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Campo Grande tem pelo menos 23 obras de infraestrutura a lazer paralisadas

Matéria publicada nesta semana mostrava que, além dessas, a Capital ainda tem 13 obras inacabadas só na área da educação

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Campo Grande tem pelo menos 23 obras paradas nos setores de infraestrutura, saúde, transporte e lazer. Este número aumenta quando são adicionadas as construções inacabadas da educação, que são 13.

O levantamento foi feito pelo Correio do Estado, que percorreu todas as obras em junho do ano passado, e revisado em janeiro deste ano. Das obras levantadas pelo jornal, nenhuma foi concluída ou retomada até o momento.

A reportagem entrou em contato com o novo titular da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), Domingos Sahib Neto, mas ele se recusou a falar sobre o tema e disse que “não tinha tempo” para falar com a reportagem.

Até a publicação desta matéria, a assessoria da prefeitura, que também foi procurada, não informou sobre o andamento das obras.

ASSISTÊNCIA SOCIAL 

Na área da assistência social, sete obras estão inacabadas, entre elas, duas estão canceladas, de acordo com o portal de obras da prefeitura.

A reforma e a readequação do Centro de Referência da Assistência Social (Cras) do Bairro Vida Nova e Vila Gaúcha começaram a ser executadas em janeiro de 2021, mas duraram apenas cinco meses.

O contrato entre a empresa MDP Construção Civil Eireli e a Prefeitura de Campo Grande foi rescindido bilateralmente em junho do mesmo ano, após o investimento de R$ 27.205,68 do valor total contratado pelas obras, que foi de R$ 452.537,44.

A justificativa para o fim do contrato não está disponível no termo de rescisão, anexado no site de transparência das obras da Capital.

A execução das duas reformas deveria ser de seis meses – não há informações no site sobre o que será feito nos locais. 

As demais obras, dos Cras dos bairros Jardim Botafogo, Jardim Canguru, Jardim Zé Pereira, Guanandi e Vila Popular também estão paradas.

As reformas foram iniciadas em junho de 2020, segundo o site de obras da prefeitura, e o valor total para os reparos está orçado em R$ 510.984,13, já sendo executados R$ 205.886,55 desse montante.

As obras estão paralisadas em 40% da execução, sem previsão de retomada. A empreiteira MDP Construção Civil Eireli – EPP também é a responsável por essas reformas.

TRANSPORTE 

No setor de transporte, a situação piorou de junho de 2022 até o momento. Enquanto no ano passado estavam paradas as obras dos corredores de ônibus da Avenida Bandeirantes, da Rua Bahia e da Avenida Marechal Deodoro, agora o da Avenida Calógeras também está paralisado.

Além disso, as reformas dos terminais de ônibus General Osório, Nova Bahia e Hércules Maymone seguem sem serem efetivadas. 

INFRAESTRUTURA

Em relação à infraestrutura, a obra de revitalização e controle de enchente do Rio Anhanduí, na Avenida Ernesto Geisel, e a obra de controle de erosão em frente ao Presídio da Gameleira seguem paradas.

Em junho do ano passado, o ex-secretário da Sisep, Rudi Fiorese, informou que a obra da Ernesto Geisel deveria ser relicitada ainda em 2022. No entanto, o processo ainda não foi iniciado.

Além dessas, as obras de pavimentação do Bairro Nova Lima, que foram divididas em etapas, também estão paralisadas.

Apesar de o site de obras da prefeitura classificar a situação do andamento das intervenções como “em execução”, a empresa responsável pela etapa C, lote 01 e etapa D informou ao Correio do Estado, em novembro do ano passado, que estava pedindo rescisão de contrato por conta de atrasos de pagamento do Executivo municipal.

Além dessas frentes, a GTA Projetos e Construções Ltda. também era a responsável pela obra do corredor de ônibus da Avenida Calógeras, que também teve o contrato rescindido por causa de atrasos. 

LAZER 

O Lazer dos campo-grandense atualmente está com sete frentes paralisadas. Em 2022, eram seis obras sem ter continuidade: reforma das entradas do Parque Sóter; reforma da piscina e do Complexo do Parque Jacques da Luz; construção do estádio de beisebol na Associação Campo-Grandense de Beisebol; Praça Guanandi; e revitalização do Horto Florestal.

Atualmente, as obras de reforma e readequação para acessibilidade da Orla Morena também estão paradas.

A reportagem esteve no local e conversou com comerciantes e frequentadores que afirmaram não saber que o local estava passando por reformas. Além disso, nenhuma equipe da prefeitura ou material de construção foi visto no local.

De acordo com o site, a obra da Orla Morena, da Associação Campo-grandense de Beisebol e da Praça do Guanandi estão todas em execução, no entanto, o trabalho não é visto nos locais.

EDUCAÇÃO 

Na educação, a Capital tem 11 escolas municipais de Educação Infantil (Emeis) e duas escolas municipais de Ensino Fundamental paradas. Dessas, quatro estão com processo de nova licitação previsto. 

Saiba: Na educação, as obras paradas em Campo Grande são as seguintes: Emeis do Jd. Nashville; São Conrado; Vila Popular; Talismã; Anache; Jardim Inápolis; Oliveira 3; Jd. Radialista; Moreninhas 2; Jd. Colorado; Jd. Serraville; e das escolas municipais da Vila Nathália e Parati.

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Veja

Com recesso de fim de ano, Detran-MS adota escala diferente de atendimento

Funcionamento ocorre normalmente nos dias 22 e 23 de dezembro e também em 29 e 30 de dezembro

21/12/2025 09h00

Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado

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O Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Detran-MS) manterá o atendimento presencial nas agências de todo o Estado somente entre as segundas e terças que antecedem o Natal e o Ano-Novo.

Conforme a escala especial de fim de ano, o funcionamento ocorre normalmente nos dias 22 e 23 de dezembro e também em 29 e 30 de dezembro, no horário regular das unidades: das 7h30 às 11h30 e das 12h30 às 16h30, com exceção das agências instaladas em shoppings, que seguem horários diferenciados.

De acordo com o Decreto “E” nº 2, de 16 de janeiro de 2025, não haverá expediente nas repartições públicas estaduais nos dias 24 (quarta-feira), 25 (quinta-feira) e 26 de dezembro (sexta-feira), em razão do feriado de Natal e de pontos facultativos. Também não haverá atendimento presencial no dia 31 de dezembro (quarta-feira).

Já o Decreto “E” nº 46, de 24 de novembro de 2025, que estabelece os feriados e pontos facultativos de 2026, define o dia 1º de janeiro (quinta-feira) como feriado nacional e o dia 2 de janeiro de 2026 (sexta-feira) como ponto facultativo.

Durante os dias sem expediente presencial, o Detran-MS seguirá oferecendo serviços digitais à população. Será possível realizar consultas e emitir guias por meio do Portal de Serviços Meu Detran, do aplicativo Meu Detran MS e da atendente virtual Glória, disponível via WhatsApp pelo número (67) 3368-5000.

O órgão alerta ainda para o funcionamento do sistema bancário no período. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), no Natal de 2025 os bancos não abrem no dia 25 de dezembro e, no dia 24, funcionam em horário reduzido, até as 11h. No fim de ano, as instituições financeiras não terão expediente no dia 31 de dezembro e no dia 1º de janeiro, retomando o atendimento normal nos dias úteis entre os feriados.

A orientação do Detran-MS é que os usuários se programem com antecedência para pagamentos e cumprimento de prazos, evitando transtornos durante o período de recesso.

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"Mais louco do Brasil" recebe ultimato para combater megaerosão

Justiça impôs multa diária de R$ 100 mil caso o prefeito de Ivinhema e a Agesul não tomarem providências para combater erosão

20/12/2025 19h30

Água de dois bairros sem drenagem provou erosão de 3,8 quilômetros na margem de rodovia na saída de Ivinhema para Angélica

Água de dois bairros sem drenagem provou erosão de 3,8 quilômetros na margem de rodovia na saída de Ivinhema para Angélica Ivinotícias

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Apesar de uma gigantesca erosão estar ameaçando destruir uma rodovia estadual, a MS-141, que está sob a responsabilidade do Governo do Estado, o prefeito Juliano Ferro, que se autodenomina "o mais louco do Brasil, também recebeu um ultimato da Justiça para que tome providências para tentar acabar com o problema. 

Segundo denúncia do Ministério Público acatada pela Justiça, a erosão ocorre porque falta drenagem no conjunto habitacional Salvador de Souza Lima e no Residencial Solar do Vale. A água destes dois bairros acabar descendo pela margem da MS-141, na saída de Ivinhema para Angélica, e provoca a erosão que se estende por cerca de 3,8 quilômetros.

E, por conta do risco de acidentes e por causa do grande volume de terra que foi arrastado para propriedades rurais vizinhas, a Justiça determinou multa diária de R$ 100 mil para a prefeitura, a Agesul (resposponsável pela manutenção da rodovia) e ao Governo do Estado caso não adotem medidas imediatas para conter a erosão. 

Mesmo com liminar anteriormente deferida, as fortes chuvas das últimas semanas agravaram o cenário e ao longo da última semana a promotoria realizar novas diligências no local e voltou à Justiça para exigir a imposição da multa, no que foi atendida..

Durante as vistorias, foram identificadas valas com cerca de 10 metros de largura e até dois metros de profundidade às margens da rodovia, além da exposição de tubulações de esgoto, que ficaram vulneráveis a rompimentos. 

De acordo com a promotoria, a situação representa risco concreto e iminente de acidentes de grandes proporções, inclusive com possibilidade de vítimas fatais, em um trecho por onde trafegam diariamente ônibus, veículos leves e caminhões pesados.

Diante dos novos fatos, o Promotor de Justiça Allan Thiago Barbosa Arakaki peticionou nos autos destacando a piora do quadro e a ameaça à segurança viária, à saúde pública e ao meio ambiente.

Ao analisar os documentos e fotografias apresentados pelo MPMS, o juiz Rodrigo Barbosa Sanches acolheu os pedidos e determinou que os requeridos iniciem, em até cinco dias, ações emergenciais para conter o escoamento das águas pluviais, realizem a manutenção dos sistemas de drenagem e apresentem, em até 60 dias, relatório técnico com as providências adotadas e os resultados obtidos.

Além da atuação judicial, o MPMS também dialogou com proprietários rurais afetados pelos danos, esclarecendo que prejuízos patrimoniais individuais poderão ser objeto de reparação específica.

Por conta desta terra e de outras erosões, o Córrego Piravevê, que desemboca no Rio Ivinhema e separa os municípios de Angélica e Ivinhema, praticamente desapareceu. O leito foi completamente tomado pela terra e a promotoria também já recorreu à Justiça para tentar obrigar a prefeitura e o Governo do Estado a fazerem a recuperação.

O Correio do Estado procurou o prefeito Juliano Ferro em busca de informações para saber se alguma providência já foi adotada nos dois bairros que dão origem à erosão, mas ele não deu retorno. 

 

 

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