Cidades

Solidariedade

Bazar do HCAA terá itens da Receita Federal a partir R$ 2

Com celulares, perfumes, roupas e diversos produtos, o Bazar do Bem será realizado na terça-feira (23), no Hospital de Câncer Alfredo Abrão

Continue lendo...

O Hospital de Câncer Alfredo Abrão (HCAA) promove a 2ª edição do Bazar do Bem, com doações de 20 mil itens da Receita Federal, a partir de R$ 2, em prol do tratamento de pacientes com câncer.

Com o tema “Solidariedade que Salva Vidas”, os recursos arrecadados com a venda serão destinados à construção do bunker do novo Acelerador Linear de última geração, equipamento utilizado na realização de radioterapia em pacientes oncológicos.

Trata-se de uma tecnologia de ponta, que trará mais segurança, qualidade e agilidade aos tratamentos, ampliando as chances de cura e a qualidade de vida.

Para quem deixou as compras de última hora, o bazar é uma boa opção, com preços abaixo do mercado em diversos produtos, como:

  • celulares;
  • roupas;
  • perfumes;
  • acessórios e eletrônicos.

Os produtos foram doados pela Receita Federal de Ponta Porã, e a venda será realizada nas dependências do hospital.

As opções de pagamento incluem Pix, dinheiro, débito e crédito.

Imagem Divulgação / HCAA

Como acompanhou o Correio do Estado, o primeiro Bazar do Bem foi fundamental para a aquisição de um Acelerador Linear, com recursos arrecadados a partir da venda de itens também doados pela Receita Federal.

Nesta nova fase, o momento é considerado decisivo, uma vez que a estrutura permitirá o pleno funcionamento do Acelerador.

“A construção do bunker é prioridade. Ele abrigará este equipamento, que simboliza um marco histórico para a oncologia no Estado e um grande avanço para nossos pacientes. Cada contribuição, cada compra realizada no bazar, se transforma em esperança, em mais chances de tratamento e em vidas salvas”, destacou a presidente do HCAA, Sueli Lopes Telles.

Serviço

  • Bazar do Bem
  •  Data: 23 de dezembro, das 8h às 18h
  • Local: Hospital de Câncer Alfredo Abrão (HCAA)
  • Endereço: Rua Marechal Rondon, 1053

Neste Natal, o convite está feito: participar do Bazar do Bem é mais do que comprar. É fazer o bem, compartilhar amor e ajudar a escrever histórias de superação.
 

Assine o Correio do Estad

 

Campo Grande

Secretário mantém contratos com investigadas em esquema de desvio na iluminação pública

Empresas prestam serviços de manutenção e ampliação dos serviços de iluminação pública na Capital

19/12/2025 16h30

Polícia fez busca junto à construtora B&C na manhã desta sexta-feira (19)

Polícia fez busca junto à construtora B&C na manhã desta sexta-feira (19) Foto: Marcelo Victor / Correio do Estado

Continue Lendo...

Mesmo após a deflagração da Operação Apagar das Luzes, do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), o secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos de Campo Grande, Marcelo Miglioli, afirmou nesta sexta-feira (19) que os contratos de iluminação pública investigados continuarão em vigor, alegando não haver base legal para suspensão enquanto não houver condenação ou determinação judicial.

A Operação apura suspeitas de fraudes em licitações e contratos de iluminação pública em Campo Grande. Segundo ele, tanto as empresas quanto os servidores citados permanecem em suas funções normalmente, até segunda ordem.

“Importante reforçar que as empresas estão sendo investigadas, não condenadas, portanto eu não tenho prerrogativa legal para suspender qualquer contrato”, destacou Miglioli. “Investigação é uma coisa e condenação é outra, e eu preciso administrar a cidade, nós vamos continuar tocando com a tranquilidade que estamos fazendo, e os órgãos fiscalizadores façam seu papel, e nós estamos a disposição para fornecer os dados necessários para a investigação”, frisou Miglioli em coletiva. 

O secretário estendeu o mesmo entendimento aos servidores públicos envolvidos. “O mesmo que falo das empresas, falo dos servidores, um já aposentado, e outro que está com a gente, é investigado, e vai continuar trabalhando normal, a não ser que eu receba alguma determinação de afastamento ou qualquer coisa parecida, a priori eu não tenho determinação para isso", falou.

De acordo com Miglioli, os contratos com as empresas existem desde 2021, embora o Ministério Público informe que os contratos investigados foram assinados apenas em 2024. 

Apesar do avanço das investigações, Miglioli afirma que não há comprovação de superfaturamento, razão pela qual os contratos seguem válidos. “Não posso ser irresponsável e fazer juízo de valor. Estamos falando aqui de vidas, de pessoas humanas”, afirmou o secretário.

Operação

Ao menos nove contratos relacionados ao serviço receberam reajustes próximos de 25%, percentual máximo permitido pela legislação, mesmo em um período de crise financeira enfrentada pela prefeitura. Os contratos foram assinados inicialmente entre maio e junho de 2024 e, menos de um ano depois, receberam aditivos em 13 de março, elevando significativamente os valores.

Os reajustes ocorreram menos de uma semana após a prefeita Adriane Lopes publicar decreto determinando a redução de 25% nos gastos com água, luz e combustíveis, além da revisão para menor de todos os contratos com prestadores de serviço. Ainda assim, no dia 13 de março, seis contratos com empresas do setor foram elevados, garantindo repasse extra de R$ 5,44 milhões apenas com os aditivos.

Os aumentos variaram entre 24,92% e 24,98%, muito acima da inflação oficial acumulada nos 12 meses anteriores, que era de 5%, segundo o IBGE. Quando da assinatura inicial, as empresas B&C e JLC tinham direito a faturar R$ 21,82 milhões. Após os reajustes, o valor saltou para R$ 27,27 milhões.

Dos seis contratos reajustados naquele momento, quatro tratam da manutenção, implantação e ampliação do sistema de iluminação pública nas regiões do Anhanduizinho, Lagoa, Bandeira e região central, áreas que já contavam com luminárias de LED.

Os outros dois contratos referem-se à implantação de luminárias públicas LED Solar, com fornecimento de materiais, nas avenidas José Barbosa Rodrigues e Amaro Castro Lima, além da instalação do mesmo tipo de luminárias nos parques Soter, Ayrton Senna, Jacques da Luz e no poliesportivo da Vila Nasser.

Dias depois, em 19 de março, outros três contratos com a empresa B&C, receberam novos aditivos, novamente com reajustes próximos de 25%. Apenas nesses contratos, a empresa obteve faturamento extra de R$ 2,77 milhões.

Dois desses contratos são relativos à manutenção da iluminação pública nas regiões do Imbirussu e Segredo. O terceiro envolve a implantação de luminárias públicas LED Solar, com fornecimento de materiais, nas avenidas Prefeito Lúdio Coelho, Nasri Siufi e Duque de Caxias.

À época, a Secretaria de Serviços e Obras Públicas (Sisep) informou que os reajustes publicados eram referentes a aditivos a contratos em andamento, diante da necessidade de adequação dos valores previstos à demanda que vem aumentando por conta do crescimento da cidade e ampliação da necessidade de atendimento às solicitações recebidas da comunidade seja com relação à implantação da iluminação pública ou de manutenção.

Agora, tanto a assinatura original dos contratos quanto os aditivos passaram a ser investigados pelo Ministério Público, que cumpriu 14 mandados de busca e apreensão em Campo Grande e em Balneário Piçarras (SC).

Segundo o MPMS, há indícios de superfaturamento superior a R$ 62 milhões. “As investigações indicam a ocorrência de reiteradas fraudes nos processos licitatórios, bem como nos contratos firmados para a execução do serviço de manutenção do sistema de iluminação pública de Campo Grande, já tendo sido identificado superfaturamento superior a R$ 62 milhões”, diz trecho da nota distribuída pelo órgão.

Apuração

Em meio às suspeitas, os dados financeiros chamam atenção. Em 2024, a Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública (Cosip) teve aumento de 28,2% em relação ao ano anterior. Em 2023, os moradores de Campo Grande pagaram R$ 153,46 milhões por meio da conta de energia elétrica. Já em 2024, o valor arrecadado subiu para R$ 196,86 milhões.

Assine o Correio do Estado

Cidades

PF conclui que Bolsonaro precisa de cirurgia de hérnia

Ministro Alexandre de Moraes solicitou perícia, que apontou que o ex-presidente precisa passar por cirurgia

19/12/2025 16h15

Laudo aponta que Jair Bolsonaro tem hérnia inguinal bilateral

Laudo aponta que Jair Bolsonaro tem hérnia inguinal bilateral Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil

Continue Lendo...

A Polícia Federal (PF) enviou nesta sexta-feira (19) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), um laudo médico sobre a saúde do ex-presidente Jair Bolsonaro. Os peritos confirmaram que o ex-presidente é portador de hérnia inguinal bilateral e necessita de uma cirurgia, que foi solicitada por médicos particulares de Bolsonaro. 

O laudo também confirmou quadro de soluços e de insônia.

“Quanto à tempestividade do procedimento, esta Junta Médica entende que deve ser realizado o mais breve possível, haja vista a refratariedade aos tratamentos instituídos, a piora do sono e da alimentação, além de acelerar o risco das complicações do quadro herniário, em decorrência do aumento da pressão intra-abdominal”, concluiu o laudo.

A perícia foi realizada nessa quarta-feira (17) na sede do Instituto Nacional de Criminalística, em Brasília. O procedimento foi determinado pelo ministro. 

Bolsonaro está preso na Superintendência da Polícia Federal (PF), na capital federal, onde cumpre pena definitiva pela condenação a 27 anos e três meses de prisão na ação penal da trama golpista.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).