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CAPES vai investir R$ 47 milhões em pesquisas em rede no Centro-Oeste nos próximos 5 anos

Serão 336 bolsas de doutorado, pós-doutorado e professor visitante no Brasil e no exterior, para Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal

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Na última semana, a presidente da CAPES, Denise Pires de Carvalho, assinou os acordos de cooperação técnicos com as fundações de apoio à pesquisa de Mato Grosso do Sul (Fundect), Goiás (Fapeg), Mato Grosso (Fapemat) e Distrito Federal (FAPDF). O investimento previsto é de até R$ 47 milhões.

A parceria é resultado do Edital nº 20/2023 do Programa Rede de Pesquisa e Desenvolvimento da Região Centro-Oeste.

O programa contará com a concessão 336 bolsas de doutorado, pós-doutorado e professor visitante no Brasil e no exterior, além de recursos de custeio. As fundações estaduais entrarão com contrapartidas de, pelo menos, 30% do valor total das bolsas solicitadas, podendo atingir R$ 19 milhões.

Os investimentos são destinados a projetos de pesquisa em três eixos estratégicos: Bioeconomia, Biotecnologia e Biodiversidade, conduzidos pelos cursos de pós-graduação das instituições da região. O programa apoia a formação voltada à pesquisa, ao desenvolvimento socioeconômico e tecnológico, e à inovação sustentáveis.

A presidente ressaltou que a parceria da CAPES com as fundações estaduais é fundamental para o desenvolvimento das diferentes regiões do País.

“Não há como proteger os nossos biomas, incluindo as questões sociais, sem que tenha pesquisa associada a esse objetivo”, destacou. Para ela, é uma iniciativa de cooperação que pode servir de modelo para outras partes do Brasil, como a Amazônia e o Semiárido brasileiro.   

Reduzir as desigualdades regionais, criar redes científicas, promover a internacionalização e aumentar a interação entre setores acadêmicos e empresariais são alguns dos objetivos da iniciativa, que terá duração de cinco anos. Foram selecionados 16 projetos, sendo quatro de cada unidade federativa do Centro-Oeste.

Marcos Arriel, presidente da Fapeg, salientou que a parceria significa a atenção da CAPES às FAP e simboliza compromisso e comprometimento.

“A escolha dos eixos de trabalho são temas caros para a Região Centro-Oeste”, afirmou.

Márcio de Araújo Pereira, presidente da Fundect, reforçou que os projetos apresentados são resultados do diálogo com a pós-graduação.

“Conseguimos traduzir as estratégias de que o estado precisa.”

Também assinaram o acordo Flávio Teles, diretor Técnico-Científico da Fapemat, e Renata Viana, superintendente da FAPDF. Da CAPES, participaram os diretores Luiz Pessan (Programas e Bolsas no País) e Rui Oppermann (Relações Internacionais), além de coordenadores das duas diretorias.

O Programa com o Centro-Oeste é a quarta ação da CAPES com as fundações estaduais firmada nos últimos quatro anos. Foram dois editais de Parcerias Estratégicas nos Estados, envolvendo todas as unidades da federação do País, e uma seleção de projetos de Apoio ao Desenvolvimento da Região Semiárida Brasileira. Nessas três iniciativas, estão sendo concedidas cerca de 4 mil bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado, para 180 projetos.  

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).

Com informações de CGCOM/CAPES

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Campo Grande

Prefeitura doa seis terrenos para ampliação de complexo penitenciário da Agepen

Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas Piraputanga, Osasco e Atibaia

06/03/2025 18h00

Divulgação/ Agepen

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A Câmara dos vereadores de Campo Grande aprovou nesta quinta-feira (6), o  Projeto de Lei 11.671/25, que autoriza a doação de seis terrenos públicos à Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) para regularização do complexo penitenciário atual.  Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas: Piraputanga, Osasco e Atibaia.  

A doação dos imóveis servirá para “regularizar o patrimonio" da Agepen, para que a pasta receba os recursos federais que possibilitem ampliar o complexo penitenciário, o que já está  previsto em ofício.

Os terrenos são adjacentes ao atual complexo, e estão localizados no Jardim Noroeste. As doações serão concretizadas após publicação oficial no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). 

No início deste mês o Governo do Estado oficializou a regulamentação dos uniformes da Polícia Penal de Mato Grosso do Sul por meio de decreto oficial. A medida visava a produção da vestimenta, da Agepen reservou um investimento de R$ 2,7 milhões destinados a uniformes e R$ 335,1 mil a distintivos.

A regulamentação estabelece diretrizes para a padronização das vestimentas, distintivos, insígnias e condecorações dos policiais penais, garantindo maior identidade institucional e segurança aos servidores.

Além da identificação visual, o uso do uniforme tem como principais objetivos:

  • proteção dos servidores, funcionando como Equipamento de Proteção Individual (EPI);
  • fortalecimento da identidade institucional da Polícia Penal;
  • facilidade no reconhecimento dos agentes durante o exercício da função;
  • ergonomia e conforto, adaptando-se às condições climáticas e à natureza do trabalho;
  • funcionalidade e utilidade, de acordo com a atividade exercida.

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VEJA VÍDEO

Motoristas que disputaram racha que terminou em morte vão à júri popular em abril

Durante disputa de racha na Avenida Júlio de Castilho, homem bateu carro em poste e passageira morreu, em 2022; Veja vídeo

06/03/2025 17h44

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu Foto: Naiara Camargo / Arquivo

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William Goes Abbade, 39 anos, e Olliver Richerd Ferreira Siebra, 22 anos, que disputaram um racha que causou a morte de uma jovem de 25 anos, irão a júri popular no dia 3 de abril, a partir da 8h, segundo decisão do juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri.

O caso aconteceu no dia 16 de abril de 2022, na Avenida Júlio de Castilho, em Campo Grande.

De acordo com a sentença de pronúncia, William irá responder por homicídio doloso, tentativa de homicídio, dirigir embriagado e por participar de racha.

Ele dirigia um Ford KA, ocupado por sete pessoas, incluindo ele, onde estava Roberta da Costa Coelho, que morreu após o carro bater contra um poste de energia.

O outro motorista envolvido na disputa automobilística, Olliver, dirigia um Gol e irá responder por participar de racha, omissão de socorro às vítimas e dirigir sem carteira nacional de habilitação (CNH).

O juiz considerou que a materialidade e autoria do crime ficaram comprovadas por meio de laudos periciais e depoimentos de testemunhas durante a fase de instrução do processo.

A sentença de pronúncia saiu em 2023, quando o juiz definiu que os acusados iriam a júri popular. Desde então, houve a interposição de diversos recursos, todos negados.

Olliver aguarda o julgamento em liberdade, enquanto William cumpre prisão domiciliar. O juiz determinou que ele seja escoltado no dia do julgamento.

 

Racha

O acidente ocorreu na madrugada do dia 16 de abril, em trecho da avenida Júlio de Castilho, região do Jardim Panamá.

William Goes Abbade era motorista do Ford Ka que bateu em um poste de energia elétrica.

O carro dele era ocupado por sete pessoas, incluindo ele. Uma das passageiras, Roberta da Costa Coelho, 25, morreu na batida.

Segundo a denúncia, Roberta estava com o namorado em uma tabacaria e, quando decidiram se retirar do local, encontraram um amigo e William bebendo do lado de fora.

Eles passaram a conversar e o motorista ofereceu carona até a casa da jovem, que aceitou. Os quatro entraram no Ford Ka, onde já havia outras três pessoas.

Mesmo tendo bebido, William assumiu a direção e, durante o trajeto, um veículo Gol emparelhou com o Ka e começou a acelerar, iniciando uma disputa de corrida em alta velocidade na avenida.

Além da alta velocidade, os motoristas também furaram sinal vermelhos e o Ford Ka acabou por colidir em um poste de energia elétrica.

Roberta morreu na hora e os demais ocupantes do carro foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhados para hospitais da cidade.

O carro estaria trafegando a uma velocidade superior a 100 km por hora na via que permite 50 km por hora.

A polícia identificou a placa do carro que concorria com o Ford e o motorista foi identificado e preso dias depois.

Por serem crimes graves, o motorista do Ford Ka teve a prisão decretada, sendo a mesma substituída por prisão domiciliar posteriormente.

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