Cidades

Aviação Civil

Anac cancela teste de inglês de
95 pilotos de companhias aéreas

Anac cancela teste de inglês de
95 pilotos de companhias aéreas

G1

17/07/2012 - 07h47
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A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) cancelou o teste de inglês de 95 pilotos brasileiros que fazem voos internacionais por considerar que a proficiência deles na língua é ruim.

Os pilotos fizeram um teste na Espanha, onde foram aprovados. Mas o resultado não é reconhecido pela agência e eles podem ser proibidos de voar.

Os pilotos fizeram o teste no Centro Avaliador de Competência de Linguística Aeronáutica, em Madri. Em visita à escola, em maio deste ano, a Anac entendeu que o teste aplicado lá não estava de acordo com o recomendado pela Organização Internacional da Aviação Civil e decidiu não mais aceitar o certificado, por achar que os pilotos não são fluentes na língua.

Vários pilotos fizeram o teste no Brasil e não passaram. A Anac exige que eles refaçam agora a prova até 15 de dezembro, aqui no país, para provar o conhecimento da língua.

Segundo o Sindicato Nacional dos Aeronautas, os pilotos reclamam que o critério adotado pela Anac é extremamente rígido, muito acima da necessidade operacional. Vários pilotos que não passaram nos testes no Brasil refizeram a prova em escolas estrangeiras e foram aprovados, diz o sindicato.

Oportunidade

IFMS lança processo seletivo para tutor e professor a distância, com bolsa de R$ 1,8 mil

Com bolsas para atuação em cursos de nível superior que variam de R$ 1,1 mil a R$ 1,8 mil, as inscrições podem ser feitas até o dia 19 de novembro

24/10/2024 19h30

Reprodução/ IFMS/ Alexandre Oliveira

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O Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) está com inscrições abertas para o processo seletivo para professor formador e tutor que atuarão na modalidade à distância.

O processo seletivo é em caráter reserva; a atuação será pelo Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB).

A carga horária para professor formador I e II será de 20 horas semanais. Os candidatos selecionados atuarão nestes cursos:

  • pós-graduação em Docência na Educação Profissional e Tecnológica;
  • pós-graduação em Educação a Distância na Educação Profissional e Tecnológica;
  • pós-graduação em Gestão na Educação Profissional e Tecnológica;
  • pós-graduação em Educação, Diversidade e Inclusão Social;
  • pós-graduação em Estratégias para Conservação da Natureza;
  • graduação em Tecnologia em Gestão Pública.

Veja o valor das bolsas:

  • professor formador I - R$ 1.850,00 (sendo exigida experiência mínima de 3 anos em docência no magistério superior, ou valor atualizado, caso ocorra atualização);
  • professor formador II - R$ 1.550,00 (sendo exigida experiência mínima de 1 (um) ano em docência no magistério superior, ou valor atualizado, caso ocorra atualização);
  • tutor - R$ 1.100,00 (sendo exigida experiência mínima de 1 (um) ano em docência no magistério básico ou superior, ou valor atualizado, caso ocorra atualização).

Vínculo

O IFMS informa que a atividade prestada não gerará contrato de trabalho com a instituição, podendo esta romper a qualquer momento, segundo a necessidade da instituição.

Inscrições

Interessados em concorrer no processo seletivo podem conferir os editais por meio da Central de Seleção (atente-se para a exigência de período de experiência e titulação).

O prazo para realizar a inscrição é até o dia 19 de novembro na Página do Candidato.

Documentos

O candidato precisa enviar o arquivo nos seguintes formatos: PDF, Word ou Zip, contendo os documentos (frente e verso):

  • RG;
  • CPF;
  • diploma de graduação;
  • especialização;
  • mestrado e/ou doutorado;
  • comprovantes de experiência e titulação.

Funcionários do IFMS

Os professores do instituto precisam enviar o comprovante atualizado de vínculo no quadro efetivo.
Os servidores devem atentar para a declaração de disponibilidade, conforme prevê o Anexo III do edital.

Processo seletivo

O processo será feito com base na avaliação curricular, conforme a documentação apresentada.
No cargo de professor formador, os que fazem parte do Instituto Federal terão prioridade.

Divulgação

O resultado preliminar e final serão divulgados entre os dias 25 e 29 de novembro.


Dúvidas devem ser encaminhadas para o e-mail [email protected].

Confira o edital
 

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EM SEIS ANOS

Rendimento de filho de desembargador aumentou de R$ 50 mil para R$ 9 milhões

Advogado é filho de Sideni Pimentel, que foi eleito para presidir o TJMS a partir de 2025 e que foi afastado das funções por suspeita de venda de sentença e corrupção

24/10/2024 19h22

Rodrigo Pimentel é investigado por suspeita de intermediar venda de sentenças

Rodrigo Pimentel é investigado por suspeita de intermediar venda de sentenças Foto: Reprodução

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O advogado Rodrigo Gonçalves Pimentel, filho do desembargador Sideni Soncini Pimentel, teve o rendimento aumentado em 174 vezes em seis anos. É o que aponta relatório da Polícia Federal, que culminou na operação Último Ratio e no afastamento, por determinação do Superior Tribunal de Justiça, de cinco desembargadores por suspeita de venda de sentença e lavagem de dinheiro, nesta quinta-feira (24).

Um dos escritórios do advogado foi alvo de mandado de busca e apreensão. O pai dele, o desembargador Sideni Pimentel, que foi eleito na última semana, por aclamação, como presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul para o biênio 2025/2026, está entre os afastados e será monitorado por tornozeleira eletrônica.

Conforme os autos, Rodrigo Pimentel foi vinculado a investigação após receber repasse de parte do dinheiro transferido a uma outra advogada também investigada, Emmanuele Alves Ferreira da Silva, com base nas decisões judiciais sob suspeita de terem sido vendidas por desembargadores.

“Em algumas transações o investigado envia o mesmo valor ou valores próximos de uma conta de pessoa jurídica para outra, anes de enviar o dinheiro para determinada pessoa. Essa prática é comumente utilizada com recursos de origem ilícita com o objetivo de dissimular o próprio patrimônio ou o repasse de recursos financeiros para terceiros, além de dificultar a fiscalização e o controle do sistema financeiro”, diz a Polícia Federal no relatório.

Com relação aos rendimentos declarados por Rodrigo Pimentel, houve aumento repentino dos ganhos.

Em 2017, ele declarou ter recebido como rendimento anual o valor de R$ 52,5 mil. No ano seguinte, em 2018, a declaração foi do valor de R$ 3.310.068,00, o que representa rendimento 62 vezes maior de um ano para o outro.

Considerando o rendimento declarado em 2022, quando o valor total foi de R$ 9.226.989,95, o crescimento é de mais de 174 vezes no período de seis anos, o que, segundo a PF, destoa da normalidade.

Rodrigo Pimentel tem várias empresas que, somadas, superam o capital de R$ 12 milhões, e seis delas não possuem registros de funcionários em seus quadros, o que também causou estranheza.

Por fim, somando com outras provas colhidas durante a investigação, a PF conclui que “há fortes elementos no sentido de que Rodrigo Pimentel seja intermediador na venda de sentenças judiciais” de um desembargador.

Operação Último Ratio

A operação da Polícia Federal aponta que existe um grande esquema de corrupção que se arrasta há mais de uma década na cúpula dos poderes estaduais. 

Ao todo, a Polícia Federal cumpriu 44 mandados de busca e apreensão, em diversos locais, como residências de investigados e seus familiares, o prédio do TJMS, a sede do Tribunal de Contas do Estado (TCE), o fórum e escritórios de advocacia. Além de Campo Grande, alvos são investigados em Brasília, São Paulo e Cuiabá.

Durante cumprimento de mandados de busca e apreensão nesta manhã, foram encontrados R$ 2,7 milhões, além de notas de euro e dólar, na casa de um dos desembargadores alvos da investigação.

Na sede do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, policiais apreenderam um cofre e uma "bolsa gigante" que estavam no interior do prédio.

A Polícia Federal pediu a prisão preventiva de alguns investigados, mas a Justiça negou e decretou apenas a suspensão do exercício do cargo ou função pública de cinco desembargadores, conselheiro do TCE e servidor do TJMS, pelo prazo inicial de 180 dias.

Desta forma, durante o prazo, eles ficam proibidos de acessar as dependências do Tribunal de Justiça e de uitilizar os serviços da Corte, assim como são proibidos de manter contato com os funcionários do local.

"Para viabilizar a fiscalização do cumprimento das medidas, determino que seja realizada a monitoração eletrônica", diz a decisão.

Usarão tornozeleira eletrônica os seguintes investigados:

  • Vladimir Abreu da Silva (desembargador)
  • Alexandre Aguiar Bastos (desembargador)
  • Sideni Soncini Pimentel (desembargador)
  • Sérgio Fernandes Martins (desembargador)
  • Marcos José de Brito Rodrigues (desembargador)
  • Osmar Domingues Jeronymo (conselheiro do TCE)
  • Danillo Moya Jeronimo (servidor do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul)

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