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Visto americano: novas regras de isenção de entrevistas têm nova data para começar

As atualizações das regras deveriam começar em setembro, mas foram adiadas para o início do próximo mês

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O Departamento de Estado dos Estados Unidos, anunciou na quinta-feira, 18, que as novas regras sobre a isenção de entrevista para a obtenção de visto americano para não imigrantes passará a valer a partir de 1° de outubro.

Em julho, os Estados Unidos anunciou que adolescentes menores de 14 anos e idosos acima de 79 deixariam de ser isentos dessa entrevista e que passariam a ter a obrigação de conversar com um agente para obter o documento que permite a entrada em território americano.

As atualizações das regras deveriam começar em setembro, mas foram adiadas para o início do próximo mês. Elas vão atingir todos as pessoas de países que precisam de visto para entrar no Estados Unidos, a turismo - o que inclui os brasileiros.

"A partir de 1º de outubro de 2025, o Departamento de Estado atualizará as categorias de requerentes que podem ser elegíveis para a isenção da entrevista para visto de não imigrante", informou o Departamento de Estado em seu site, na última quinta

"Os requerentes de visto de não imigrante, incluindo requerentes com menos de 14 anos e mais de 79 anos, geralmente precisarão de entrevista presencial com um agente consular", acrescentou o órgão, que listou algumas exceções e critérios para se tornar isento da entrevista.

De acordo com o Departamento de Estado, apenas alguns grupos ainda podem permanecer elegíveis para isenções de entrevistas de visto após a mudança de política.

- Titulares de vistos diplomáticos e oficiais (categorias de visto como A-1, A-2, C-3, G-1 a G-4, NATO-1 a NATO-6 e TECRO E-1).

- Certas renovações de visto B-1/B-2 ou cartão de travessia de fronteira para cidadãos mexicanos (veja mais abaixo).

Ou seja, isenções baseadas na idade (menores de 14 anos ou maiores de 79 anos) não estarão mais disponíveis nesta nova orientação.

Serão elegíveis para a isenção de entrevista

Quem vai renovar um visto que expirou há, no máximo, 12 meses e tinha 18 anos ou mais quando o visto anterior foi emitido:

  • B-1: Para consultar parceiros comerciais, participar de convenção ou conferência científica, educacional, profissional ou empresarial, liquidar um patrimônio ou negociar um contrato)
  • B-2: Para turismo, férias, visita a amigos ou parentes, tratamento médico, participação em eventos sociais promovidos por organizações fraternais, sociais ou de serviço, participação de amadores em eventos ou competições musicais, esportivas ou similares, sem remuneração pela participação, matrícula em curso de curta duração, sem fins lucrativos, que não seja para obtenção de créditos para um diploma, por exemplo, uma aula de culinária de dois dias durante as férias)
  • B1/B2: Combinação de ambos os propósitos descritos acima).

Além dos critérios citados, o Departamento do Estado americano pede que, para ter a isenção de entrevista, os candidatos atendem aos seguintes critérios:

  • Aplicar no país de nacionalidade ou residência habitual (exceto requerentes de visto diplomático e certos vistos oficiais);
  • Nunca tiveram um visto recusado (a menos que tal recusa tenha sido superada ou dispensada); e
  • Não têm inelegibilidade aparente ou potencial.

Mesmo assim, é possível que os requerentes sejam convocados para uma conversa. "Os agentes consulares ainda podem exigir entrevistas presenciais, caso a caso, por qualquer motivo", diz o departamento.

"Os solicitantes devem consultar os sites das embaixadas e consulados para obter informações mais detalhadas sobre os requisitos e procedimentos para solicitação de visto", acrescentou o órgão.

orçamento secreto

Hugo Motta sai em defesa de ex-assessora de Lira que foi alvo da PF

Presidente da Câmara emitiu nota para defender ex-assessira de Lira que foi alvo de operação da Polícia Federal

13/12/2025 07h38

A nota Hogo Motta contesta a pertinência da operação que foi autorizada pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal

A nota Hogo Motta contesta a pertinência da operação que foi autorizada pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal

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O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), divulgou nota na noite desta sexta-feira, 12, defendendo a legalidade das emendas parlamentares e elogiando a servidora da casa que foi alvo de operação da Polícia Federal (PF).

Mariângela Fialek é ex-assessora do ex-presidente da Câmara Arthur Lira. Ela é investigada pela PF por suspeitas de irregularidades no pagamento de emendas parlamentares por meio do chamado orçamento secreto, esquema revelado em 2021 pelo Estadão.

"A servidora Mariângela Fialek é uma técnica competente, responsável e comprometida com a boa gestão da coisa pública. A experiência da servidora é reconhecida por todos os órgãos do Poder Legislativo e do Poder Executivo que elaboram e executam o orçamento federal. Inclusive, a atuação da servidora Mariângela Fialek foi fundamental no aprimoramento dos sistemas de rastreabilidade da proposição, indicação e execução de emendas parlamentares", diz a nota de Motta.

O presidente da Câmara diz que a Casa legislativa respeita as decisões do STF, mas sustenta que o Parlamento vem adotando medidas para melhorar a transparência da execução das emendas de deputados e senadores ao Orçamento.

A operação da PF realizada nesta sexta-feira foi autorizada pelo ministro do Supremo Flávio Dino. Ele é relator de ações que acusam o Legislativo de manter modelo sem transparência e de difícil fiscalização para repassar recursos públicos a redutos eleitorais dos congressistas.

"A Câmara dos Deputados não compactua com ilicitudes na execução de emendas parlamentares. Em virtude disso, juntamente com o Poder Executivo, Senado Federal, Tribunal de Contas da União e Supremo Tribunal Federal, vem aprimorando os sistemas de transparência e rastreabilidade da proposição, indicação e execução de emendas parlamentares", diz a nota de Motta.

"A Câmara dos Deputados respeita o Supremo Tribunal Federal e todas as decisões por ele proferidas. Destaca, no entanto, que uma leitura atenta e correta da decisão proferida pelo ilustre ministro Flávio Dino revela que ali não se aponta nenhum ato de desvio de verbas públicas. Nenhum", acrescenta a nota.

Motta sustenta que não se deve confundir a mera indicação de um parlamentar por meio de emenda orçamentária com a forma como o dinheiro é gasto nos estados e municípios para onde os recursos são destinados.

"A correta execução dos recursos públicos e transferências governamentais, não apenas emendas parlamentares, mas também provenientes do Poder Executivo, pelos seus destinatários finais, deve ser estritamente acompanhada pelos órgãos de controle", defendeu.
 

comando vermelho

Assembleia do Rio de Janeiro liberta deputado preso pela PF

Dos 65 deputuados presentes, 42 votaram favoráveis e 21 foram contrários à soltura do presidente da Casa, Rodrigo Bacellar

09/12/2025 06h59

Rodrigo Bacellar foi preso acusado de vazar informações de operação que tinha como alvo um deputado ligado ao Comando Vermelho

Rodrigo Bacellar foi preso acusado de vazar informações de operação que tinha como alvo um deputado ligado ao Comando Vermelho

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Em sessão extraordinária, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) decidiu por 42 votos favoráveis a 21 contrários pela soltura do presidente afastado da Casa Rodrigo Bacellar (União Brasil). Houve duas abstenções, dos 65 deputados presentes.

O deputado estadual Rodrigo Bacellar foi preso preventivamente na manhã de quarta-feira (3), durante a Operação Unha e Carne, deflagrada pela Polícia Federal (PF), para investigar o vazamento de informações sigilosas sobre a Operação Zargun, que prendeu o deputado estadual TH Joias. TH Joias está preso, desde setembro, acusado de intermediar a compra e venda de armas para o Comando Vermelho.

A ação ocorreu enquanto Bacellar prestava depoimento na sede da Polícia Federal, no Rio de Janeiro, por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Bacellar é suspeito de envolvimento no repasse de informações que teriam antecipado detalhes da operação que mirava o deputado estadual TH Joias.

Segundo a PF, o vazamento comprometeu o andamento das investigações que resultaram na prisão de TH Joias. 

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