professor aposentado Jaime Junkes, de 68 anos, foi condenado em maio de 2024 a 14 anos de prisão

31/03/2025 07h06

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, concedeu o benefício em meio à campanha pela anistia, que tem pelo menos 192 a favor na Câmara

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, concedeu o benefício em meio à campanha pela anistia, que tem pelo menos 192 a favor na Câmara

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu prisão domiciliar a um condenado pelo 8 de Janeiro que está com câncer de próstata. O professor aposentado Jaime Junkes, de 68 anos, foi condenado em maio de 2024 a 14 anos de prisão.

Segundo a denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR), Junkes integrou o grupo de pessoas que invadiu o Palácio do Planalto, depredando as dependências do prédio.

Após a condenação de Junkes, Moraes decretou sua prisão preventiva. A defesa do professor pediu a mudança do regime de pena para a prisão domiciliar. O benefício foi concedido pelo relator, porém, esgotados os recursos da ação penal, Moraes decretou o início do cumprimento da pena em regime fechado.

Em 12 de março, a Polícia Federal informou que o professor foi atendido com um princípio de infarto. A defesa de Junkes voltou a pedir a mudança do regime da pena para a prisão domiciliar. Em 21 de março, Moraes concedeu permissão de saída para tratamento médico, mas negou a mudança do regime da pena.

Uma semana depois, em decisão desta sexta-feira, 28, Moraes aceitou o pedido de cumprimento da pena em prisão domiciliar. "A sua grave situação de saúde, reiteradamente comprovada nos autos, admite a concessão de prisão domiciliar", disse o ministro na decisão.

Junkes teve a prisão domiciliar concedida no mesmo dia que Débora dos Santos, detida em março de 2023. Durante a invasão aos prédios públicos, ela usou um batom para pichar a frase "Perdeu, mané" na estátua "A Justiça".

A cabeleireira de Paulínia tornou-se símbolo da campanha por "anistia" aos presos do 8 de Janeiro promovida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados. Segundo o Placar da Anistia do Estadão, há 192 votos a favor da proposta.

O deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), líder da bancada do PL na Câmara, solicitou neste sábado, 29, que a PGR reavalie as prisões preventivas dos presos pelo 8 de Janeiro.

Sóstenes argumenta que os fundamentos utilizados para beneficiar Débora Rodrigues também se aplicam a outros réus que seguem presos preventivamente.

Dos 513 deputados federais procurados para o levantamento do Placar da Anistia, 421 responderam. Há 126 parlamentares contrários ao projeto, enquanto 104 não quiseram responder.

Há ainda os deputados federais que são favoráveis ao perdão aos presos ou a penas mais brandas aos envolvidos nos atos de vandalismo, mas que passam a ser contrários à proposta se ela contemplar Jair Bolsonaro.
 

MEGA-SENA

Já apostou? Mega-sena sorteia R$ 40 milhões neste sábado

Apostas podem ser feitas até às 18h

29/03/2025 13h32

Sorteio deste sábado está acumulado em R$ 40 milhões

Sorteio deste sábado está acumulado em R$ 40 milhões Foto: Reprodução

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Neste sábado (29), a Mega-Sena vai sortear prêmio estimado em R$ 40 milhões. O sorteio acontecerá ás 19h (horário de Campo Grande), no Espaço da Sorte, em São Paulo, com transmissão ao vivo pelos canais oficiais da Caixa Econômica Federal

Para quem ainda não apostou, ainda dá tempo! As apostas podem ser feitas até às 18h de hoje,em qualquer casa lotérica credenciada ou pelo site e aplicativo das Loterias Caixa. O valor mínimo da aposta, que permite a escolha de seis números, é de cinco reais.

O prêmio está acumulado porque ninguém acertou as seis dezenas do último concurso, realizado na quinta-feira (27). Na ocasião, os números sorteados foram 10 – 31 – 40 – 52 – 54 – 56.

Neste sorteio, 31 apostas acertaram cinco números e receberam R$ 86,5 mil cada, enquanto outras 2.307 apostas faturaram R$ 1.661,45 ao acertar quatro dezenas.

A Mega-Sena distribui prêmios para quem acerta quatro, cinco ou seis números. A probabilidade de levar o prêmio principal com uma aposta simples é de 1 em 50 milhões, segundo a Caixa Econômica Federal.

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