Cidades

MOBILIDADE URBANA

Campo Grande tem 3 mil quilômetros de vias asfaltadas e mil km de ruas sem asfalto

Capital possui 61 bairros/vilas asfaltados e 78 parcialmente asfaltados

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Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, tem mais de três mil quilômetros de ruas e avenidas pavimentadas em dezenas de bairros espalhados pelas sete regiões da cidade.

Mas, por outro lado, ainda existem bairros que possuem algumas ruas sem asfalto.

O asfalto é fundamental para a infraestrutura urbana de uma cidade pois proporciona a locomoção de pessoas, melhora a estética das áreas urbanas possibilita o aumento da vida útil dos veículos e gera desenvolvimento econômico da região.

Atualmente, inexiste bairro totalmente sem asfalto na Capital, tendo em vista que as ruas principais e avenidas que o transporte coletivo transita são asfaltadas. Conforme apurado pela reportagem, a Capital possui 78 bairros/vilas parcialmente asfaltados e 61 asfaltados em sua grande maioria.

Os bairros asfaltados são Bom Jardim, Caiçara, Base Aérea, Jardim Aeroporto, Jardim Sayonara, Zé Pereira, Jardim Panamá, Santo Amaro, Residencial Sírio Libanês, Vila Manoel Taveira, Santo Antônio, Vila Alba, Vila Planalto, Vila Almeida, José Abrão, Alto São Francisco, Nossa Senhora das Graças, Parque Azaleia, Vila Marli, Seminário, Estrela do Sul, Monte Castelo, Otávio Pécora, Estrela do Sul, Parque Novos Estados, Mata do Jacinto, Carandá Bosque, Vila Margarida, Vila Nascente, Monte Carlo, Jardim Autonomista, Cruzeiro, São Francisco, Santa Fé, Jardim dos Estados, Centro, Chácara Cachoeira, Cidade Jardim, Jardim Bela Vista, Itanhangá Park, Vila Glória, Vila Carvalho, Vila Progresso, TV Morena, Vilas Boas, Guanandi I, Vila Piratininga, Jardim Nhanha, Joquey Club, Jacy, Vila Anahy, Vila Bandeirantes, Vila Belo Horizonte, Vila Taquarussu, Amambaí, Vila Alba, Morada Verde, Campo Belo, Vila Abulquerque, Rita Vieira, Coopharadio, entre outros.

Os bairros parcialmente asfaltados são Indubrasil, Nova Campo Grande, Jardim Carioca, Santa Mônica, Caiobá, São Conrado, Santa Emília, Buriti, União, Tarumã, Oliveira, Jardim Itália, Nasser, Santa Luzia, Bom Retiro, Portal da Lagoa, North Park, Jardim das Cerejeiras, Nova Lima, Anache, Vida Nova, Columbia, Jardim Montevidéu, Tiradentes, Cristo Redentor, Jardim Itamaracá, Pioneiros, Universitário, Rouxinóis, Campo Alto, Pacaembu, Recanto das Paineiras, Moreninhas, Jardim Santa Felicidade, Vila Maciel, Parque Novo Século, Los Angeles, Jardim Canguru, Jardim das Macaúbas, Jardim Uirapuru, Morada do Sol, Parque do Sol, Parque do Lageado, Aero Rancho, Centenário, Paraty, Guanandi II, Jardim Morenão, Jardim Monte Alegre, Jardim das Hortensias, Jardim Corcovado, Jardim Pênfigo, Coophavila II, São Jorge da Lagoa, Dom Antônio Barbosa, Batistão, Tijuca, Coophamat, Chácara dos Poderes, Noroeste, Vivendas do Parque, Oiti, Maria Aparecida Pedrossian, Center Park, Danúbio Azul, Estrela Dalva, Taquaral Bosque, Danúbio Azul, Jardim Mansur, Jardim Auxiliadora, Jardim Veraneio, Jardim Radialista, Itamaracá, Ramez Tebet, Bosque das Araras, Itatiaia, Jardim Mansur, Jardim Auxiliadora, entre outros.

Ao Correio do Estado, a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) afirmou que 164 ruas e avenidas estão recebendo, no momento, 67 quilômetros de pavimentação e 46 quilômetros de drenagem nos bairros Oliveira (1, 2 e 3), Nova Campo Grande, Nova Lima, Jardim Tarumã, Jardim Centenário, Vila Nasser, Vila Lídia/Sírio Libanês, Jardim Seminário, Jardim Noroeste, Jardim Nashivile, North Park, Jardim Monte Alegre e Portal Caiobá. O investimento é de mais de R$ 194 milhões.

De acordo com a Prefeitura Municipal de Campo Grande (PMCG), futuramente, estão previstos pavimentação e drenagem nos bairros Nova Campo Grande, Parque do Sol/Dom Antônio Barbosa, Vila Romana, Jardim das Perdizes, Jardim Itamaracá e Jardim Tarumã, além de drenagem e pavimentação de vias no Bairro Ramez Tebet, Bosque das Araras, Jardim Itatiaia, Jardim Mansur e Jardim Auxiliadora.

PAVIMENTAÇÃO

A pavimentação asfáltica é quando uma via recebe uma camada de rolamento de Concreto Asfáltico Usinado a Quente (CAUQ).

É feita, em uma usina, com material derivado de petróleo a uma temperatura que pode chegar a mais de 170ºC. Tem as seguintes camadas: revestimento, base, sub-base e reforço do subleito.

É uma superfície lisa, resistente e durável que permite o tráfego de veículos de qualquer peso.

É distribuída de forma praticamente uniforme por todas as camadas, graças à deformação elástica que o pavimento sofre quando recebe peso exercido pelo tráfego de veículos em cima de sua superfície.

A pavimentação asfáltica é fundamental para a infraestrutura urbana de uma cidade pois:

  • Proporciona a locomoção de pessoas;
  • Tem o deslocamento mais rápido e eficiente em comparação com outros tipos de superfícies não pavimentadas;
  • Proporciona segurança e comodidade para os motoristas, reduzindo o risco de acidentes causados por deslizamentos e derrapagens;
  • Proporciona o aumento da vida útil dos veículos, reduzindo o desgaste do veículo;
  • Melhora a estética das áreas urbanas, proporcionando uma aparência limpa e organizada de ruas, avenidas, calçadas e praças e
  • Proporciona desenvolvimento econômico, facilitando o transporte de mercadorias e a logística, impulsionando o comércio e o desenvolvimento econômico em geral. Além disso, a construção de rodovias gera empregos e estimula a atividade econômica local.

Em nota enviada ao Correio do Estado, a Sisep afirmou que além de melhorar a mobilidade urbana da cidade, o asfalto proporciona condições mais seguras para o tráfego, reduz o desgaste do veículo, entre outros fatores.

 

TRAGÉDIA

Dois motociclistas morrem na semana do Natal em Campo Grande

Ambos foram socorridos e encaminhados a Santa Casa, mas, não resistiram aos ferimentos e faleceram

23/12/2025 08h15

Santa Casa de Campo Grande, maior hospital de MS

Santa Casa de Campo Grande, maior hospital de MS Gerson Oliveira

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João Vitor Moraes Romeiro, de 27 anos e Tiago Duarte de Lima, de 38 anos morreram em acidente de moto, na tarde desta segunda-feira (22), em duas avenidas movimentadas de Campo Grande.

João Vitor faleceu na avenida Guaicurus, Jardim Nashville, na Capital.

De acordo com o boletim de ocorrência, o rapaz trafegava pela avenida em uma Yamaha Fazer, quando perdeu o controle da direção, bateu na traseira de uma Ford Ranger e caiu no asfalto. Em seguida, foi atropelado por um caminhão-tanque.

Ele foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e encaminhado a Santa Casa, mas, não resistiu aos ferimentos e faleceu no local.

Tiago faleceu na avenida Bandeirantes, bairro Guanandi, próximo ao Terminal Bandeirantes, na Capital.

Segundo o boletim de ocorrência, Tiago trafegava em uma Honda CG Fan, pela avenida Bandeirantes, sentido bairro-centro, quando colidiu na traseira de uma Ford F-350. Após a colisão, a moto colidiu em outra moto, quando Tiago foi arremessado ao solo.

Ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros (CBMMS) e encaminhado a Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu no centro cirúrgico.

Os acidentes fatais ocorreram dois dias antes do Natal.

ACIDENTES FATAIS

Acidente de trânsito é uma das principais causas de morte em todo o mundo.

Acidente de carro, moto, bicicleta ou atropelamento, em ruas, avenidas ou rodovias, são tragédias que acontecem toda semana em Mato Grosso do Sul.

As principais causas são excesso de velocidade, falha em ceder a passagem, dirigir sob efeito de álcool, distrações, sonolência e condições climáticas adversas, como chuva forte.

Dados divulgados pela Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) apontam que 58 pessoas morreram no trânsito, entre 1º de janeiro e 28 de novembro de 2025, em Campo Grande. Desse número, 43 são motociclistas, 12 são pedestres, 2 são condutores e 1 passageiro.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) traz algumas orientações ao condutor no trânsito. Confira:

  • Não dirija caso consuma bebida alcoólica
  • Não dirija cansado ou com sono
  • Use cinto de segurança
  • Respeite a sinalização
  • Respeite o limite de velocidade da via
  • Porte documentos oficiais com fotos, os quais devem estar quitados
  • Realize revisão do carro: pneus, limpadores de para-brisa, freios, nível de óleo, bateria, lâmpadas, lanterna e extintor

 

CRISE FINANCEIRA

Enquanto atrasa salários, Santa Casa de Campo Grande paga juros milionários

Ao todo, o hospital gastou R$ 6.458.416,67 por mês e R$ 212.331,51 por dia somente com empréstimos no ano passado

23/12/2025 08h00

Greve santa casa

Greve santa casa Marcelo Victor/Correio do Estado

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A Santa Casa de Campo Grande deve solicitar novo empréstimo milionário nos próximos dias para quitar o 13º salário atrasado dos profissionais de enfermagem, limpeza e copa que iniciaram paralisação de 30% do efetivo por alegarem que a “enfermagem não é trabalho escravo”.

Em meio a uma crise e prejuízo ao atendimento, o hospital já enfrenta dívida altíssima com bancos e só de juros paga mais de R$ 6 milhões ao mês.

Em entrevista coletiva na manhã de ontem, Alir Terra, presidente do hospital, confirmou que a instituição está há três meses tentando contrair um novo empréstimo com os bancos. “Nós estamos em tratativa há mais de três meses para conseguir um empréstimo para fazer esse pagamento”, afirma a presidente.

Caso se confirme, este seria o segundo empréstimo milionário da Santa Casa este ano, mais especificamente nos últimos 60 dias.

Na primeira semana de novembro, o hospital disse ao Correio do Estado que precisou ir ao banco pegar R$ 5 milhões para ajudar a quitar uma das cinco folhas salariais que estava em atraso, com os 400 médicos da categoria pessoa jurídica (PJ), dívida que ainda soma cerca de R$ 30 milhões.

Somando este último empréstimo com o apresentado no balanço financeiro do exercício do ano passado, a instituição ainda teria que pagar R$ 261.916.856,00 por causa de empréstimos e financiamentos. Além disso, os juros também preocupam, já que foram responsáveis por R$ 45.342.425,00 com bancos e fornecedores somente em 2024.

De acordo com o fluxo de caixa do hospital, divulgado publicamente pela Santa Casa, a instituição pagou R$ 15.158.396,70 em salários e ordenados aos funcionários celetistas em novembro. Logo, o novo empréstimo deve girar em torno deste valor, para que o 13º atrasado seja pago e, assim, voltar com os atendimentos de maneira normal.

Greve santa casa

HISTÓRICO

Nos últimos seis anos, os empréstimos da Santa Casa totalizaram R$ 321,2 milhões, sem considerar os R$ 5 milhões contraídos este ano. O maior deles foi feito em janeiro de 2024, quando a entidade pegou R$ 248 milhões na Caixa Econômica Federal (com taxa de juros mensal de 1,36%), quantia que foi utilizada para amortizar outros dois empréstimos que foram feitos anteriormente.

Porém, o último empréstimo anunciado oficialmente pelo hospital foi realizado um mês depois, em fevereiro do ano passado, quando pegou R$ 8 milhões com o banco Daycoval – com juros mensal de 1,56% –, empréstimo com prazo de quitação em até cinco anos (60 meses).

Ao todo, a Santa Casa gastou R$ 6.458.416,67 por mês e R$ 212.331,51 por dia somente com empréstimos no ano passado. Ainda em 2024, acerca de juros incorridos sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), a instituição arcou com R$ 17.359.633,00, enquanto R$ 4.327.607,00 foram para juros sobre tributos.

Por outro lado, a instituição obteve uma reversão de R$ 4.791.534,00 em juros, multas e encargos por causa da adesão a um edital de transação da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), que permitiu descontos de até 70% em dívidas inscritas na dívida ativa da União.

De acordo com os fluxos de caixa mensais publicados pela entidade, de janeiro a novembro deste ano, foram pagos R$ 35.020.180,71 de empréstimos e financiamentos, que seriam somente os juros cobrados pelos bancos, os quais são entre 1,21% e 2,93% de taxa por mês.

No ano passado, a Santa Casa fechou com um deficit de R$ 98,4 milhões, ao contrário do que havia apresentado em 2023, quando encerrou com superavit de R$ 27,5 milhões.

Segundo o demonstrativo financeiro da instituição, essa inversão foi impulsionada pelas despesas operacionais que dobraram e pelo patrimônio líquido negativo que aumentou quase R$ 100 milhões.

GREVE PARCIAL

Até o momento, os serviços afetados pela paralisação dos funcionários são: consultas eletivas, cirurgias eletivas, enfermaria, pronto-socorro e unidade de terapia intensiva (UTI), limpeza (higienização de centros cirúrgicos, consultórios, banheiros e corredores), lavanderia (acúmulo de roupas utilizadas em cirurgias ou exames) e cozinha.

Greve santa casaFuncionários da Santa Casa fizeram manifestação ontem pedindo o pagamento do 13º salário - Foto: Marcelo Victor

Na sexta-feira, a instituição já havia informado que não tinha precisão de quando seria pago o benefício aos servidores. Segundo afirma o hospital, o atraso ocorreria porque o governo do Estado não iria realizar o repasse integral da 13ª parcela, avaliado em R$ 14 milhões, que geralmente é passado este mês.

Segundo a entidade, para este ano, o valor seria transferido em três parcelas, com cada uma sendo depositada em janeiro, fevereiro e março de 2026.

Esse repasse extra não está previsto em contrato, mas faz parte de um acordo do Executivo estadual com todos os hospitais filantrópicos do Estado, por meio da Federação das Santas Casas, Hospitais e Instituições Filantrópicas e Beneficentes de Mato Grosso do Sul (Fehbesul).

Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) confirmou que vem realizando um pagamento extra aos hospitais filantrópicos do Estado nos últimos anos, a fim de auxiliá-los nos custos e no cumprimento de suas obrigações. Porém, destaca que está em dia com suas obrigações e que, este ano, já repassou mais de R$ 25 milhões em recursos oriundos da bancada federal ao hospital.

À reportagem, o Município também se posicionou diante da situação. “A Prefeitura de Campo Grande está rigorosamente em dia com todos os repasses financeiros de sua responsabilidade destinados à Santa Casa. Desde o início deste ano, vem, inclusive, realizando aportes extras de R$ 1 milhão mensal”.

O Correio do Estado também entrou em contato com Ronaldo de Souza, Superintendente Estadual do Ministério da Saúde em Mato Grosso do Sul.

“A questão salarial é entre a instituição e os funcionários. União, estado e município não são responsáveis por salários ou complementações imprevistos na legislação”, disse.

O responsável pelo Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem de Mato Grosso do Sul (Siems), Lázaro Santana, também foi contatado pela reportagem. Mas, até o fechamento desta edição, não houve retorno.

*SAIBA

De acordo com a Lei federal nº 4.090/1962, o 13º salário pode ser pago em duas parcelas: uma até o dia 30 de novembro e outra até o dia 20 de dezembro, sem atrasos.

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