Cidades

cena inusitada

Bem-te-vi insiste em ter mãe humana. Veja o vídeo

Pássaro invadiu uma loja na região central de Campo Grande nesta terça-feira (31) e por mais que a vendedora o devolvesse à natureza, ele voltava e pousava sempre sobre a mesma pessoa

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Uma cena inusitada e curiosa chamou atenção de funcionários de uma loja que vende produtos de limpeza e de manutenção de piscinas na região central de Campo Grande na manhã desta terça-feira (31). Um pássaro invadiu a loja e por mais que uma das funcionárias insistisse em libertá-lo, ele voltava e pousava sobre ela, como se estivesse domesticado. 

Localizada na Rua 13 de Maio, entre a Calarge e a Jornalista Belizário Lima, a loja estava somente com um cliente e três ou quatro funcionários em seu interior quando a ave apareceu. Por ser 31 de dezembro, véspera de feriado, o tráfego na via também estava muito abaixo do normal, deixando o ambiente mais tranquilo naquela região.

Ao perceber a “invasão” e o canto do pássaro, por volta das 8 horas, uma das funcionárias, Caroline Olivoto Gonçalves, se aproximou e o imobilizou. De imediato levou para o lado externo e colocou no meio de um arbusto para que pudesse seguir seu rumo. 

Para surpresa dela, porém, antes que conseguisse retornar ao seu local de trabalho, a ave já havia pousado sobre sua cabeça. Imaginando que tivesse sido somente alguma coincidência, repetiu a soltura. Mas, mais uma vez ele pousou sobre ela.

Ao relatar a situação, os demais funcionários não quiseram acreditar no que estava acontecendo e ela refez o ritual mais algumas vezes. E,  mesmo com a presença de outras pessoas, ele escolhia sempre as mãos, ombros ou a cabeça de Caroline.

“Se não estivesse filmado, nem eu mesma acreditaria nessa história. Ele me adotou. Será que isso é sinal de que estou grávida?”, indagou. E, por conta da insistência do pássaro, que segundo Caroline era um “filhotão de bem-te-vi”, os colegas dela, que dizem nunca ter visto algo parecido, já apostaram logo que ela está grávida de gêmeos. 

Mais tarde, a situação acabou despertando a curiosidade e o interesse de um cliente de uma loja vizinha e, segundo Caroline, ele o “levou para o Ibama, pois, segundo ele, quando o passarinho cai ou sai do ninho, os pais abandonam e no Ibama eles cuidam até os bichinhos conseguirem se cuidar sozinhos e os soltam na natureza novamente”. 

Pelo fato de o filhote ter insistido em pousar sempre sobre ela,  afirmou que “queria poder ficar com ele, mas não entendo nada de aves” e por isso acabou entregando o bem-te-vi ao voluntário. 

Depois de contar a história para familiares e conhecidos, tomou conhecimento de que o “fenômeno”  não é indício de gravidez, mas, “segundo os antigos, sinal de sorte e prosperidade”. E, se for assim, a vendedora, embora tenha feito poucas vendas nesta véspera de feriado, não poderia ter encerrado 2024 de forma melhor. 

CHINELO CAMALEÃO

O fenômeno do bem-te-vi que insistiu em ter uma mãe humana não é a primeira situação inusitada que ocorreu na vida de Caroline nos últimos meses. Em agosto, um vídeo postado no Instagran pelo seu namorado viralizou e teve mais de 2,66  milhões de visualizações. 

Conforme o vídeo, ela quase bateu no namorado porque havia deixado na casa dele um par de chinelos havaiana com as tiras roxas. Porém, quando voltou encontrou um chinelo com tiras verdes. Antes de esperar alguma explicação, segundo o namorado, já foi logo concluindo que outra mulher esteve na casa e levou embora o chinelo errado. 

Mas, logo o mal-entendido foi esclarecido e o casal acabou descobrindo que o chinelo tem uma cor quando está no sol e outra, quando colocado na sobra. “Foi muito engraçado, em dois dias o vídeo já tinha viralizado e até hoje tem curtidas. Nos divertimos muito com os comentários”, relata a temporária mãe do bem-te-vi. 

PARALISAÇÃO

Prefeitura e Governo Estadual afirmam que repasses à Santa Casa estão em dia

Além da verba repassada pelo convênio entre Município, Estado e Governo Federal, o Executivo alega que aporta R$ 1 milhão extra, por mês, pagos desde o início do ano

22/12/2025 17h30

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário Marcelo Victor / Correio do Estado

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A Prefeitura Municipal de Campo Grande emitiu nota, durante a tarde desta segunda-feira (22), para afirmar que os repasses financeiros estão em dia com o Hospital Santa Casa. Além disso, também relata que aporta, mensalmente, R$ 1 milhão extra à instituição.

Atualmente, a Santa Casa recebe R$ 392,4 milhões por ano (R$ 32,7 milhões por mês) do convênio entre Governo Federal, Prefeitura de Campo Grande e Governo do Estado para atendimento via Sistema Único de Saúde (SUS).

Confira a nota do Município:

"A Prefeitura de Campo Grande está rigorosamente em dia com todos os repasses financeiros de sua responsabilidade destinados à Santa Casa. Desde o início deste ano vem, inclusive, realizando aportes extras de R$ 1 milhão mensais.

Diante do cenário de greve, o Executivo tem adotado todas as medidas possíveis para colaborar com a instituição neste momento, mantendo diálogo permanente, buscando alternativas que contribuam para a regularidade dos atendimentos e a mitigação de impactos à população".

Além da Prefeitura, o Governo do Estado também se manisfestou sobre os recursos repassados ao hospital. Através da Secretaria Estadual de Saúde (SES) negou estar em débito com a Santa Casa e, por isso, não pode ser responsabilizado pelo pagamento do 13º salário aos servidores. 

Em nota, a Secretaria também afirmou que vem realizando um pagamento extra aos hospitais filantrópicos do Estado nos últimos anos, a fim de auxiliá-los nos custos e no cumprimento de suas obrigações. 

Além disso, a pasta afirmou que todos os pagamentos destinados à Santa Casa são feitos ao Município de Campo Grande, sempre no quinto dia útil. 

O balanço divulgado pela SES mostrou que, de janeiro a outubro de 2025, foram repassados R$ 90,7 milhões, distribuídos em R$ 9,07 milhões mensais. Na parcela referente aos mês de novembro, houve um acréscimo de R$ 516.515, o que elevou o repasse mensal ao hospital para R$ 9,59 milhões. 

“O Estado está integralmente em dia com suas obrigações. Cabe destacar que, além dos repasses obrigatórios, em 2025 o governo estadual já destinou mais R$ 25 milhões em recursos oriundos da bancada federal para atender a Santa Casa de Campo Grande”, ressaltou a nota da SES.

Greve

A paralisação das atividades dos profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa nesta segunda-feira (22) foi motivada pela falta de pagamento do 13º salário. 

O movimento afeta, até o momento, 30% dos serviços oferecidos no hospital, resultando em 1.200 funcionários “de braços cruzados”, entre profissionais do atendimento (consultas eletivas, cirurgias eletivas, enfermaria, pronto socorro, UTI, etc), limpeza (higienização de centros cirúrgicos, consultórios, banheiros, corredores, etc), lavanderia (acúmulo de roupas utilizadas em cirurgias ou exames) e cozinha (copa).

Na última sexta-feira (20), a Santa Casa alegou que não tinha dinheiro para o pagamento do benefício aos servidores, e propôs o parcelamento do 13º salário em três vezes, em janeiro, fevereiro e março. 

No entanto, a proposta não foi aceita pelos profissionais, que foram às ruas pedindo pelo pagamento integral do salário, em parcela única. 

De acordo com a Lei nº 4.090/1962, o 13º pode ser pago em duas parcelas: uma até o dia 30 de novembro e outra até o dia 20 de dezembro, sem atrasos.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Enfermagem, Lázaro Santana, explicou que a movimentação não se trata de uma greve, mas sim, de uma paralisação, e que os serviços estarão funcionando em períodos. 

“Nós não estamos de greve, estamos fazendo paralisações por período. A gente só vai voltar a hora que o dinheiro estiver na conta. Qualquer 30% que você tira da assistência, isso pode gerar uma morosidade, não uma desassistência, mas uma morosidade no atendimento”, explicou ao Correio do Estado. 

Segundo Santana, Estado e Município dizem que os pagamentos estão em dia.

“Ninguém sabe quem está certo, porque o governo fala que está fazendo tudo em dia, o município também, e a Santa Casa fala que não. Só que toda essa falta de comunicação, esse consenso que eles não chegam nunca gera esse tipo de problema, porque hoje nós estamos reivindicando ao pagamento do décimo, mas durante todo o ano paralisamos também cobrando o pagamento do salário do mês. Isso gera um transtorno muito grande. O que a Santa Casa alega é que ela depende de reajuste de melhorias no contrato para poder honrar o compromisso”.

 

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Cidades

Homicida se entrega à Polícia 8 meses após o crime

Homem estava foragido deste a data do crime, em abril

22/12/2025 17h00

Divulgação/PCMS

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Um homem foi preso ontem (21) ao se entregar na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC/CEPOL) após ter estado foragido por 8 meses por ter participado de um homicídio registrado na zona rural do distrito de Anhanduí.

O Crime

De acordo com as informações levantadas, o corpo de um homem foi localizado na manhã do dia 12 de abril de 2025, às margens de um córrego próximo à BR-163. 

As investigações iniciais indicaram que, no dia anterior ao desaparecimento, a vítima esteve no local na companhia de dois conhecidos, após consumo de bebida alcoólica. Apenas um deles retornou para casa. O outro passou a apresentar comportamento considerado suspeito e não foi mais localizado.

Após dois dias de buscas realizadas por familiares, Guarda Municipal e Polícia Militar, o corpo foi encontrado no mesmo ponto onde o grupo havia se reunido. Durante os trabalhos periciais, foram recolhidos objetos que podem ter relação com o crime.

Rendição

No dia 21 de dezembro de 2025, cerca de oito meses após o homicídio, o homem foragido compareceu espontaneamente à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC/CEPOL), onde confessou a autoria do crime.

Diante dos elementos colhidos, a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul representou pela prisão preventiva do autor. O pedido foi analisado pelo Poder Judiciário, que decretou a prisão preventiva no mesmo dia, resultando no imediato recolhimento do autor ao sistema prisional.

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