Cidades

INCÊNDIO FLORESTAL

Aeronaves dos bombeiros combatem queimadas próximas a Estrada Parque e em Porto Murtinho

Na madrugada deste domingo (23), equipes especializadas foram mobilizadas a fim de controlar as chamas de incêndio em dois locais

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Nesta segunda-feira (24), as equipes de combate a incêndios florestais no Pantanal de Mato Grosso do Sul deram continuidade a operação, com o auxílio de três aeronaves Air Tractor, três helicópteros, caminhões de combate a incêndio e dezenas de caminhonetes equipadas com kit pick-up, mochilas costais, sopradores e equipamentos de proteção individual

O monitoramento constante por drones e imagens de satélite na Sala de Situação em Campo Grande permite a rápida identificação e resposta aos incidentes, como o registrado recentemente próximo ao Abobral, na Estrada Parque Pantanal, que foi contido após uma mobilização intensa durante a madrugada de domingo (26).

Já em outro ponto, próximo a Estrada Parque Pantanal, na MS-228 - às margens do Rio Areião, mais um incêndio surgiu durante a madrugada. No local, duas aeronaves Air Tractor do ICMBio e duas equipes de combate a incêndios florestais estão trabalhando em conjunto para controlar as chamas. 

Uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar de MS (CBMS) foi deslocada de barco até a região de Maracangalha, após acionamento pelo Sistema de Comando de Incidentes (SCI) - na Sala de Situação, e segue realizando o combate às chamas.

Há três dias, combatentes têm se dedicado ao controle do incêndio em Porto Murtinho, com apoio de fazendeiros da região do Barranco Branco. Para auxiliar, foi construído um aceiro de 10 km de extensão por 50 metros de largura, além de realizar ataques diretos e indiretos às chamas, que estão sendo gradualmente extintas.

Enquanto isso, as Bases Avançadas Redário e São Lourenço monitoram um foco de incêndio na divisa do Pantanal de Mato Grosso com Mato Grosso do Sul. Na área norte de Corumbá, bombeiros continuam a combater as chamas, tendo o apoio de duas aeronaves Air Tractor na região do linhão de energia, em colaboração com o PrevFogo, para proteger a rede elétrica.

Na noite de sexta-feira (22/06), duas novas equipes de combate a incêndios florestais foram deslocadas de Campo Grande com dois caminhões (um Auto Tanque e um Auto Bomba Tanque Florestal) para reforçar os esforços de combate às queimadas em Corumbá. As equipes estão focadas nos pontos críticos ao longo da rodovia BR-262, próximo à ponte sobre o Rio Paraguai, unindo-se aos militares já atuantes na área.

O Corpo de Bombeiros Militar reforça a orientação para que qualquer avistamento de fumaça em rodovias e estradas seja imediatamente reportado através do número 193 (chamada gratuita), e pede que os motoristas redobrem a atenção. Em caso de visibilidade comprometida, é recomendável aguardar em local seguro e evitar atravessar ou passar pela fumaça, a fim de prevenir acidentes.

Emergência Ambiental

O Governo do Estado declarou situação de emergência de 180 dias nos municípios do Estado afetados por incêndios florestais, sejam em parques, áreas de proteção e preservação nacionais, estaduais ou municipais, assim como em casos de propagação de fogo sem controle, ou em qualquer tipo de vegetação que possa acarretar queda na qualidade do ar.

A medida, que havia sido antecipada pelo Correio do Estado, foi publicada no Diário Oficial (DOE) desta segunda-feira (24). O texto não lista exatamente quais municípios estão inclusos no decreto. 

Neste período de 180 dias fica autorizado a mobilização de todos os órgãos estaduais para atuarem sob a coordenação da Defesa Civil do Estado, em ações que envolvem resposta ao desastre, reabilitação do cenário e reconstrução.

Campo Grande

Prefeitura doa seis terrenos para ampliação de complexo penitenciário da Agepen

Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas Piraputanga, Osasco e Atibaia

06/03/2025 18h00

Divulgação/ Agepen

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A Câmara dos vereadores de Campo Grande aprovou nesta quinta-feira (6), o  Projeto de Lei 11.671/25, que autoriza a doação de seis terrenos públicos à Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) para regularização do complexo penitenciário atual.  Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas: Piraputanga, Osasco e Atibaia.  

A doação dos imóveis servirá para “regularizar o patrimonio" da Agepen, para que a pasta receba os recursos federais que possibilitem ampliar o complexo penitenciário, o que já está  previsto em ofício.

Os terrenos são adjacentes ao atual complexo, e estão localizados no Jardim Noroeste. As doações serão concretizadas após publicação oficial no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). 

No início deste mês o Governo do Estado oficializou a regulamentação dos uniformes da Polícia Penal de Mato Grosso do Sul por meio de decreto oficial. A medida visava a produção da vestimenta, da Agepen reservou um investimento de R$ 2,7 milhões destinados a uniformes e R$ 335,1 mil a distintivos.

A regulamentação estabelece diretrizes para a padronização das vestimentas, distintivos, insígnias e condecorações dos policiais penais, garantindo maior identidade institucional e segurança aos servidores.

Além da identificação visual, o uso do uniforme tem como principais objetivos:

  • proteção dos servidores, funcionando como Equipamento de Proteção Individual (EPI);
  • fortalecimento da identidade institucional da Polícia Penal;
  • facilidade no reconhecimento dos agentes durante o exercício da função;
  • ergonomia e conforto, adaptando-se às condições climáticas e à natureza do trabalho;
  • funcionalidade e utilidade, de acordo com a atividade exercida.

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VEJA VÍDEO

Motoristas que disputaram racha que terminou em morte vão à júri popular em abril

Durante disputa de racha na Avenida Júlio de Castilho, homem bateu carro em poste e passageira morreu, em 2022; Veja vídeo

06/03/2025 17h44

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu Foto: Naiara Camargo / Arquivo

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William Goes Abbade, 39 anos, e Olliver Richerd Ferreira Siebra, 22 anos, que disputaram um racha que causou a morte de uma jovem de 25 anos, irão a júri popular no dia 3 de abril, a partir da 8h, segundo decisão do juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri.

O caso aconteceu no dia 16 de abril de 2022, na Avenida Júlio de Castilho, em Campo Grande.

De acordo com a sentença de pronúncia, William irá responder por homicídio doloso, tentativa de homicídio, dirigir embriagado e por participar de racha.

Ele dirigia um Ford KA, ocupado por sete pessoas, incluindo ele, onde estava Roberta da Costa Coelho, que morreu após o carro bater contra um poste de energia.

O outro motorista envolvido na disputa automobilística, Olliver, dirigia um Gol e irá responder por participar de racha, omissão de socorro às vítimas e dirigir sem carteira nacional de habilitação (CNH).

O juiz considerou que a materialidade e autoria do crime ficaram comprovadas por meio de laudos periciais e depoimentos de testemunhas durante a fase de instrução do processo.

A sentença de pronúncia saiu em 2023, quando o juiz definiu que os acusados iriam a júri popular. Desde então, houve a interposição de diversos recursos, todos negados.

Olliver aguarda o julgamento em liberdade, enquanto William cumpre prisão domiciliar. O juiz determinou que ele seja escoltado no dia do julgamento.

 

Racha

O acidente ocorreu na madrugada do dia 16 de abril, em trecho da avenida Júlio de Castilho, região do Jardim Panamá.

William Goes Abbade era motorista do Ford Ka que bateu em um poste de energia elétrica.

O carro dele era ocupado por sete pessoas, incluindo ele. Uma das passageiras, Roberta da Costa Coelho, 25, morreu na batida.

Segundo a denúncia, Roberta estava com o namorado em uma tabacaria e, quando decidiram se retirar do local, encontraram um amigo e William bebendo do lado de fora.

Eles passaram a conversar e o motorista ofereceu carona até a casa da jovem, que aceitou. Os quatro entraram no Ford Ka, onde já havia outras três pessoas.

Mesmo tendo bebido, William assumiu a direção e, durante o trajeto, um veículo Gol emparelhou com o Ka e começou a acelerar, iniciando uma disputa de corrida em alta velocidade na avenida.

Além da alta velocidade, os motoristas também furaram sinal vermelhos e o Ford Ka acabou por colidir em um poste de energia elétrica.

Roberta morreu na hora e os demais ocupantes do carro foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhados para hospitais da cidade.

O carro estaria trafegando a uma velocidade superior a 100 km por hora na via que permite 50 km por hora.

A polícia identificou a placa do carro que concorria com o Ford e o motorista foi identificado e preso dias depois.

Por serem crimes graves, o motorista do Ford Ka teve a prisão decretada, sendo a mesma substituída por prisão domiciliar posteriormente.

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