Cidades

REVITALIZAÇÃO

Após obra ‘empacar’, Estádio Morenão será entregue até o fim do ano

A revitalização foi dividida em três etapas: estrutura e banheiros, parte elétrica e acessibilidade

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O Governo do Estado divulgou o andamento das obras do Estádio Universitário Pedro Pedrossian, conhecido pelos sul-mato-grossenses como “Morenão” e a previsão é que a entrega aconteça até o fim deste ano.

A reforma conta com um investimento de R$ 9,4 milhões do Governo do Estado, por meio da Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul (Fundesporte). O Estádio é administrado pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

Segundo a divulgação, o processo de revitalização foi dividido em três etapas: estrutura e banheiros, parte elétrica, e acessibilidade.

O diretor-presidente da Fundesporte, Silvio Lobo Filho, salientou que o estádio será entregue com a estrutura completa.

“Queremos entregar o estádio com o gramado adequado, as arquibancadas e vestiários em condições, e toda a parte estrutural pronta para ser utilizada”, disse.

Ele ainda destacou que há uma fiscalização constante sendo realizada, fase por fase.

“A Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul) acompanha, nós da Fundesporte também acompanhamos, por conta dos detalhes técnicos exigidos. Assim, ao final, a obra estará definitivamente regularizada”, concluiu Silvio Lobo.

Segundo o pró-reitor da UFMS, Augusto Malheiro, o andamento da obra está satisfatório.

“Essa é uma edificação de mais de 50 anos e, mesmo assim, nos deparamos com uma estrutura muito boa, que resistiu a todo esse tempo. Evidentemente, há um desgaste, uma saturação nos materiais, e é por isso que há a necessidade dessa revitalização e manutenção”, frisou.

O reitor destacou, ainda, que apesar de a previsão de entrega ser apenas no final do ano, existe a possibilidade de que o estádio seja utilizado antes, algo que vai depender de uma série de fatores, como o ritmo das obras e contratos.

Obra empacada  

Como apurado anteriormente pela equipe do Correio do Estado, a reforma é uma promessa do Governo do Estado que existe desde 2016.

À época, foram realizadas apenas ações paliativas, como reparos e pintura. Ações que contaram com um investimento de cerca de R$ 200 mil.

Posteriormente, em 2021, o valor necessário para uma obra completa foi repassado à UFMS, convênio que foi fechado no valor de R$ 9 milhões.

Entretanto, a obra demorou sair do papel, ficando inerte por meses a fio.

Estádio

O Estádio Universitário Pedro Pedrossian (Morenão) foi construído em 1971, no campus da então Universidade Estadual de Mato Grosso (UEMT), que mais tarde viria a se tornar a UFMS.

A obra foi batizada em homenagem ao dirigente do Estado na época, o ex-governador Pedro Pedrossian, falecido em 2017.

É o maior estádio de Mato Grosso do Sul, ocupando a 18ª posição em relação aos estádios brasileiros.

O Morenão já foi sede de um jogo da Seleção Brasileira de Futebol contra a Venezuela, nas eliminatórias da Copa do Mundo de 2010, com o jogo terminando em um empate de 0x0.

insatisfação

Negociação salarial nao evolui e policiais civis param nesta quinta-feira (19)

Paralisação será de 24 horas e somente atendimentos mergenciais serão feitos nas delegacias de todo o Estado, segundo o sindicato da categoria

18/09/2024 23h38

Manifestações de policiais civis estão ocorrendo desde o final de agosto, mas até agora houve pouca evolução na negociação

Manifestações de policiais civis estão ocorrendo desde o final de agosto, mas até agora houve pouca evolução na negociação

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Em protesto ao que chamam de descumprimento de promessas de melhorias salariais, os policiais civis de Mato Grosso do Sul promovem nesta quinta-feira (19) uma paralisação de 24 horas nos atendimentos das delegacias, iniciando às 8 horas e encerrando no mesmo horário de sexta-feira (20). 

As mobilizações do sindicato da categoria, o Sinpol, começaram ainda em agosto e têm o objetivo de pressionar o governo estadual a cumprir a promessa de valorização salarial da categoria e reconhecer a importância do trabalho dos policiais civis. Eles reivindicam melhorias que garantiriam reajustes da ordem de 69% em seus vencimentos. 

A categoria afirma ter o 19º pior salário do País e reivinca aumento no salário inicial de R$ 5 mil para R$ 6,5 mil. Além disso, exige o pagamento de auxílio saúde semelhante ao que que está sendo pago aos delegados, da ordem de R$ 2 mil mensais. 

Conforme a direção do Sinpol, a paralisação não afetará os serviços essenciais, como atendimento a crianças, idosos, medidas protetivas e casos de flagrante delito. O Sinpol garante que a segurança pública será mantida e os casos mais urgentes serão atendidos.

"O Sinpol conclama todos os policiais civis, filiados ou não, a se unirem ao movimento, demonstrando a força da categoria e a necessidade de uma resposta urgente do governo", afirma o presidente do Sinpol-MS, Alexandre Barbosa.

Está prevista uma manifestação da categoria a partir das 07:30 horas em frente à Depac Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro, na Rua Padre João Crippa. 
 
Além dos reajuses salariais, a categoria exige novas contratações, pois alega déficit de  900 profissionais para os cargos de investigadores e escrivães. 
Atualmente, o Estado possui 1,6 mil profissionais, entre escrivães e investigadores. Conforme a categoria, o necessário para atender a demanda seria de 2,5 mil trabalhadores.

Cidades

Oito em cada dez municípios têm risco alto ou muito alto para sarampo

Brasil chegou a ser certificado como país livre do sarampo em 2016

18/09/2024 21h00

Agência Brasil

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Ao menos 4.587 municípios foram classificados como em alto risco para sarampo, enquanto 225 foram categorizados como em risco muito alto, totalizando 86% das cidades em todo o país com risco elevado para a doença. Há ainda 751 municípios listados com risco médio e apenas quatro com baixo risco. Os dados foram apresentados nesta quarta-feira (18) durante a 26ª Jornada Nacional de Imunizações, em Recife.

Ao comentar o cenário, a coordenadora de Imunização da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Flávia Cardoso, lembrou que o Brasil chegou a ser certificado como país livre do sarampo em 2016, mas perdeu o status em 2019 após voltar a registrar a circulação do vírus por um período superior a 12 meses. “Em 2022, o Brasil estava endêmico para sarampo e, em 2023, passou para o status de país pendente de reverificação”, explicou. 

Segundo Flávia, em maio deste ano, a Comissão Regional de Monitoramento e Reverificação do Sarampo, da Rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita nas Américas esteve no país e fez uma série de recomendações, incluindo ampliar a sensibilidade na definição de casos suspeitos de sarampo. A entidade pede que o país apresente o número de amostras recebidas de pacientes com febre e exantema e quais foram os diagnósticos de descarte.

De acordo com a coordenadora, a comissão destacou que, embora a cobertura vacinal tenha melhorado tanto para o sarampo quanto para a rubéola, por meio da tríplice viral, em alguns estados o progresso foi mínimo ou mesmo negativo. A situação no Rio de Janeiro, no Amapá, no Pará e em Roraima foi classificada pela entidade como muito preocupante para a manutenção da eliminação do sarampo e da rubéola no país. 

Também foi recomendado que o Brasil padronize um fluxograma de resposta rápida a casos suspeitos, tomando como base o caso recente de sarampo detectado no Rio Grande do Sul, importado do Paquistão. Por fim, a comissão sugere articular junto ao Ministério do Esporte e ligas esportivas a vacinação de atletas brasileiros, a exemplo do que foi feito previamente aos Jogos Olímpicos de Paris este ano. 

“Foi feita ainda a recomendação de buscas ativas integradas de casos de sarampo e rubéola com poliomielite e paralisia flácida em menores de 15 anos”, disse Flávia, ao citar que as ações servem para fortalecer a vigilância a nível municipal. 

Em junho deste ano, o país completou dois anos sem casos autóctones, ou seja, com transmissão em território nacional, do sarampo. Com isso, o país espera retomar a certificação de 'livre de sarampo'

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