Cidades

ENTREVISTA

"A jovem advocacia sofre mais com as dificuldades do dia a dia"

O advogado Lucas Rosa apresenta suas propostas na disputa pela OAB-MS e ainda comenta fatos recentes, como o esquema de venda de sentença desbaratado pela Polícia Federal

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Na entrevista a seguir, Lucas Costa, advogado com 14 anos de experiência e candidato à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso do Sul (OAB-MS), compartilha o seu histórico, a sua visão e suas propostas para a entidade de classe sul-mato-grossense.

Formado em Direito em 2009, Rosa sempre esteve próximo da OAB-MS, tendo se envolvido em campanhas internas desde seus primeiros anos na advocacia. Ele destaca a sua atuação em Direito público e constitucional e sua preocupação com os desafios enfrentados pela jovem advocacia.

Quem é o Lucas Rosa e qual o seu histórico com a OAB-MS?

Eu iniciei minha faculdade em 2005, me formei em 2009 e, já durante a faculdade, tive militância na OAB. Participei de campanhas políticas dentro da ordem. Em 2006, participei da campanha do Newley Amarilha, e naquela ocasião foi uma oportunidade muito grande, porque eu convivi com Leonardo Nunes da Cunha, Carlos Marques e Carmelino Rezende. São vários nomes consolidados na advocacia, muito respeitados. 
Já nessa época eu percebi que eles tinham atenção verdadeira comigo, e aproveitei cada minuto disso.
Tem uma passagem que remonta aos meus 12 anos. 

Na ocasião, estava com meu pai e vi um homem com a camisa remangada trocando 
o pneu do carro. Meu pai me disse: “Filho, esse é o presidente da OAB”. Aquilo me impactou para caramba, porque vi o líder da advocacia fazendo um trabalho braçal como qualquer pessoa.
 
E sobre o Lucas Rosa profissional, quem é? Qual a sua atuação?

Eu tenho 14 anos de inscrição na OAB, e o meu arroz com feijão é o Direito público, especificamente o Direito constitucional. Especificamente nessa área, tenho um mestrado pela PUC [Pontifícia Universidade Católica] de São Paulo. Além disso, também sou especialista em Direito Eleitoral, mas como todo advogado que sobrevive no dia a dia, adoro todas as ciências.

Então, eu faço todas as matérias, porque em Mato Grosso do Sul é muito difícil termos algum advogado que se dedique exclusivamente a apenas uma área do Direito.

Também atuo na advocacia de primeiro grau e também nos tribunais aqui, em especial no TJMS [Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul]. Essa é basicamente a minha advocacia. É uma advocacia um pouco mais artesanal.

Fale sobre a composição de sua chapa à presidência da OAB-MS.

A composição da chapa está muito relacionada com a nossa proposta para a jovem advocacia – e o que consideramos jovem advocacia é aqueles que têm até 15 anos de advocacia, pessoas que querem viver mais as instituições.

É um público que sofre mais com as dificuldades do dia a dia do que aquele que já está consolidado no mercado. Digamos que os advogados que têm um nome forte na placa ou os escritórios que têm um bom fluxo de caixa sofrem muito atualmente.

Temos algumas bandeiras, por exemplo, a CPE [Central de Processamento Eletrônico], que é um cartório que demora muito para distribuir os processos. Temos também problemas com as altas custas judiciais. Por isso, partimos do princípio de que a jovem advocacia tem uma dor muito maior e está com a ferida muito mais aberta, muito mais sofrida.

Por isso, buscamos montar uma chapa com gente que está sofrendo mais, com muitos jovens advogados.

Então a chapa é composta por...

Nossa vice-presidente é a Talita Peixo, advogada de 33 anos, com seis ou sete anos de inscrição na OAB. É uma liderança feminina da advocacia de Dourados. Meu secretário-geral também é jovem, é o Arthur Coldibelli, 33 anos. É um advogado com 12 anos de advocacia que toca um escritório que roda aproximadamente 8 mil processos para pessoas físicas, servidores públicos, no Direito previdenciário. Bastante volume mesmo.

Temos um time jovem que tem um campo de visão bastante alargado. Já a minha secretária-adjunta é a Janaína Pouso, que tem Corumbá como origem, uma pessoa apaixonada pela OAB. E a diretora tesoureira é a Amanda Romero, advogada jovem também.

E para o Conselho Federal?

Temos entre as titulares a advogada Telma Marcon, uma advogada consolidada na área de Direito empresarial, do trabalho, com uma advocacia muito consolidada. Temos também o Ricardo Trad Filho, um advogado muito conhecido e atuante no Direito penal, além de Dirce Maria do Nascimento, que em MS preside a Associação Brasileira de Mulheres de Carreira Jurídica [ABMCJ]. É uma pessoa mais experiente. Temos ainda os suplentes Marlon Ricardo, Fernanda Cordeiro e Murilo Marques.

O apelo à jovem advocacia tem sido grande, desde a eleição passada. Inclusive, a atual gestão focou nesse público.

Mas, com todo o respeito, a diferença é de que a gestão atual não deu à jovem advocacia poder político nem lugar de fala. Os jovens não influenciam nas decisões tomadas nem nas pautas que são discutidas dentro 
da OAB.

É um segmento da advocacia que hoje carrega o piano, que trabalha muito, mas que não tem poder.
Atualmente, há presidentes de comissões que não têm contato nem sequer com o presidente da seccional. Hoje há um coordenador das comissões que serve como um muro entre o presidente da OAB e os presidentes de comissões.

Para mim, isso não faz sentido. Inclusive temos, no outro grupo, gente que está servindo há muito tempo e que tem pouco espaço para ser candidato a presidente, por exemplo.

Recentemente, na reta final da campanha para a OAB-MS, tivemos a Operação Ultima Ratio, que atingiu em cheio não apenas o Poder Judiciário, mas todos os profissionais que atuam no sistema, como advogados e o Ministério Público. Qual o impacto dessa operação na carreira?

Desde o desencadeamento da operação, o que eu mais tenho recebido são testemunhos de colegas com muita dor a respeito desse assunto, com muita reclamação. Sobre o que houve – obviamente do ponto de vista individual das pessoas que são investigadas –, há absolutamente todo um devido processo legal, com contraditório e ampla defesa. Mas paralelamente a isso existe a questão institucional, que é um papel da OAB e que a instituição não pode abrir mão.

Fato é que hoje existe uma investigação com operações ostensivas deflagradas a respeito de suposta corrupção judicial, lavagem de dinheiro, tráfico de influência e formação de quadrilha, e a OAB permanece como se isso não estivesse acontecendo. Existe um bode na sala da advocacia hoje e estão tapando os olhos para isso. 

Novamente, é óbvio que não é um momento de indicar culpados, porém, ao mesmo tempo, é urgente que eu dedique atenção a isso que está acontecendo.

Mas qual o impacto de uma operação como essa na classe?

Cada um tem a sua própria alma e cada um deve cuidar dela. Eu acredito que grande parte da advocacia, a maioria, prefere deixar de prosperar financeiramente do que ter de se submeter a esse tipo de situação [casos descrito na operação].

Eu me orgulho de ouvir testemunhos de advogados que, em alguns casos, deixaram de ficar ricos em certas causas, mas que têm a consciência limpa. Esses são a maioria dos testemunhos que eu tenho recebido.

Quando há uma suspeita de corrupção judicial em um caso concreto, é claro que um advogado sozinho não vai reclamar, ainda mais se for um jovem advogado, porque depois vem um processo, depois vem outro, depois vem outro... Mas esse advogado precisa de uma instituição e de um profissional que dê voz ao que ele pensa. A OAB tem de pôr o dedo na ferida.

E se alguém tem receio de fazer esse enfrentamento, não pode por seu nome à disposição da advocacia.

Vamos falar de propostas. Você cita bastante a jovem advocacia. Qual o seu projeto para esse segmento?

O trabalho que a gestão atual vem fazendo, ensinando o jovem advogado a produzir currículos para entregar em grandes escritórios, não é essa [a minha proposta]. Por exemplo, temos muitos advogados vendendo cursos on-line, outros comprando, buscando o seu lugar ao sol. Esse é o livre mercado.

Agora, o que a gente reclama é que existem advogados renomados na OAB, que podem oferecer esse tipo de conteúdo, e tudo por meio da ESA-MS [Escola Superior de Advocacia de Mato Grosso do Sul].

E quanto ao impacto das novas tecnologias na advocacia, por exemplo a inteligência artificial (IA)?

A OAB não tem se preparado para o impacto que essas tecnologias têm na advocacia. É permitido utilizar IA, como o ChatGPT, para ajudar na produção de peças ou na pesquisa jurisprudencial, mas falta um direcionamento ético.

A OAB não enfrenta essas questões. Precisamos que ela seja mais proativa, focada na advocacia, e que cuide melhor dos advogados, de forma concreta e objetiva.

Há demandas que você pretende enfrentar?

Questões como os atrasos no sistema de processamento eletrônico, as custas judiciais excessivas e a falta de infraestrutura digital no Poder Judiciário não têm recebido a devida atenção. Isso sufoca a advocacia, temos de lutar por melhorias.

Também gostaria de falar sobre a inadimplência, que está em torno de 40%. É um número alarmante, e a OAB deveria tentar entender as razões disso, como se esses advogados não exercem a profissão ou têm dificuldades financeiras. A OAB precisa ter uma compreensão mais clara dos problemas, a fim de melhor atender esses profissionais.

Como está a situação da Caixa de Assistência dos Advogados de Mato Grosso do Sul (CAAMS) e quais suas propostas para ela?

A CAAMS é um recurso valioso que está sendo subutilizado. Acredito que devemos expandir os convênios com empresas que desejem atender nossos 20 mil advogados, como farmácias, postos de gasolina, entre outros.

Quanto ao esporte, falta um fundo fixo de apoio, o que leva a uma corrida desorganizada quando surgem campeonatos. Em relação a serviços de saúde, como plano de saúde e farmácia, a ideia é firmar parcerias mais sólidas para descontos que beneficiem os advogados.

E sobre a OAB nacional? Qual a sua opinião sobre o processo de escolha do presidente do Conselho Federal? Concorda com o critério atual?

Defendemos a eleição direta para a presidência do Conselho Federal da OAB, o que permitiria maior representação dos estados. A centralização na escolha de presidentes atuais limita a participação, e uma eleição direta traria uma maior independência e mais compromisso com os advogados locais.

Existe alguma proposta sua voltada à capacitação e à educação dos advogados?

Temos planos para implementar até mil bolsas de estudo de pós-graduação em parceria com instituições renomadas. Vemos o potencial de mercado da advocacia e acreditamos que essas iniciativas educacionais podem agregar valor ao setor.

MATO GROSSO DO SUL

'Cabeça' do tráfico no interior, "Grego" é preso por policiais do Denar

Mandado de prisão foi cumprido contra homem apontado como líder da organização criminosa, há aproximadamente um ano sob a mira de investigações

20/12/2025 13h01

"Grego" foi preso longe aproximadamente 237 quilômetros da Capital, em Três Lagoas Reprodução/PCMS

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Durante cumprimento de mandado de prisão nesta última sexta-feira (19), policiais da Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar) prenderam um indivíduo popularmente conhecido como "Grego", identificado como o "cabeça" em um esquema de tráfico de drogas no interior de Mato Grosso do Sul, longe aproximadamente 237 quilômetros da Capital. 

Em Três Lagoas, conforme divulgado pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, o mandado de prisão foi cumprido contra o homem apontado como líder da organização criminosa, que está sob a mira de investigações há aproximadamente um ano. 

Essas apurações, ainda segundo a PCMS, identificaram uma verdadeira "teia" criminosa que atuava por diversos municípios sul-mato-grossenses, agindo desde o transporte até a distribuição das substâncias entorpecentes. 

Esquema no interior

Informações repassadas pela Denar detalham os levantamentos da Delegacia, que indentificou um transporte do tráfico que começava na região do fronteira da Bolívia, na "Cidade Branca" de Corumbá. 

A partir do "coração do Pantanal", as substâncias eram distribuídas e abasteciam desde Ribas Rio Pardo, Inocência e Três Lagoas, chegando até mesmo à "Cidade Morena" Capital do MS, tudo através de "rotas previamente definidas e com divisão de tarefas entre os integrantes do grupo", explica a PCMS em nota. 

Além disso, segundo apurado nas investigações, até mesmo casas de prostituições serviriam como pontos usados pelo grupo, servindo especialmente como espaços para a comercialização dos entorpecentes, mas também para movimentar os valores ilícitos e dificultar o restreamento do dinheiro movimentado pela quadrilha. 

Com as investigações a autoridade policial pÔde representar pela prisão preventiva de "Grego", o que foi deferido pelo Poder Judiciário, para posterior monitoramento prévio realizado pelos agentes policiais em Três Lagoas. 

Como esse investigado cumpria uma pena em regime aberto, os policiais identificaram que ele não estaria residindo nos endereços cadastrados e, após a confirmação da sua localização o homem pôde ser preso preventivamente. 

"Cabeças caindo"

Essa, vale lembrar, não é a primeira vez neste ano que forças de segurança pública sul-mato-grossenses "derrubam" indivíduos identificados como "cabeças" em esquemas criminosos. 

Ainda em agosto as polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal (PC, PM e PRF), junto da  Coordenadoria de Perícias e Grupo Aéreo, prenderam Melquisedeque da Silva no município de Sonora, a 360 quilômetros de Campo Grande. 

Investigações identificaram esse homem como o então atual líder do PCC (Primeiro Comando da Capital) no município, envolvido em um caso recente de homicídio na cidade de Coxim.

Já no começo desse mês, agentes da Polícia Federal prenderam em Três Lagoas um portugês foragido do País lusitano, incluído inclusive na difusão vermelha da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), "condenado por estar envolvido em uma rede transnacional de distribuição de entorpecentes", segundo a PF. 

Além disso, há cerca de dez dias a Operação "Casa Bomba II" também prendeu chefes de organização criminosa, em uma ação que envolveu helicóptero, o batalhão de choque e o Canil.

Foram cumpridos dois mandados de prisão para os chefes da organização, e outras quatro pessoas foram conduzidas à Delegacia de Maracaju por estarem com porções fracionadas da ‘mercadoria’.

 

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SAÚDE

Mato Grosso do Sul tem três casos confirmados da gripe K

Casos foram confirmados em Campo Grande (1), Nioaque (1) e Ponta Porã (1)

20/12/2025 12h00

UPA Tiradentes em Campo Grande

UPA Tiradentes em Campo Grande MARCELO VICTOR

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Ministério da Saúde confirmou três casos da gripe K, nesta sexta-feira (19), em Mato Grosso do Sul.

O Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-MS) identificou a presença do vírus e enviou a amostra para o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo (SP), onde positivou para o subclado K da Influenza A (H3N2).

Os casos foram confirmados em Campo Grande (1), Nioaque (1) e Ponta Porã (1). Os infectados são:

  • bebê de cinco meses, do sexo feminino
  • mulher de 73 anos
  • homem de 77 anos

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MS), dois pacientes não apresentavam comorbidades, enquanto um possuía histórico de hipertensão e diabetes.

Apenas um dos casos evoluiu para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com necessidade de internação hospitalar. Atualmente, todos já estão bem, já se recuperaram e estão em casa.

Os três pacientes não possuem registro de viagem internacional, contato com viajantes ou relato de deslocamento para outros estados.

Até o momento, quatro casos foram confirmados no Brasil, sendo três em MS e um no Pará. Após a confirmação, a SES-MS emitiu alerta epidemiológico direcionado aos serviços e profissionais de saúde dos 79 municípios do Estado.

Veja a nota compartilhada pelo Ministério da Saúde:

"Ministério da Saúde intensificou as ações de vigilância da Influenza A (H3N2), em especial do subclado K, que, na América do Norte, tem sido mais frequente em países como Estados Unidos e Canadá. A medida ocorre em resposta ao alerta epidemiológico emitido pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), que aponta aumento de casos e de internações por gripe em países do hemisfério norte associados a esse vírus, incluindo países da Europa e da Ásia.

No Brasil, até o momento, foram identificados quatro casos do subclado K: um importado, no Pará, associado a viagem internacional, e três no Mato Grosso do Sul, que seguem em investigação para confirmação da origem. A amostra do caso do Pará foi analisada pela Fiocruz/RJ, laboratório de referência nacional, enquanto as amostras do Mato Grosso do Sul foram processadas pelo Instituto Adolfo Lutz (SP). Nas duas situações, os Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen) dos respectivos estados identificaram a presença do vírus e enviaram para os laboratórios de referência nacional para sequenciamento, conforme os protocolos da vigilância".

Veja a nota compartilhada pela SES-MS:

"A SES (Secretaria de Estado de Saúde) informa que, considerando a Nota do Ministério da Saúde e o Alerta Epidemiológico emitido pelo Estado, foram detectadas três amostras do subclado K da Influenza A (H3N2) em Mato Grosso do Sul. Ressalta-se que não se tratam de casos suspeitos, uma vez que todos já foram confirmados laboratorialmente por meio de vigilância genômica. As amostras foram inicialmente processadas pelo Lacen/MS (Laboratório Central de Saúde Pública), que identificou a presença do vírus Influenza A. Conforme os protocolos estabelecidos pela vigilância em saúde, as amostras biológicas foram encaminhadas ao Instituto Adolfo Lutz (SP), laboratório de referência nacional, onde foi realizado o sequenciamento genético que permitiu a identificação do subclado K, uma variante do vírus Influenza A (H3N2).

Quanto à existência de casos suspeitos no estado, a SES esclarece que não é possível afirmar com precisão, uma vez que a Influenza A (H3N2) é um vírus que já circula regularmente. Pessoas com síndrome gripal ou síndrome respiratória aguda grave podem estar infectadas por diferentes vírus respiratórios, como Influenza A (H1N1 ou H3N2), Influenza B, covid-19 ou outros agentes. A identificação do subclado ou da variante do vírus somente é possível por meio do sequenciamento genético, realizado no âmbito da vigilância laboratorial. Diante da confirmação dos casos, a SES, por meio da Coordenadoria de Emergências em Saúde Pública, emitiu Alerta Epidemiológico direcionado aos serviços e profissionais de saúde dos 79 municípios do estado".

GRIPE K

Gripe K é uma variação genética da Influenza A (H3N2) e não se trata de um vírus novo.

As vacinas disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) protegem contra formas graves de gripe, inclusive as causadas pelo subclado K.

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), o subclado K tem apresentado crescimento acelerado na Europa e Ásia.

Os sintomas são os mesmos de uma gripe comum:

  • febre
  • dor no corpo
  • dor de cabeça
  • dor de garganta
  • tosse
  • cansaço
  • falta de ar

As principais formas de evitar a doença são:

  • vacinação
  • ventilação de ambientes
  • uso de álcool gel
  • higienização das mãos
  • uso de máscara para pessoas infectadas

Até o momento, não há indícios de gravidade ou alarmismo. 

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