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Confusão

Confusão gerou fechamento de trailers e prefeitura promete regularizar

A confusão surgiu após o órgão municipal receber informações de que veículos nos altos da Afonso Pena estariam abandonados

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Assustados após receberem uma notificação da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) na tarde de ontem (29), informando que os food trucks localizados nos altos da Afonso Pena, em frente ao Bioparque dos Pantanal, seriam fechados por irregularidades, os comerciantes se reuniram às pressas com a prefeita Adriane Lopes (PP). Durante a reunião, a prefeita garantiu que ninguém seria removido e que os trailers seriam regularizados.  

A região é conhecida por atrair praticantes de esportes e abrigar vendedores de água de coco, açaí e comidas regionais.

Em nota, a Agetran informou que recebeu denúncias de que veículos na região estariam abandonados em via pública. A agência enviou equipes de fiscalização para notificar os trabalhadores e pediu que cada um informasse a situação dos food trucks ou veículos encontrados, com o objetivo de identificar quais realmente estão abandonados. 

A Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) informa que recebemos a informação sobre veículos (trailers) abandonados em via pública, a equipe de fiscalização passou notificando cada veículo com essas características, para que os proprietários nos informem qual situação de seus veículos, em uma forma apenas de identificarmos quais realmente estão em situação de abandono, nenhuma penalidade foi aplicada, posteriormente, os veículos em que forem constatados abandono serão removidos das vias públicas  penalidades serão aplicadas conforme previsto no Código de Trânsito Brasileiro (CBT). 

Ao Correio do Estado, comerciantes que atuam na região há mais de 20 anos relataram que, embora não tenham alvará de funcionamento, possuem documentos de legalização assinados pela Prefeitura Municipal de Campo Grande.

Além da prefeita Adriane Lopes, o vice-diretor da Agetran, Paulo Silva, também participou da reunião

"Ficamos apavorados por causa da notificação, porque é o nosso ganha pão. O que nos deixou mais aliviado é que a prefeita deu garantias de que ninguém será retirado do local e seremos regularizados pela secretaria do meio ambiente", explicou o comerciante Pablo Barbosa ao Correio do Estado.

Divulgação/ 


O que a lei diz? 

De acordo com a Lei Complementar nº 320, sancionada em 11 de maio de 2018 pelo prefeito Marcos Marcello Trad (PDT), a legislação define locais específicos para a venda e atribui à Prefeitura de Campo Grande a responsabilidade de conceder permissões de uso para 'Food Trucks' e outras atividades relacionadas à venda e consumo de alimentos.

A lei também esclarece que esse tipo de comércio é classificado em três categorias

Categoria A 

 Esta categoria corresponde aos comércios de veículos automotores ou rebocados. De acordo com a lei, esses veículos precisam ser recolhidos no final de cada expediente. 

 Categoria B 

Esta categoria abrange alimentos vendidos em carrinhos tradicionais, que são puxados pela força humana. 

Categoria C 

Nesta categoria, corresponde a alimentos vendidos em barracas desmontáveis. 

 

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Encomenda com pistola e entorpecente é interceptada nos Correios

A apreensão realizada pela GCM ocorreu nesta quarta-feira (9) em uma agência em Campo Grande

09/04/2025 15h33

Arma e drogas vieram da Turquia e foram interceptadas nos Correios

Arma e drogas vieram da Turquia e foram interceptadas nos Correios Foto: Divulgação

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A Guarda Civil Metropolitana apreendeu, na agência dos Correios, uma pistola de origem turca enviada da fronteira e outro pacote com entorpecentes, em Campo Grande.

A apreensão ocorreu nesta quarta-feira (9), na agência localizada na Rua Vasconcelos Fernandes. A GCM foi acionada por volta das 10h para verificar o conteúdo suspeito.

A Gerência de Segurança Corporativa dos Correios repassou aos agentes que se tratava de três encomendas: uma pistola Canik 9mm, de fabricação turca, sem munição, e tabletes de skunk.

A encomenda que continha a arma de fogo foi enviada de uma cidade que faz fronteira com Mato Grosso do Sul, cujo nome não foi divulgado, e teria como destino o estado de Minas Gerais.

Junto com a pistola, havia dois carregadores que não estavam municiados.

Já outra encomenda, postada em Campo Grande com destino ao Rio de Janeiro, continha, em um pote que deveria armazenar proteína em pó, um líquido que passará por perícia para determinar sua composição.

A terceira apreensão, conforme pesagem da Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar), continha 3,422 kg de skunk, divididos em seis pacotes que estavam dentro de um micro-ondas. A encomenda também foi remetida em Campo Grande com destino à fronteira.

O líquido e o entorpecente foram levados até a Denar, enquanto a pistola foi entregue à Depac Cepol para os devidos procedimentos.

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PGR é contra soltura de Chiquinho Brazão, réu por morte de Marielle e preso em Campo Grande

Defesa de Brazão pediu que ele passe ao regime domiciliar, por entender que ele corre "risco elevado de morte" em razão de doenças

09/04/2025 14h02

Chiquinho Brazão está preso em Campo Grande

Chiquinho Brazão está preso em Campo Grande Foto: Lula Marques / Agência Brasil

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou contra o pedido de liberdade, por questões de saúde, do deputado Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ), denunciado pelo órgão como um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, crimes ocorridos em março de 2018.  

Em parecer enviado ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, relator do caso, o vice-procurador-geral da República, Hindenburgo Chateaubriand, afirmou que o atendimento médico necessário está sendo garantido a Brazão, motivo pelo qual ele deve ser mantido em prisão preventiva. 

“Para a conversão da segregação cautelar em prisão domiciliar é imprescindível a comprovação de que o tratamento médico de que necessita o custodiado não pode ser prestado no local da prisão ou em estabelecimento hospitalar, requisito ausente no caso concreto”, argumenta o vice-procurador na manifestação da PGR. 

Na semana passada, a defesa de Brazão pediu, mais uma vez, que ele passe ao regime domiciliar, por entender que ele corre “risco elevado de morte” em razão de doenças no coração, da diabetes e de uma insuficiência renal.

Os advogados destacaram o fato de Brazão já ter perdido mais de 20 kg desde que foi preso, em março do ano passado.

A defesa relatou a ocorrência de episódios recentes de angina (dor provocado pelo baixo volume de sangue no coração), bem como a realização de um cateterismo e da instalação cirúrgica de um stent (dispositivo para restaurar o fluxo sanguíneo), após exames constatarem a obstrução de duas artérias coronarianas. 

Para a PGR, contudo, a doença coronariana de Brazão é crônica e anterior à prisão. O vice-PGR apontou que a própria realização dos procedimentos, incluindo exames realizados por médico pessoal com a autorização do Supremo, demonstram que o problema de saúde do deputado “não se mostra incompatível com o regime disciplinar vigente no Sistema Penitenciário Federal”. 

Diante das notícias mais recentes sobre o quadro de saúde do deputado, contudo, o vice-PGR pede que Moraes determine à Penitenciária Federal de Campo Grande, onde Brazão está preso preventivamente, que continue a “adotar as medidas indispensáveis à saúde do réu, inclusive com consulta de retorno em médico cardiologista, com a maior brevidade possível”. 

Entenda

O deputado Chiquinho Brazão foi preso em março do ano passado junto com seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro.

Desde então, ambos foram denunciados pela PGR como mandantes do assassinato de Marielle Franco, após terem sido delatados pelo ex-policial militar Ronnie Lessa, executor confesso do crime.

Tanto o parlamentar como o conselheiro do TCE têm conseguido manter-se nos cargos desde que foram presos.

Na Câmara, o gabinete de Chiquinho segue em funcionamento, com mais de duas dezenas de assessores ativos, enquanto seu processo de cassação segue parado na Comissão de Ética da Casa. O deputado continua recebendo seu salário normalmente.

Além deles, encontra-se preso preventivamente há mais de 1 ano o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro delegado Rivaldo Barbosa, também denunciado por planejar e ordenar a morte de Marielle. Ele também pediu recentemente para ser solto, mas a PGR defendeu que ele continue preso.

Ao receber o parecer do Ministério Público, cabe ao ministro Alexandre Moraes decidir sobre a necessidade ou não de que o réu continue preso enquanto responde à ação penal no Supremo. Em caso de negativa, as defesas podem recorrer à Primeira Turma, colegiado composto por cinco ministros e responsável pelo trâmite do processo.

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