Cidades

INVESTIGAÇÃO

Armas apreendidas com portador de CAC investigado pela PF somam cerca de R$ 100 mil

Pedreiro com registro de CAC tinha pistolas, fuzis de assalto e coletes da polícia

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Nesta sexta-feira (14), a Polícia Federal deflagrou a Operação Ópla, a partir da qual ocorreu a prisão do pedreiro Narciso Chamorro, em Campo Grande, desencadeando o inquérito da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul. Em levantamento de preços feito pela equipe do Correio do Estado, estima-se que as armas apreendidas somem cerca de R$ 100 mil. 

Conforme já noticiado por nossa equipe, o pedreiro Narciso Chamorro, 32 anos, é alvo de inquérito, após flagrante portando um arsenal de armas que seriam entregues. 

No flagrante, a Polícia Federal apreendeu o carro de Narciso Chamorro e, em sua casa, encontraram três pistolas calibre 9 milímetros da marca Glock, todas da Geração 4, sendo duas delas equipadas com "kit rajada" (uma delas com a numeração raspada), e seis carregadores de pistola Glock.

Também foram apreendidos quatro fuzis da marca Imbel, modelo IA2, dos quais três tinham número de série e um estava com a numeração raspada. 

Haviam, ainda, três coletes balísticos com a inscrição "Polícia Civil", cinco balaclavas (toucas ninja), 116 munições calibre 9 milímetros, 80 munições para fuzil de calibre 7,62 milímetros, um colar de ouro, 16 carregadores de fuzil 7,62 milímetros, além de alguns documentos das armas e caixa de munição. 

Conforme o cálculo que realizamos, estima-se que as pistolas calibre 9 milímetros da marca Glock, todas da Geração 4, custam, em média, R$ 7 mil cada uma. 

Já os fuzis da marca Imbel, modelo IA2 custam no mercado, em média, R$ 12.000 a R$ 15.000 cada um. Ou seja, o valor da soma dos produtos pode até passar de R$ 100 mil, dependendo do vendedor. 

Sobretudo, não se inclui na conta os demais bens apreendidos em flagrante, como os coletes a prova de balas, balaclavas ninja, munições e demais equipamentos.

Para este serviço, o pedreiro informou que receberia um pagamento de R$ 2 mil em dinheiro vivo no momento da entrega. 

Investigação 

A investigação policial, inclui como alvo, ainda, o proprietário de um clube de tiros, Caça Golden Boar. O dono é denominado como Rodrigo Donavan. 

Donavan passou a ser alvo do inquérito por, além de Chamorro ter posse de um boné do Clube de Caça Golden Boar no momento do flagrante, o pedreiro investigado afirmou, em seu depoimento à Polícia Federal, que seria funcionário de Donavan.

Conforme constatado pela investigação, o pedreiro realmente prestou serviços a Rodrigo, não existindo nenhum vínculo empregatício atual, pelo menos não registrado oficialmente. 

Em nota de esclarecimento, o clube de tiro reforça: "o único vínculo havido entre o clube e o Sr. Narciso foi de prestação de serviços de construção civil, de modo que o uso indevido ou a associação do nome Clube em suas práticas supostamente criminosas serão oportunamente esclarecidas pela Justiça, em quem o Clube deposita sua absoluta confiança", diz o texto. 

Entretanto, o clube não fez nenhuma menção ao fato de Rodrigo Donovan, proprietário do local, ser um dos investigados pelo inquérito da Polícia Federal. 

Saiba

A nota do clube foi divulgada após reportagem do Correio do Estado divulgar que o clube de tiro Caça Golden Boar seria suspeito de repassar arsenal ao crime organizado. 

Desse modo, a presidente do local, Ellen Lima de Souza de Andrade, negou, por meio de nota, qualquer envolvimento do clube com o pedreiro Narciso Chamorro. 
 

 

JUSTIÇA FEDERAL

Homem é condenado por transportar 11 toneladas de agrotóxicos proibidos no Brasil

Produtos eram de origem paraguaia e foram apreendidos em Maracaju em 2022; Três anos depois, ele foi condenado pela Justiça Federal

06/04/2025 18h00

Carga ilegal era oriunda do Paraguai e foi apreendida em Maracaju, em 2022

Carga ilegal era oriunda do Paraguai e foi apreendida em Maracaju, em 2022 Foto: Arquivo / DOF

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A 2ª Vara Federal de Dourados condenou um homem a dois anos e oito meses de prisão, além do pagamento de multa, por transportar 11 toneladas de agrotóxicos que tem comercialização proibida no Brasil e por realizar atividade clandestina de telecomunicação.

A apreensão ocorreu no dia 18 de janeiro de 2022, quando policiais do Departamento de Operações de Fronteira (DOF), durante patrulhamento nas imediações de Maracaju, abordaram um caminhão que estava estacionado em frente a uma empresa de Silo.

O motorista demonstrou nervosismo e respostas desconexas, levantando a suspeita dos policiais, que fizeram uma vistoria no caminhão e constataram que ele estava carregado com 11.030 quilos de agrotóxicos de origem paraguaia, sem documentação comprobatória de regular importação. 

Dentre as marcas estavam Tecnoquat, Only 75 W e Difter Max, que são substâncias nocivas ao meio ambiente e à saúde humana, e cuja importação é proibida por não ter o exigido registro no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Diante do flagrante, o motorista admitiu que foi contratado para transportar a carga de agrotóxicos, tendo recebido o caminhão já carregado e Ponta Porã em um posto de gasolina e iria levar até um outro posto de gasolina, na saída de Maracajú.

O suspeito disse ainda que receberia R$ 1,5 mil pelo transporte e que  havia um veículo fazendo o trabalho de batedor, sendo feita a comunicação entre eles via rádio.

No veículo, também foi encontrado um rádio transceptor para comunicação com o batedor de estrada. 

Condenação

No julgamento, o réu confessou serem verdadeiros os fatos narrados na denúncia.

O boletim de ocorrência, termo de apresentação e apreensão, laudo forense e depoimento de testemunha comprovaram a autoria e materialidade dos crimes. 

A defesa, em alegações finais, requereu a atipicidade da conduta, e afirmou que o réu confessou o delito.

Assim, pediu a aplicação da pena mínima legal, com a conversão da pena privativa de liberdade em pena restritiva de direitos e o direito de recorrer em liberdade.

O juiz federal Vitor Henrique Fernandez, porém, afirmou que a conduta descrita na denúncia é a de que o acusado concorreu para a importação e transportou agrotóxicos e afastou a tese defensiva de ausência de tipicidade da conduta.

“Tem-se que o conjunto probatório é harmônico e comprova que o acusado com vontade e consciência concorreu para a importação e transportou agrotóxicos sem a observância das determinações legais. Também se utilizou de rádio transceptor para realizar telecomunicações sem autorização”, disse o juiz.

Por se tratar de condenação de primeiro grau, ainda cabe recurso.

Concurso

Inscrições para professor substituto do IFMS com salário de até R$ 9 mil terminam dia 13

Os candidatos precisam ter formação mínima para a vaga pretendida e atender aos demais requisitos do edital do concurso.

06/04/2025 17h44

Provas serão realizadas dia 26 de abril

Provas serão realizadas dia 26 de abril Divulgação/IFMS

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O Instituto Federal de Mato Grosso do Sul está com as inscrições abertas para o processo seletivo de professor substituto em diversas áreas de ensino para trabalhar no campus de Campo Grande. O salário pode chegar a R$9 mil reais dependendo do título do candidato selecionado e a carga horária é de 40 horas semanais. 

Os candidatos precisam ter formação mínima para a vaga pretendida e atender aos demais requisitos do edital do concurso. A taxa de inscrição é de R$50 e deve ser paga em agências do Banco do Brasil até o dia 14 de abril. 

O edital ainda informa que os interessados não podem estar ocupando nenhum cargo de dedicação exclusiva, além de não ter atuado como professor substituto nos últimos dois anos ou participar de sociedade privada como administrador ou sócio gerente. 

Serão aplicadas provas didáticas e de títulos, previstas para acontecer no dia 26 de abril, às 8h. As duas etapas são eliminatórias e classificatórias. O esperado é que o resultado preliminar da seleção seja divulgado no dia 28 de abril. 

O contrato poderá ser estendido até o limite de 2 (dois) anos, de acordo com a necessidade do órgão e as convocações acontecem a partir da publicação no Diário Oficial da União (DOU). 

Vagas

Estão abertas as seguintes vagas:

  • Administração – Exige ser Bacharel em Administração ou Administração Pública (1)
  • Elétrica/Eletrotécnica – Exige graduação em Engenharia Elétrica; Engenharia Eletrônica; Engenharia Eletrotécnica; Engenharia de Controle e Automação; Engenharia de Telecomunicações ou Engenharia Mecatrônica (1)
  • Engenharia Mecânica – Exige graduação em Engenharia Mecânica; Engenharia de Energia; Engenharia de Controle e Automação; Engenharia Mecatrônica; ou Tecnólogo em Mecânica (1)
  • Física– Exige licenciatura em Física ou em Ciências, com habilitação em Física ou em Ciências – Existe graduação na área de Exatas, com habilitação em Física (1)
  • História – Exige licenciatura em História (1)
  • Matemática – Exige licenciatura em Matemática (1)
     

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