Cidades

Abaixo da média

Associação indica déficit de 41 leitos de UTI neonatal em MS

Em 17 estados, a quantidade de leitos é inferior ao recomendado

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A Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib)  destacou um déficit de 41 leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) neonatal em Mato Grosso do Sul. O levantamento aponta que, em 17 estados, a quantidade de leitos neonatais é inferior ao recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), quatro leitos a cada 1 mil nascidos vivos, mesmo somando os leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) e da rede suplementar.

Nestas unidades da federação, seria necessário um aumento de cerca de 1.500 leitos adicionais para atingir a meta de cobertura mínima recomendada. Os únicos estados que contam com a recomendação mínima indicada são: Amapá, Rondônia, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, além do Distrito Federal.

Conforme o levantamento divulgado nesta semana, o Estado conta com 62 leitos ofertados no Sistema Único de Saúde (SUS), outros 57 oferecidos pelo sistema suplementar. Em média, o número de leitos ofertados entre SUS e rede privada em Mato Grosso do Sul é de 2,96 a cada 1 mil nascidos vivos e cai para 1,54 leitos se considerarmos apenas a rede pública de saúde.

Apesar de a média nacional estar ligeiramente acima do preconizado, com 4,06 leitos por 1 mil nascidos vivos, considerando tanto a rede pública quanto a privada, se avaliados apenas os leitos disponíveis no SUS, a média cai para 2,03 leitos.

“Em nenhum estado brasileiro, as condições das UTI atendem os parâmetros ideais, no que se refere aos leitos do SUS. Além de revelar uma dependência do setor privado, o levantamento mostrou a desigualdade na distribuição geográfica dos leitos”, destacou a intensivista em nota.

Pelos números apurados, os estados que têm piores indicadores leitos em relação aos bebês nascidos vivos são Acre, Amazonas, Roraima e Maranhão. Em todos eles, a proporção é inferior a 2 leitos por mil nascidos vivos, ou seja, metade da média nacional. Neste cálculo foram considerados os serviços públicos e privados.

Avaliando-se apenas a performance do setor público (ou seja, os leitos de UTI neonatal disponíveis para o SUS), o quadro é ainda pior: nenhum estado alcança o parâmetro recomendado pelos especialistas e somente 11 estados superam ou igualam a média nacional.

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Fauna

Lojista é multado em R$ 24 mil por expor cabeça de animais em Campo Grande

A ação do Ibama encontrou exposição de cabeças de onça pintada, queixadas e até a arcada dentária de tubarão no estabelecimento

20/11/2024 18h15

Crédito: Ibama MS

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Uma loja que expunha cabeças de animais silvestres foi alvo de fiscalização pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em Campo Grande.

Os agentes encontraram várias cabeças de espécies da fauna sul-mato-grossense, como:

  • onças-pintadas (Panthera onca);
  • onças-pardas (Puma concolor);
  • queixadas (Tayassu pecari);
  • jacarés (Alligatoridae);
  • cervos-do-pantanal (Blastocerus dichotomus);
  • peixes pintados (Pseudoplatystoma corruscans);
  • dourados (Salminus brasiliensis).


Além disso, foram apreendidos "troféus", como a arcada dentária de um tubarão. As peças foram recolhidas, e o estabelecimento foi autuado conforme estabelece a Lei Federal de Crimes Ambientais (nº 9.605/98) e o Decreto nº 6.514/08.

O proprietário recebeu uma multa que totalizou R$ 24 mil, e os suspeitos de organizar a “exposição” irão responder pelo crime na Justiça.

É importante ressaltar que a legislação brasileira proíbe a exposição de partes de animais para comercialização, situação enquadrada na Lei de Crimes Ambientais como venda ilegal de artesanato feito com partes de animais silvestres.

Crédito: Ibama MS

Tráfico de animais


Com a ação, o Ibama tenta inibir tanto a oferta quanto a procura, bem como o tráfico de animais silvestres.

"Quanto mais raro é um animal, maiores são o interesse e o preço que pagam por ele", afirmou a superintendente do Ibama em Mato Grosso do Sul, Joanice Lube Battilani, que completou:

"Essa prática está aliada ao fato de que algumas pessoas, de forma equivocada, acreditam que esses tipos de objetos feitos com partes de animais silvestres servem como amuletos, trazendo proteção e prosperidade."

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Governo Federal

Adiado resultado de "Enem dos concursos"; prova tem 33,9 mil inscritos em MS

Exame unificado oferta 6.640 vagas em 21 órgãos públicos

20/11/2024 18h00

Enem dos concursos realizado na Uniderp, em Campo Grande

Enem dos concursos realizado na Uniderp, em Campo Grande Foto: Marcelo Victor / Correio do Estado

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A divulgação dos resultados finais do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), conhecido como “Enem dos Concursos”, foi adiada pelo Governo Federal. O adiamento acontece em virtude de uma decisão judicial que determinou a reintegração de candidatos anteriormente eliminados por falhas no preenchimento de informações no cartão de respostas.

Ao todo, 33.909 mil pessoas se inscreveram em Mato Grosso do Sul, O concurso, aplicado em 18 de agosto oferta 6.640 vagas em 21 órgãos públicos. A Justiça Federal acatou ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF), que apontou inconsistências nas orientações dadas durante o exame.

“O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos informa que a divulgação dos resultados finais do CPNU, inicialmente prevista em edital para o dia 21 de novembro, será ajustada. Um novo cronograma será divulgado amanhã (dia 21 de novembro)”, informou a pasta.

Segundo o MPF, fiscais informaram apenas a necessidade de transcrever uma frase da capa do caderno de questões, sem destacar a obrigatoriedade de marcar o número correspondente ao caderno de provas, entretanto, o edital previa eliminação apenas para quem não cumprisse ambas as exigências, o que, segundo o juiz Adelmar Aires Pimenta da Silva, do TRF1 do Tocantins,  fator que impossibilitaria justificar exclusões.

A União argumenta que as eliminações seguiram as regras do edital. Em agosto, a ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, afirmou que a marcação do caderno de provas não seria motivo de desclassificação.

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