Cidades

CALENDÁRIO

Campo Grande terá 8 feriadões em 2024; confira e se programe

Dos 8 feriadões, cinco são "vizinhos do fim de semana" e três são prolongados; quatro feriados cairão no fim de semana e dois no meio da semana

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Em 2024, Campo Grande terá oito feriadões, sendo cinco "vizinhos do fim de semana" e três prolongados. Além disso, quatro feriados cairão no fim de semana e dois no meio da semana. O ano que vem também contará com seis pontos facultativos no calendário.

Feriados "vizinhos do fim de semana" são aqueles que emendam com o sábado e domingo. Já feriados prolongados são aqueles que emendam dias de semana com o fim de semana.

O ponto facultativo cabe para funcionários públicos de serviços não essenciais e para empresas que decidem se o trabalho é opcional ou não.

Confira:

FERIADÕES

  • [VIZINHO DO FIM DE SEMANA] 1º de janeiro Ano Novo Segunda-feira 3 dias de folga: pode emendar com sábado e domingo
  • [PROLONGADO] 13 e 14 de fevereiro Carnaval e Quarta-feira de cinzas 5 dias de folga: pode emendar com sábado, domingo, segunda, terça e quarta-feira
  • [VIZINHO DO FIM DE SEMANA] 28 e 29 de março Quinta-feira Santa/Sexta-feira santa 4 dias de folga: pode emendar com sábado e domingo
  • [PROLONGADO] 30 de maio Corpus Christi quinta-feira 4 dias de folga: pode emendar com sexta-feira, sábado e domingo
  • [PROLONGADO] 13 de junho dia de Santo Antônio quinta-feira 4 dias de folga: pode emendar com sexta-feira, sábado e domingo
  • [VIZINHO DO FIM DE SEMANA] 26 de agosto aniversário de Campo Grande segunda-feira - 3 dias de folga: pode emendar com sábado e domingo
  • [VIZINHO DO FIM DE SEMANA] 11 e 12 de outubro Divisão do Estado e Nossa Senhora Aparecida - sexta-feira e sábado 3 dias de folga: pode emendar com o domingo
  • [VIZINHO DO FIM DE SEMANA]15 de novembro Proclamação da República sexta-feira 3 dias de folga: pode emendar com sábado e domingo

FERIADOS NO MEIO DA SEMANA

  • 1º de maio Dia do Trabalhador - Quarta-feira
  • 25 de dezembro Natal - Quarta-feira

FERIADOS NO FIM DE SEMANA

  • 21 de abril Tiradentes Domingo
  • 7 de setembro Independência do Brasil Sábado
  • 2 de novembro Finados Sábado
  • 12 de outubro Dia de Nossa Senhora Aparecida Sábado

DATA

FERIADO

DIA DA SEMANA

1º de janeiro

Ano Novo

segunda-feira

29 de março

Sexta-feira Santa

Sexta-feira

21 de abril

Tiradentes

Domingo

1º de maio

Dia do Trabalhador

Quarta-feira

30 de maio

Corpus Christi

Quinta-feira

13 de junho

Dia de Santo Antônio

Quinta-feira

26 de agosto

Aniversário de Campo Grande

Segunda-feira

7 de setembro

Independência do Brasil

Sábado

11 de outubro

Criação do Estado de MS

Sexta-feira

12 de outubro

Dia de Nossa Senhora Aparecida

Sábado

2 de novembro

Finados

Sábado

15 de novembro

Proclamação da República

Sexta-feira

25 de dezembro

Natal

Quarta-feira

 

DATA

PONTO FACULTATIVO

DIA DA SEMANA

12 de fevereiro

Véspera de Carnaval

Segunda-feira

13 de fevereiro

Carnaval

Terça-feira

14 de fevereiro

Quarta-feira de Cinzas

Quarta-feira até 13h

28 de março

Quinta-feira Santa

Quinta-feira

31 de maio

Sexta-feira de ponto facultativo

Sexta-feira

14 de junho

Sexta-feira de ponto facultativo

Sexta-feira

 

TRÁFICO DE DROGAS

PRF prende suspeito em flagrante em Operação Duplicis no interior do Estado

Combate ao tráfico de drogas, Polícia Federal cumpre sete mandados de busca e apreensão, e prende investigado em flagrante

16/12/2025 09h35

Polícia Federal cumpre sete mandados de busca e apreensão em Operação de combate ao tráfico de drogas

Polícia Federal cumpre sete mandados de busca e apreensão em Operação de combate ao tráfico de drogas Divulgação/PRF

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Na manhã desta terça-feira (16), a Polícia Federal deflagrou a Operação Duplicis, e cumpriu sete mandados de busca e apreensão, por tráfico de cocaína em duas cidades do interior do Estado.

Com objetivo de combater o tráfico de drogas em Mato Grosso do Sul, a ação aconteceu em Corumbá e em Miranda, cidades a 426 quilômetros e a 207 quilômetros de Campo Grande respectivamente.

A ação iniciou quando um investigado foi preso em flagrante na BR-262, que seguia de Corumbá para a Capital sul-mato-grossense. Na ocasião, a droga encontrada com o suspeito seria distribuída em Miranda, que fica entre o trajeto Corumbá-Campo Grande.

Polícia Federal cumpre sete mandados de busca e apreensão em Operação de combate ao tráfico de drogas

Então, com as investigações e apuração do caso, a PRF pôde identificar outros suspeitos envolvidos no esquema criminoso.

Entre os sete criminosos, um deles estava escondendo tabletes de cocaína em sua casa, e foi preso em flagrante após a polícia bater em sua porta e encontrar os pacotes de droga armazenados.

Os mandados foram expedidos devido às provas coletadas na investigação, que identificou também os eventuais fornecedores dos entorpecentes que estavam vindo do outro município.

A Polícia Federal levou a droga apreendida para ser periciada e analisada. Quanto aos investigados, os sete poderão responder pelo crime de tráfico de drogas, que tem pena base de 5 a 15 anos, além de multa, a depender do agravamento de cada caso.

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CONFLITOS AGRÁRIOS

Queda do marco temporal preocupa produtores de MS

Em julgamento no STF, os ministros Gilmar Mendes e Flávio Dino já votaram pela inconstitucionalidade da tese que limita as demarcações de terras indígenas

16/12/2025 08h40

Indígenas bloquearam ontem parte da MS-156, em Dourados, em protesto contra o julgamento

Indígenas bloquearam ontem parte da MS-156, em Dourados, em protesto contra o julgamento Dourados News/Clara Medeiros

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A retomada do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a constitucionalidade da tese do marco temporal, ferramenta que determina que terras só podem ser demarcadas se indígenas as estivessem ocupando quando a Constituição Federal foi promulgada, em outubro de 1988, tem causado preocupação aos produtores rurais de Mato Grosso do Sul, estado com a terceira maior população indígena do País.

Segundo o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Marcelo Bertoni, a conciliação realizada ao longo de 10 meses no STF entre produtores rurais e representantes dos indígenas foi produtiva e rendeu alguns apontamentos, entretanto, a possibilidade de derrubar a tese do marco temporal, que foi aprovado pelo Congresso Nacional mesmo após a Corte o ter entendido como inconstitucional, preocupa o setor.

Ao Correio do Estado, Bertoni afirmou que a discussão no STF rendeu “pontos positivos”, como a indenização aos donos das propriedades demarcadas, a possibilidade de o produtor ficar com a posse da área até ela ser paga, o acompanhamento de todo o processo de levantamento de dados da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e a reintegração de posse.

“O que nos deixa preocupado é a queda do marco temporal. Discutimos muito isso, dizendo que o marco temporal não limita os direitos dos povos originários, ele simplesmente mostra a trava que tem naquele período em que os indígenas ocupam as suas terras e as próximas áreas eles teriam que comprar e desapropriar. Isso está no Estatuto do Índio, onde diz que a qualquer tempo eu posso criar novas reservas, então, a preocupação nossa é só com o marco, para fazer com que isso seja travado e dali para a frente começar a fazer indenização justa e prévia, e que a União não quer indenizar. Então, não adianta eu resolver uma injustiça com os indígenas criando outra com os produtores rurais”, declarou o presidente da Famasul.

Até este momento, dois ministros já votaram no julgamento, Gilmar Mendes, que foi o relator da matéria no STF, e Flávio Dino. Ambos votaram pela inconstitucionalidade do marco temporal para demarcação de terras indígenas. Os votos foram proferidos ontem, durante sessão do plenário virtual da Corte, que julga quatro processos sobre a questão.

Em sua manifestação, o ministro Gilmar Mendes considerou o marco temporal inconstitucional. No entendimento dele, o Legislativo não pode reduzir direitos assegurados aos povos indígenas.

“A imposição do marco temporal implicaria restrição indevida ao princípio da vedação ao retrocesso e à proteção insuficiente dos direitos fundamentais”, afirmou.

O ministro também determinou que todas as demarcações de terras indígenas devem ser concluídas no prazo de 10 anos.

Flávio Dino acompanhou o relator e disse que a proteção constitucional aos indígenas independe da existência de um marco temporal.

“Qualquer tentativa de condicionar a demarcação de terras indígenas à data da promulgação da Constituição de 1988 afronta o texto constitucional e a jurisprudência consolidada pelo Supremo Tribunal Federal”, afirmou Flávio Dino.

A votação ficará aberta até o fim da noite de quinta-feira. Ainda faltam oito ministros proferirem seus votos.

BRIGA

O julgamento é necessário porque em 2023 o STF considerou a tese do marco temporal inconstitucional. Além disso, o marco também foi barrado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que vetou parte da Lei nº 14.701/2023, aprovada pelo Congresso Nacional. Contudo, os parlamentares derrubaram o veto presidencial e promulgaram a medida.

Dessa forma, voltou a prevalecer o entendimento de que os indígenas somente têm direito às terras que estavam em sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial na época.

Após a votação do veto presidencial, o PL, o PP e o Republicanos protocolaram no STF ações para manter a validade do projeto de lei que reconheceu a tese do marco temporal.

Por outro lado, entidades que representam indígenas e partidos governistas também recorreram ao Supremo para contestar novamente a constitucionalidade da tese.

É neste cenário de divergência que o Supremo volta a analisar a matéria.

Em paralelo ao julgamento no Supremo Tribunal Federal, o Senado aprovou, na semana passada, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 48/2023, que insere a tese do marco temporal na Constituição Federal, em novo capítulo da briga entre Legislativo e Judiciário.

*SAIBA

Em meio à votação da constitucionalidade do marco temporal no Supremo Tribunal Federal (STF), indígenas ontem bloquearam parcialmente a rodovia MS-156, em Dourados. O grupo protestava contra a tese do marco temporal para demarcações de terras.

(Com agências)

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