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Após operação policial, pichações do PCC se alastram por cidade de MS

Polícia interpretou pichações como uma tentativa da facção de manter a aparência de controle sobre o território; autor foi preso

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Um dia após uma grande operação da Polícia Civil de combate ao tráfico de drogas e ao crime organizado, realizada na sexta-feira (6), Santa Rita do Pardo amanheceu com pichações de siglas do PCC.

A Operação Leviatã mobilizou mais de 23 policiais civis de diversas regiões do estado, que cumpriram mandados de busca e apreensão em 11 locais diferentes, incluindo dois alvos dentro da Penitenciária de Segurança Média de Três Lagoas. O objetivo da operação foi não apenas enfraquecer a facção criminosa investigada, mas erradicá-la completamente da cidade.

Durante a ação, cinco pessoas foram presas em flagrante, sendo encontradas em posse de diversas drogas, como crack, cocaína e maconha. Além disso, duas armas de fogo foram apreendidas. Essa é considerada a maior operação policial já realizada no município. A ação busca cessar a proliferação de “biqueiras”.

Nesta quinta-feira (12), a Polícia Civil prendeu o autor das pichações, que foram vistas pela polícia como uma tentativa da facção de manter a aparência de controle sobre o território, apesar das prisões. A investigação rápida e precisa da Polícia Civil identificou o responsável pelos atos: um usuário de drogas endividado, recrutado para realizar as pichações.

Ao ser localizado, o indivíduo foi convidado a reparar os danos, sendo orientado que tal atitude poderia contribuir para a redução de sua pena, que pode ultrapassar 15 anos, considerando as acusações de dano qualificado e promoção de organização criminosa.

"A Polícia Civil acompanha de perto o processo de reparo das pichações, garantindo tanto a execução correta dos trabalhos quanto a segurança do homem, que demonstrou arrependimento ao colaborar com as autoridades. O caso segue em andamento, e os resultados serão devidamente relatados no inquérito policial", diz nota da Polícia.

Saiba: O nome da operação, “Leviatã”, faz referência à criatura bíblica e ao conceito descrito pelo filósofo Thomas Hobbes, simbolizando um Estado forte e capaz de garantir a ordem pública e a paz.

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Operação Alpha

Criminoso ligado ao PCC em Minas Gerais é preso em Campo Grande

Homem de 37 anos atuava no aumento da criminalidade em Juiz de Fora (MG). Foram cumpridos 23 mandados de busca e apreensão e 16 mandados de prisão em cidades mineiras.

09/10/2024 16h00

Homem de 37 anos, foi preso pelos agentes do Batalhão de Choque

Homem de 37 anos, foi preso pelos agentes do Batalhão de Choque Fotos/ Batalhão de Choque

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Com o objetivo de desarticular a atuação de facções criminosas que disputam o controle da criminalidade em Juiz de Fora (MG), a Polícia Militar de Minas Gerais, com o apoio do Ministério Público e do Batalhão de Choque de Mato Grosso do Sul, prendeu nesta terça-feira (8), em Campo Grande, um homem de 37 anos, apontado como um dos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) nos municípios da zona da mata mineira. 

Segundo informações do Batalhão de Choque, o suspeito é irmão de outro criminoso ligado à mesma facção, atualmente foragido do país e apontado como uma figura de grande representatividade no cenário nacional da organização criminosa. Em seu nome, que não foi divulgado pela polícia, tinha um mandado de prisão em aberto por homicídio. 

Durante a captura, ao avistar os policiais, o suspeito tentou fugir, escalando muros das residências e buscando abrigo nas redondezas. Os policiais foram rápidos e conseguiram localizá-lo.

Na ação policial de ontem (8), deflagrada como Operação Alpha, foram cumpridos 23 mandados de busca e apreensão e 16 mandados de prisão, sendo um deles em Campo Grande.

O suspeito preso em Campo Grande foi encaminhado à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) para outros procedimentos, encerrando a operação e a colaboração de agentes de segurança em uma cooperação interestadual no combate às facções criminosas.

 

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'X' volta a funcionar e campo-grandenses já podem acessar a rede

Suspenso desde o fia 30 de agosto, o ministro Alexandre de Moraes determinou o retorno da plataforma ainda ontem (08); O bloqueio da rede aconteceu depois de não instituírem um representante legal no Brasil e não pagar uma multa de R$18 milhões

09/10/2024 14h00

'X' volta a funcionar e campo-grandenses já podem acessar a rede

'X' volta a funcionar e campo-grandenses já podem acessar a rede Gerson Oliveira

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Podem comemorar, o 'X' - antigo Twitter, voltou a funcionar nesta quarta-feira (09) e campo-grandenses já podem acessar a rede social. Suspenso desde o dia 30 de agosto, o ministro Alexandre de Morares determinou o retorno da plataforma ainda ontem (08). 

A decisão foi motivo de comemoração na conta oficial do "X", confira: 

O bloqueio da rede aconteceu depois que o CEO, Elon Musk fechou o escritório no Brasil após não cumprir uma ordem anterior de instituir um representante legal no Brasil. O prazo para atender essa determinação expirou às 20h07 do dia 29 de agosto.

O X também foi multado em R$ 18 milhões por não remover perfis que, segundo a Justiça, disseminavam informações falsas e realizavam ataques às instituições democráticas.

A empresa fechou seu escritório no Brasil no dia 17 de agosto, alegando que o ministro Moraes havia ameaçado prender a então representante legal da empresa no país.

A decisão incluiu uma notificação à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que teve um prazo de 24 horas para efetuar o bloqueio da plataforma no Brasil.

Pagamento

Os R$ 28,6 milhões em multas aplicados à rede social X (antigo Twitter) pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes foram transferidos da Caixa Econômica Federal para o Banco do Brasil.

A medida é uma determinação de Moraes, que havia afirmado na última sexta-feira (4) que o pagamento tinha sido feito em uma conta errada e pedido a sua regularização. A transferência abre caminho para que a plataforma de Elon Musk possa voltar a ser acessada do Brasil.

Os advogados da empresa de Musk afirmaram que o X "jamais foi intimado a efetuar o referido pagamento por meio de depósito" no Banco do Brasil, que teria sido orientado pelo próprio tribunal a efetuá-lo na Caixa e que a transferência dos valores para o BB é "mera providência administrativa".

Reiteraram o pedido de debloqueio da plataforma e que essa decisão deve ser tomada por Moraes sem a manifestação prévia da PGR (Procuradoria-Geral da República).
O X havia sido multado, inicialmente, em R$ 18,3 milhões por ter descumprido decisões de derrubadas de perfil.

Esses valores chegaram a ser bloqueados por Moraes, como garantia de pagamento, tanto das contas da empresa como da Starlink, da qual Musk também é também acionista.
Mas a plataforma pagou integralmente a sanção, sem precisar usar recursos da empresa de internet via satélite.

A rede social também pagou outros R$ 10 milhões pelos dias em que a rede voltou a funcionar no Brasil. Moraes entendeu que isso aconteceu em decorrência de uma manobra da plataforma.

Além disso, a empresa bancou uma multa de R$ 300 mil aplicada à sua representante legal, Rachel de Oliveira Villa Nova Conceição.

Ordem

método de intimação utilizado por Moraes, inédito na história do STF, também gerou polêmica. A intimação foi publicada diretamente na rede social, marcando a conta de Elon Musk, o que levantou questões sobre a legalidade e a contagem do prazo de 24 horas, que teria começado exatamente às 20h07 de quarta-feira (28), no momento da publicação.

Starlink

Além da disputa com o X, Moraes também ordenou o bloqueio das contas bancárias da Starlink no Brasil, como uma forma de garantir o pagamento das multas impostas ao X. A decisão foi baseada na alegação de que as duas empresas pertencem ao mesmo grupo econômico. No entanto, especialistas em direito criticaram essa medida, considerando-a uma violação da autonomia patrimonial de pessoas jurídicas, conforme previsto no Código Civil brasileiro.

Processo completo aqui.

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