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Sul-mato-grossense morto no Rio será enterrado com vestimenta que usaria no show da Taylor Swift

Gabriel Mongenot, assassinado na praia de Copacabana, será enterrado nesta terça-feira (21) em Campo Grande

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Gabriel Mongenot Santana Milhomem Santos, de 25 anos, morto na praia de Copacabana durante um assalto na madrugada do último domingo (19), será enterrado nesta terça-feira (21) no Cemitério Santo Antônio, em Campo Grande.

O jovem estava no Rio de Janeiro para assistir ao show da cantora e compositora norte-americana Taylor Swift, que traz ao Brasil a "The Eras Tour", com agenda no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Conforme noticiado pela Folha, primas da vítima, que também estavam no Rio de Janeiro para o evento, revelaram que Gabriel será enterrado com a vestimenta que havia customizado especialmente para assistir ao show da cantora. O corpo ainda será transportado para Mato Grosso do Sul nesta segunda-feira (20).

O Crime

De acordo com Boletim de Ocorrência registrado pela Polícia Civil do Rio, um grupo de quatro amigos estava na praia de Copacabana quando foi abordado por dois criminosos, que anunciaram o assalto. Segundo as autoridades, Gabriel não reagiu ao assalto, mas, mesmo assim, foi esfaqueado.

A vítima não resistiu, e morreu no local. O corpo foi encontrado na areia da praia na esquina da Rua Figueiredo de Magalhães com a Avenida Atlântica, com perfurações de objeto cortante e sem os pertencentes.

A Polícia Militar do Rio de Janeiro informou que o suspeito de matar o jovem, apontado como Jonathan Barbosa, foi preso na mesma região algumas horas depois do crime. Ele já teria diversas passagens criminais, como porte de arma de fogo, roubo, furto, lesão corporal, homicídio e receptação.

Ainda segundo as autoridades, o suspeito estava preso antes de cometer o crime, mas conseguiu um alvará de soltura na Justiça e havia sido solto algumas horas antes de esfaquear Mongenot. Outros dois homens, identificados como Anderson e Alan, também foram presos em flagrante, e confessaram participação no assalto.

O crime foi registrado como latrocínio, roubo seguido de morte.

Mongenot

Natural de Mato Grosso do Sul, Gabriel estudava engenharia aeroespacial em Minas Gerais, e tinha formatura prevista para o próximo ano. 

Nas redes sociais, ele se descrevia como um estudante "encantado por temas de exploração espacial, descobertas científicas e música", e afirmava ainda que buscava "desafios que me coloquem em cenários em que eu possa aprender e contribuir".

Ele é filho da secretária-adjunta de Assistência Social de Campo Grande (SAS), Inês Mongenot.

Repercussão

Na data de ontem (19), a Prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), manifestou seu pesar nas redes sociais.

"Diante de uma partida tão abrupta e dolorosa, espero que você [Inês] e sua família encontrem em Deus a serenidade necessária para lidar com este momento desafiador", escreveu Lopes.

A prefeita ainda pediu para que a comunidade direcione as orações à família. Confira a nota na íntegra:

"É com o coração pesado que expresso os meus mais profundos sentimentos pela perda do seu amado filho, Inês Mongenot. Diante de uma partida tão abrupta e dolorosa, espero que você e sua família encontrem em Deus a serenidade necessária para lidar com este momento desafiador.
Neste período de tamanha tristeza, desejo que a paz seja o refúgio que os console e guie na jornada de superação. Que a lembrança do seu filho Gabriel seja um farol de amor e que vocês encontrem conforto nos momentos mais difíceis.
Estou aqui, com toda a disponibilidade e carinho, para apoiá-la no que for preciso. Aos amigos, peço que orem pela família Mongenot".

Com informações de Folha Press

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Cidades

MEC realiza consulta sobre obras do PNLD até final de janeiro

É a primeira iniciativa de diagnóstico do programa

22/12/2024 21h00

MEC realiza consulta sobre obras do PNLD até final de janeiro

MEC realiza consulta sobre obras do PNLD até final de janeiro MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL/ARQUIVO

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O Ministério da Educação (MEC) irá consultar, por meio de formulário online, dirigentes e secretários municipais de todo o país sobre a incorporação das obras do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) às práticas pedagógicas do cotidiano das instituições de ensino. A pesquisa, cujo link foi encaminhado por email aos gestores, poderá ser respondida até 31 de janeiro e ser acessada também pelo Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação (Simec).MEC realiza consulta sobre obras do PNLD até final de janeiroMEC realiza consulta sobre obras do PNLD até final de janeiro

É a primeira iniciativa de diagnóstico do programa. A previsão é que outras sejam realizadas em 2025, para aprimorar o levantamento de informações.

A coleta de impressões e sugestões também tem por objetivo dimensionar em que medida os livros do PNLD ajudam a proporcionar uma educação de qualidade e o tanto que afetam o processo de ensino-aprendizagem. O interesse do MEC consiste, ainda, em promover eventuais melhorias no programa.

A pesquisa está sendo realizada pela Secretaria de Educação Básica do MEC, por meio daDiretoria de Apoio à Gestão Educacional (Dage) eda Coordenação-Geral de Materiais Didáticos (CGMD). Os professores foram os primeiros a contribuir com avaliações sobre o programa.

Esse primeiro panorama está sendo viabilizado com o apoio de diversas instituições, como o Instituto Reúna, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). Várias coordenadorias do MEC também se engajaram no processo.

Cidades

Falta de recursos é desafio para combater racismo na gestão pública

Relatório mapeou ações estaduais e municipais para promover igualdade

22/12/2024 20h00

Falta de recursos é desafio para combater racismo na gestão pública

Falta de recursos é desafio para combater racismo na gestão pública TANIA REGO/AGÊNCIA BRASIL

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Um relatório feito pela Fundação Tide Setubal mapeou 913 ações municipais realizadas entre 2021 e 2023 e 157 ações estaduais implementadas em 2023, destacando discrepâncias regionais e lacunas significativas com relação às ações de combate ao racismo e promoção da igualdade pela gestão pública brasileira. O estudo identifica avanços como a ampliação de iniciativas no campo da educação e da cultura, mas também evidencia desafios estruturais, incluindo a ausência de transversalidade nas políticas públicas e a insuficiência de recursos financeiros.

Segundo o relatório "Mapeamento de Ações de Combate ao Racismo e Promoção da Igualdade pela Gestão Pública Brasileira" as 913 ações municipais foram identificadas em 130 cidades, com uma média de 6,76 ações por município. O destaque em números absolutos ficou com o Nordeste e o Sudeste registrou a maior média por município (10,75). Também foi identificado que apenas 3,3% das iniciativas contaram com orçamento próprio identificado, o que compromete sua sustentabilidade.

Os dados revelam também que, em 2023, os estados implementaram 157 ações, com destaque para educação (52%), cultura (27%) e segurança pública (17%), com nove ações apresentando orçamento explícito, utilizando recursos próprios, emendas parlamentares ou parcerias.

A pesquisa constatou ainda que a implementação e a continuidade das ações mapeadas enfrentam desafios, incluindo dificuldades em assegurar a execução efetiva e a falta de garantias de investimentos a longo prazo. “Nota-se que a falta de acesso a informações técnicas relevantes nos meios de comunicação oficiais das gestões e a dificuldade em obter detalhes sobre os valores investidos nas ações também são pontos de preocupação”, diz o documento.

Mapeamento

De acordo com o professor da Universidade Estadual de Maringá, secretário executivo da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros e pesquisador visitante da FGV Direito SP, Delton Felipe, o potencial do mapeamento é significativo, especialmente no que diz respeito à gestão pública nos estados e municípios, pois permite avaliar como estão trabalhando na promoção do combate ao racismo e na busca pela igualdade.

“Além disso, o mapeamento fornece material para a formação dos gestores, ajudando-os a perceber que existem iniciativas exitosas tanto no âmbito municipal quanto no estadual. Essas iniciativas podem, ainda, ser aplicadas em outras áreas, como educação, saúde, segurança pública e outras diversas áreas”, disse.

Em suas considerações finais, o relatório diz que o levantamento permite observar que há um avanço na realização de ações de combate ao racismo e promoção da igualdade racial na gestão pública brasileira. “No entanto, ainda nos são postos alguns desafios, sobretudo ao lançarmos olhares para indicadores sociais de classe, gênero, sexualidade, deficiência e território associados aos indicadores raciais”.

O levantamento também sugere que a gestão pública atue de forma ampla a partir de seus órgãos, não ficando limitada às Secretarias de educação, assistência social, desenvolvimento social, cultura e, até mesmo, às Secretarias de igualdade racial. 

“É preciso expandir e promover ações de combate ao racismo e promoção da igualdade racial nas pastas de agropecuária e desenvolvimento rural, saneamento básico, meio ambiente e recursos naturais, desenvolvimento econômico, desenvolvimento urbano, trabalho e emprego, justiça e habitação, por exemplo”.

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