Cidades

sobrecarga

Energisa trocou 600 transformadores após quedas de energia no calorão

Previsão é de até 43 graus na próxima semana, chegando próximo aos picos de calor de setembro e outubro do ano passado, quando milhares de consumidores ficaram sem abastecimento

Continue lendo...

Para tentar evitar as constantes quedas de energia registradas durante as fortes ondas de calor em setembro, outubro e novembro do ano passado, a direção da Energia informou na manhã desta terça-feira (3), às vésperas da chegada de uma forte onda de calor, que substituiu mais 600 transformadores nas regiões onde ocorreram as sobrecargas e as interrupções no fornecimento no ano passado..

As quedas no fornecimento ocorreram principalmente nos períodos noturnos, por causa da grande quantidade de aparelhos de ar condicionado ligados ao mesmo tempo. Durante o dia a sobrecarga não ocorria, na maior parte das cidades, por conta dos sistemas de energia solar que ajudavam a suprir a alta na demanda. 

Conforme a previsão dos institutos de meteorologia, a partir do próximo sábado (7) os termômetros em boa parte do Estado deve superar os 40 graus. Além disso, a umidade do ar tende a ficar em níveis de emergência. Nesta segunda-feira, a umidade mínima na Capital chegou aos 12%. No interior, ao menos cidades tiveram umidade inferior a isso. Em Costa Rica, foi de apenas 9%.

Para os dias 13 e 14 existe previsão de que as temperaturas cheguem aos 43 graus, principalmente na região oeste. Em Campo Grande, conforme previsão o Climatempo, devem marcar até 40 graus. A máxima do ano passado na Capital foi de 39,4 graus, em 23 d outubro. Em Porto Murtinho, a máxima chegou a 43,4, no dia 17 de outubro.

Mas, apesar da troca de centenas de transformadores, cujos custos acabam sendo bancados pelos próprios consumidores, a empresa que atende 74 dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul volta a atribuir parte da responsabilidade pelas quedas de energia aos próprios clientes. Segundo a Energia, os consumidores precisam informar os aumentos de carga. 

Quando um consumidor instala um novo aparelho de ar condicionado, por exemplo, ele precisa informar a Energisa. Com esta informação, a distribuidora consegue acompanhar um provável aumento no consumo em determinadas regiões e assim fazer as adequações antes que ocorram as quedas de fornecimento, explica Marcelo Santana, coordenador do Centro de Operações Integradas da Energisa. 

INSATISFAÇÃO

Nos últimos dias de setembro e começo de outubro do ano passado a Energisa registrou recordes sucessivos de aumento no consumo de energia, chegando ao pico 1.395 MW (Megawatts) por volta das 22 horas do dia 26 de setembro.  

O aumento repentino na demanda foi o equivalmetente ao consumo de uma Dourados e meia (a segunda maior cidade do Estado), informou a Energisa à época. Em Campo Grande, quedas de energia ocorreram em pelo menos doze bairros, principalmente naqueles com grande número de novas residências, como Rita Vieira, Vilas Boas, TV Morena, Los Ângeles e Carandá Bosque. 

A situação poderia ser pior se não fosse a energia solar. Durantre periodo em que existe sol, 115 mil consumidores retiram energia das placas fotovoltaicas, o que significa pouco mais de 10% dos 1,1 milhões de cliente da energisa nos 74 municipios do estado. 

À noite, quando a energia solar não funciona, essa demanda passa a consumir energia distribuída pela rede e, por isso, há sobrecarga no período noturno. 

Quedas no fornecimento também foram registradas em cidades do sul do Estado, como Dourados e Itaporã. E, conforme informações repassadas pela Energisa nesta terça-feira, as trocas de transformador ocorreram em todas as localidades onde foi constatada sobre carga no ano passado. 

 

BRASIL

Dilma será indenizada por tortura física e psicológica na ditadura

Presa por três anos, ela foi submetida a choques e mais violências

21/12/2025 21h00

Presa por três anos, ela foi submetida a choques e mais violências

Presa por três anos, ela foi submetida a choques e mais violências Comissão da Verdade/Divulgação

Continue Lendo...

A ex-presidente Dilma Rousseff receberá, da União, uma indenização de R$ 400 mil por danos morais, em razão de perseguição política e tortura durante a ditadura militar no Brasil. A decisão foi proferida na última quinta-feira (18) pela 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), que também determinou o pagamento de uma reparação econômica mensal, em razão da demissão que ela sofreu na época.

O relator do caso, desembargador federal João Carlos Mayer Soares, afirmou que os atos praticados pelo Estado caracterizam grave violação de direitos fundamentais e ensejam reparação por danos morais.

“Foi evidenciada a submissão [de Dilma] a reiterados e prolongados atos de perseguição política durante o regime militar, incluindo prisões ilegais e práticas sistemáticas de tortura física e psicológica, perpetradas por agentes estatais, com repercussões permanentes sobre sua integridade física e psíquica”, diz Soares.

Ao longo dos anos, a ex-presidente deu diversos depoimentos sobre os interrogatórios violentos que sofreu. A tortura contra Dilma incluiu choques elétricos, pau de arara, palmatória, afogamento, nudez e privação de alimentos, que levaram a hemorragias, perda de dentes, entre outras consequências de saúde.

Dilma Rousseff foi presa em 1970, aos 22 anos, e passou quase três anos detida, respondendo a diversos inquéritos em órgãos militares em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais.

Após deixar a prisão, Dilma mudou-se para o Rio Grande do Sul e, em 1975, começou a trabalhar na Fundação de Economia e Estatística (FEE) do estado.

Ela continuou sendo monitorada pelo Serviço Nacional de Informações (SNI) até o final de 1988 e perseguida por seu posicionamento político de críticas e oposição ao governo militar. Em 1977, o ministro do Exército à época, Silvio Frota, divulgou uma lista do que chamou de “comunistas infiltrados no governo”, que incluía o nome de Dilma, o que acarretou na sua demissão.

De acordo com o desembargador federal, o valor da prestação mensal, permanente e continuada, a ser paga pela União, deve ser calculada de modo a refletir a remuneração que receberia caso não tivesse sido alvo de perseguição política.

Anistia política

Em maio desse ano, a Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania reconheceu a anistia política à Dilma Rousseff e também fez um pedido de desculpas pelos atos perpetrados pelo Estado brasileiro durante a ditadura militar.

Para o colegiado, ficou comprovado que o afastamento de Dilma de suas atividades remuneradas, à época, ocorreu por motivação exclusivamente política.

Então, foi determinado o pagamento de R$ 100 mil de reparação econômica, em parcela única, que é o teto de pagamento previsto na Constituição para esses casos.

Entretanto, para a 6ª Turma do TRF1, é assegurada a prestação mensal, permanente e continuada aos anistiados que comprovem o vínculo com atividade laboral à época da perseguição política, “ficando prejudicada a prestação única anteriormente concedida na esfera administrativa”.

Após a redemocratização de 1988, a ex-presidente também teve a condição de anistiada política reconhecida e declarada por quatro comissões estaduais de anistia, no Rio Grande do Sul, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e em São Paulo, recebendo outras reparações econômicas simbólicas.

TEMPO

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão

Inmet divulgou previsão para a estação, que começa hoje (21)

21/12/2025 20h00

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão Paulo Pinto/Agência Brasil

Continue Lendo...

O verão do Hemisfério Sul começa neste domingo (21), e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê condições que podem causar chuvas acima da média em grande parte da regiões Norte e Sul do Brasil, além de poucas áreas do Nordeste e do Centro-Oeste.

No Norte, a maior parte dos estados deve ter mais precipitações e temperaturas mais elevadas. As exceções são o sudeste do Pará e o estado do Tocantins, que podem ter volumes de chuva abaixo da média histórica.

“A temperatura média do ar prevista indica valores acima da média climatológica no Amazonas, no centro-sul do Pará, no Acre e em Rondônia, com valores podendo chegar a 0,5 grau Celsius (°C) ou mais acima da média histórica do período (Tocantins). Nos estados mais ao norte da região, Amapá, Roraima e norte do Pará, são previstas temperaturas próximas à média histórica”, estima o Inmet.

Sul

Na Região Sul, a previsão indica condições favoráveis a chuvas acima da média histórica em todos os estados, com os maiores volumes previstos para as mesorregiões do sudeste e sudoeste do Rio Grande do Sul, com acumulados até 50 mm acima da média histórica do trimestre.

“Para a temperatura, as previsões indicam valores predominantemente acima da média durante os meses do verão, principalmente no oeste do Rio Grande do Sul, chegando até 1°C acima da climatologia”. 

Nordeste

Para a Região Nordeste, há indicação de chuva abaixo da média climatológica em praticamente toda a região, principalmente na Bahia, centro-sul do Piauí, e maior parte dos estados de Sergipe, Alagoas e Pernambuco. Os volumes previstos são de até 100 mm abaixo da média histórica do trimestre.

Por outro lado, são previstos volumes de chuva próximos ou acima da média no centro-norte do Maranhão, norte do Piauí e noroeste do Ceará.

Centro-Oeste

Na Região Centro-Oeste, os volumes de chuva devem ficar acima da média histórica somente no setor oeste do Mato Grosso. Já no estado de Goiás, predominam volumes abaixo da média climatológica do período.

Para o restante da região, são previstos volumes próximos à média histórica. “As temperaturas previstas devem ter predomínio de valores acima da média climatológica nos próximos meses, com desvios de até 1°C acima da climatologia na faixa central da região”, diz o InMet.

Sudeste

Com predomínio de chuvas abaixo da média climatológica, a Região Sudeste deve registar volumes até 100 mm abaixo da média histórica do trimestre.

Deve chover menos nas mesorregiões de Minas Gerais (centro do estado, Zona da Mata, Vale do Rio Doce e Região Metropolitana de Belo Horizonte). A temperatura deve ter valores acima da média em até 1°C, segundo os especialistas do InMet.

Verão

A estação prossegue até o dia 20 de março de 2026. Além do aumento da temperatura, o período favorece mudanças rápidas nas condições do tempo, com a ocorrência de chuvas intensas, queda de granizo, vento com intensidade variando de moderada à forte e descargas elétricas.

Caracterizado pela elevação da temperatura em todo país com a maior exposição do Hemisfério Sul ao Sol, o verão tem dias mais longos que as noites.

Segundo o InMet, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, as chuvas neste período são ocasionadas principalmente pela atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), enquanto no norte das regiões Nordeste e Norte, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é o principal sistema responsável pela ocorrência de chuvas.

Em média, os maiores volumes de precipitação devem ser observados sobre as regiões Norte e Centro-Oeste, com totais na faixa entre 700 e 1100 milimetros. As duas são as regiões mais extensas do país e abrigam os biomas Amazônia e Pantanal, que vivenciam épocas de chuva no período.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).