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Barco vira no Rio Aquidauana e turista desaparece

Três pessoas caíram da embarcação na tarde de ontem e o Corpo de Bombeiros segue em buscas neste domingo (08)

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Visitantes em Mato Grosso do Sul, uma família vinda de São Paulo vive momentos de tensão, após um barco virar no meio do Rio Aquidauana e o patriarca do grupo desaparecer, levado pela correnteza e força das águas no interior do Estado. 

Informações repassadas pelo Corpo de Bombeiros indicam que, ainda na tarde de sábado (07), a família aproveitava os últimos instantes em território sul-mato-grossense para registrar o passeio. 

Conforme a mídia local, o Corpo de Bombeiros foi acionado por volta de 15h30 para atender à ocorrência de desaparecimento. 

Essa família teria vindo do Estado de São Paulo, hospedando-se em um rancho localizado próximo à rodovia BR-262, entre os municípios de Aquidauana e Anastácio, indica o portal O Pantaneiro. 

O acidente

Próximo a Cachoeira do Campo, eles subiam o rio no momento em que o barco em o barco virando, quando pai; filho e piloto caíram no Aquidauana. 

Buscas foram suspensas ontem (07) e retomadas hoje (08)

Segundo repassado, nenhum dos tripulantes da embarcação estariam usando o devido equipamento de segurança, sendo o colete salva-vidas, no momento em que o barco virou. 

Conforme os populares no local, o homem (branco, alto e vestido de bota e calça jeans) de aproximadamente 60 anos estava em um lugar seguro num primeiro instante, porém, teria ido em busca do filho. 

Ainda, a mídia detalha que piloto e o filho citado teriam conseguido se segurar no barco.  

Sem a mesma sorte, o idoso segue desaparecido, sendo que as buscas foram suspensas no período noturno ontem (07), porém retomadas no primeiro horário da manhã deste domingo (08).

Inclusive, ao Corpo de Bombeiros, o filho desse homem relatou Que seu pai entrou em um poço fundo do Rio Aquidauana e, com isso, acabou se afogando. 

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quarteirização?

Pivô de escândalo em MT renova contratos milionários em MS

Empresário foi preso em novembro passado em MT envolvido em suposto esquema de R$ 1,8 bilhão. Ele vai faturar R$ 8,41 milhões por ano em Água Clara

08/04/2025 11h49

Prefeitura de da pequena cidade de Água Clara vai destinar cerca de 5% de sua receita para empresa cuiabana de informática

Prefeitura de da pequena cidade de Água Clara vai destinar cerca de 5% de sua receita para empresa cuiabana de informática

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Preso em novembro do ano passado em Mato Grosso por suspeita de envolvimento em um esquema de corrupção em contratos da ordem de R$ 1,8 bilhão naquele Estado, o empresário Jânio Correa da Silva garantiu, nesta terça-feira (8), faturamento anual de quase R$ 8,5 milhões em três contratos renovados com a prefeitura de Água Clara, cidade a 200 quilômetros ao leste de Campo Grande. 

Conforme publicação do diário oficial do Governo do Estado desta terça-feira, os contratos com a empresa cuiabana Centro América Comércio, Serviço, Gestão Tecnológica foram inicialmente assinados em abril de 2023 e no começo deste mês receberam o segundo aditivo, sendo prorrogados até o começo de abril de 2026. 

Em abril de 2023 eles somavam R$ 7,22 milhões e desde então já foram corrigidos em 17%, passando para R$ 8,41 milhões por ano. Neste período, a inflação acumulada (IPCA) é um pouco superior a 9%. 

O maior deles, de R$ 5.918.478,13, assinado pela prefeita Gerolina da Silva Alves (PSDB), é para atender as secretarias de infraestrutura, finanças, educação e meio ambiente. O outro, de R$ 2.215.228,00, é com a secretaria de saúde e o terceiro, de R$ 284.512,00, é para atender a secretaria de assistência social. 

Para assinar os três contratos, a prefeitura de Água Clara escapou das licitações tradicionais e pegou carona em uma ata de registro de preços feita pelo município mato-grossense de Peixoto de Azevedo, que foi um dos alvos da operação que em novembro passado resultou na prisão de Jânio e mais cinco familiares. 

Em 2023, a prefeita tucana informou, no diário oficial, que estava contratando “empresa especializada em sistema de gestão integrada de frotas com abastecimento, rastreamento, seguro e manutenção preventiva e corretiva englobando peças e serviços dos veículos”. 

No dia 18 de março deste ano, outro prefeito tucano, Juliano Ferro, de Ivinhema, assinou contrato com esta mesma empresa e informou que iria gastar R$ 4.995.750,45 por um período de seis meses. Conforme o diário oficial daquela data, o contrato é para quarteirizar a gestão da frota municipal. 

Alguns juristas conceituam a quarteirização como sendo a evolução do processo de terceirização, em que o gerenciamento dos terceiros passa para uma quarta empresa. Quer dizer, os contratos milionários são apenas para gerenciar contratos que as prefeituras firmaram com outras empresas.

A prefeitura de Água Clara não utiliza o termo quarteirização dos serviços, mas o contrato que neste  ano chegou a Ivinhema já existia há dois anos em Água Clara. Com 16,7 mil habitantes, a prefeitura de Água Clara vai gastar o equivalente R$ 508,00 por habitante com a empresa do cuiabano que em novembro passado ficou cinco dias na cadeia. 

Para efeito de comparação, o valor a ser repassado à empresa CAT, como é conhecida a empresa de Mato Grosso, equivale ao custo anual da Câmara de Vereadores, que no ano passado recebem em torno de R$ 8 milhões.

Equivale, também a cerca de 5% de todo o orçamento anual da prefeitura, que no ano passado estimou receitas e despesas de R$ 165 milhões. 

O gasto per capito anual em Ivinhema, município comandado pelo “prefeito mais louco do Brasil”, é um pouco menor, da ordem de R$ 338,00, já que a população da cidade é de 29,6 mil, conforme dados do censo de 2022. 

Em sua descrição, a CAT diz ser  “uma empresa que atua no desenvolvimento de programas de computador sob encomenda”. Entre as principais atividades está o “desenvolvimento de programas de computador sob encomenda; oferecimento de produtos que utilizam tecnologia de última geração; fornecimento de equipamentos de ótima qualidade; integração de informações dos clientes; foco na transparência e praticidade do processo na gestão tecnológica, pública e privada”.


SODOMA E GOMORRA

Há exatos cinco meses,  a operação Gomorra, que já foi uma sequência da Operação Sodoma, apontou que havia uma “organização criminosa constituída para fraudar licitações e obter vantagens indevidas em prefeituras e câmaras de Mato Grosso”, conforme texto publicado em 7 de novembro do ano passado pelo MPE de Mato Grosso.

Segundo o MPE-MT, “as investigações revelaram que nos últimos cinco anos, os montantes pagos às empresas chegam à quantia de R$ 1.8 bilhão, conforme a lista de contratos divulgada no Radar MT do Tribunal de Contas do Estado (TCE).”

Segundo a apuração , “as empresas investigadas atuam em diversos segmentos, sempre com foco em fraudar a licitação e disponibilizam desde o fornecimento de combustível, locação de veículos e máquinas, fornecimento de material de construção até produtos e serviços médico-hospitalares”.

O “cabeça” do suposto esquema de corrupção em Mato Grosso foi apontado como sendo Edézio Correa, que é tio de Jânio Correa da Silva. Os dois e mais quatro familiares foram detidos naquela data. Jânio e quatro familiares foram soltos no dia 12 de novembro, mas o tio continuou na cadeia. 

Em novembro, o principal alvo da operação foi a prefeitura de Barão de Melgaço. Mas, por se tratar de uma investigação complexa, o MP não descartou a “realização de novas fases da operação Gomorra com foco nas mais de 100 prefeituras e câmaras que possuem contratos homologados com as empresas investigadas”.
 

Atraso

Campo Grande amanhece com "sumiço" e recolhimento exagerado de ônibus

Após ônibus não aparecer em três horários previstos, passageiros fecharam terminal para protestar

08/04/2025 11h00

População fechou Terminal para protestar após nenhum ônibus aparecer por mais de uma hora

População fechou Terminal para protestar após nenhum ônibus aparecer por mais de uma hora Marcos Vello

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No início desta terça-feira (8), passageiros que aguardavam a linha 072 (T. Morenão/ T. Nova Bahia) realizaram um protesto devido ao atraso do ônibus por mais de uma hora. A população fechou os portões e tomou a pista do Terminal Nova Bahia.

O motivo da revolta foi a falta de ônibus entre as 5h10 e as 6h10. De acordo com informações do site Moovit, três ônibus da linha deveriam ter aparecido nesse intervalo de tempo. Eram previstas partidas às 5h25, às 5h43 e às 6h02.

A linha 072 é uma das principais a conectar os subúrbios da capital a bairros nobres como Carandá Bosque, Santa Fé e Chácara Cachoeira.

Ligando os Terminais Nova Bahia e Morenão, a linha é majoritariamente utilizada por prestadores de serviço como empregadas domésticas, que tiveram um grande prejuízo com o atraso do transporte.

Veja os vídeos do protesto:

 

 

1, 2, 3, 4... RECOLHE

População fechou Terminal para protestar após nenhum ônibus aparecer por mais de uma horaFonte: Antônio Carlos / Correio do Estado

Outro problema enfrentado na manhã desta terça-feira por usuários do transporte público de Campo Grande foi o número exagerado de ônibus sendo recolhidos. 

Passageiros que aguardavam nos pontos da Rua 13 de Maio, no Centro da capital, relatam terem presenciado até quatro veículos seguidos com o letreiro "RECOLHE" ligado em pleno horário de pico, entre as 7h e as 8h.

População fechou Terminal para protestar após nenhum ônibus aparecer por mais de uma horaFonte: Antônio Carlos / Correio do Estado

Justificativa

Em nota, a assessoria do Consórcio Guaicurus informou que a falta de ônibus na linha 072 ocorreu em virtude da falta de um motorista. "Houve uma falha no processo operacional pelo motorista de plantão, o que acarretou na manifestação de alguns passageiros no terminal".

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