Cidades

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AirCross começa a ser vendido em setembro

AirCross começa a ser vendido em setembro

Redação

23/07/2010 - 10h44
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Paulo Cruz, Auto Press

O mercado é movido a novidades e as montadoras sabem que precisam de novos produtos para manter o ritmo de vendas. Em 2010 e nos próximos anos, seremos invadidos por centenas de novidades, inclusive de novas marcas que estão aportando em terras brasileiras e sul-mato-grossensses. E uma dessas novidades, que vai causar impacto nas ruas, é o Citroën AirCross. Os executivos da montadora de origem francesa não escondem o otimismo em relação ao novo produto. Durante o evento de “lançamento industrial”, que marcou oficialmente o início da produção do modelo na fábrica de Porto Real, no sul fluminense, as projeções de vendas do modelo foram ganhando corpo. À noite, havia a certeza de que seriam comercializadas 2 mil unidades mensais, com possibilidades de chegar a 2.500. No dia seguinte, na visita à linha de montagem, 2.500 unidades a cada mês já eram dadas como quase certas. Caso essas últimas previsões se concretizem, o monovolume com jeito de aventureiro responderia sozinho por 1% dos carros de passeio vendidos no País e elevaria em 40% a participação da marca no mercado brasileiro: pularia dos atuais 2,5% de “share” para 3,5%.
Os motivos para o crescente entusiasmo são evidentes. O C3 AirCross é um carro muito bem resolvido visualmente. Ele chega ao mercado em meados de setembro próximo para se perfilar ao lado de outros pseudo-off-roads compactos do mercado brasileiro, como Ford EcoSport, Volkswagen CrossFox e Fiat Palio Adventure. E terá a vantagem de ser explicitamente bem mais moderno que os rivais, todos já com muitos anos de mercado.
O design do C3 AirCross buscou abrutalhar as linhas do modelo-base, o C3 Picasso – que deve chegar ao mercado nos primeiros meses de 2011. Foi uma forma de tornar o monovolume mais palatável para o público masculino. Isso explica o pouco prático estepe pendurado na tampa traseira, que, além de aumentar o comprimento do veículo, complica o acesso ao porta-malas. Outras mudanças “aventureiras” são as saias laterais, que insinuam um estribo, os apliques na parte inferior da frente e da traseira, como se fossem “peitos de aço”, e as barras no teto que se estendem desde a base do vidro dianteiro até o vidro traseiro. Todos estes apetrechos, assim como as molduras dos faróis de neblina, são na cor de alumínio e contrastam bem com detalhes em cromado, como as maçanetas e na parte superior das carcaças dos espelhos. Na base das portas, o adesivo com os dizeres “AirCross” aparece em letras garrafais.
Todo o visual do AirCross parece buscar uma imagem de sofisticação e de requinte. No interior, muito bem acabado, há também detalhes em alumínio nas saídas de ar e no volante – que ostenta no miolo, pela primeira vez, a nova logomarca da montadora. Outro ponto atrativo do AirCross é o espaço interno, bastante generoso. O modelo da marca francesa tem 4,28 metros de comprimento, 1,72 metro de largura e 1,70 metro de altura. Mas ele se destaca mesmo pelo entre-eixos de 2,54 m de entre-eixos – significativamente maior que o dos rivais. Isso se reflete em um habitáculo bem mais amplo.

Motor
O C3 AirCross virá sempre equipado com o motor 1.6 16V, que desenvolve até 113 cv de potência e 15,8 kgfm de torque.  A princípio, o modelo será oferecido em duas versões, como é tradicional na marca. A básica, GLX, deve começar em R$ 55 mil e virá com ar-condicionado, ABS, airbags frontais, trio e visual externo mais despojado – para-choques sem pintura, por exemplo. A versão superior será a Exclusive e, além de pintura nos parachoques, ar-condicionado digital automático, airbags frontais e laterais, ABS, rádio/CD player da Pionner, bancos revestidos parcialmente em couro e sensores de estacionamento traseiro, entre outros. Esta versão deverá sair em torno de R$ 60 mil. Com o incremento de um Pack Techno, o AirCross ganha, entre outros recursos, um GPS com tela de sete polegadas bem no centro do tablier – no lugar onde ficam os dois inclinômetros e a bússola nas outras versões. Completo, o modelo da Citroën deve bater os R$ 65 mil.
Em todos os projeto do C3 Picasso, que inclui a versão AirCross, foram  investidos 180 milhões de euros – pouco mais de R$ 400 milhões – durante os 38 meses de trabalho, entre concepção, compras, desenvolvimento e industrialização. Além de chegar ao mercado brasileiro, o Aircross vai ser exportado para Argentina, Uruguai, Paraguai e Colômbia, entre outros.

Cidades

Projeto de lei quer converter multas de trânsito em doação de sangue e medula

Infrator que optar pela doação não pagará multa, mas outras sanções podem ser mantidas, como pontos na CNH

19/12/2025 18h00

Multas leves de trânsito poderão ser convertidas em doação voluntária de sangue ou medula

Multas leves de trânsito poderão ser convertidas em doação voluntária de sangue ou medula Foto: Arquivo

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Um projeto de lei protocolado na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems) propõe converter multas aplicadas no trânsito, relativas a infrações de natureza leve, em doação voluntária de sangue ou medula óssea. Como a Casa está em recesso, a matéria tramitará no ano que vem.

Conforme a proposta, de autoria do deputado estadual Junior Mochi, a conversão do pagamento das multas em doação de sangue ou medula teria caráter alternativo e facultativo, não constituindo direito subjetivo do infrator, e deverá ser expressamente requerida pelo interessado, nos termos de posterior regulamentação.

Ainda conforme o projeto, a conversão da multa em doação somente será admitida quando:

  • a infração for de natureza leve, nos termos do Código de Trânsito Brasileiro;
  • não houver reincidência da mesma infração no período de 12 meses;
  • a multa não decorrer de infração que tenha colocado em risco a segurança viária, a vida ou a integridade física de terceiros;
  • a doação seja realizada em hemocentros públicos ou privados conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS), ou em instituições oficialmente reconhecidas;
  • haja aptidão médica do doador, conforme critérios técnicos estabelecidos pelo Ministério da Saúde.

Cada doação de sangue corresponderá a conversão de uma multa de trânsito, assim como a inscrição no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).

Caso o doador seja compatível com alguma pessoa precisando de transplante e faça a doação efetiva da medula óssea, poderá ser convertida até duas multas de trânsito.

A comprovação da doação ou da inscrição no Redome será realizada mediante apresentação de documento oficial emitido pela instituição responsável, observado o prazo e os procedimentos definidos em regulamento

O projeto veda a compensação parcial da multa, bem como a conversão de penalidades acessórias, como suspensão ou cassação do direito de dirigir.

A conversão será apenas relacionada ao pagamento da multa, mas não exime o infrator das demais obrigações legais decorrentes da infração de trânsito, inclusive quanto ao registro de pontos na Carteira
Nacional de Habilitação (CNH), quando aplicável.

O Poder Executivo poderá celebrar convênios e parcerias com municípios, hemocentros e instituições de saúde, com vistas à operacionalização da lei, caso seja aprovada e sancionada.

Objetivos

Na justificativa do projeto, o deputado afirma que o objetivo é conciliar o caráter educativo das sanções
administrativas de trânsito com políticas públicas de incentivo à doação voluntária de sangue e de medula óssea, "práticas essenciais à manutenção da vida e à efetividade do Sistema Único de Saúde".

"A proposta não elimina a penalidade, mas a ressignifica, convertendo-a em uma ação de relevante interesse social, capaz de estimular a solidariedade, a cidadania e a responsabilidade coletiva. Trata-se de medida alinhada aos princípios da dignidade da pessoa humana, da função social das sanções administrativas e da eficiência das políticas públicas, diz a justificativa.

Em caso de aprovação e sanção, a adesão pelos municípios será facultativa, preservando o pacto federativo.

"Ressalte-se que a iniciativa respeita a autonomia municipal e o Código de Trânsito Brasileiro, limitando-se às infrações leves e excluindo aquelas que representem risco à segurança viária. A adesão pelos Municípios é facultativa, preservando-se o pacto federativo", conclui o texto.

Campo Grande

Investigada por desvio recebeu R$ 1,7 milhão para iluminar "Cidade do Natal"

Construtora JCL venceu licitação há dois meses e será responsável pela decoração natalina da Capital

19/12/2025 17h50

Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Investigada em operação que apura suspeitas de fraudes em licitações e contratos de iluminação pública em Campo Grande, a Construtora JCL Ltda. venceu há dois meses a disputa para iluminar a decoração natalina da Capital neste ano, orçamento de R$ 1,7 milhão.

Conforme o Portal da Transparência, a empresa será responsável por fornecer, instalar e desinstalar a decoração natalina na Capital, contrato firmado no dia 17 de novembro e que expira no dia 15 de fevereiro. 

Conforme o edital, a iluminação abarca trechos da Rua 14 de Julho, Avenida Afonso Pena local de apresentações culturais, gastronomia e lazer. Para a decoração natalina está prevista a instalação de mangueiras luminosas de led branco quente (âmbar), verde e azuis pelas avenidas Afonso Pena, Duque de Caxias e Mato Grosso.

Na 14 de Julho, a decoração possui flâmulas natalinas, bolas metálicas iluminadas, árvores naturais de porte médio, árvores em formato de cone, anjo iluminado e pórticos metálicos.

As luzes foram acesas no dia 1º de dezembro deste ano, com desligamento previsto para o dia 15 de janeiro de 2026, datas que, conforme contrato, podem ser adiadas ou antecipadas.

De acordo com a prefeitura, a iluminação decorativa natalina tem como objetivo "trazer o espírito natalino para as ruas, praças e avenidas da Capital, aliando beleza, lazer e sentimento de pertencimento urbano".

Iluminação natalina

A Praça Ary Coelho também foi decorada com os portais de entrada até o coreto, além de iluminação nas árvores naturais.

Complementam a decoração em outras vias estrelas dos mais variados tamanhos, árvores de arabesco, cometas, botas, bicicletas, pirâmides e pórticos, entre outros.

Além dessas, receberão decoração as rotatórias da Ceará com Joaquim Murtinho; Duque de Caxias com a Entrada da Nova Campo Grande; da João Arinos com Pedrossian; Três Barras com Marques de Lavradio; Consul Assaf Trad com Zulmira Borba; Gury Marques na rotatória da Coca-Cola; Filinto Muller no Lago do Amor; dentre outras. A iluminação compreende ainda o Paço Municipal.

 

Contradição

A assinatura do contrato entre a prefeitura e a construtora contraria uma lei sancionada pelo próprio Executivo em agosto deste ano, que detinha o objetivo reduzir gastos e otimizar recursos públicos.

A Lei 7.464/25, sancionada em 4 de agosto, previa que a iluminação e ornamentação natalina em espaços públicos fosse patrocionada por empresas privadas, sem custos para a Prefeitura.

Conforme a lei, as empresas interessadas em iluminar a "Cidade do Natal" em troca, poderiam divulgar suas marcas nos locais iluminados. O programa "Natal de Luz", inserido na lei, tem vigência anual, entre 1º de novembro e 10 de janeiro. 

*Colaborou João Pedro Flores

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