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ENERGISA FAZ APELO

Calor intenso provoca recorde no consumo de energia em Mato Grosso do Sul

Calor de 44ºC no dia 2 fez com que consumo aumentasse drasticamente, fim do home-office também pode ter influenciado

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A Energisa Mato Grosso do Sul informou que a empresa bateu recorde de consumo de energia elétrica na última sexta-feira (2). A carga atingiu 1.170 megawatts (MW), superior ao último recorde em fevereiro, quando a máxima registrada no sistema da concessionária atingiu 1.142 MV.

O Operador Nacional do Sistema (ONS) atribui a retomada do consumo de energia às altas temperaturas e ao gradual processo de retorno das atividades econômicas no País, após a pandemia da Covid-19.

O uso contínuo de equipamentos eletrônicos para amenizar o forte calor que atinge o Estado pode, também, causar problemas nos transformadores, com a possibilidade de queima, atingindo assim os eletrônicos das residências. 

Segundo alertou gerente de operação da concessionária de abastecimento de energia do Estado, Fernando Corradi, a compra dessas máquinas e a não informação a empresa pode causar os problemas na rede de abastecimento.

"Normalmente em um período de calor intenso, alguns consumidores compram um novo ar-condicionado, uma geladeira ou um freezer maior, porém não informa a concessionária. Assim nós não podemos redimensionar o sistema para atender a demanda maior", avisa Corradi. 

"A declaração não tem vínculo com a conta de energia. A soma das potências em casa é a carga declarada. A energia é a quantidade de horas de utilização por mês para a fatura da conta. Só corrobora para um melhor funcionamento do sistema", continuou.

Ainda conforme o gerente, nesses períodos de calor há sobrecarga no sistema, o que pode causar a queimar do transformador. "Quando não temos o sistema declarado adequadamente, pode acabar causando uma falta de energia para o consumidor".

A empresa garante que, apesar desses problemas que podem ocorrer, eles são pontuais. 

"Não há risco de ficar sem energia, estamos preparados para isso. Hoje temos um sistema robusto com um nível de geração muito grande. O problema causa problemas pontuais em transformadores que afetam a energia dos consumidores", garante Corradi.

PREVISÃO

De acordo com o Clima Tempo, as temperaturas máximas registradas em Mato Grosso do Sul variaram entre 40ºC e 44ºC na sexta-feira.

Índices que devem se repetir ainda nessa semana. Hoje as estimativas do Instituto Nacional de Metereologia (Inmet) preveem máxima de 41 °C, enquanto a mínima fica em torno de 26°C.  

Já na quinta-feira (8), o calor pode ser ainda mais intenso, com máxima de 43°C e mínima de 27°C. Neste dia, a umidade deve seguir a sua tendência de queda, com mínima de 10%.

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Anvisa proíbe produtos à base de alulose, um tipo de adoçante; entenda

Substância pode ser encontrada naturalmente em alguns alimentos, como figo e uva

23/12/2025 22h00

Divulgação: Anvisa

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Na última segunda-feira, 22, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou no Diário Oficial da União uma resolução que proíbe a comercialização, a distribuição, a importação, a propaganda e o uso de todos os lotes de produtos à base de alulose da empresa Sainte Marie Importação e Exportação.

A medida foi adotada porque a alulose não consta na lista de substâncias autorizadas pela Anvisa para uso como adoçante ou ingrediente alimentar no Brasil.

O que é a alulose

Segundo Tarcila Campos, nutricionista do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a alulose pode ser encontrada naturalmente em alguns alimentos, como figo e uva. Trata-se de um tipo de açúcar semelhante à frutose, mas com diferenças químicas capazes de reduzir sua absorção pelo organismo.

"O mecanismo de ação é semelhante ao de outros adoçantes. Ela tem baixo valor calórico e estudos indicam pouco impacto sobre a glicose e a resposta insulínica", explica. Daí por que passou a ser vista como alternativa ao açúcar comum.

"Há estudos que indicam um certo grau de segurança no consumo. Nos Estados Unidos, por exemplo, a Food and Drug Administration (FDA, agência semelhante à Anvisa) autoriza seu uso com base em estudos toxicológicos e clínicos", afirma a especialista.

No Brasil, no entanto, não houve processo de regularização do ingrediente. "Talvez o produto não tenha sido submetido à aprovação ou não atendeu aos requisitos exigidos pela Anvisa para liberação", esclarece.

A Anvisa informa que alimentos ou ingredientes sem histórico de consumo no País são classificados como novos e, por isso, devem passar pela avaliação da agência. Para isso, a empresa interessada precisa apresentar documentação técnico-científica para análise.

"Nessa avaliação, a Anvisa verifica se o processo de fabricação do novo alimento ou ingrediente não introduz ou concentra substâncias que possam causar danos à saúde e se a indicação de consumo respeita níveis considerados seguros", diz a agência.

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Inscrição para o Sisu começa em janeiro; veja datas

A partir de 2026, o Sisu passará a considerar o resultado das três últimas edições do Enem

23/12/2025 21h00

JUCA VARELLA/AGÊNCIA BRASIL

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O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta terça-feira, 23, o edital do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), com o cronograma e os critérios do processo seletivo de 2026.

As inscrições vão de 9 a 23 de janeiro de 2026 e serão realizadas exclusivamente pelo Portal Único de Acesso ao Ensino Superior. Cada candidato poderá se inscrever em até duas opções de curso.

Uma mudança importante é que, a partir de 2026, o Sisu passará a considerar o resultado das três últimas edições do Enem. Segundo o MEC, a seleção terá como referência a nota da edição do exame que resultar na melhor média ponderada de acordo com a opção de curso, desde que o participante não tenha sido treineiro.

O resultado da chamada regular será divulgado no dia 29 de janeiro e a matrícula nas instituições começará em 2 de fevereiro. Só candidatos que tenham concluído o ensino médio podem concorrer a uma vaga e ingressar nos cursos superiores, conforme o edital.

Maior edição do Sisu

Segundo o governo federal, a edição é a maior da história do Sisu em quantidade de instituições participantes, com oferta de 274,8 mil vagas em 136 instituições públicas do País.

Na seleção do início do ano, serão ofertadas vagas em cursos que iniciam as aulas tanto no primeiro quanto no segundo semestre de 2026.

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