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Após silêncio de Taylor Swift, fãs planejam homenagem para fã de MS durante show

Ana Benevides morreu no primeiro show da americana no Brasil na última sexta-feira

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Os fãs da cantora Taylor Swift estão se organizando para homenagear Ana Benevides, estudante de 23 anos que morreu no primeiro show da americana no Brasil na última sexta-feira (17). Mas a manifestação também é um protesto.

Grande parte dos fãs-clubes se revoltaram com a falta de ajuda da cantora Taylor Swift e de sua equipe com a família de Ana.

Os seguidores de Taylor precisaram fazer uma vaquinha para ajudar a bancar um velório digno para Benevides, no Mato Grosso do Sul.

O protesto irá acontecer após a apresentação de Champgne Problems, a 13ª canção do setlist. Geralmente, Swift espera ser ovaciona logo após a canção durante a The Eras Tour, turnê que ela trouxe para se apresentar no Brasil.

"Em resposta ao silêncio da Tickets for Fun (T4F), da equipe da Taylor e da própria Taylor, e em busca de ações por parte desses para promover o mínimo de conforto e paz para a família de Ana Benevides, estaremos nos organizando para, no show de hoje (20 de novembro), após Champagne Problems", diz o comunicado do fã-clube Update Swift Brasil.

"Pedimos que, no momento que geralmente reservamos para ovacionar a Taylor, seja feito e mantido o máximo de silêncio possível em memória à Ana e protesto pela falta de posicionamento que, infelizmente, não condiz com a artista que sempre amamos", diz a nota, que já conta com alcance de mais de 2 milhões de pessoas nas redes sociais.

A mãe de Ana Clara Benevides agradeceu a arrecadação da vaquinha feita para ajudar com os custos financeiros para o translado do corpo da jovem.

Por meio de um vídeo, Adriana Benevides disse que o valor vai permitir que a família faça tudo o que queriam. "Ontem iniciamos uma vaquinha para pedir ajuda. Foi muita gente que doou, quero que Deus abençoe todos vocês. Muita gratidão por tudo", afirma.

Os fãs acusam a T4F, produtora brasileira de Taylor Swift, e da própria cantora, de se omitir na situação da morte de Ana Benevides. Na apresentação desta segunda (20), Taylor entrará no palco por volta das 20h30.

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MEC realiza consulta sobre obras do PNLD até final de janeiro

É a primeira iniciativa de diagnóstico do programa

22/12/2024 21h00

MEC realiza consulta sobre obras do PNLD até final de janeiro

MEC realiza consulta sobre obras do PNLD até final de janeiro MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL/ARQUIVO

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O Ministério da Educação (MEC) irá consultar, por meio de formulário online, dirigentes e secretários municipais de todo o país sobre a incorporação das obras do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) às práticas pedagógicas do cotidiano das instituições de ensino. A pesquisa, cujo link foi encaminhado por email aos gestores, poderá ser respondida até 31 de janeiro e ser acessada também pelo Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação (Simec).MEC realiza consulta sobre obras do PNLD até final de janeiroMEC realiza consulta sobre obras do PNLD até final de janeiro

É a primeira iniciativa de diagnóstico do programa. A previsão é que outras sejam realizadas em 2025, para aprimorar o levantamento de informações.

A coleta de impressões e sugestões também tem por objetivo dimensionar em que medida os livros do PNLD ajudam a proporcionar uma educação de qualidade e o tanto que afetam o processo de ensino-aprendizagem. O interesse do MEC consiste, ainda, em promover eventuais melhorias no programa.

A pesquisa está sendo realizada pela Secretaria de Educação Básica do MEC, por meio daDiretoria de Apoio à Gestão Educacional (Dage) eda Coordenação-Geral de Materiais Didáticos (CGMD). Os professores foram os primeiros a contribuir com avaliações sobre o programa.

Esse primeiro panorama está sendo viabilizado com o apoio de diversas instituições, como o Instituto Reúna, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). Várias coordenadorias do MEC também se engajaram no processo.

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Falta de recursos é desafio para combater racismo na gestão pública

Relatório mapeou ações estaduais e municipais para promover igualdade

22/12/2024 20h00

Falta de recursos é desafio para combater racismo na gestão pública

Falta de recursos é desafio para combater racismo na gestão pública TANIA REGO/AGÊNCIA BRASIL

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Um relatório feito pela Fundação Tide Setubal mapeou 913 ações municipais realizadas entre 2021 e 2023 e 157 ações estaduais implementadas em 2023, destacando discrepâncias regionais e lacunas significativas com relação às ações de combate ao racismo e promoção da igualdade pela gestão pública brasileira. O estudo identifica avanços como a ampliação de iniciativas no campo da educação e da cultura, mas também evidencia desafios estruturais, incluindo a ausência de transversalidade nas políticas públicas e a insuficiência de recursos financeiros.

Segundo o relatório "Mapeamento de Ações de Combate ao Racismo e Promoção da Igualdade pela Gestão Pública Brasileira" as 913 ações municipais foram identificadas em 130 cidades, com uma média de 6,76 ações por município. O destaque em números absolutos ficou com o Nordeste e o Sudeste registrou a maior média por município (10,75). Também foi identificado que apenas 3,3% das iniciativas contaram com orçamento próprio identificado, o que compromete sua sustentabilidade.

Os dados revelam também que, em 2023, os estados implementaram 157 ações, com destaque para educação (52%), cultura (27%) e segurança pública (17%), com nove ações apresentando orçamento explícito, utilizando recursos próprios, emendas parlamentares ou parcerias.

A pesquisa constatou ainda que a implementação e a continuidade das ações mapeadas enfrentam desafios, incluindo dificuldades em assegurar a execução efetiva e a falta de garantias de investimentos a longo prazo. “Nota-se que a falta de acesso a informações técnicas relevantes nos meios de comunicação oficiais das gestões e a dificuldade em obter detalhes sobre os valores investidos nas ações também são pontos de preocupação”, diz o documento.

Mapeamento

De acordo com o professor da Universidade Estadual de Maringá, secretário executivo da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros e pesquisador visitante da FGV Direito SP, Delton Felipe, o potencial do mapeamento é significativo, especialmente no que diz respeito à gestão pública nos estados e municípios, pois permite avaliar como estão trabalhando na promoção do combate ao racismo e na busca pela igualdade.

“Além disso, o mapeamento fornece material para a formação dos gestores, ajudando-os a perceber que existem iniciativas exitosas tanto no âmbito municipal quanto no estadual. Essas iniciativas podem, ainda, ser aplicadas em outras áreas, como educação, saúde, segurança pública e outras diversas áreas”, disse.

Em suas considerações finais, o relatório diz que o levantamento permite observar que há um avanço na realização de ações de combate ao racismo e promoção da igualdade racial na gestão pública brasileira. “No entanto, ainda nos são postos alguns desafios, sobretudo ao lançarmos olhares para indicadores sociais de classe, gênero, sexualidade, deficiência e território associados aos indicadores raciais”.

O levantamento também sugere que a gestão pública atue de forma ampla a partir de seus órgãos, não ficando limitada às Secretarias de educação, assistência social, desenvolvimento social, cultura e, até mesmo, às Secretarias de igualdade racial. 

“É preciso expandir e promover ações de combate ao racismo e promoção da igualdade racial nas pastas de agropecuária e desenvolvimento rural, saneamento básico, meio ambiente e recursos naturais, desenvolvimento econômico, desenvolvimento urbano, trabalho e emprego, justiça e habitação, por exemplo”.

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