Cidades

Janeiro Branco

Brain Rot: Excesso de tela pode provocar apodrecimento cerebral

Especialista explica os malefícios causados pelo uso prolongado do celular; entenda

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O hábito rotineiro de ficar o tempo todo no celular consumindo conteúdos curtos e sem profundidade pode afetar a saúde cognitiva sem que o usuário perceba. Pensando nisso, o Janeiro Branco quer conscientizar a população sobre a importância dos cuidados com a saúde emocional.

Assim como é um mês que convida as pessoas a procurar atividades offline, isto é, distantes de aparelhos de celular, tablets e outros dispositivos que acabam consumindo boa parte do tempo.

Você sabe o que significa "Brain Rot"?

O termo em inglês "brain rot" significa "apodrecimento cerebral" e foi escolhido pela Universidade de Oxford por meio de votação pública que envolveu 37 mil participantes.

Ficar longe das telas se tornou um fenômeno mundial. Com isso, a expressão escolhida trata do desgaste mental que o usuário sofre ao consumir conteúdos rápidos e superficiais em plataformas como o TikTok ou o Instagram.

Esteja atento aos hábitos

Segundo a psicóloga Rafaela Reginato, do Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (HU-UFGD), caso o uso das redes sociais fuja do controle, está na hora de ligar o alerta.

O consumo desenfreado de conteúdo digital pode, inclusive, ser comparado ao vício, conforme explicou a especialista.

“Assim como outras dependências, o uso constante de conteúdos digitais cria uma sensação de prazer imediato, mas temporário, fazendo com que a pessoa busque cada vez mais esses estímulos rápidos”, pontuou.

O que fazer?

Para evitar os efeitos do apodrecimento cerebral (brain rot), a psicóloga recomenda algumas estratégias, como:

  • Estabelecer limites para o uso de telas;
  • Procurar atividades que desafiem o cérebro, como leitura e esportes;
  • Passar mais tempo com amigos e a família.

“É importante também reservar momentos para introspecção e autoconhecimento, evitando usar as redes como uma fuga emocional”, sugere.

Cuidados simples

  • Exercícios regulares: Ler, resolver quebra-cabeças ou aprender novas habilidades que desafiem o cérebro.
  • Práticas de atenção plena e autorreflexão: Estratégias que ajudam o indivíduo a lidar com pensamentos incômodos de maneira mais leve, enquanto se concentra no momento presente, são recursos que aplico com frequência em minha prática.
  • Equilíbrio no uso de tecnologia: Reduzir o tempo em redes sociais e investir em conteúdo enriquecedor ajuda a criar um ambiente mental mais saudável.
  • Atividade física regular: Há uma vasta literatura que conecta exercícios à melhora das funções cognitivas e à redução de sintomas psicológicos.

Janeiro Branco

A campanha Janeiro Branco foi criada em 2014 com o intuito de orientar a população sobre os cuidados com a saúde mental, reforçando a importância da reflexão acerca da vida, das relações sociais e das emoções.

A escolha estratégica do primeiro mês do ano funciona como gesto simbólico, já que as pessoas estão avaliando projetos que pretendem colocar em prática e analisando questões existenciais.

Com isso, a mobilização pela saúde mental faz o exercício de uma espécie de "folha em branco" e sugere à população que comece a escrever ou reescrever suas histórias de vida com enfoque no bem-estar psicológico.

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Campo Grande

Prefeitura doa seis terrenos para ampliação de complexo penitenciário da Agepen

Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas Piraputanga, Osasco e Atibaia

06/03/2025 18h00

Divulgação/ Agepen

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A Câmara dos vereadores de Campo Grande aprovou nesta quinta-feira (6), o  Projeto de Lei 11.671/25, que autoriza a doação de seis terrenos públicos à Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) para regularização do complexo penitenciário atual.  Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas: Piraputanga, Osasco e Atibaia.  

A doação dos imóveis servirá para “regularizar o patrimonio" da Agepen, para que a pasta receba os recursos federais que possibilitem ampliar o complexo penitenciário, o que já está  previsto em ofício.

Os terrenos são adjacentes ao atual complexo, e estão localizados no Jardim Noroeste. As doações serão concretizadas após publicação oficial no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). 

No início deste mês o Governo do Estado oficializou a regulamentação dos uniformes da Polícia Penal de Mato Grosso do Sul por meio de decreto oficial. A medida visava a produção da vestimenta, da Agepen reservou um investimento de R$ 2,7 milhões destinados a uniformes e R$ 335,1 mil a distintivos.

A regulamentação estabelece diretrizes para a padronização das vestimentas, distintivos, insígnias e condecorações dos policiais penais, garantindo maior identidade institucional e segurança aos servidores.

Além da identificação visual, o uso do uniforme tem como principais objetivos:

  • proteção dos servidores, funcionando como Equipamento de Proteção Individual (EPI);
  • fortalecimento da identidade institucional da Polícia Penal;
  • facilidade no reconhecimento dos agentes durante o exercício da função;
  • ergonomia e conforto, adaptando-se às condições climáticas e à natureza do trabalho;
  • funcionalidade e utilidade, de acordo com a atividade exercida.

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VEJA VÍDEO

Motoristas que disputaram racha que terminou em morte vão à júri popular em abril

Durante disputa de racha na Avenida Júlio de Castilho, homem bateu carro em poste e passageira morreu, em 2022; Veja vídeo

06/03/2025 17h44

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu Foto: Naiara Camargo / Arquivo

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William Goes Abbade, 39 anos, e Olliver Richerd Ferreira Siebra, 22 anos, que disputaram um racha que causou a morte de uma jovem de 25 anos, irão a júri popular no dia 3 de abril, a partir da 8h, segundo decisão do juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri.

O caso aconteceu no dia 16 de abril de 2022, na Avenida Júlio de Castilho, em Campo Grande.

De acordo com a sentença de pronúncia, William irá responder por homicídio doloso, tentativa de homicídio, dirigir embriagado e por participar de racha.

Ele dirigia um Ford KA, ocupado por sete pessoas, incluindo ele, onde estava Roberta da Costa Coelho, que morreu após o carro bater contra um poste de energia.

O outro motorista envolvido na disputa automobilística, Olliver, dirigia um Gol e irá responder por participar de racha, omissão de socorro às vítimas e dirigir sem carteira nacional de habilitação (CNH).

O juiz considerou que a materialidade e autoria do crime ficaram comprovadas por meio de laudos periciais e depoimentos de testemunhas durante a fase de instrução do processo.

A sentença de pronúncia saiu em 2023, quando o juiz definiu que os acusados iriam a júri popular. Desde então, houve a interposição de diversos recursos, todos negados.

Olliver aguarda o julgamento em liberdade, enquanto William cumpre prisão domiciliar. O juiz determinou que ele seja escoltado no dia do julgamento.

 

Racha

O acidente ocorreu na madrugada do dia 16 de abril, em trecho da avenida Júlio de Castilho, região do Jardim Panamá.

William Goes Abbade era motorista do Ford Ka que bateu em um poste de energia elétrica.

O carro dele era ocupado por sete pessoas, incluindo ele. Uma das passageiras, Roberta da Costa Coelho, 25, morreu na batida.

Segundo a denúncia, Roberta estava com o namorado em uma tabacaria e, quando decidiram se retirar do local, encontraram um amigo e William bebendo do lado de fora.

Eles passaram a conversar e o motorista ofereceu carona até a casa da jovem, que aceitou. Os quatro entraram no Ford Ka, onde já havia outras três pessoas.

Mesmo tendo bebido, William assumiu a direção e, durante o trajeto, um veículo Gol emparelhou com o Ka e começou a acelerar, iniciando uma disputa de corrida em alta velocidade na avenida.

Além da alta velocidade, os motoristas também furaram sinal vermelhos e o Ford Ka acabou por colidir em um poste de energia elétrica.

Roberta morreu na hora e os demais ocupantes do carro foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhados para hospitais da cidade.

O carro estaria trafegando a uma velocidade superior a 100 km por hora na via que permite 50 km por hora.

A polícia identificou a placa do carro que concorria com o Ford e o motorista foi identificado e preso dias depois.

Por serem crimes graves, o motorista do Ford Ka teve a prisão decretada, sendo a mesma substituída por prisão domiciliar posteriormente.

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